'Bolt brasileiro', Alexsandro de Melo treina para ser o raio dos saltos


Atleta trocou a velocidade pela caixa de areia, mas conservou o apelido do herói jamaicano

Por Gonçalo Junior

O atleta coberto de areia na foto aí embaixo é Alexsandro de Melo, uma das promessas das provas de salto do Brasil. O nome é normal; curioso é o seu apelido. Desde que começou a treinar no Paraná, na adolescência, a presença nas provas de velocidade e o porte físico – negro, alto e pernas para mais de metro – levaram a uma comparação quase inevitável com Usain Bolt, lenda do atletismo com o tricampeonato olímpico nos 100m e 200m e que encerrou a carreira no ano passado.

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O apelido foi ideia do primeiro treinador, Fernando Donatan. Mesmo depois de ter trocado de prova, deixando a velocidade e passando para o salto à distância e o salto triplo, Alexsandro continua sendo o Bolt. “Todo mundo me chama assim, os outros atletas e até meu treinador, de vez em quando”, diz o atleta de 22 anos.

Alexsandro de Melo, o 'Bolt brasileiro'. Foto: Nilton Fukuda/Estadão

O Bolt brasileiro já encontrou o original uma vez. Foi na China, em 2015. “Nós estávamos no mesmo hotel. Ele é muito mais alto e mais forte que eu. Pedi para tirar foto e ele foi atencioso e simpático.”

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O apelido esconde uma vantagem competitiva. Como treinou a prova dos 100m por mais de um ano, Bolt conserva as características de um velocista. Dentre os saltadores da nova geração, ele é o mais rápido e faz 100m em 10s57. A melhor marca brasileira pertence a Vitor Hugo, que cravou 10s11. Isso ajuda na hora do salto. “Quanto mais rápido um atleta chegar ao local do salto, mais longe ele poderá ir”, conceitua o técnico Neilton Moura.

Ele se reveza entre as duas provas (salto em distância e salto triplo). Em 2017, conseguiu melhorar seu recorde em ambas. Fez 16,65m no triplo, no mês de junho, e 8,18m no distância no mês de novembro. Nelas, conquistou medalhas de ouro no Campeonato Brasileiro Sub-23 no final de 2017, em Porto Alegre (RS). Foi seu primeiro título nacional.

Depois de participar do Mundial e do Pan-Americano de 2015, o foco é se firmar no cenário internacional. O próximo desafio é o índice para o Mundial Indoor de Birmingham, em março. No salto em distância, ele só precisa de mais um centímetro. No triplo, ele e Mateus de Sá, saltador do Esporte Clube Pinheiros que conseguiu índice para o Mundial de Londres, são os principais atletas do Brasil. “A marca dos oito metros é muito boa em qualquer lugar do mundo”, explica o treinador.

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O futuro imediato, no entanto, está indefinido. Como se fosse um salto que parou no meio. O clube em que treina, a B3, principal equipe do atletismo brasileiro, encerrará suas atividades em 2019. Ele é um dos 57 atletas do time que não vão mais disputar competições pelo clube neste ano. O prejuízo não é imediato, pois não existem provas agendadas para já. As contas no final do mês estão garantidas, já que ele tem contrato de trabalho até o final do ano, com salário, FGTS, tudo bonitinho.

Índice para o Mundial e o desafio de Alexsandro. Foto: Nilton Fukuda/Estadão

O aporte financeiro da B3 para esta temporada deverá ser direcionado à Orcampi, equipe de Campinas que deve acolher os atletas para o Troféu Brasil 2018. Bolt, portanto, deve ir para a Orcampi.

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Ele mora sozinho em São Paulo. Seu pai (funcionário de uma transportadora) e sua mãe (costureira) moram no Paraná, apoiam o filho na carreira e acompanham suas provas pela internet, com transmissão da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Até a avó, dona Teresinha, está “futucando’’ o computador para vê-lo competir. Ela tem 89 anos e segurou as pontas da criação do neto quando os pais iam trabalhar. Bolt tem um irmão, também atleta. Gabriel, ou melhor, Boltinho.

A distância de casa não é o único porém de uma carreira em ascensão. Bolt teve de superar lesões sérias. A primeira ocorreu após uma queda de skate quando tinha 16 anos. Teve um problema grave no quadril que o obrigou a modificar seu treinamento. Em 2016, ficou fora da Olimpíada por causa de uma lesão muscular na coxa que exigiu sete semanas de molho. Ele tinha índice para saltar.

PASSADO

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Bolt é uma promessa para o futuro a partir de uma inspiração no passado. A técnica que ele usa hoje é a mesma com que João do Paulo revolucionou o salto triplo nos anos 1970 e se sagrou tricampeão mundial. João ensinou que, no salto triplo, o último salto tem de ser maior que os outros dois.

Ninguém havia feito isso antes dele. Foi assim que ele bateu o recorde com 17,89m, marca que persistiu por décadas. Hoje, Bolt tenta reproduzir a técnica de João Carlos de Oliveira. Mas ainda não conseguiu.

O atleta coberto de areia na foto aí embaixo é Alexsandro de Melo, uma das promessas das provas de salto do Brasil. O nome é normal; curioso é o seu apelido. Desde que começou a treinar no Paraná, na adolescência, a presença nas provas de velocidade e o porte físico – negro, alto e pernas para mais de metro – levaram a uma comparação quase inevitável com Usain Bolt, lenda do atletismo com o tricampeonato olímpico nos 100m e 200m e que encerrou a carreira no ano passado.

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O apelido foi ideia do primeiro treinador, Fernando Donatan. Mesmo depois de ter trocado de prova, deixando a velocidade e passando para o salto à distância e o salto triplo, Alexsandro continua sendo o Bolt. “Todo mundo me chama assim, os outros atletas e até meu treinador, de vez em quando”, diz o atleta de 22 anos.

Alexsandro de Melo, o 'Bolt brasileiro'. Foto: Nilton Fukuda/Estadão

O Bolt brasileiro já encontrou o original uma vez. Foi na China, em 2015. “Nós estávamos no mesmo hotel. Ele é muito mais alto e mais forte que eu. Pedi para tirar foto e ele foi atencioso e simpático.”

O apelido esconde uma vantagem competitiva. Como treinou a prova dos 100m por mais de um ano, Bolt conserva as características de um velocista. Dentre os saltadores da nova geração, ele é o mais rápido e faz 100m em 10s57. A melhor marca brasileira pertence a Vitor Hugo, que cravou 10s11. Isso ajuda na hora do salto. “Quanto mais rápido um atleta chegar ao local do salto, mais longe ele poderá ir”, conceitua o técnico Neilton Moura.

Ele se reveza entre as duas provas (salto em distância e salto triplo). Em 2017, conseguiu melhorar seu recorde em ambas. Fez 16,65m no triplo, no mês de junho, e 8,18m no distância no mês de novembro. Nelas, conquistou medalhas de ouro no Campeonato Brasileiro Sub-23 no final de 2017, em Porto Alegre (RS). Foi seu primeiro título nacional.

Depois de participar do Mundial e do Pan-Americano de 2015, o foco é se firmar no cenário internacional. O próximo desafio é o índice para o Mundial Indoor de Birmingham, em março. No salto em distância, ele só precisa de mais um centímetro. No triplo, ele e Mateus de Sá, saltador do Esporte Clube Pinheiros que conseguiu índice para o Mundial de Londres, são os principais atletas do Brasil. “A marca dos oito metros é muito boa em qualquer lugar do mundo”, explica o treinador.

O futuro imediato, no entanto, está indefinido. Como se fosse um salto que parou no meio. O clube em que treina, a B3, principal equipe do atletismo brasileiro, encerrará suas atividades em 2019. Ele é um dos 57 atletas do time que não vão mais disputar competições pelo clube neste ano. O prejuízo não é imediato, pois não existem provas agendadas para já. As contas no final do mês estão garantidas, já que ele tem contrato de trabalho até o final do ano, com salário, FGTS, tudo bonitinho.

Índice para o Mundial e o desafio de Alexsandro. Foto: Nilton Fukuda/Estadão

O aporte financeiro da B3 para esta temporada deverá ser direcionado à Orcampi, equipe de Campinas que deve acolher os atletas para o Troféu Brasil 2018. Bolt, portanto, deve ir para a Orcampi.

Ele mora sozinho em São Paulo. Seu pai (funcionário de uma transportadora) e sua mãe (costureira) moram no Paraná, apoiam o filho na carreira e acompanham suas provas pela internet, com transmissão da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Até a avó, dona Teresinha, está “futucando’’ o computador para vê-lo competir. Ela tem 89 anos e segurou as pontas da criação do neto quando os pais iam trabalhar. Bolt tem um irmão, também atleta. Gabriel, ou melhor, Boltinho.

A distância de casa não é o único porém de uma carreira em ascensão. Bolt teve de superar lesões sérias. A primeira ocorreu após uma queda de skate quando tinha 16 anos. Teve um problema grave no quadril que o obrigou a modificar seu treinamento. Em 2016, ficou fora da Olimpíada por causa de uma lesão muscular na coxa que exigiu sete semanas de molho. Ele tinha índice para saltar.

PASSADO

Bolt é uma promessa para o futuro a partir de uma inspiração no passado. A técnica que ele usa hoje é a mesma com que João do Paulo revolucionou o salto triplo nos anos 1970 e se sagrou tricampeão mundial. João ensinou que, no salto triplo, o último salto tem de ser maior que os outros dois.

Ninguém havia feito isso antes dele. Foi assim que ele bateu o recorde com 17,89m, marca que persistiu por décadas. Hoje, Bolt tenta reproduzir a técnica de João Carlos de Oliveira. Mas ainda não conseguiu.

O atleta coberto de areia na foto aí embaixo é Alexsandro de Melo, uma das promessas das provas de salto do Brasil. O nome é normal; curioso é o seu apelido. Desde que começou a treinar no Paraná, na adolescência, a presença nas provas de velocidade e o porte físico – negro, alto e pernas para mais de metro – levaram a uma comparação quase inevitável com Usain Bolt, lenda do atletismo com o tricampeonato olímpico nos 100m e 200m e que encerrou a carreira no ano passado.

+ Jogadores só podem atuar com carteira de trabalho assinada pelos clubes

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O apelido foi ideia do primeiro treinador, Fernando Donatan. Mesmo depois de ter trocado de prova, deixando a velocidade e passando para o salto à distância e o salto triplo, Alexsandro continua sendo o Bolt. “Todo mundo me chama assim, os outros atletas e até meu treinador, de vez em quando”, diz o atleta de 22 anos.

Alexsandro de Melo, o 'Bolt brasileiro'. Foto: Nilton Fukuda/Estadão

O Bolt brasileiro já encontrou o original uma vez. Foi na China, em 2015. “Nós estávamos no mesmo hotel. Ele é muito mais alto e mais forte que eu. Pedi para tirar foto e ele foi atencioso e simpático.”

O apelido esconde uma vantagem competitiva. Como treinou a prova dos 100m por mais de um ano, Bolt conserva as características de um velocista. Dentre os saltadores da nova geração, ele é o mais rápido e faz 100m em 10s57. A melhor marca brasileira pertence a Vitor Hugo, que cravou 10s11. Isso ajuda na hora do salto. “Quanto mais rápido um atleta chegar ao local do salto, mais longe ele poderá ir”, conceitua o técnico Neilton Moura.

Ele se reveza entre as duas provas (salto em distância e salto triplo). Em 2017, conseguiu melhorar seu recorde em ambas. Fez 16,65m no triplo, no mês de junho, e 8,18m no distância no mês de novembro. Nelas, conquistou medalhas de ouro no Campeonato Brasileiro Sub-23 no final de 2017, em Porto Alegre (RS). Foi seu primeiro título nacional.

Depois de participar do Mundial e do Pan-Americano de 2015, o foco é se firmar no cenário internacional. O próximo desafio é o índice para o Mundial Indoor de Birmingham, em março. No salto em distância, ele só precisa de mais um centímetro. No triplo, ele e Mateus de Sá, saltador do Esporte Clube Pinheiros que conseguiu índice para o Mundial de Londres, são os principais atletas do Brasil. “A marca dos oito metros é muito boa em qualquer lugar do mundo”, explica o treinador.

O futuro imediato, no entanto, está indefinido. Como se fosse um salto que parou no meio. O clube em que treina, a B3, principal equipe do atletismo brasileiro, encerrará suas atividades em 2019. Ele é um dos 57 atletas do time que não vão mais disputar competições pelo clube neste ano. O prejuízo não é imediato, pois não existem provas agendadas para já. As contas no final do mês estão garantidas, já que ele tem contrato de trabalho até o final do ano, com salário, FGTS, tudo bonitinho.

Índice para o Mundial e o desafio de Alexsandro. Foto: Nilton Fukuda/Estadão

O aporte financeiro da B3 para esta temporada deverá ser direcionado à Orcampi, equipe de Campinas que deve acolher os atletas para o Troféu Brasil 2018. Bolt, portanto, deve ir para a Orcampi.

Ele mora sozinho em São Paulo. Seu pai (funcionário de uma transportadora) e sua mãe (costureira) moram no Paraná, apoiam o filho na carreira e acompanham suas provas pela internet, com transmissão da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Até a avó, dona Teresinha, está “futucando’’ o computador para vê-lo competir. Ela tem 89 anos e segurou as pontas da criação do neto quando os pais iam trabalhar. Bolt tem um irmão, também atleta. Gabriel, ou melhor, Boltinho.

A distância de casa não é o único porém de uma carreira em ascensão. Bolt teve de superar lesões sérias. A primeira ocorreu após uma queda de skate quando tinha 16 anos. Teve um problema grave no quadril que o obrigou a modificar seu treinamento. Em 2016, ficou fora da Olimpíada por causa de uma lesão muscular na coxa que exigiu sete semanas de molho. Ele tinha índice para saltar.

PASSADO

Bolt é uma promessa para o futuro a partir de uma inspiração no passado. A técnica que ele usa hoje é a mesma com que João do Paulo revolucionou o salto triplo nos anos 1970 e se sagrou tricampeão mundial. João ensinou que, no salto triplo, o último salto tem de ser maior que os outros dois.

Ninguém havia feito isso antes dele. Foi assim que ele bateu o recorde com 17,89m, marca que persistiu por décadas. Hoje, Bolt tenta reproduzir a técnica de João Carlos de Oliveira. Mas ainda não conseguiu.

O atleta coberto de areia na foto aí embaixo é Alexsandro de Melo, uma das promessas das provas de salto do Brasil. O nome é normal; curioso é o seu apelido. Desde que começou a treinar no Paraná, na adolescência, a presença nas provas de velocidade e o porte físico – negro, alto e pernas para mais de metro – levaram a uma comparação quase inevitável com Usain Bolt, lenda do atletismo com o tricampeonato olímpico nos 100m e 200m e que encerrou a carreira no ano passado.

+ Jogadores só podem atuar com carteira de trabalho assinada pelos clubes

+ Cortes nas verbas públicas afetam pequenos projetos esportivos

O apelido foi ideia do primeiro treinador, Fernando Donatan. Mesmo depois de ter trocado de prova, deixando a velocidade e passando para o salto à distância e o salto triplo, Alexsandro continua sendo o Bolt. “Todo mundo me chama assim, os outros atletas e até meu treinador, de vez em quando”, diz o atleta de 22 anos.

Alexsandro de Melo, o 'Bolt brasileiro'. Foto: Nilton Fukuda/Estadão

O Bolt brasileiro já encontrou o original uma vez. Foi na China, em 2015. “Nós estávamos no mesmo hotel. Ele é muito mais alto e mais forte que eu. Pedi para tirar foto e ele foi atencioso e simpático.”

O apelido esconde uma vantagem competitiva. Como treinou a prova dos 100m por mais de um ano, Bolt conserva as características de um velocista. Dentre os saltadores da nova geração, ele é o mais rápido e faz 100m em 10s57. A melhor marca brasileira pertence a Vitor Hugo, que cravou 10s11. Isso ajuda na hora do salto. “Quanto mais rápido um atleta chegar ao local do salto, mais longe ele poderá ir”, conceitua o técnico Neilton Moura.

Ele se reveza entre as duas provas (salto em distância e salto triplo). Em 2017, conseguiu melhorar seu recorde em ambas. Fez 16,65m no triplo, no mês de junho, e 8,18m no distância no mês de novembro. Nelas, conquistou medalhas de ouro no Campeonato Brasileiro Sub-23 no final de 2017, em Porto Alegre (RS). Foi seu primeiro título nacional.

Depois de participar do Mundial e do Pan-Americano de 2015, o foco é se firmar no cenário internacional. O próximo desafio é o índice para o Mundial Indoor de Birmingham, em março. No salto em distância, ele só precisa de mais um centímetro. No triplo, ele e Mateus de Sá, saltador do Esporte Clube Pinheiros que conseguiu índice para o Mundial de Londres, são os principais atletas do Brasil. “A marca dos oito metros é muito boa em qualquer lugar do mundo”, explica o treinador.

O futuro imediato, no entanto, está indefinido. Como se fosse um salto que parou no meio. O clube em que treina, a B3, principal equipe do atletismo brasileiro, encerrará suas atividades em 2019. Ele é um dos 57 atletas do time que não vão mais disputar competições pelo clube neste ano. O prejuízo não é imediato, pois não existem provas agendadas para já. As contas no final do mês estão garantidas, já que ele tem contrato de trabalho até o final do ano, com salário, FGTS, tudo bonitinho.

Índice para o Mundial e o desafio de Alexsandro. Foto: Nilton Fukuda/Estadão

O aporte financeiro da B3 para esta temporada deverá ser direcionado à Orcampi, equipe de Campinas que deve acolher os atletas para o Troféu Brasil 2018. Bolt, portanto, deve ir para a Orcampi.

Ele mora sozinho em São Paulo. Seu pai (funcionário de uma transportadora) e sua mãe (costureira) moram no Paraná, apoiam o filho na carreira e acompanham suas provas pela internet, com transmissão da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Até a avó, dona Teresinha, está “futucando’’ o computador para vê-lo competir. Ela tem 89 anos e segurou as pontas da criação do neto quando os pais iam trabalhar. Bolt tem um irmão, também atleta. Gabriel, ou melhor, Boltinho.

A distância de casa não é o único porém de uma carreira em ascensão. Bolt teve de superar lesões sérias. A primeira ocorreu após uma queda de skate quando tinha 16 anos. Teve um problema grave no quadril que o obrigou a modificar seu treinamento. Em 2016, ficou fora da Olimpíada por causa de uma lesão muscular na coxa que exigiu sete semanas de molho. Ele tinha índice para saltar.

PASSADO

Bolt é uma promessa para o futuro a partir de uma inspiração no passado. A técnica que ele usa hoje é a mesma com que João do Paulo revolucionou o salto triplo nos anos 1970 e se sagrou tricampeão mundial. João ensinou que, no salto triplo, o último salto tem de ser maior que os outros dois.

Ninguém havia feito isso antes dele. Foi assim que ele bateu o recorde com 17,89m, marca que persistiu por décadas. Hoje, Bolt tenta reproduzir a técnica de João Carlos de Oliveira. Mas ainda não conseguiu.

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