Era nítido o abatimento do grupo após a derrota para a Itália dentro de casa e diante de um Maracanãzinho lotado.
O tempo de recuperação é curto demais. Controlar os nervos e buscar equilíbrio emocional são os grandes desafios.
Nunca, desde que o vitorioso Bernardinho assumiu a seleção, o BRASIL entrou em quadra tão pressionado.
Uma nova derrota, além de poder significar a eliminação, deixará técnico e jogadores marcados negativamente para história.
A geração passada, que tem apenas Serginho como remanescente, se caracterizou pelo poder de superação nas adversidades.
O sofrimento vai durar o dia inteiro, afinal o BRASIL tem interesse direto nos demais resultados, especialmente o jogo entre Itália e Canadá.
A sorte, ou azar, é que o BRASIL será o último a jogar.
A obrigação é da seleção. A responsabilidade de Bernardinho.
A França, tão elogiada pela crítica especializada, também não pode perder. Mas é diferente. Com o devido respeito que os franceses merecem na atualidade, não dá para comparar o que um e o outro fizeram e conquistaram ao longo dos anos.
Vai ser uma enorme surpresa ver a França fora das quartas de final. A derrota para eles entretanto não vai mudar as diretrizes do esporte no país.
Para o BRASIL seria um desastre. O maior vexame do vôlei masculino.