Os mais antigos arriscariam dizer que o Sesi virou freguês de Taubaté.
Assim como já tinha acontecido nas finais do paulista e na decisão da Copa Brasil, Taubaté não tomou conhecimento do Sesi e marcou inapeláveis 3 a 0 em pouco mais de uma hora de jogo.
Ganhar do Sesi deve ter um sabor diferente. Só pode ser isso. É nítido que Taubaté entra em quadra com motivação diferente.
No caso do levantador Rapha não tenho dúvida.
O sempre esperado duelo entre ele e Bruno terminou com o campeão olímpico vendo a derrota do Sesi do banco. Marcos Pacheco abriu mão do levantador titular da seleção no terceiro set do jogo.
Com ou sem Bruno o Sesi foi facilmente batido. E poderia ter sido pior. Taubaté segue sem Lucarelli.
Wallace deitou e rolou. Fez 17 pontos contra um bloqueio absolutamente ineficaz do Sesi com 2 pontos em 3 sets.
A diferença entre os dois times caiu para um ponto com vantagem mínima ainda para o Sesi. 43 contra 42.
Os jogos contra Campinas, ainda podendo sonhar com o segundo lugar, e Cruzeiro nas próximas 4 rodadas vão definir o mando de quadra das semifinais quando Sesi e Taubaté devem teoricamente se encontrar.
Pelo menos é tudo que Taubaté deseja.