A assembleia inicialmente estava marcada para a última segunda-feira, mas não foi realizada por conta da liminar que havia sido obtida na véspera pelo presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto. Opositor da atual administração da CBF, ele alegou à Justiça falta de transparência da entidade, pois seus advogados foram impedidos de ter acesso ao balanço. Delfim é um dos vice-presidentes da CBF.
Em 2015, a CBF teve faturamento de R$ 584 milhões, o maior da história. O lucro foi de R$ 72 milhões, ante R$ 51 milhões de 2014 - ano em que ocorreu a Copa do Mundo do Brasil. O dólar alto foi um dos fatores que possibilitaram o lucro da entidade no ano passado, mesmo tendo perdido três patrocinadores.
Com a derrubada da liminar, a entidade, agora, precisará marcar nova data para a assembleia-geral, que terá a participação de presidentes de federações estaduais.