Provas de rua de A a Z

Ironman em 8 horas e 27 minutos


Este foi o tempo do triatleta brasileiro Igor Amorelli no  Ironman World Championship 2017 ,  no último sábado em Kona (Havaí). Com essa marca, recorde pessoal,  ele terminou entre os 15 primeiros, na 14ª colocação. Amorelli cruzou a linha de chegada junto com outro brasileiro, o Thiago Vinhal (13º) - melhor resultado brasileiro até hoje. Confira abaixo o depoimento de Igor Amorelli com exclusividade para o Blog Corrida Para Todos. #corridaparatodos #triatlo

Por Silvia Herrera
 Foto: Estadão

 

"Olá, pessoal do Blog Corrida para Todos. Foram momentos especiais. A trajetória de um ano, da minha vida, ali na minha frente. Concentração, foco, aquela última respiração e vai! Em cada Ironman Kona, os registros ficam marcados eternamente na vida. E todos são especiais.

continua após a publicidade

Foram 8 horas e 27 minutos. Mas, uma vida inteira e pessoas envolvidas a todo momento. Isso é Kona. Isso é Ironman. Isso é triatlo. Com este tempo, eu quebrei o meu recorde pessoal. Além disso, pela primeira vez, o Brasil teve dois esportistas no Top 15. Claro que o 14º lugar, e com o melhor tempo, é sempre algo para ser comemorado. Mas, eu ainda sei que tenho mais dentro de mim para dar aqui.

Esta prova teve um pouco de tudo, e o mais importante foi ver que sou um atleta melhor do que era em 2013, quando vim para cá pela primeira vez. Fiz uma boa natação e gostei do ciclismo, apesar de saber que posso encaixar melhor nos próximos anos, e a maratona ainda não saiu como eu queria. Tenho muito para crescer nessa prova, mas no geral foi bom. Não posso reclamar do resultado, nem da temporada. O importante é sempre olhar para frente.

Eu sempre falo que prefiro ganhar com um tempo alto, do que perder com um tempo baixo, mas não posso dizer que não foi bom. Eu sempre quero mais. Arrisquei na prova e dei meu máximo. Eu posso e sei que tenho muito mais para melhorar. Sei que posso quebrar essa marca e chegar mais longe.

continua após a publicidade
 Foto: Estadão

O resultado, em questão, mostra também que temos evoluído e que a prova em Kona tem ficado cada vez mais forte. Isso é um bom sinal. Além disso, foi muito legal cruzar a linha ao lado do Thiago. Essa é a primeira vez dele aqui em Kona e acredito que ele está bem contente com o resultado. No final do percurso, nós nos encontramos e corremos os metros finais juntos.

O que consigo tirar de lição é que sou um atleta mais completo do que há quatro anos. Em 2013, eu fiz 8h34 e sai feliz da vida. Hoje, 8h27 não me deixa plenamente satisfeito, pois sei que posso mais. Mas, estou feliz com a temporada que fizemos. Agora, é seguir em busca de novas conquistas e treinando bastante.

continua após a publicidade

A batalha já começou. Temos os pontos de Kona e eu estou inscrito para o 70.3 de Miami que acontece no próximo fim de semana. Vou avaliar com a minha equipe se vou fazer e, até quinta já saberei, mas é possível que eu largue.

Obrigado pela força de todos neste espaço tão importante para o esporte brasileiro. Senti-me bastante acolhido a muitos quilômetros de distância. Prometo fazer da força de vocês a minha, pois assim chegaremos mais longe ainda.

Obrigado, novamente. E vamos nadar, pedalar e correr juntos em busca do auge em Kona. Bora?"

continua após a publicidade

 

Fotos divulgação de Romulo Cruz/ RedBull

Vitória com quebra de recorde

continua após a publicidade

O vencedor do Ironman World Championship 2017  foi o alemão Patrick Lange,  estabelecendo novo recorde da prova - 8h01m38. O canadense Lionel Sanders ficou em segundo e o britânico David McNamee foi o 3º colocado. Entre as mulheres a suíça Daniela Ryf conquistou o tricampeonato consecutivo em Kona, com 8h50m47, à frente da britânica Lucy Charles, vice-campeã, e da australiana Sarah Crowley, terceira.

Retrospecto de Igor Amorelli na temporada 2017:

Ironman 70.3 Buenos Aires - (12 de março) - 3º colocado Ironman 70.3 Oceanside (01º de abril) - Não completou Ironman 70.3 Palmas (23 de abril) - Campeão Ironman Florianópolis (28 de maio) - 3º colocado Ironman 70.3 Equador (30 de julho) - Não completou Ironman World Championship - Kona (14 de outubro) - 14º colocado

continua após a publicidade

Retrospecto de Igor Amorelli em Kona:

2013 - 13º lugar - 8h34m59s 2014 - 25º lugar - 8h52m37s 2015 - 33º lugar - 9h34m17s 2016 - Não completou 2017 - 14º lugar - 8h27m26s

 Foto: Estadão

 

"Olá, pessoal do Blog Corrida para Todos. Foram momentos especiais. A trajetória de um ano, da minha vida, ali na minha frente. Concentração, foco, aquela última respiração e vai! Em cada Ironman Kona, os registros ficam marcados eternamente na vida. E todos são especiais.

Foram 8 horas e 27 minutos. Mas, uma vida inteira e pessoas envolvidas a todo momento. Isso é Kona. Isso é Ironman. Isso é triatlo. Com este tempo, eu quebrei o meu recorde pessoal. Além disso, pela primeira vez, o Brasil teve dois esportistas no Top 15. Claro que o 14º lugar, e com o melhor tempo, é sempre algo para ser comemorado. Mas, eu ainda sei que tenho mais dentro de mim para dar aqui.

Esta prova teve um pouco de tudo, e o mais importante foi ver que sou um atleta melhor do que era em 2013, quando vim para cá pela primeira vez. Fiz uma boa natação e gostei do ciclismo, apesar de saber que posso encaixar melhor nos próximos anos, e a maratona ainda não saiu como eu queria. Tenho muito para crescer nessa prova, mas no geral foi bom. Não posso reclamar do resultado, nem da temporada. O importante é sempre olhar para frente.

Eu sempre falo que prefiro ganhar com um tempo alto, do que perder com um tempo baixo, mas não posso dizer que não foi bom. Eu sempre quero mais. Arrisquei na prova e dei meu máximo. Eu posso e sei que tenho muito mais para melhorar. Sei que posso quebrar essa marca e chegar mais longe.

 Foto: Estadão

O resultado, em questão, mostra também que temos evoluído e que a prova em Kona tem ficado cada vez mais forte. Isso é um bom sinal. Além disso, foi muito legal cruzar a linha ao lado do Thiago. Essa é a primeira vez dele aqui em Kona e acredito que ele está bem contente com o resultado. No final do percurso, nós nos encontramos e corremos os metros finais juntos.

O que consigo tirar de lição é que sou um atleta mais completo do que há quatro anos. Em 2013, eu fiz 8h34 e sai feliz da vida. Hoje, 8h27 não me deixa plenamente satisfeito, pois sei que posso mais. Mas, estou feliz com a temporada que fizemos. Agora, é seguir em busca de novas conquistas e treinando bastante.

A batalha já começou. Temos os pontos de Kona e eu estou inscrito para o 70.3 de Miami que acontece no próximo fim de semana. Vou avaliar com a minha equipe se vou fazer e, até quinta já saberei, mas é possível que eu largue.

Obrigado pela força de todos neste espaço tão importante para o esporte brasileiro. Senti-me bastante acolhido a muitos quilômetros de distância. Prometo fazer da força de vocês a minha, pois assim chegaremos mais longe ainda.

Obrigado, novamente. E vamos nadar, pedalar e correr juntos em busca do auge em Kona. Bora?"

 

Fotos divulgação de Romulo Cruz/ RedBull

Vitória com quebra de recorde

O vencedor do Ironman World Championship 2017  foi o alemão Patrick Lange,  estabelecendo novo recorde da prova - 8h01m38. O canadense Lionel Sanders ficou em segundo e o britânico David McNamee foi o 3º colocado. Entre as mulheres a suíça Daniela Ryf conquistou o tricampeonato consecutivo em Kona, com 8h50m47, à frente da britânica Lucy Charles, vice-campeã, e da australiana Sarah Crowley, terceira.

Retrospecto de Igor Amorelli na temporada 2017:

Ironman 70.3 Buenos Aires - (12 de março) - 3º colocado Ironman 70.3 Oceanside (01º de abril) - Não completou Ironman 70.3 Palmas (23 de abril) - Campeão Ironman Florianópolis (28 de maio) - 3º colocado Ironman 70.3 Equador (30 de julho) - Não completou Ironman World Championship - Kona (14 de outubro) - 14º colocado

Retrospecto de Igor Amorelli em Kona:

2013 - 13º lugar - 8h34m59s 2014 - 25º lugar - 8h52m37s 2015 - 33º lugar - 9h34m17s 2016 - Não completou 2017 - 14º lugar - 8h27m26s

 Foto: Estadão

 

"Olá, pessoal do Blog Corrida para Todos. Foram momentos especiais. A trajetória de um ano, da minha vida, ali na minha frente. Concentração, foco, aquela última respiração e vai! Em cada Ironman Kona, os registros ficam marcados eternamente na vida. E todos são especiais.

Foram 8 horas e 27 minutos. Mas, uma vida inteira e pessoas envolvidas a todo momento. Isso é Kona. Isso é Ironman. Isso é triatlo. Com este tempo, eu quebrei o meu recorde pessoal. Além disso, pela primeira vez, o Brasil teve dois esportistas no Top 15. Claro que o 14º lugar, e com o melhor tempo, é sempre algo para ser comemorado. Mas, eu ainda sei que tenho mais dentro de mim para dar aqui.

Esta prova teve um pouco de tudo, e o mais importante foi ver que sou um atleta melhor do que era em 2013, quando vim para cá pela primeira vez. Fiz uma boa natação e gostei do ciclismo, apesar de saber que posso encaixar melhor nos próximos anos, e a maratona ainda não saiu como eu queria. Tenho muito para crescer nessa prova, mas no geral foi bom. Não posso reclamar do resultado, nem da temporada. O importante é sempre olhar para frente.

Eu sempre falo que prefiro ganhar com um tempo alto, do que perder com um tempo baixo, mas não posso dizer que não foi bom. Eu sempre quero mais. Arrisquei na prova e dei meu máximo. Eu posso e sei que tenho muito mais para melhorar. Sei que posso quebrar essa marca e chegar mais longe.

 Foto: Estadão

O resultado, em questão, mostra também que temos evoluído e que a prova em Kona tem ficado cada vez mais forte. Isso é um bom sinal. Além disso, foi muito legal cruzar a linha ao lado do Thiago. Essa é a primeira vez dele aqui em Kona e acredito que ele está bem contente com o resultado. No final do percurso, nós nos encontramos e corremos os metros finais juntos.

O que consigo tirar de lição é que sou um atleta mais completo do que há quatro anos. Em 2013, eu fiz 8h34 e sai feliz da vida. Hoje, 8h27 não me deixa plenamente satisfeito, pois sei que posso mais. Mas, estou feliz com a temporada que fizemos. Agora, é seguir em busca de novas conquistas e treinando bastante.

A batalha já começou. Temos os pontos de Kona e eu estou inscrito para o 70.3 de Miami que acontece no próximo fim de semana. Vou avaliar com a minha equipe se vou fazer e, até quinta já saberei, mas é possível que eu largue.

Obrigado pela força de todos neste espaço tão importante para o esporte brasileiro. Senti-me bastante acolhido a muitos quilômetros de distância. Prometo fazer da força de vocês a minha, pois assim chegaremos mais longe ainda.

Obrigado, novamente. E vamos nadar, pedalar e correr juntos em busca do auge em Kona. Bora?"

 

Fotos divulgação de Romulo Cruz/ RedBull

Vitória com quebra de recorde

O vencedor do Ironman World Championship 2017  foi o alemão Patrick Lange,  estabelecendo novo recorde da prova - 8h01m38. O canadense Lionel Sanders ficou em segundo e o britânico David McNamee foi o 3º colocado. Entre as mulheres a suíça Daniela Ryf conquistou o tricampeonato consecutivo em Kona, com 8h50m47, à frente da britânica Lucy Charles, vice-campeã, e da australiana Sarah Crowley, terceira.

Retrospecto de Igor Amorelli na temporada 2017:

Ironman 70.3 Buenos Aires - (12 de março) - 3º colocado Ironman 70.3 Oceanside (01º de abril) - Não completou Ironman 70.3 Palmas (23 de abril) - Campeão Ironman Florianópolis (28 de maio) - 3º colocado Ironman 70.3 Equador (30 de julho) - Não completou Ironman World Championship - Kona (14 de outubro) - 14º colocado

Retrospecto de Igor Amorelli em Kona:

2013 - 13º lugar - 8h34m59s 2014 - 25º lugar - 8h52m37s 2015 - 33º lugar - 9h34m17s 2016 - Não completou 2017 - 14º lugar - 8h27m26s

 Foto: Estadão

 

"Olá, pessoal do Blog Corrida para Todos. Foram momentos especiais. A trajetória de um ano, da minha vida, ali na minha frente. Concentração, foco, aquela última respiração e vai! Em cada Ironman Kona, os registros ficam marcados eternamente na vida. E todos são especiais.

Foram 8 horas e 27 minutos. Mas, uma vida inteira e pessoas envolvidas a todo momento. Isso é Kona. Isso é Ironman. Isso é triatlo. Com este tempo, eu quebrei o meu recorde pessoal. Além disso, pela primeira vez, o Brasil teve dois esportistas no Top 15. Claro que o 14º lugar, e com o melhor tempo, é sempre algo para ser comemorado. Mas, eu ainda sei que tenho mais dentro de mim para dar aqui.

Esta prova teve um pouco de tudo, e o mais importante foi ver que sou um atleta melhor do que era em 2013, quando vim para cá pela primeira vez. Fiz uma boa natação e gostei do ciclismo, apesar de saber que posso encaixar melhor nos próximos anos, e a maratona ainda não saiu como eu queria. Tenho muito para crescer nessa prova, mas no geral foi bom. Não posso reclamar do resultado, nem da temporada. O importante é sempre olhar para frente.

Eu sempre falo que prefiro ganhar com um tempo alto, do que perder com um tempo baixo, mas não posso dizer que não foi bom. Eu sempre quero mais. Arrisquei na prova e dei meu máximo. Eu posso e sei que tenho muito mais para melhorar. Sei que posso quebrar essa marca e chegar mais longe.

 Foto: Estadão

O resultado, em questão, mostra também que temos evoluído e que a prova em Kona tem ficado cada vez mais forte. Isso é um bom sinal. Além disso, foi muito legal cruzar a linha ao lado do Thiago. Essa é a primeira vez dele aqui em Kona e acredito que ele está bem contente com o resultado. No final do percurso, nós nos encontramos e corremos os metros finais juntos.

O que consigo tirar de lição é que sou um atleta mais completo do que há quatro anos. Em 2013, eu fiz 8h34 e sai feliz da vida. Hoje, 8h27 não me deixa plenamente satisfeito, pois sei que posso mais. Mas, estou feliz com a temporada que fizemos. Agora, é seguir em busca de novas conquistas e treinando bastante.

A batalha já começou. Temos os pontos de Kona e eu estou inscrito para o 70.3 de Miami que acontece no próximo fim de semana. Vou avaliar com a minha equipe se vou fazer e, até quinta já saberei, mas é possível que eu largue.

Obrigado pela força de todos neste espaço tão importante para o esporte brasileiro. Senti-me bastante acolhido a muitos quilômetros de distância. Prometo fazer da força de vocês a minha, pois assim chegaremos mais longe ainda.

Obrigado, novamente. E vamos nadar, pedalar e correr juntos em busca do auge em Kona. Bora?"

 

Fotos divulgação de Romulo Cruz/ RedBull

Vitória com quebra de recorde

O vencedor do Ironman World Championship 2017  foi o alemão Patrick Lange,  estabelecendo novo recorde da prova - 8h01m38. O canadense Lionel Sanders ficou em segundo e o britânico David McNamee foi o 3º colocado. Entre as mulheres a suíça Daniela Ryf conquistou o tricampeonato consecutivo em Kona, com 8h50m47, à frente da britânica Lucy Charles, vice-campeã, e da australiana Sarah Crowley, terceira.

Retrospecto de Igor Amorelli na temporada 2017:

Ironman 70.3 Buenos Aires - (12 de março) - 3º colocado Ironman 70.3 Oceanside (01º de abril) - Não completou Ironman 70.3 Palmas (23 de abril) - Campeão Ironman Florianópolis (28 de maio) - 3º colocado Ironman 70.3 Equador (30 de julho) - Não completou Ironman World Championship - Kona (14 de outubro) - 14º colocado

Retrospecto de Igor Amorelli em Kona:

2013 - 13º lugar - 8h34m59s 2014 - 25º lugar - 8h52m37s 2015 - 33º lugar - 9h34m17s 2016 - Não completou 2017 - 14º lugar - 8h27m26s

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.