Ex-flanelinha, Victor Santos estreia nos Jogos de Inverno como esquiador
Brasileiro de 20 anos vai disputar a prova do esqui cross country na madrugada de quinta para sexta-feira
Compartilhe:
Por Gonçalo Junior
Cinco anos atrás, Victor Santos tomava conta dos carros estacionados na Cidade Universitária aguardando os trocados dos motoristas. Era flanelinha. Depois, lavou carros e foi empacotador em um supermercado. Tinha de ajudar os pais a cuidar dos sete irmãos. Agora, Victor vai estrear no esqui cross country nos 15km estilo livre nos Jogos de Inverno. Ele compete às 4 da manhã, de quinta para sexta-feira. Aos 20 anos, virou esquiador.
“Foi muito emocionante quando entrei com os outros atletas do Brasil e o público me aplaudiu. Sempre vi pela tevê e não acreditei que estava vivendo tudo aquilo”, disse Victor. “Também me emocionei quando tocou aquela música do John Lennon”, afirmou, tentando se lembrar de Imagine.
continua após a publicidade
A mudança de profissão começou no projeto social “Ski na Rua”, que ensina o rollerski ali mesmo nas vias da USP para 95 crianças e adolescentes dos 6 aos 21 anos. O rollerski, ou esqui com rodinhas, é utilizado no mundo inteiro pelos atletas de esqui cross country nos períodos sem neve. O professor Gideoni Manoel do Nascimento explica que a diferença do asfalto para a neve é apenas a pisada; a técnica é a mesma.
A maioria dos beneficiados pelo projeto mora na favela São Remo, que fica encostada no campus universitário. O projeto é tocado pelo ex-atleta olímpico Leandro Ribela, que esteve em Vancouver-2010 e Sochi-2014 e se tornou o técnico em PyeongChang.
continua após a publicidade
O garoto da comunidade viu a neve pela primeira vez na Rússia, convidado pela Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN). Em 2015, ele já competia na Europa. Victor não foi o primeiro do projeto a virar atleta da neve. Em 2016, Altair Firmino participou dos Jogos da Juventude, em Lillehamer, na Noruega. Foi a primeira vez que um brasileiro esteve no evento no esqui cross country. “Isso mostra o potencial desses garotos. O Victor não é um caso isolado”, argumenta Ribela.
A situação financeira do projeto é difícil. Óbvio. Para completar as verbas da CBDN, destinadas às viagens, os gestores organizam jantares beneficentes em restaurantes e hotéis de São Paulo que são parceiros do projeto. No ano passado, arrecadaram R$ 15 mil. O dinheiro ajuda no uniforme e também no lanche dos alunos após os treinamentos, realizados três vezes por semana. O valor também paga o aluguel da sede do Ski na rua, que fica na própria comunidade. São R$ 700 por mês.
continua após a publicidade
Tudo isso impulsiona o esporte. Os brasileiros passaram a figurar no ranking mundial de cross country por meio das provas de rollerski da Federação Internacional de Ski que a CBDN organiza no Brasil. O País se destaca no ranking sul-americano. Existe até certo otimismo para a prova de Victor nos Jogos de Inverno. “Ele já provou ser capaz de fazer boas provas, controlando tudo aquilo que treinamos. O resultado será consequência, mas ele tem boas chances de fazer a melhor marca do Brasil”, torce o treinador.
Confira as melhores imagens de cada dia na Olimpíada de Inverno
Cinco anos atrás, Victor Santos tomava conta dos carros estacionados na Cidade Universitária aguardando os trocados dos motoristas. Era flanelinha. Depois, lavou carros e foi empacotador em um supermercado. Tinha de ajudar os pais a cuidar dos sete irmãos. Agora, Victor vai estrear no esqui cross country nos 15km estilo livre nos Jogos de Inverno. Ele compete às 4 da manhã, de quinta para sexta-feira. Aos 20 anos, virou esquiador.
“Foi muito emocionante quando entrei com os outros atletas do Brasil e o público me aplaudiu. Sempre vi pela tevê e não acreditei que estava vivendo tudo aquilo”, disse Victor. “Também me emocionei quando tocou aquela música do John Lennon”, afirmou, tentando se lembrar de Imagine.
A mudança de profissão começou no projeto social “Ski na Rua”, que ensina o rollerski ali mesmo nas vias da USP para 95 crianças e adolescentes dos 6 aos 21 anos. O rollerski, ou esqui com rodinhas, é utilizado no mundo inteiro pelos atletas de esqui cross country nos períodos sem neve. O professor Gideoni Manoel do Nascimento explica que a diferença do asfalto para a neve é apenas a pisada; a técnica é a mesma.
A maioria dos beneficiados pelo projeto mora na favela São Remo, que fica encostada no campus universitário. O projeto é tocado pelo ex-atleta olímpico Leandro Ribela, que esteve em Vancouver-2010 e Sochi-2014 e se tornou o técnico em PyeongChang.
O garoto da comunidade viu a neve pela primeira vez na Rússia, convidado pela Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN). Em 2015, ele já competia na Europa. Victor não foi o primeiro do projeto a virar atleta da neve. Em 2016, Altair Firmino participou dos Jogos da Juventude, em Lillehamer, na Noruega. Foi a primeira vez que um brasileiro esteve no evento no esqui cross country. “Isso mostra o potencial desses garotos. O Victor não é um caso isolado”, argumenta Ribela.
A situação financeira do projeto é difícil. Óbvio. Para completar as verbas da CBDN, destinadas às viagens, os gestores organizam jantares beneficentes em restaurantes e hotéis de São Paulo que são parceiros do projeto. No ano passado, arrecadaram R$ 15 mil. O dinheiro ajuda no uniforme e também no lanche dos alunos após os treinamentos, realizados três vezes por semana. O valor também paga o aluguel da sede do Ski na rua, que fica na própria comunidade. São R$ 700 por mês.
Tudo isso impulsiona o esporte. Os brasileiros passaram a figurar no ranking mundial de cross country por meio das provas de rollerski da Federação Internacional de Ski que a CBDN organiza no Brasil. O País se destaca no ranking sul-americano. Existe até certo otimismo para a prova de Victor nos Jogos de Inverno. “Ele já provou ser capaz de fazer boas provas, controlando tudo aquilo que treinamos. O resultado será consequência, mas ele tem boas chances de fazer a melhor marca do Brasil”, torce o treinador.
Confira as melhores imagens de cada dia na Olimpíada de Inverno
Com informação em dia você se prepara melhor para seus desafios
Cinco anos atrás, Victor Santos tomava conta dos carros estacionados na Cidade Universitária aguardando os trocados dos motoristas. Era flanelinha. Depois, lavou carros e foi empacotador em um supermercado. Tinha de ajudar os pais a cuidar dos sete irmãos. Agora, Victor vai estrear no esqui cross country nos 15km estilo livre nos Jogos de Inverno. Ele compete às 4 da manhã, de quinta para sexta-feira. Aos 20 anos, virou esquiador.
“Foi muito emocionante quando entrei com os outros atletas do Brasil e o público me aplaudiu. Sempre vi pela tevê e não acreditei que estava vivendo tudo aquilo”, disse Victor. “Também me emocionei quando tocou aquela música do John Lennon”, afirmou, tentando se lembrar de Imagine.
A mudança de profissão começou no projeto social “Ski na Rua”, que ensina o rollerski ali mesmo nas vias da USP para 95 crianças e adolescentes dos 6 aos 21 anos. O rollerski, ou esqui com rodinhas, é utilizado no mundo inteiro pelos atletas de esqui cross country nos períodos sem neve. O professor Gideoni Manoel do Nascimento explica que a diferença do asfalto para a neve é apenas a pisada; a técnica é a mesma.
A maioria dos beneficiados pelo projeto mora na favela São Remo, que fica encostada no campus universitário. O projeto é tocado pelo ex-atleta olímpico Leandro Ribela, que esteve em Vancouver-2010 e Sochi-2014 e se tornou o técnico em PyeongChang.
O garoto da comunidade viu a neve pela primeira vez na Rússia, convidado pela Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN). Em 2015, ele já competia na Europa. Victor não foi o primeiro do projeto a virar atleta da neve. Em 2016, Altair Firmino participou dos Jogos da Juventude, em Lillehamer, na Noruega. Foi a primeira vez que um brasileiro esteve no evento no esqui cross country. “Isso mostra o potencial desses garotos. O Victor não é um caso isolado”, argumenta Ribela.
A situação financeira do projeto é difícil. Óbvio. Para completar as verbas da CBDN, destinadas às viagens, os gestores organizam jantares beneficentes em restaurantes e hotéis de São Paulo que são parceiros do projeto. No ano passado, arrecadaram R$ 15 mil. O dinheiro ajuda no uniforme e também no lanche dos alunos após os treinamentos, realizados três vezes por semana. O valor também paga o aluguel da sede do Ski na rua, que fica na própria comunidade. São R$ 700 por mês.
Tudo isso impulsiona o esporte. Os brasileiros passaram a figurar no ranking mundial de cross country por meio das provas de rollerski da Federação Internacional de Ski que a CBDN organiza no Brasil. O País se destaca no ranking sul-americano. Existe até certo otimismo para a prova de Victor nos Jogos de Inverno. “Ele já provou ser capaz de fazer boas provas, controlando tudo aquilo que treinamos. O resultado será consequência, mas ele tem boas chances de fazer a melhor marca do Brasil”, torce o treinador.
Confira as melhores imagens de cada dia na Olimpíada de Inverno
Com informação em dia você se prepara melhor para seus desafios
Cinco anos atrás, Victor Santos tomava conta dos carros estacionados na Cidade Universitária aguardando os trocados dos motoristas. Era flanelinha. Depois, lavou carros e foi empacotador em um supermercado. Tinha de ajudar os pais a cuidar dos sete irmãos. Agora, Victor vai estrear no esqui cross country nos 15km estilo livre nos Jogos de Inverno. Ele compete às 4 da manhã, de quinta para sexta-feira. Aos 20 anos, virou esquiador.
“Foi muito emocionante quando entrei com os outros atletas do Brasil e o público me aplaudiu. Sempre vi pela tevê e não acreditei que estava vivendo tudo aquilo”, disse Victor. “Também me emocionei quando tocou aquela música do John Lennon”, afirmou, tentando se lembrar de Imagine.
A mudança de profissão começou no projeto social “Ski na Rua”, que ensina o rollerski ali mesmo nas vias da USP para 95 crianças e adolescentes dos 6 aos 21 anos. O rollerski, ou esqui com rodinhas, é utilizado no mundo inteiro pelos atletas de esqui cross country nos períodos sem neve. O professor Gideoni Manoel do Nascimento explica que a diferença do asfalto para a neve é apenas a pisada; a técnica é a mesma.
A maioria dos beneficiados pelo projeto mora na favela São Remo, que fica encostada no campus universitário. O projeto é tocado pelo ex-atleta olímpico Leandro Ribela, que esteve em Vancouver-2010 e Sochi-2014 e se tornou o técnico em PyeongChang.
O garoto da comunidade viu a neve pela primeira vez na Rússia, convidado pela Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN). Em 2015, ele já competia na Europa. Victor não foi o primeiro do projeto a virar atleta da neve. Em 2016, Altair Firmino participou dos Jogos da Juventude, em Lillehamer, na Noruega. Foi a primeira vez que um brasileiro esteve no evento no esqui cross country. “Isso mostra o potencial desses garotos. O Victor não é um caso isolado”, argumenta Ribela.
A situação financeira do projeto é difícil. Óbvio. Para completar as verbas da CBDN, destinadas às viagens, os gestores organizam jantares beneficentes em restaurantes e hotéis de São Paulo que são parceiros do projeto. No ano passado, arrecadaram R$ 15 mil. O dinheiro ajuda no uniforme e também no lanche dos alunos após os treinamentos, realizados três vezes por semana. O valor também paga o aluguel da sede do Ski na rua, que fica na própria comunidade. São R$ 700 por mês.
Tudo isso impulsiona o esporte. Os brasileiros passaram a figurar no ranking mundial de cross country por meio das provas de rollerski da Federação Internacional de Ski que a CBDN organiza no Brasil. O País se destaca no ranking sul-americano. Existe até certo otimismo para a prova de Victor nos Jogos de Inverno. “Ele já provou ser capaz de fazer boas provas, controlando tudo aquilo que treinamos. O resultado será consequência, mas ele tem boas chances de fazer a melhor marca do Brasil”, torce o treinador.
Confira as melhores imagens de cada dia na Olimpíada de Inverno