Apesar de má situação financeira, cresce valor dos clubes brasileiros


Estudo da consultoria BDO mostra que as 30 marcas mais valiosas no futebol tiveram evolução de 19%; Corinthians é o líder do ranking

Por Almir Leite

Os clubes de futebol do Brasil continuam com o pires na mão e em busca de socorro para ao menos amenizar a crise financeira em que estão metidos. A aposta da vez é o Proforte, projeto cuja aprovação está sendo encaminhada pelo governo e que vai refinanciar as dívidas tributárias. No entanto, continuam sendo valorizados. É o que conclui estudo sobre o valor das marcas dos clubes brasileiros realizado pela BDO.

O trabalho feito pelo sétimo ano seguido pela empresa de consultoria e auditoria mostra que os 30 clubes abordados valem R$ 7,39 bilhões, crescimento de 19% em relação a 2013 e de 76% nos últimos cinco anos. O Corinthians permanece como a marca mais valiosa, com R$ 1.236,1 bilhão ante R$ 1.006,1 do Flamengo.

A avaliação teve como base 21 diferentes variáveis, entre elas dados financeiros retirados dos balanços, informações referentes ao marketing dos clubes e pesquisas que aferiram hábitos, características e poder aquisitivo dos torcedores. E concluiu que a evolução está ligada a fatores como o aumento das cotas de TV, melhora na receita com marketing e ampliação dos programas de sócio-torcedor, entre vários outros.

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O valor da marca de um clube é determinado, em última instância, pelo seu potencial de exploração comercial. E apesar da ducha de água fria representada pelo fracasso da seleção brasileira na Copa, o mercado permanece favorável para a valorização, desde que os encarregados pelos clubes conheçam o mercado e saibam explorá-lo.

Pedro Daniel, gerente da área Esporte Total da DBO e responsável pelo estudo, considera, porém, que os clubes precisam aprofundar essa exploração. E, apesar do crescimento constante, ele observou um dado preocupante no último estudo:"Não ocorreu nenhum grande negócio de patrocínio nos últimos tempos, fora os ligados às empresas estatais’’, disse, referindo-se às parcerias como as da Caixa Econômica Federal com Corinthians e Flamengo.

ALÉM DAS FRONTEIRAS

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Um caminho para os clubes tornarem suas marcas cada vez mais valorizadas é a internacionalização. Esse, porém, é um trabalho que ainda está incipiente e o consultor Pedro Daniel considera que a oportunidade representada pela Copa foi perdida pelos brasileiros. “Não houve um trabalho de apresentação dos clubes ao público estrangeiro, apesar da intensa movimentação da mídia internacional e de muitos clubes terem cedidos seus CTs para treinos de seleções. Era a oportunidade de tornar os clubes conhecidos lá fora."

Esse conhecimento, claro, proporcionaria receita. Daniel lembra que grandes clubes europeus já obtêm parte significativa de sua renda em mercados emergentes como a China. “E os argentinos já olham para fora. O Boca Juniors, por exemplo, tem loja em Nova York."

Essa falha já foi percebida pelo diretor de marketing do Corinthians, Izael Sinem Júnior. Ele entende que a passagem do chinês Zizao pelo clube não foi bem explorada. “Ele quase não jogou. Isso atrapalhou."

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Uma das metas do executivo é estabelecer um convênio entre o Corinthians e o mercado chinês. O São Paulo já tem acordo com o Shandong Luneng. “Mas outros aspectos também são importantes para a valorização contínua da marca, como investir na ocupação dos estádios e na venda de produtos", sugere Daniel.

Os clubes de futebol do Brasil continuam com o pires na mão e em busca de socorro para ao menos amenizar a crise financeira em que estão metidos. A aposta da vez é o Proforte, projeto cuja aprovação está sendo encaminhada pelo governo e que vai refinanciar as dívidas tributárias. No entanto, continuam sendo valorizados. É o que conclui estudo sobre o valor das marcas dos clubes brasileiros realizado pela BDO.

O trabalho feito pelo sétimo ano seguido pela empresa de consultoria e auditoria mostra que os 30 clubes abordados valem R$ 7,39 bilhões, crescimento de 19% em relação a 2013 e de 76% nos últimos cinco anos. O Corinthians permanece como a marca mais valiosa, com R$ 1.236,1 bilhão ante R$ 1.006,1 do Flamengo.

A avaliação teve como base 21 diferentes variáveis, entre elas dados financeiros retirados dos balanços, informações referentes ao marketing dos clubes e pesquisas que aferiram hábitos, características e poder aquisitivo dos torcedores. E concluiu que a evolução está ligada a fatores como o aumento das cotas de TV, melhora na receita com marketing e ampliação dos programas de sócio-torcedor, entre vários outros.

O valor da marca de um clube é determinado, em última instância, pelo seu potencial de exploração comercial. E apesar da ducha de água fria representada pelo fracasso da seleção brasileira na Copa, o mercado permanece favorável para a valorização, desde que os encarregados pelos clubes conheçam o mercado e saibam explorá-lo.

Pedro Daniel, gerente da área Esporte Total da DBO e responsável pelo estudo, considera, porém, que os clubes precisam aprofundar essa exploração. E, apesar do crescimento constante, ele observou um dado preocupante no último estudo:"Não ocorreu nenhum grande negócio de patrocínio nos últimos tempos, fora os ligados às empresas estatais’’, disse, referindo-se às parcerias como as da Caixa Econômica Federal com Corinthians e Flamengo.

ALÉM DAS FRONTEIRAS

Um caminho para os clubes tornarem suas marcas cada vez mais valorizadas é a internacionalização. Esse, porém, é um trabalho que ainda está incipiente e o consultor Pedro Daniel considera que a oportunidade representada pela Copa foi perdida pelos brasileiros. “Não houve um trabalho de apresentação dos clubes ao público estrangeiro, apesar da intensa movimentação da mídia internacional e de muitos clubes terem cedidos seus CTs para treinos de seleções. Era a oportunidade de tornar os clubes conhecidos lá fora."

Esse conhecimento, claro, proporcionaria receita. Daniel lembra que grandes clubes europeus já obtêm parte significativa de sua renda em mercados emergentes como a China. “E os argentinos já olham para fora. O Boca Juniors, por exemplo, tem loja em Nova York."

Essa falha já foi percebida pelo diretor de marketing do Corinthians, Izael Sinem Júnior. Ele entende que a passagem do chinês Zizao pelo clube não foi bem explorada. “Ele quase não jogou. Isso atrapalhou."

Uma das metas do executivo é estabelecer um convênio entre o Corinthians e o mercado chinês. O São Paulo já tem acordo com o Shandong Luneng. “Mas outros aspectos também são importantes para a valorização contínua da marca, como investir na ocupação dos estádios e na venda de produtos", sugere Daniel.

Os clubes de futebol do Brasil continuam com o pires na mão e em busca de socorro para ao menos amenizar a crise financeira em que estão metidos. A aposta da vez é o Proforte, projeto cuja aprovação está sendo encaminhada pelo governo e que vai refinanciar as dívidas tributárias. No entanto, continuam sendo valorizados. É o que conclui estudo sobre o valor das marcas dos clubes brasileiros realizado pela BDO.

O trabalho feito pelo sétimo ano seguido pela empresa de consultoria e auditoria mostra que os 30 clubes abordados valem R$ 7,39 bilhões, crescimento de 19% em relação a 2013 e de 76% nos últimos cinco anos. O Corinthians permanece como a marca mais valiosa, com R$ 1.236,1 bilhão ante R$ 1.006,1 do Flamengo.

A avaliação teve como base 21 diferentes variáveis, entre elas dados financeiros retirados dos balanços, informações referentes ao marketing dos clubes e pesquisas que aferiram hábitos, características e poder aquisitivo dos torcedores. E concluiu que a evolução está ligada a fatores como o aumento das cotas de TV, melhora na receita com marketing e ampliação dos programas de sócio-torcedor, entre vários outros.

O valor da marca de um clube é determinado, em última instância, pelo seu potencial de exploração comercial. E apesar da ducha de água fria representada pelo fracasso da seleção brasileira na Copa, o mercado permanece favorável para a valorização, desde que os encarregados pelos clubes conheçam o mercado e saibam explorá-lo.

Pedro Daniel, gerente da área Esporte Total da DBO e responsável pelo estudo, considera, porém, que os clubes precisam aprofundar essa exploração. E, apesar do crescimento constante, ele observou um dado preocupante no último estudo:"Não ocorreu nenhum grande negócio de patrocínio nos últimos tempos, fora os ligados às empresas estatais’’, disse, referindo-se às parcerias como as da Caixa Econômica Federal com Corinthians e Flamengo.

ALÉM DAS FRONTEIRAS

Um caminho para os clubes tornarem suas marcas cada vez mais valorizadas é a internacionalização. Esse, porém, é um trabalho que ainda está incipiente e o consultor Pedro Daniel considera que a oportunidade representada pela Copa foi perdida pelos brasileiros. “Não houve um trabalho de apresentação dos clubes ao público estrangeiro, apesar da intensa movimentação da mídia internacional e de muitos clubes terem cedidos seus CTs para treinos de seleções. Era a oportunidade de tornar os clubes conhecidos lá fora."

Esse conhecimento, claro, proporcionaria receita. Daniel lembra que grandes clubes europeus já obtêm parte significativa de sua renda em mercados emergentes como a China. “E os argentinos já olham para fora. O Boca Juniors, por exemplo, tem loja em Nova York."

Essa falha já foi percebida pelo diretor de marketing do Corinthians, Izael Sinem Júnior. Ele entende que a passagem do chinês Zizao pelo clube não foi bem explorada. “Ele quase não jogou. Isso atrapalhou."

Uma das metas do executivo é estabelecer um convênio entre o Corinthians e o mercado chinês. O São Paulo já tem acordo com o Shandong Luneng. “Mas outros aspectos também são importantes para a valorização contínua da marca, como investir na ocupação dos estádios e na venda de produtos", sugere Daniel.

Os clubes de futebol do Brasil continuam com o pires na mão e em busca de socorro para ao menos amenizar a crise financeira em que estão metidos. A aposta da vez é o Proforte, projeto cuja aprovação está sendo encaminhada pelo governo e que vai refinanciar as dívidas tributárias. No entanto, continuam sendo valorizados. É o que conclui estudo sobre o valor das marcas dos clubes brasileiros realizado pela BDO.

O trabalho feito pelo sétimo ano seguido pela empresa de consultoria e auditoria mostra que os 30 clubes abordados valem R$ 7,39 bilhões, crescimento de 19% em relação a 2013 e de 76% nos últimos cinco anos. O Corinthians permanece como a marca mais valiosa, com R$ 1.236,1 bilhão ante R$ 1.006,1 do Flamengo.

A avaliação teve como base 21 diferentes variáveis, entre elas dados financeiros retirados dos balanços, informações referentes ao marketing dos clubes e pesquisas que aferiram hábitos, características e poder aquisitivo dos torcedores. E concluiu que a evolução está ligada a fatores como o aumento das cotas de TV, melhora na receita com marketing e ampliação dos programas de sócio-torcedor, entre vários outros.

O valor da marca de um clube é determinado, em última instância, pelo seu potencial de exploração comercial. E apesar da ducha de água fria representada pelo fracasso da seleção brasileira na Copa, o mercado permanece favorável para a valorização, desde que os encarregados pelos clubes conheçam o mercado e saibam explorá-lo.

Pedro Daniel, gerente da área Esporte Total da DBO e responsável pelo estudo, considera, porém, que os clubes precisam aprofundar essa exploração. E, apesar do crescimento constante, ele observou um dado preocupante no último estudo:"Não ocorreu nenhum grande negócio de patrocínio nos últimos tempos, fora os ligados às empresas estatais’’, disse, referindo-se às parcerias como as da Caixa Econômica Federal com Corinthians e Flamengo.

ALÉM DAS FRONTEIRAS

Um caminho para os clubes tornarem suas marcas cada vez mais valorizadas é a internacionalização. Esse, porém, é um trabalho que ainda está incipiente e o consultor Pedro Daniel considera que a oportunidade representada pela Copa foi perdida pelos brasileiros. “Não houve um trabalho de apresentação dos clubes ao público estrangeiro, apesar da intensa movimentação da mídia internacional e de muitos clubes terem cedidos seus CTs para treinos de seleções. Era a oportunidade de tornar os clubes conhecidos lá fora."

Esse conhecimento, claro, proporcionaria receita. Daniel lembra que grandes clubes europeus já obtêm parte significativa de sua renda em mercados emergentes como a China. “E os argentinos já olham para fora. O Boca Juniors, por exemplo, tem loja em Nova York."

Essa falha já foi percebida pelo diretor de marketing do Corinthians, Izael Sinem Júnior. Ele entende que a passagem do chinês Zizao pelo clube não foi bem explorada. “Ele quase não jogou. Isso atrapalhou."

Uma das metas do executivo é estabelecer um convênio entre o Corinthians e o mercado chinês. O São Paulo já tem acordo com o Shandong Luneng. “Mas outros aspectos também são importantes para a valorização contínua da marca, como investir na ocupação dos estádios e na venda de produtos", sugere Daniel.

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