Árbitro de vídeo não tem data para ‘estrear’ no Brasileirão


Jogadores questionam ausência dos monitores, que na última rodada poderiam evitar pelo menos dois erros

Por Daniel Batista e Marcio Dolzan

O chamado “árbitro de vídeo” foi acionado cinco vezes na primeira rodada da Copa das Confederações, e serviu para rever a marcação de três gols na primeira rodada da competição que serve de teste para a Copa do Mundo da Rússia. Por aqui, no mesmo fim de semana, quatro jogos do Campeonato Brasileiro tiveram erros de arbitragem em lances de gol, mas sem o auxílio do monitor prevaleceu a decisão (equivocada) dos homens do apito. Mesmo assim, a utilização da tecnologia aparece apenas como vulto no horizonte do Brasileirão, e será adiada no mínimo para o próximo ano. Por ora, a tecnologia só foi usada uma vez em partidas oficiais no Brasil. Foi no primeiro jogo da final do Campeonato Pernambucano, no mês passado, entre Sport e Salgueiro. Na ocasião, o árbitro José Washington da Silva solicitou o auxílio das imagens em um único lance - um pênalti marcado nos acréscimos. 

Jô teve gol anulado erroneamente em empate do Corinthians com o Coritiba Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

A CBF confirmou na segunda-feira ao Estado que fará o uso do árbitro de vídeo também no jogo de volta - que, por incrível que pareça, ainda não aconteceu, mesmo seis semanas após a primeira partida. A intenção da entidade é usar a partida como novo teste. “O árbitro de vídeo chegará ao Brasileirão, pois é o principal campeonato do País, mas todos os passos devem ser dados de acordo com o protocolo aprovado junto à Fifa”, afirmou Sérgio Corrêa, coordenador do projeto no Brasil.  “Já colocamos em prática na primeira partida da final do Pernambucano e adianto que vamos repetir a prática no jogo decisivo, dia 28. Enviaremos os vídeos e os relatórios a International Football Association Board (IFAB). Daremos um passo de cada vez”, pontuou Corrêa, citando o órgão responsável pelas regras do futebol. Antes de se aplicado no Brasileirão, a IFAB precisará aprovar o modelo que vem sendo testado pela CBF. Mesmo que isso aconteça ainda este ano, é improvável que algum jogo do Campeonato Brasileiro tenha o árbitro de vídeo nesta temporada. Isso porque, no entendimento da entidade, o uso do sistema deve constar no regulamento da competição. Há ainda o temor de que, caso ele seja implantado com o Brasileiro já em andamento, abra-se brecha para questionamentos nos tribunais.Erros. Na rodada do final de semana, pelos menos dois equívocos de arbitragem tiveram grande potencial de mudar a tabela de classificação. O clássico Fla-Flu terminou empatado em 2 a 2 com o primeiro gol do Flamengo tendo sido validado em lance de impedimento. No empate sem gols do Corinthians com o Coritiba, Jô marcou aquele que poderia ter sido o gol da vitória aos 42 do segundo tempo, mas o lance foi invalidado em marcação de impedimento inexistente. O atacante corintiano eximiu o trio de arbitragem pelo erro, mas questionou a ausência do uso do monitor. “Se pode ser usado o vídeo no futebol, por que não usar? Em alguns jogos usam, em outros não”, comentou. Ele lembrou que foi prejudicado também na partida diante do Cruzeiro, pela sétima rodada - apesar do erro, o Corinthians venceu por 1 a 0. Os erros de arbitragem fazem com que Jô defenda o uso imediato do árbitro de vídeo em todas as partidas. “Não poderiam escolher jogos ou lances, deveria ser utilizado sempre e todo time deveria ter o direito de usar. Se tem isso, é para melhorar o futebol e tudo que tem esse objetivo eu apoio”, sustentou. Entusiasta do árbitro de vídeo, a CBF foi uma das primeiras confederações a apresentar um modelo à Fifa. No ano passado, a entidade chegou a pleitear junto à Fifa que a tecnologia fosse utilizada desde o início do Brasileiro de 2016, mas não conseguiu porque a IFAB argumentou à época que seriam necessários pelo menos seis meses para equipar os estádios e treinar os árbitros. O prazo, como se pode ver, foi estendido.

O chamado “árbitro de vídeo” foi acionado cinco vezes na primeira rodada da Copa das Confederações, e serviu para rever a marcação de três gols na primeira rodada da competição que serve de teste para a Copa do Mundo da Rússia. Por aqui, no mesmo fim de semana, quatro jogos do Campeonato Brasileiro tiveram erros de arbitragem em lances de gol, mas sem o auxílio do monitor prevaleceu a decisão (equivocada) dos homens do apito. Mesmo assim, a utilização da tecnologia aparece apenas como vulto no horizonte do Brasileirão, e será adiada no mínimo para o próximo ano. Por ora, a tecnologia só foi usada uma vez em partidas oficiais no Brasil. Foi no primeiro jogo da final do Campeonato Pernambucano, no mês passado, entre Sport e Salgueiro. Na ocasião, o árbitro José Washington da Silva solicitou o auxílio das imagens em um único lance - um pênalti marcado nos acréscimos. 

Jô teve gol anulado erroneamente em empate do Corinthians com o Coritiba Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

A CBF confirmou na segunda-feira ao Estado que fará o uso do árbitro de vídeo também no jogo de volta - que, por incrível que pareça, ainda não aconteceu, mesmo seis semanas após a primeira partida. A intenção da entidade é usar a partida como novo teste. “O árbitro de vídeo chegará ao Brasileirão, pois é o principal campeonato do País, mas todos os passos devem ser dados de acordo com o protocolo aprovado junto à Fifa”, afirmou Sérgio Corrêa, coordenador do projeto no Brasil.  “Já colocamos em prática na primeira partida da final do Pernambucano e adianto que vamos repetir a prática no jogo decisivo, dia 28. Enviaremos os vídeos e os relatórios a International Football Association Board (IFAB). Daremos um passo de cada vez”, pontuou Corrêa, citando o órgão responsável pelas regras do futebol. Antes de se aplicado no Brasileirão, a IFAB precisará aprovar o modelo que vem sendo testado pela CBF. Mesmo que isso aconteça ainda este ano, é improvável que algum jogo do Campeonato Brasileiro tenha o árbitro de vídeo nesta temporada. Isso porque, no entendimento da entidade, o uso do sistema deve constar no regulamento da competição. Há ainda o temor de que, caso ele seja implantado com o Brasileiro já em andamento, abra-se brecha para questionamentos nos tribunais.Erros. Na rodada do final de semana, pelos menos dois equívocos de arbitragem tiveram grande potencial de mudar a tabela de classificação. O clássico Fla-Flu terminou empatado em 2 a 2 com o primeiro gol do Flamengo tendo sido validado em lance de impedimento. No empate sem gols do Corinthians com o Coritiba, Jô marcou aquele que poderia ter sido o gol da vitória aos 42 do segundo tempo, mas o lance foi invalidado em marcação de impedimento inexistente. O atacante corintiano eximiu o trio de arbitragem pelo erro, mas questionou a ausência do uso do monitor. “Se pode ser usado o vídeo no futebol, por que não usar? Em alguns jogos usam, em outros não”, comentou. Ele lembrou que foi prejudicado também na partida diante do Cruzeiro, pela sétima rodada - apesar do erro, o Corinthians venceu por 1 a 0. Os erros de arbitragem fazem com que Jô defenda o uso imediato do árbitro de vídeo em todas as partidas. “Não poderiam escolher jogos ou lances, deveria ser utilizado sempre e todo time deveria ter o direito de usar. Se tem isso, é para melhorar o futebol e tudo que tem esse objetivo eu apoio”, sustentou. Entusiasta do árbitro de vídeo, a CBF foi uma das primeiras confederações a apresentar um modelo à Fifa. No ano passado, a entidade chegou a pleitear junto à Fifa que a tecnologia fosse utilizada desde o início do Brasileiro de 2016, mas não conseguiu porque a IFAB argumentou à época que seriam necessários pelo menos seis meses para equipar os estádios e treinar os árbitros. O prazo, como se pode ver, foi estendido.

O chamado “árbitro de vídeo” foi acionado cinco vezes na primeira rodada da Copa das Confederações, e serviu para rever a marcação de três gols na primeira rodada da competição que serve de teste para a Copa do Mundo da Rússia. Por aqui, no mesmo fim de semana, quatro jogos do Campeonato Brasileiro tiveram erros de arbitragem em lances de gol, mas sem o auxílio do monitor prevaleceu a decisão (equivocada) dos homens do apito. Mesmo assim, a utilização da tecnologia aparece apenas como vulto no horizonte do Brasileirão, e será adiada no mínimo para o próximo ano. Por ora, a tecnologia só foi usada uma vez em partidas oficiais no Brasil. Foi no primeiro jogo da final do Campeonato Pernambucano, no mês passado, entre Sport e Salgueiro. Na ocasião, o árbitro José Washington da Silva solicitou o auxílio das imagens em um único lance - um pênalti marcado nos acréscimos. 

Jô teve gol anulado erroneamente em empate do Corinthians com o Coritiba Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

A CBF confirmou na segunda-feira ao Estado que fará o uso do árbitro de vídeo também no jogo de volta - que, por incrível que pareça, ainda não aconteceu, mesmo seis semanas após a primeira partida. A intenção da entidade é usar a partida como novo teste. “O árbitro de vídeo chegará ao Brasileirão, pois é o principal campeonato do País, mas todos os passos devem ser dados de acordo com o protocolo aprovado junto à Fifa”, afirmou Sérgio Corrêa, coordenador do projeto no Brasil.  “Já colocamos em prática na primeira partida da final do Pernambucano e adianto que vamos repetir a prática no jogo decisivo, dia 28. Enviaremos os vídeos e os relatórios a International Football Association Board (IFAB). Daremos um passo de cada vez”, pontuou Corrêa, citando o órgão responsável pelas regras do futebol. Antes de se aplicado no Brasileirão, a IFAB precisará aprovar o modelo que vem sendo testado pela CBF. Mesmo que isso aconteça ainda este ano, é improvável que algum jogo do Campeonato Brasileiro tenha o árbitro de vídeo nesta temporada. Isso porque, no entendimento da entidade, o uso do sistema deve constar no regulamento da competição. Há ainda o temor de que, caso ele seja implantado com o Brasileiro já em andamento, abra-se brecha para questionamentos nos tribunais.Erros. Na rodada do final de semana, pelos menos dois equívocos de arbitragem tiveram grande potencial de mudar a tabela de classificação. O clássico Fla-Flu terminou empatado em 2 a 2 com o primeiro gol do Flamengo tendo sido validado em lance de impedimento. No empate sem gols do Corinthians com o Coritiba, Jô marcou aquele que poderia ter sido o gol da vitória aos 42 do segundo tempo, mas o lance foi invalidado em marcação de impedimento inexistente. O atacante corintiano eximiu o trio de arbitragem pelo erro, mas questionou a ausência do uso do monitor. “Se pode ser usado o vídeo no futebol, por que não usar? Em alguns jogos usam, em outros não”, comentou. Ele lembrou que foi prejudicado também na partida diante do Cruzeiro, pela sétima rodada - apesar do erro, o Corinthians venceu por 1 a 0. Os erros de arbitragem fazem com que Jô defenda o uso imediato do árbitro de vídeo em todas as partidas. “Não poderiam escolher jogos ou lances, deveria ser utilizado sempre e todo time deveria ter o direito de usar. Se tem isso, é para melhorar o futebol e tudo que tem esse objetivo eu apoio”, sustentou. Entusiasta do árbitro de vídeo, a CBF foi uma das primeiras confederações a apresentar um modelo à Fifa. No ano passado, a entidade chegou a pleitear junto à Fifa que a tecnologia fosse utilizada desde o início do Brasileiro de 2016, mas não conseguiu porque a IFAB argumentou à época que seriam necessários pelo menos seis meses para equipar os estádios e treinar os árbitros. O prazo, como se pode ver, foi estendido.

O chamado “árbitro de vídeo” foi acionado cinco vezes na primeira rodada da Copa das Confederações, e serviu para rever a marcação de três gols na primeira rodada da competição que serve de teste para a Copa do Mundo da Rússia. Por aqui, no mesmo fim de semana, quatro jogos do Campeonato Brasileiro tiveram erros de arbitragem em lances de gol, mas sem o auxílio do monitor prevaleceu a decisão (equivocada) dos homens do apito. Mesmo assim, a utilização da tecnologia aparece apenas como vulto no horizonte do Brasileirão, e será adiada no mínimo para o próximo ano. Por ora, a tecnologia só foi usada uma vez em partidas oficiais no Brasil. Foi no primeiro jogo da final do Campeonato Pernambucano, no mês passado, entre Sport e Salgueiro. Na ocasião, o árbitro José Washington da Silva solicitou o auxílio das imagens em um único lance - um pênalti marcado nos acréscimos. 

Jô teve gol anulado erroneamente em empate do Corinthians com o Coritiba Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

A CBF confirmou na segunda-feira ao Estado que fará o uso do árbitro de vídeo também no jogo de volta - que, por incrível que pareça, ainda não aconteceu, mesmo seis semanas após a primeira partida. A intenção da entidade é usar a partida como novo teste. “O árbitro de vídeo chegará ao Brasileirão, pois é o principal campeonato do País, mas todos os passos devem ser dados de acordo com o protocolo aprovado junto à Fifa”, afirmou Sérgio Corrêa, coordenador do projeto no Brasil.  “Já colocamos em prática na primeira partida da final do Pernambucano e adianto que vamos repetir a prática no jogo decisivo, dia 28. Enviaremos os vídeos e os relatórios a International Football Association Board (IFAB). Daremos um passo de cada vez”, pontuou Corrêa, citando o órgão responsável pelas regras do futebol. Antes de se aplicado no Brasileirão, a IFAB precisará aprovar o modelo que vem sendo testado pela CBF. Mesmo que isso aconteça ainda este ano, é improvável que algum jogo do Campeonato Brasileiro tenha o árbitro de vídeo nesta temporada. Isso porque, no entendimento da entidade, o uso do sistema deve constar no regulamento da competição. Há ainda o temor de que, caso ele seja implantado com o Brasileiro já em andamento, abra-se brecha para questionamentos nos tribunais.Erros. Na rodada do final de semana, pelos menos dois equívocos de arbitragem tiveram grande potencial de mudar a tabela de classificação. O clássico Fla-Flu terminou empatado em 2 a 2 com o primeiro gol do Flamengo tendo sido validado em lance de impedimento. No empate sem gols do Corinthians com o Coritiba, Jô marcou aquele que poderia ter sido o gol da vitória aos 42 do segundo tempo, mas o lance foi invalidado em marcação de impedimento inexistente. O atacante corintiano eximiu o trio de arbitragem pelo erro, mas questionou a ausência do uso do monitor. “Se pode ser usado o vídeo no futebol, por que não usar? Em alguns jogos usam, em outros não”, comentou. Ele lembrou que foi prejudicado também na partida diante do Cruzeiro, pela sétima rodada - apesar do erro, o Corinthians venceu por 1 a 0. Os erros de arbitragem fazem com que Jô defenda o uso imediato do árbitro de vídeo em todas as partidas. “Não poderiam escolher jogos ou lances, deveria ser utilizado sempre e todo time deveria ter o direito de usar. Se tem isso, é para melhorar o futebol e tudo que tem esse objetivo eu apoio”, sustentou. Entusiasta do árbitro de vídeo, a CBF foi uma das primeiras confederações a apresentar um modelo à Fifa. No ano passado, a entidade chegou a pleitear junto à Fifa que a tecnologia fosse utilizada desde o início do Brasileiro de 2016, mas não conseguiu porque a IFAB argumentou à época que seriam necessários pelo menos seis meses para equipar os estádios e treinar os árbitros. O prazo, como se pode ver, foi estendido.

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