DEFESA
Apesar de uma defesa tumultuada, com três ou até quatro iranianos marcando Messi no meio, a bola circulou muito pouco pelas alas.
Contra defesas mais fortes no decorrer do torneio, o trabalho dos argentinos será cada vez mais difícil.
"Subimos bastante por um lado, mas não jogamos bem nas duas alas", disse Sabella.
Os argentinos também precisam melhorar sua formação defensiva para que o zagueiro Ezekiel Garay não seja surpreendido como foi sempre que o Irã conseguia um contra-ataque, especialmente no segundo tempo.
Garay havia negado antes da Copa que a defesa argentina era o ponto fraco da equipe, mas esse foi exatamente o caso contra o Irã, que poderia ter marcado no segundo tempo e chocado a seleção bicampeã mundial.
O iraniano Reza Ghoochannejhad quase marcou de cabeça ao aproveitar uma das falhas de Garay, que estava fora de posição, e Ashkan Dejagah ganhou várias vezes de Pablo Zabaleta na velocidade, conseguindo algumas boas chances para a seleção do Irã.
"Sabemos que não estamos jogando tão bem quanto era esperado", disse Messi. "Mas conforme avançarmos no torneio, iremos melhorar e chegar ao máximo do nosso potencial".