Blatter pode publicar relatório sobre corrupção na íntegra


Presidente da Fifa insinua que divulgação de informações pode prejudicar cartola da Associação de Futebol da Inglaterra

Por Redação

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, acenou nesta quarta-feira com a possibilidade de publicar o relatório integral com o resultado das investigações conduzidas pelo advogado Michael Garcia sobre as suspeitas de corrupção nos processos de escolha da Rússia e do Catar para sediarem os Mundiais de 2018 e 2022.

O dirigente considerou esta possibilidade ao mandar um recado para o presidente da Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla e inglês), Greg Dyke. O inglês faz campanha para cobrar a publicação do relatório na íntegra desde o fim das investigações. Ele já enviou cartas para diversos dirigentes de outros países, incluindo o próprio Blatter. 

O mandatário da Fifa, então, aproveitou a oportunidade para fazer uma ameaça velada ao inglês. Blatter insinuou que a publicação do relatório poderia trazer prejuízos ao próprio Dyke ao explicar que o documento produzido por Garcia só poderia ser divulgado se tiver a permissão de todas as pessoas citadas no documento.

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Blatter respondeu campanha de Greg Dyke, presidente da da Associação de Futebol da Inglaterra Foto: Fabio Motta/Estadão

"A publicação pode se tornar possível se as pessoas e entidades incluídas nele consentirem e renunciarem a qualquer ação legal futura", escreveu o presidente da Fifa. "Eu gostaria de perguntar a você se podemos interpretar sua carta como uma atitude de consentimento em todo aspecto legal pessoal quanto aos trechos do relatório em que é citada a candidatura da Inglaterra à Copa do Mundo."

Derrotada na disputa para sediar as Copas de 2018 e 2022, a Inglaterra se tornou uma das maiores críticas aos processos de escolha das sedes. Jornais ingleses foram os primeiros a publicar denúncias de compra de votos que teriam favorecido as candidaturas de Rússia e Catar.

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As denúncias culminaram na investigação realizada pelo advogado Michael Garcia. Após dois anos de apuração, o norte-americano entregou em junho um grande relatório, de 350 páginas, sobre as suspeitas. O documento foi analisado pelo juiz Hans-Joachim Eckert, contratado pela Fifa para avaliar o resultado da investigação. Eckert produziu relatório menor, de apenas 42 páginas, divulgado na semana passada. Nele, constata casos de corrupção, mas alega que não foram suficientes para afetar o processo de escolha das futuras sedes. O conteúdo do documento foi contestado pelo próprio Garcia, que o considerou incompleto e "errôneo".

As críticas de Garcia e a publicação somente do relatório mais enxuto, sem detalhes sobre a investigação do americano, geraram críticas por parte de dirigentes de diversas entidades do mundo, com destaque para Greg Dyke.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, acenou nesta quarta-feira com a possibilidade de publicar o relatório integral com o resultado das investigações conduzidas pelo advogado Michael Garcia sobre as suspeitas de corrupção nos processos de escolha da Rússia e do Catar para sediarem os Mundiais de 2018 e 2022.

O dirigente considerou esta possibilidade ao mandar um recado para o presidente da Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla e inglês), Greg Dyke. O inglês faz campanha para cobrar a publicação do relatório na íntegra desde o fim das investigações. Ele já enviou cartas para diversos dirigentes de outros países, incluindo o próprio Blatter. 

O mandatário da Fifa, então, aproveitou a oportunidade para fazer uma ameaça velada ao inglês. Blatter insinuou que a publicação do relatório poderia trazer prejuízos ao próprio Dyke ao explicar que o documento produzido por Garcia só poderia ser divulgado se tiver a permissão de todas as pessoas citadas no documento.

Blatter respondeu campanha de Greg Dyke, presidente da da Associação de Futebol da Inglaterra Foto: Fabio Motta/Estadão

"A publicação pode se tornar possível se as pessoas e entidades incluídas nele consentirem e renunciarem a qualquer ação legal futura", escreveu o presidente da Fifa. "Eu gostaria de perguntar a você se podemos interpretar sua carta como uma atitude de consentimento em todo aspecto legal pessoal quanto aos trechos do relatório em que é citada a candidatura da Inglaterra à Copa do Mundo."

Derrotada na disputa para sediar as Copas de 2018 e 2022, a Inglaterra se tornou uma das maiores críticas aos processos de escolha das sedes. Jornais ingleses foram os primeiros a publicar denúncias de compra de votos que teriam favorecido as candidaturas de Rússia e Catar.

As denúncias culminaram na investigação realizada pelo advogado Michael Garcia. Após dois anos de apuração, o norte-americano entregou em junho um grande relatório, de 350 páginas, sobre as suspeitas. O documento foi analisado pelo juiz Hans-Joachim Eckert, contratado pela Fifa para avaliar o resultado da investigação. Eckert produziu relatório menor, de apenas 42 páginas, divulgado na semana passada. Nele, constata casos de corrupção, mas alega que não foram suficientes para afetar o processo de escolha das futuras sedes. O conteúdo do documento foi contestado pelo próprio Garcia, que o considerou incompleto e "errôneo".

As críticas de Garcia e a publicação somente do relatório mais enxuto, sem detalhes sobre a investigação do americano, geraram críticas por parte de dirigentes de diversas entidades do mundo, com destaque para Greg Dyke.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, acenou nesta quarta-feira com a possibilidade de publicar o relatório integral com o resultado das investigações conduzidas pelo advogado Michael Garcia sobre as suspeitas de corrupção nos processos de escolha da Rússia e do Catar para sediarem os Mundiais de 2018 e 2022.

O dirigente considerou esta possibilidade ao mandar um recado para o presidente da Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla e inglês), Greg Dyke. O inglês faz campanha para cobrar a publicação do relatório na íntegra desde o fim das investigações. Ele já enviou cartas para diversos dirigentes de outros países, incluindo o próprio Blatter. 

O mandatário da Fifa, então, aproveitou a oportunidade para fazer uma ameaça velada ao inglês. Blatter insinuou que a publicação do relatório poderia trazer prejuízos ao próprio Dyke ao explicar que o documento produzido por Garcia só poderia ser divulgado se tiver a permissão de todas as pessoas citadas no documento.

Blatter respondeu campanha de Greg Dyke, presidente da da Associação de Futebol da Inglaterra Foto: Fabio Motta/Estadão

"A publicação pode se tornar possível se as pessoas e entidades incluídas nele consentirem e renunciarem a qualquer ação legal futura", escreveu o presidente da Fifa. "Eu gostaria de perguntar a você se podemos interpretar sua carta como uma atitude de consentimento em todo aspecto legal pessoal quanto aos trechos do relatório em que é citada a candidatura da Inglaterra à Copa do Mundo."

Derrotada na disputa para sediar as Copas de 2018 e 2022, a Inglaterra se tornou uma das maiores críticas aos processos de escolha das sedes. Jornais ingleses foram os primeiros a publicar denúncias de compra de votos que teriam favorecido as candidaturas de Rússia e Catar.

As denúncias culminaram na investigação realizada pelo advogado Michael Garcia. Após dois anos de apuração, o norte-americano entregou em junho um grande relatório, de 350 páginas, sobre as suspeitas. O documento foi analisado pelo juiz Hans-Joachim Eckert, contratado pela Fifa para avaliar o resultado da investigação. Eckert produziu relatório menor, de apenas 42 páginas, divulgado na semana passada. Nele, constata casos de corrupção, mas alega que não foram suficientes para afetar o processo de escolha das futuras sedes. O conteúdo do documento foi contestado pelo próprio Garcia, que o considerou incompleto e "errôneo".

As críticas de Garcia e a publicação somente do relatório mais enxuto, sem detalhes sobre a investigação do americano, geraram críticas por parte de dirigentes de diversas entidades do mundo, com destaque para Greg Dyke.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, acenou nesta quarta-feira com a possibilidade de publicar o relatório integral com o resultado das investigações conduzidas pelo advogado Michael Garcia sobre as suspeitas de corrupção nos processos de escolha da Rússia e do Catar para sediarem os Mundiais de 2018 e 2022.

O dirigente considerou esta possibilidade ao mandar um recado para o presidente da Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla e inglês), Greg Dyke. O inglês faz campanha para cobrar a publicação do relatório na íntegra desde o fim das investigações. Ele já enviou cartas para diversos dirigentes de outros países, incluindo o próprio Blatter. 

O mandatário da Fifa, então, aproveitou a oportunidade para fazer uma ameaça velada ao inglês. Blatter insinuou que a publicação do relatório poderia trazer prejuízos ao próprio Dyke ao explicar que o documento produzido por Garcia só poderia ser divulgado se tiver a permissão de todas as pessoas citadas no documento.

Blatter respondeu campanha de Greg Dyke, presidente da da Associação de Futebol da Inglaterra Foto: Fabio Motta/Estadão

"A publicação pode se tornar possível se as pessoas e entidades incluídas nele consentirem e renunciarem a qualquer ação legal futura", escreveu o presidente da Fifa. "Eu gostaria de perguntar a você se podemos interpretar sua carta como uma atitude de consentimento em todo aspecto legal pessoal quanto aos trechos do relatório em que é citada a candidatura da Inglaterra à Copa do Mundo."

Derrotada na disputa para sediar as Copas de 2018 e 2022, a Inglaterra se tornou uma das maiores críticas aos processos de escolha das sedes. Jornais ingleses foram os primeiros a publicar denúncias de compra de votos que teriam favorecido as candidaturas de Rússia e Catar.

As denúncias culminaram na investigação realizada pelo advogado Michael Garcia. Após dois anos de apuração, o norte-americano entregou em junho um grande relatório, de 350 páginas, sobre as suspeitas. O documento foi analisado pelo juiz Hans-Joachim Eckert, contratado pela Fifa para avaliar o resultado da investigação. Eckert produziu relatório menor, de apenas 42 páginas, divulgado na semana passada. Nele, constata casos de corrupção, mas alega que não foram suficientes para afetar o processo de escolha das futuras sedes. O conteúdo do documento foi contestado pelo próprio Garcia, que o considerou incompleto e "errôneo".

As críticas de Garcia e a publicação somente do relatório mais enxuto, sem detalhes sobre a investigação do americano, geraram críticas por parte de dirigentes de diversas entidades do mundo, com destaque para Greg Dyke.

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