Bósnia aposta em Dzeko para conseguir vitória na despedida da Copa


Atacante do Manchester City ainda não marcou nesta competição

Por Redação

Edin Dzeko tinha apenas seis anos quando foi proibido por sua mãe de jogar bola numa rua de Sarajevo, capital da Bósnia. Naquele 1992, o que parecia ser um dia qualquer se transformou em uma das tantas reviravoltas na sua vida: uma bomba explodiu em uma das ruas em que costumava jogar bola e matou diversas crianças, muitas da sua idade. Era a Guerra da Bósnia, a mais sangrenta em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial, mostrando sua face mais cruel ao tirar a vida de inocentes que em nada entendiam os conflitos separatistas da região da antiga Iugoslávia. Jogar bola era uma das poucas coisas que o garoto Edin podia fazer em meio ao caos, mas nem mesmo durante a brincadeira conseguia ter paz e esquecer do inferno diário. Eram raras as vezes que as peladas não terminavam ao som das sirenes avisando de possíveis bombardeios na região, que lutava pela independência, e Dzeko rapidamente entendeu que o sonho de ser jogador era quase impossível diante da realidade de ter que lutar diariamente para acordar vivo na manhã seguinte e não ser mais um a ser enterrado num dos inúmeros cemitérios da cidade. Em meio a tantas tragédias, a sorte sorriu pela primeira vez em 1995, quando um olheiro do Zeljeznicar, maior clube do país, o chamou para jogar nas categorias de base. Dzeko foi e só conseguiu se manter porque era muito maior que os garotos de sua idade e sua força física compensava a falta de habilidade. À época era meia, posição que manteve até a estreia entre os profissionais, em 2002, quando tinha 16 anos. Sem convencer, foi cedido ao Teplice, da República Tcheca. Demorou para emplacar até que foi enfim deslocado para o ataque. Então deslanchou e em 2006 foi o vice-artilheiro da liga nacional e chamou a atenção do Wolfsburg, que gastou 4 milhões de euros para contratá-lo.

Dzeko fez sua primeira partida profissional em 2002 Foto: Ali Haider/EFE

Foi quando veio a explosão - desta vez não de uma bomba, como Dzeko se acostumou, mas sim do seu próprio talento que o levaria às alturas em pouquíssimo tempo. Já no primeiro ano, ajudou a reerguer o clube, que quase havia sido rebaixado na temporada anterior, e os Lobos terminaram na quinta posição. Na temporada 2008/2009 marcou 26 gols e deu dez assistências em 32 jogos e ajudou o modesto time a chegar ao título da Bundesliga, números que chamaram atenção dos grandes clubes da Europa. Em 2011, o Manchester City gastou 32 milhões de euros para contratá-lo e o elevou a um dos principais atacantes do continente na atualidade. Mas nem a fama e a fortuna apagaram as cicatrizes e as lembranças dos dias difíceis. No ano passado, ao marcar um gol contra o Arsenal, Dzeko levantou a camisa do uniforme e mostrou uma mensagem que dedicava o feito "Aos amigos da minha vizinhança", muitos dos quais não viveram o suficiente para vê-lo realizar um sonho que nem nas fábulas mais improváveis poderia virar realidade. Deixar a Copa com a primeira vitória bósnia - de preferência com um gol seu - da história seria um prêmio de consolação para o atacante, idolatrado em seu país. Mas mesmo que ela não venha, ele sabe que seus compatriotas ainda o terão na conta de ídolo nacional. Se no Mundial o triunfo não vier, a luta pela vida Dzeko ganhou. E de goleada.

Edin Dzeko tinha apenas seis anos quando foi proibido por sua mãe de jogar bola numa rua de Sarajevo, capital da Bósnia. Naquele 1992, o que parecia ser um dia qualquer se transformou em uma das tantas reviravoltas na sua vida: uma bomba explodiu em uma das ruas em que costumava jogar bola e matou diversas crianças, muitas da sua idade. Era a Guerra da Bósnia, a mais sangrenta em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial, mostrando sua face mais cruel ao tirar a vida de inocentes que em nada entendiam os conflitos separatistas da região da antiga Iugoslávia. Jogar bola era uma das poucas coisas que o garoto Edin podia fazer em meio ao caos, mas nem mesmo durante a brincadeira conseguia ter paz e esquecer do inferno diário. Eram raras as vezes que as peladas não terminavam ao som das sirenes avisando de possíveis bombardeios na região, que lutava pela independência, e Dzeko rapidamente entendeu que o sonho de ser jogador era quase impossível diante da realidade de ter que lutar diariamente para acordar vivo na manhã seguinte e não ser mais um a ser enterrado num dos inúmeros cemitérios da cidade. Em meio a tantas tragédias, a sorte sorriu pela primeira vez em 1995, quando um olheiro do Zeljeznicar, maior clube do país, o chamou para jogar nas categorias de base. Dzeko foi e só conseguiu se manter porque era muito maior que os garotos de sua idade e sua força física compensava a falta de habilidade. À época era meia, posição que manteve até a estreia entre os profissionais, em 2002, quando tinha 16 anos. Sem convencer, foi cedido ao Teplice, da República Tcheca. Demorou para emplacar até que foi enfim deslocado para o ataque. Então deslanchou e em 2006 foi o vice-artilheiro da liga nacional e chamou a atenção do Wolfsburg, que gastou 4 milhões de euros para contratá-lo.

Dzeko fez sua primeira partida profissional em 2002 Foto: Ali Haider/EFE

Foi quando veio a explosão - desta vez não de uma bomba, como Dzeko se acostumou, mas sim do seu próprio talento que o levaria às alturas em pouquíssimo tempo. Já no primeiro ano, ajudou a reerguer o clube, que quase havia sido rebaixado na temporada anterior, e os Lobos terminaram na quinta posição. Na temporada 2008/2009 marcou 26 gols e deu dez assistências em 32 jogos e ajudou o modesto time a chegar ao título da Bundesliga, números que chamaram atenção dos grandes clubes da Europa. Em 2011, o Manchester City gastou 32 milhões de euros para contratá-lo e o elevou a um dos principais atacantes do continente na atualidade. Mas nem a fama e a fortuna apagaram as cicatrizes e as lembranças dos dias difíceis. No ano passado, ao marcar um gol contra o Arsenal, Dzeko levantou a camisa do uniforme e mostrou uma mensagem que dedicava o feito "Aos amigos da minha vizinhança", muitos dos quais não viveram o suficiente para vê-lo realizar um sonho que nem nas fábulas mais improváveis poderia virar realidade. Deixar a Copa com a primeira vitória bósnia - de preferência com um gol seu - da história seria um prêmio de consolação para o atacante, idolatrado em seu país. Mas mesmo que ela não venha, ele sabe que seus compatriotas ainda o terão na conta de ídolo nacional. Se no Mundial o triunfo não vier, a luta pela vida Dzeko ganhou. E de goleada.

Edin Dzeko tinha apenas seis anos quando foi proibido por sua mãe de jogar bola numa rua de Sarajevo, capital da Bósnia. Naquele 1992, o que parecia ser um dia qualquer se transformou em uma das tantas reviravoltas na sua vida: uma bomba explodiu em uma das ruas em que costumava jogar bola e matou diversas crianças, muitas da sua idade. Era a Guerra da Bósnia, a mais sangrenta em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial, mostrando sua face mais cruel ao tirar a vida de inocentes que em nada entendiam os conflitos separatistas da região da antiga Iugoslávia. Jogar bola era uma das poucas coisas que o garoto Edin podia fazer em meio ao caos, mas nem mesmo durante a brincadeira conseguia ter paz e esquecer do inferno diário. Eram raras as vezes que as peladas não terminavam ao som das sirenes avisando de possíveis bombardeios na região, que lutava pela independência, e Dzeko rapidamente entendeu que o sonho de ser jogador era quase impossível diante da realidade de ter que lutar diariamente para acordar vivo na manhã seguinte e não ser mais um a ser enterrado num dos inúmeros cemitérios da cidade. Em meio a tantas tragédias, a sorte sorriu pela primeira vez em 1995, quando um olheiro do Zeljeznicar, maior clube do país, o chamou para jogar nas categorias de base. Dzeko foi e só conseguiu se manter porque era muito maior que os garotos de sua idade e sua força física compensava a falta de habilidade. À época era meia, posição que manteve até a estreia entre os profissionais, em 2002, quando tinha 16 anos. Sem convencer, foi cedido ao Teplice, da República Tcheca. Demorou para emplacar até que foi enfim deslocado para o ataque. Então deslanchou e em 2006 foi o vice-artilheiro da liga nacional e chamou a atenção do Wolfsburg, que gastou 4 milhões de euros para contratá-lo.

Dzeko fez sua primeira partida profissional em 2002 Foto: Ali Haider/EFE

Foi quando veio a explosão - desta vez não de uma bomba, como Dzeko se acostumou, mas sim do seu próprio talento que o levaria às alturas em pouquíssimo tempo. Já no primeiro ano, ajudou a reerguer o clube, que quase havia sido rebaixado na temporada anterior, e os Lobos terminaram na quinta posição. Na temporada 2008/2009 marcou 26 gols e deu dez assistências em 32 jogos e ajudou o modesto time a chegar ao título da Bundesliga, números que chamaram atenção dos grandes clubes da Europa. Em 2011, o Manchester City gastou 32 milhões de euros para contratá-lo e o elevou a um dos principais atacantes do continente na atualidade. Mas nem a fama e a fortuna apagaram as cicatrizes e as lembranças dos dias difíceis. No ano passado, ao marcar um gol contra o Arsenal, Dzeko levantou a camisa do uniforme e mostrou uma mensagem que dedicava o feito "Aos amigos da minha vizinhança", muitos dos quais não viveram o suficiente para vê-lo realizar um sonho que nem nas fábulas mais improváveis poderia virar realidade. Deixar a Copa com a primeira vitória bósnia - de preferência com um gol seu - da história seria um prêmio de consolação para o atacante, idolatrado em seu país. Mas mesmo que ela não venha, ele sabe que seus compatriotas ainda o terão na conta de ídolo nacional. Se no Mundial o triunfo não vier, a luta pela vida Dzeko ganhou. E de goleada.

Edin Dzeko tinha apenas seis anos quando foi proibido por sua mãe de jogar bola numa rua de Sarajevo, capital da Bósnia. Naquele 1992, o que parecia ser um dia qualquer se transformou em uma das tantas reviravoltas na sua vida: uma bomba explodiu em uma das ruas em que costumava jogar bola e matou diversas crianças, muitas da sua idade. Era a Guerra da Bósnia, a mais sangrenta em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial, mostrando sua face mais cruel ao tirar a vida de inocentes que em nada entendiam os conflitos separatistas da região da antiga Iugoslávia. Jogar bola era uma das poucas coisas que o garoto Edin podia fazer em meio ao caos, mas nem mesmo durante a brincadeira conseguia ter paz e esquecer do inferno diário. Eram raras as vezes que as peladas não terminavam ao som das sirenes avisando de possíveis bombardeios na região, que lutava pela independência, e Dzeko rapidamente entendeu que o sonho de ser jogador era quase impossível diante da realidade de ter que lutar diariamente para acordar vivo na manhã seguinte e não ser mais um a ser enterrado num dos inúmeros cemitérios da cidade. Em meio a tantas tragédias, a sorte sorriu pela primeira vez em 1995, quando um olheiro do Zeljeznicar, maior clube do país, o chamou para jogar nas categorias de base. Dzeko foi e só conseguiu se manter porque era muito maior que os garotos de sua idade e sua força física compensava a falta de habilidade. À época era meia, posição que manteve até a estreia entre os profissionais, em 2002, quando tinha 16 anos. Sem convencer, foi cedido ao Teplice, da República Tcheca. Demorou para emplacar até que foi enfim deslocado para o ataque. Então deslanchou e em 2006 foi o vice-artilheiro da liga nacional e chamou a atenção do Wolfsburg, que gastou 4 milhões de euros para contratá-lo.

Dzeko fez sua primeira partida profissional em 2002 Foto: Ali Haider/EFE

Foi quando veio a explosão - desta vez não de uma bomba, como Dzeko se acostumou, mas sim do seu próprio talento que o levaria às alturas em pouquíssimo tempo. Já no primeiro ano, ajudou a reerguer o clube, que quase havia sido rebaixado na temporada anterior, e os Lobos terminaram na quinta posição. Na temporada 2008/2009 marcou 26 gols e deu dez assistências em 32 jogos e ajudou o modesto time a chegar ao título da Bundesliga, números que chamaram atenção dos grandes clubes da Europa. Em 2011, o Manchester City gastou 32 milhões de euros para contratá-lo e o elevou a um dos principais atacantes do continente na atualidade. Mas nem a fama e a fortuna apagaram as cicatrizes e as lembranças dos dias difíceis. No ano passado, ao marcar um gol contra o Arsenal, Dzeko levantou a camisa do uniforme e mostrou uma mensagem que dedicava o feito "Aos amigos da minha vizinhança", muitos dos quais não viveram o suficiente para vê-lo realizar um sonho que nem nas fábulas mais improváveis poderia virar realidade. Deixar a Copa com a primeira vitória bósnia - de preferência com um gol seu - da história seria um prêmio de consolação para o atacante, idolatrado em seu país. Mas mesmo que ela não venha, ele sabe que seus compatriotas ainda o terão na conta de ídolo nacional. Se no Mundial o triunfo não vier, a luta pela vida Dzeko ganhou. E de goleada.

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