Brasil dá show e goleia a Bolívia por 5 a 0 nas Eliminatórias


Foi a terceira vitória em três jogos de Tite no comando da seleção

Por Ciro Campos

A volta da seleção brasileira para Natal nesta quinta-feira após 34 anos teve exibição parecida aos velhos tempos em que se recebia a Bolívia pelas Eliminatórias da Copa. Foi com massacre e a expectativa por mais e mais gols que a equipe aplicou o 5 a 0, na terceira vitória em três jogos de Tite no cargo, resultado que mantém o Brasil na segunda posição.

 O prestígio do técnico lhe rendeu ter o nome gritado pelos 30 mil presentes na Arena das Dunas em noite que a goleada permitiu a torcida apreciar o 300º gol da carreira de Neymar e se divertir com Roberto Firmino. O atacante ouviu os gritos de “Vai, Safadão”, em referência ao penteado semelhante ao do cantor Wesley Safadão. E ainda deixou o dele na goleada. 

Gabriel Jesus perdeu alguns jogos da seleção por conta de lesão sofrida no Manchester City Foto: Ricardo Moraes/Reuters
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O Brasil atual não é mais só Neymar, outros dez e acabou. Trata-se agora de uma equipe com variado repertório e o adicional de ter o craque do Barcelona para desequilibrar. Contra a Bolívia, por exemplo, o gol dele e a assistência para outros dois logo no primeiro tempo decidiram, é claro, para a construção do placar. Mas não foi só isso. A equipe encarnou o espírito coletivo pedido por Tite.

A cobrança insistente do treinador pelo jogo coletivo, marcação desde os atacantes e respeito ao adversário foi ingrediente principal para cativar a torcida na Arena das Dunas. Uma roubada de bola de Neymar no zagueiro Raldes iniciou o show brasileiro, com o gol do camisa 10. 

Antes que parecesse a suspeita de “Neymardependência”, o time parou de só jogar pela esquerda, desbravou o lado direito e chegou ao segundo, após ótima jogada de Giuliano para o gol de Coutinho.

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Os bolivianos ficaram atordoados. Não chutaram a gol no primeiro tempo. Moradores da altitude, pareceram sentir o litoral nordestino pela euforia dos potiguares e o futebol de triangulações e posicionamento tático impecável da seleção. 

Brasil goleia Bolívia e Neymar é caçado em campo

1 | 8

Neymar ensanguentado

Foto: Nelson Almeida/ AFP
2 | 8

Neymar sofre corte no rosto

Foto: Leo Correa/AP
3 | 8

Edward Alvarez dá uma 'tesoura' em Neymar, que sofreu faltas violentas dos bolivianos

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
4 | 8

Neymar

Foto: Vanderlei Almeida/AFP
5 | 8

Neymar

Foto: Leo Correa/AP
6 | 8

Neymar, Gabriel Jesus e Giuliano comemoram gol do Brasil no primeiro tempo

Foto: Vanderlei Almeida/AFP
7 | 8

Philippe Coutinho celebra seu gol, o segundo do Brasil contra a Bolívia

Foto: Vanderlei Almeida/AFP
8 | 8

Gabriel Jesus, que fez um dos gols da selelção, disputa bola com o boliviano Marvin Orlando

Foto: Marcelo Sayao/EFE

Como Tite tanto pede, não houve menosprezo ao adversário, apesar da facilidade. O Brasil jogou como favorito e justificou essa condição. Até o intervalo foram mais dois. Neymar distribuiu um gol para Filipe Luís e outro para Gabriel Jesus. Com tamanha fartura, poucos se deram conta que o cartão amarelo para o craque o deixa suspenso do jogo com a Venezuela, na terça-feira, em Mérida.

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O fragilidade boliviana fez o Brasil diminuir o ritmo no segundo tempo. Foi a hora de tirar Neymar, antes que ele arrumasse uma expulsão, e fazer testes. A aposta em Firmino rendeu um gol de cabeça do atacante do Liverpool, já aos 29 minutos da etapa final.

O quinto gol foi a senha para os gritos de “olé” no estádio. Na Arena das Dunas o Brasil de Tite teve nova atuação convincente, capaz de fazer a torcida exagerar no fim, a ponto de gritar “o campeão voltou”. Eliminatórias, porém, não vale título, mas pelo menos a equipe, com as boas atuações, esteja reconquistando o principal: o apoio e gosto do povo.

BRASIL X BOLÍVIA

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BRASIL: Alisson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Filipe Luís; Fernandinho; Philippe Coutinho, Renato Augusto, Giuliano (Lucas Lima) e Neymar (Willian); Gabriel Jesus (Firmino). Técnico: Tite.

BOLÍVIA: Lampe; Rodriguez, Zenteno, Raldes e Bejarano; Azogue, Meleán, Campos (Vaca) e Arce (Ramallo); Duk (Escobar) e Marcelo Moreno. Técnico: Angel Hoyos. 

Gols: Neymar, aos 10, Philippe Coutinho, aos 25, Filipe Luís aos 38, Gabriel Jesus, aos 43 minutos do primeiro tempo. Firmino, aos 29 minutos do segundo tempo.

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Juiz: Wilson Lamouroux (COL).

Cartões amarelos: Meleán, Azogue e Neymar. 

Público: 30.013 presentes.

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Renda: R$ 4.307.145,00.

Local: Arena das Dunas, em Natal.

A volta da seleção brasileira para Natal nesta quinta-feira após 34 anos teve exibição parecida aos velhos tempos em que se recebia a Bolívia pelas Eliminatórias da Copa. Foi com massacre e a expectativa por mais e mais gols que a equipe aplicou o 5 a 0, na terceira vitória em três jogos de Tite no cargo, resultado que mantém o Brasil na segunda posição.

 O prestígio do técnico lhe rendeu ter o nome gritado pelos 30 mil presentes na Arena das Dunas em noite que a goleada permitiu a torcida apreciar o 300º gol da carreira de Neymar e se divertir com Roberto Firmino. O atacante ouviu os gritos de “Vai, Safadão”, em referência ao penteado semelhante ao do cantor Wesley Safadão. E ainda deixou o dele na goleada. 

Gabriel Jesus perdeu alguns jogos da seleção por conta de lesão sofrida no Manchester City Foto: Ricardo Moraes/Reuters

O Brasil atual não é mais só Neymar, outros dez e acabou. Trata-se agora de uma equipe com variado repertório e o adicional de ter o craque do Barcelona para desequilibrar. Contra a Bolívia, por exemplo, o gol dele e a assistência para outros dois logo no primeiro tempo decidiram, é claro, para a construção do placar. Mas não foi só isso. A equipe encarnou o espírito coletivo pedido por Tite.

A cobrança insistente do treinador pelo jogo coletivo, marcação desde os atacantes e respeito ao adversário foi ingrediente principal para cativar a torcida na Arena das Dunas. Uma roubada de bola de Neymar no zagueiro Raldes iniciou o show brasileiro, com o gol do camisa 10. 

Antes que parecesse a suspeita de “Neymardependência”, o time parou de só jogar pela esquerda, desbravou o lado direito e chegou ao segundo, após ótima jogada de Giuliano para o gol de Coutinho.

Os bolivianos ficaram atordoados. Não chutaram a gol no primeiro tempo. Moradores da altitude, pareceram sentir o litoral nordestino pela euforia dos potiguares e o futebol de triangulações e posicionamento tático impecável da seleção. 

Brasil goleia Bolívia e Neymar é caçado em campo

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Neymar ensanguentado

Foto: Nelson Almeida/ AFP
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Neymar sofre corte no rosto

Foto: Leo Correa/AP
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Edward Alvarez dá uma 'tesoura' em Neymar, que sofreu faltas violentas dos bolivianos

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
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Neymar

Foto: Vanderlei Almeida/AFP
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Neymar

Foto: Leo Correa/AP
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Neymar, Gabriel Jesus e Giuliano comemoram gol do Brasil no primeiro tempo

Foto: Vanderlei Almeida/AFP
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Philippe Coutinho celebra seu gol, o segundo do Brasil contra a Bolívia

Foto: Vanderlei Almeida/AFP
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Gabriel Jesus, que fez um dos gols da selelção, disputa bola com o boliviano Marvin Orlando

Foto: Marcelo Sayao/EFE

Como Tite tanto pede, não houve menosprezo ao adversário, apesar da facilidade. O Brasil jogou como favorito e justificou essa condição. Até o intervalo foram mais dois. Neymar distribuiu um gol para Filipe Luís e outro para Gabriel Jesus. Com tamanha fartura, poucos se deram conta que o cartão amarelo para o craque o deixa suspenso do jogo com a Venezuela, na terça-feira, em Mérida.

O fragilidade boliviana fez o Brasil diminuir o ritmo no segundo tempo. Foi a hora de tirar Neymar, antes que ele arrumasse uma expulsão, e fazer testes. A aposta em Firmino rendeu um gol de cabeça do atacante do Liverpool, já aos 29 minutos da etapa final.

O quinto gol foi a senha para os gritos de “olé” no estádio. Na Arena das Dunas o Brasil de Tite teve nova atuação convincente, capaz de fazer a torcida exagerar no fim, a ponto de gritar “o campeão voltou”. Eliminatórias, porém, não vale título, mas pelo menos a equipe, com as boas atuações, esteja reconquistando o principal: o apoio e gosto do povo.

BRASIL X BOLÍVIA

BRASIL: Alisson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Filipe Luís; Fernandinho; Philippe Coutinho, Renato Augusto, Giuliano (Lucas Lima) e Neymar (Willian); Gabriel Jesus (Firmino). Técnico: Tite.

BOLÍVIA: Lampe; Rodriguez, Zenteno, Raldes e Bejarano; Azogue, Meleán, Campos (Vaca) e Arce (Ramallo); Duk (Escobar) e Marcelo Moreno. Técnico: Angel Hoyos. 

Gols: Neymar, aos 10, Philippe Coutinho, aos 25, Filipe Luís aos 38, Gabriel Jesus, aos 43 minutos do primeiro tempo. Firmino, aos 29 minutos do segundo tempo.

Juiz: Wilson Lamouroux (COL).

Cartões amarelos: Meleán, Azogue e Neymar. 

Público: 30.013 presentes.

Renda: R$ 4.307.145,00.

Local: Arena das Dunas, em Natal.

A volta da seleção brasileira para Natal nesta quinta-feira após 34 anos teve exibição parecida aos velhos tempos em que se recebia a Bolívia pelas Eliminatórias da Copa. Foi com massacre e a expectativa por mais e mais gols que a equipe aplicou o 5 a 0, na terceira vitória em três jogos de Tite no cargo, resultado que mantém o Brasil na segunda posição.

 O prestígio do técnico lhe rendeu ter o nome gritado pelos 30 mil presentes na Arena das Dunas em noite que a goleada permitiu a torcida apreciar o 300º gol da carreira de Neymar e se divertir com Roberto Firmino. O atacante ouviu os gritos de “Vai, Safadão”, em referência ao penteado semelhante ao do cantor Wesley Safadão. E ainda deixou o dele na goleada. 

Gabriel Jesus perdeu alguns jogos da seleção por conta de lesão sofrida no Manchester City Foto: Ricardo Moraes/Reuters

O Brasil atual não é mais só Neymar, outros dez e acabou. Trata-se agora de uma equipe com variado repertório e o adicional de ter o craque do Barcelona para desequilibrar. Contra a Bolívia, por exemplo, o gol dele e a assistência para outros dois logo no primeiro tempo decidiram, é claro, para a construção do placar. Mas não foi só isso. A equipe encarnou o espírito coletivo pedido por Tite.

A cobrança insistente do treinador pelo jogo coletivo, marcação desde os atacantes e respeito ao adversário foi ingrediente principal para cativar a torcida na Arena das Dunas. Uma roubada de bola de Neymar no zagueiro Raldes iniciou o show brasileiro, com o gol do camisa 10. 

Antes que parecesse a suspeita de “Neymardependência”, o time parou de só jogar pela esquerda, desbravou o lado direito e chegou ao segundo, após ótima jogada de Giuliano para o gol de Coutinho.

Os bolivianos ficaram atordoados. Não chutaram a gol no primeiro tempo. Moradores da altitude, pareceram sentir o litoral nordestino pela euforia dos potiguares e o futebol de triangulações e posicionamento tático impecável da seleção. 

Brasil goleia Bolívia e Neymar é caçado em campo

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Neymar ensanguentado

Foto: Nelson Almeida/ AFP
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Neymar sofre corte no rosto

Foto: Leo Correa/AP
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Edward Alvarez dá uma 'tesoura' em Neymar, que sofreu faltas violentas dos bolivianos

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
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Foto: Vanderlei Almeida/AFP
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Foto: Leo Correa/AP
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Neymar, Gabriel Jesus e Giuliano comemoram gol do Brasil no primeiro tempo

Foto: Vanderlei Almeida/AFP
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Philippe Coutinho celebra seu gol, o segundo do Brasil contra a Bolívia

Foto: Vanderlei Almeida/AFP
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Gabriel Jesus, que fez um dos gols da selelção, disputa bola com o boliviano Marvin Orlando

Foto: Marcelo Sayao/EFE

Como Tite tanto pede, não houve menosprezo ao adversário, apesar da facilidade. O Brasil jogou como favorito e justificou essa condição. Até o intervalo foram mais dois. Neymar distribuiu um gol para Filipe Luís e outro para Gabriel Jesus. Com tamanha fartura, poucos se deram conta que o cartão amarelo para o craque o deixa suspenso do jogo com a Venezuela, na terça-feira, em Mérida.

O fragilidade boliviana fez o Brasil diminuir o ritmo no segundo tempo. Foi a hora de tirar Neymar, antes que ele arrumasse uma expulsão, e fazer testes. A aposta em Firmino rendeu um gol de cabeça do atacante do Liverpool, já aos 29 minutos da etapa final.

O quinto gol foi a senha para os gritos de “olé” no estádio. Na Arena das Dunas o Brasil de Tite teve nova atuação convincente, capaz de fazer a torcida exagerar no fim, a ponto de gritar “o campeão voltou”. Eliminatórias, porém, não vale título, mas pelo menos a equipe, com as boas atuações, esteja reconquistando o principal: o apoio e gosto do povo.

BRASIL X BOLÍVIA

BRASIL: Alisson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Filipe Luís; Fernandinho; Philippe Coutinho, Renato Augusto, Giuliano (Lucas Lima) e Neymar (Willian); Gabriel Jesus (Firmino). Técnico: Tite.

BOLÍVIA: Lampe; Rodriguez, Zenteno, Raldes e Bejarano; Azogue, Meleán, Campos (Vaca) e Arce (Ramallo); Duk (Escobar) e Marcelo Moreno. Técnico: Angel Hoyos. 

Gols: Neymar, aos 10, Philippe Coutinho, aos 25, Filipe Luís aos 38, Gabriel Jesus, aos 43 minutos do primeiro tempo. Firmino, aos 29 minutos do segundo tempo.

Juiz: Wilson Lamouroux (COL).

Cartões amarelos: Meleán, Azogue e Neymar. 

Público: 30.013 presentes.

Renda: R$ 4.307.145,00.

Local: Arena das Dunas, em Natal.

A volta da seleção brasileira para Natal nesta quinta-feira após 34 anos teve exibição parecida aos velhos tempos em que se recebia a Bolívia pelas Eliminatórias da Copa. Foi com massacre e a expectativa por mais e mais gols que a equipe aplicou o 5 a 0, na terceira vitória em três jogos de Tite no cargo, resultado que mantém o Brasil na segunda posição.

 O prestígio do técnico lhe rendeu ter o nome gritado pelos 30 mil presentes na Arena das Dunas em noite que a goleada permitiu a torcida apreciar o 300º gol da carreira de Neymar e se divertir com Roberto Firmino. O atacante ouviu os gritos de “Vai, Safadão”, em referência ao penteado semelhante ao do cantor Wesley Safadão. E ainda deixou o dele na goleada. 

Gabriel Jesus perdeu alguns jogos da seleção por conta de lesão sofrida no Manchester City Foto: Ricardo Moraes/Reuters

O Brasil atual não é mais só Neymar, outros dez e acabou. Trata-se agora de uma equipe com variado repertório e o adicional de ter o craque do Barcelona para desequilibrar. Contra a Bolívia, por exemplo, o gol dele e a assistência para outros dois logo no primeiro tempo decidiram, é claro, para a construção do placar. Mas não foi só isso. A equipe encarnou o espírito coletivo pedido por Tite.

A cobrança insistente do treinador pelo jogo coletivo, marcação desde os atacantes e respeito ao adversário foi ingrediente principal para cativar a torcida na Arena das Dunas. Uma roubada de bola de Neymar no zagueiro Raldes iniciou o show brasileiro, com o gol do camisa 10. 

Antes que parecesse a suspeita de “Neymardependência”, o time parou de só jogar pela esquerda, desbravou o lado direito e chegou ao segundo, após ótima jogada de Giuliano para o gol de Coutinho.

Os bolivianos ficaram atordoados. Não chutaram a gol no primeiro tempo. Moradores da altitude, pareceram sentir o litoral nordestino pela euforia dos potiguares e o futebol de triangulações e posicionamento tático impecável da seleção. 

Brasil goleia Bolívia e Neymar é caçado em campo

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Neymar ensanguentado

Foto: Nelson Almeida/ AFP
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Neymar sofre corte no rosto

Foto: Leo Correa/AP
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Edward Alvarez dá uma 'tesoura' em Neymar, que sofreu faltas violentas dos bolivianos

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
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Foto: Vanderlei Almeida/AFP
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Foto: Leo Correa/AP
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Neymar, Gabriel Jesus e Giuliano comemoram gol do Brasil no primeiro tempo

Foto: Vanderlei Almeida/AFP
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Philippe Coutinho celebra seu gol, o segundo do Brasil contra a Bolívia

Foto: Vanderlei Almeida/AFP
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Gabriel Jesus, que fez um dos gols da selelção, disputa bola com o boliviano Marvin Orlando

Foto: Marcelo Sayao/EFE

Como Tite tanto pede, não houve menosprezo ao adversário, apesar da facilidade. O Brasil jogou como favorito e justificou essa condição. Até o intervalo foram mais dois. Neymar distribuiu um gol para Filipe Luís e outro para Gabriel Jesus. Com tamanha fartura, poucos se deram conta que o cartão amarelo para o craque o deixa suspenso do jogo com a Venezuela, na terça-feira, em Mérida.

O fragilidade boliviana fez o Brasil diminuir o ritmo no segundo tempo. Foi a hora de tirar Neymar, antes que ele arrumasse uma expulsão, e fazer testes. A aposta em Firmino rendeu um gol de cabeça do atacante do Liverpool, já aos 29 minutos da etapa final.

O quinto gol foi a senha para os gritos de “olé” no estádio. Na Arena das Dunas o Brasil de Tite teve nova atuação convincente, capaz de fazer a torcida exagerar no fim, a ponto de gritar “o campeão voltou”. Eliminatórias, porém, não vale título, mas pelo menos a equipe, com as boas atuações, esteja reconquistando o principal: o apoio e gosto do povo.

BRASIL X BOLÍVIA

BRASIL: Alisson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Filipe Luís; Fernandinho; Philippe Coutinho, Renato Augusto, Giuliano (Lucas Lima) e Neymar (Willian); Gabriel Jesus (Firmino). Técnico: Tite.

BOLÍVIA: Lampe; Rodriguez, Zenteno, Raldes e Bejarano; Azogue, Meleán, Campos (Vaca) e Arce (Ramallo); Duk (Escobar) e Marcelo Moreno. Técnico: Angel Hoyos. 

Gols: Neymar, aos 10, Philippe Coutinho, aos 25, Filipe Luís aos 38, Gabriel Jesus, aos 43 minutos do primeiro tempo. Firmino, aos 29 minutos do segundo tempo.

Juiz: Wilson Lamouroux (COL).

Cartões amarelos: Meleán, Azogue e Neymar. 

Público: 30.013 presentes.

Renda: R$ 4.307.145,00.

Local: Arena das Dunas, em Natal.

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