O Brasil fez mais uma partida “pés no chão” na Copa da Rússia, suficiente para garantir o time nas quartas de final da competição. É um novo futebol que os torcedores brasileiros precisam se acostumar. Não tem mais brilhantismo, nada é conseguido facilmente e os melhores jogadores, quando bem marcados, fazem apresentações comuns. Não há mais um futebol envolvente como havia num passado nem tão distante assim no Brasil. Desta vez, diante de um México perigoso e de maior torcida no estádio, alguns jogadores que não estavam funcionando, funcionaram. Casos de Gabriel Jesus e Willian. Neymar e Philippe Coutinho parecem mais à vontade a cada partida.
+ Uma vitória particular para Tite e Willian
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O craque do Brasil também parece estar se divertindo na Rússia. Neymar fez se u segundo gol na competição e teve participação direta, diretíssima, no gol de Roberto Firmino, que parece estar com mais estrela do que Gabriel Jesus. Ele entrou e, minutos depois, estava empurrando a bola para as redes do México. A vitória de 2 a 0 elimina o México, um grande rival, e leva o time de Tite para as quartas, à espera do vencedor de Bélgica e Japão – que se enfrentam a partir das 15 horas de Brasília.
A boa surpresa neste jogo foi Willian. Jogou como se esperava dele desde a estreia. Insinuante, ofensivo, rápido pela direita e se misturando aos jogadores do meio quando necessário. Gabriel Jesus continua sua secura de gols e isso, claro, o incomoda. Toda camisa 9 sente o jejum. Todo camisa 9 não abre mão de marcar gol. O que não quer dizer que ele não tenha feito uma boa partida, não tenha ajudado o time, principalmente na defesa. Jesus foi importante. Ele tem aquele espírito de disputa que Tite tanto defende.
Em imagens, a história da seleção brasileira na Copa do Mundo da Rússia
Final
Foto: Fábio Motta / Estadão Conteúdo ▲Dor
Foto: Frank Ausgtein / AP ▲Vencedores
Foto: Robert Ghement / EFE ▲Há tempo
Foto: Luis Acosta / AFP ▲Marcado
Foto: Gleb Baranich / Reuters ▲Esperança
Foto: Manan Vatsayana / AFP ▲Mortal
Foto: Frank Augstein / AP ▲Azar
Foto: Saeed Khan / AFP ▲Reforço na torcida
Foto: Twitter Oficial / CBF ▲Atenção redobrada
Foto: Matthias Schrader / AP ▲Volta do Canário
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Calor da torcida
Foto: Eduardo Nicolau / Estadão ▲Última vez
Foto: Nelson Almeida / AFP ▲Volta
Foto: Ronald Wittek / EFE ▲Bom humor
Foto: Ronald Wittek / EFE ▲Pra garantir
Foto: Michael Dalder / Reuters ▲Agressão?
Foto: David Gray / Reuters ▲Marca do craque
Foto: Fabrice Coffrini / AFP ▲Muro mexicano
Foto: Benjamin Cremel / AFP ▲Últimos ajustes
Foto: Eduardo Nicolau/Estadão ▲Oitavas do PSG
Foto: David Gray/Reuters ▲Capitão repetido
Foto: Emmanuel Dunand/AFP ▲A volta de Marcelo
Foto: Lucas Figueiredo/CBF ▲Treino fechado
Foto: Lucas Figueiredo/CBF ▲Retorno e Ausência
Foto: Hannah McKay / Reuters ▲Voo da vitória
Foto: Reprodução Twitter CBF ▲Artilheiros
Foto: Eduardo Nicolau/Estadão ▲Perdeu!
Foto: Wilton Junior/Estadão ▲Pelo alto
Foto: Eduardo Nicolau/Estadão ▲Com estilo
Foto: Eduardo Nicolau/Estadão ▲Habilidade
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Visita
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Sem alterações
Foto: Wilton Júnior / Estadão ▲Na capital
Foto: Yuri Kadobnov / AFP ▲Pistola
Foto: Lucas Figueiredo/CBF ▲Alterações?
Foto: Wilton Junior/Estadão ▲Ainda não
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Velho conhecido
Foto: Kai Pfaffenbach / Reuters ▲Obrigado
Foto: Wilton Junior/Estadão ▲Descontração
Foto: Wilton Junior / Estadão ▲'Gigantes por natureza'
Foto: Wilton Junior/Estadão ▲Preocupação
Foto: Lucas Figueiredo/CBF ▲Regenerativo
Foto: Lucas Figueiredo/CBF ▲Sofrimento
Foto: Juan Herrero / EFE ▲Iluminado
Foto: Lee Smith ▲Encenação
Foto: Michael Sohn / AP ▲Novo titular?
Foto: Olga Matseva / AFP ▲Manutenção
Foto: Dmitri Lovetsky / AP ▲Nova chance
Foto: Wilton Júnior / Estadão Conteúdo ▲Calor da torcida
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Tudo bem
Foto: Twitter Oficial / CBF ▲Próximo
Foto: Tatyana Makeyeva / Reuters ▲Susto
Foto: Hannah McKay / Reuters ▲Treino regenerativo
Foto: Lucas Figueiredo/CBF ▲Agora sim?
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Mudança?
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Caçado
Foto: Wilton Junior/Estadão ▲Cadê o VAR?
Foto: Wilton Junior/Estadão ▲Comemoração
Foto: Eduardo Nicolau/Estadão ▲Nervosismo
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Novo visual do craque
Foto: Wilton Junior/Estadão ▲Seleção 100% recuperada
Foto: Felipe Dana/AP ▲Olho no CR7
Foto: Lucas Figueiredo/CBF ▲Volta
Foto: Nelson Almeida / AFP ▲Definido
Foto: Hassan Anmar / AP ▲Preparação
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Enquanto isso...
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Amado
▲Ausência
Foto: Nelson Almeida / AFP ▲Treino
Foto: Nelson Almeida / AFP ▲Comemorações
Foto: André Penner / AP ▲Invasão
Foto: Nelson Almeida / AFP ▲Pequeno susto
Foto: Andre Penner / AP ▲Recepção
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Desembarque
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Segundo amistoso
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Viena
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Primeiro amistoso
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Liverpool
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Londres
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Teresópolis
Foto: Lucas Figueiredo / CBF ▲Saber sofrer tem sido uma frase declarada por todos os jogadores do Brasil nesta Copa. Também pelo técnico Tite. De fato, tem sido assim. O Brasil sofre para ganhar. O Brasil sofre para jogar bem. O Brasil sofre para avançar e marcar gols. Sofrer tem sido também um sentimento enraizado na alma do brasileiro, com ou sem futebol. Então, está tudo certo. Melhor sofrer avançando na competição. O Brasil está em festa. A decisão de oitavas com o México foi um bom teste para a defesa brasileira, principalmente nos primeiros minutos. O Brasil não havia sofrido tanto na Copa como nesta partida. Thiago Silva e Miranda deram conta do recado. Felipe Luis foi mais firme do que Fagner.
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A final vem se aproximando da seleção brasileira e a seleção também vai se aproximando dessa decisão de Copa. Um passinho de cada vez. Me agrada a ideia de ganhar justo, sem sobras. Isso faz om que o elenco não baixe a guarda, esteja sempre concentrado. Em outras Copas, quando tudo ia bem e o Brasil festejava vitórias fáceis, a confiança aumentava a ponto de pregar surpresas lá na frente. Desta vez não é assim. Cada vitória vem suada, com esforço e concentração. Nada cai do céu para esse Brasil na Rússia. Esse é o novo Brasil que temos de reconhecer.
*ROBSON MORELLI É EDITOR DE ESPORTES DO ESTADO.