Brasília: a sede improvável do Mundial de Futsal


Distrito Federal não tem força na modalidade, mas será sede por questões políticas

Por Giuliander Carpes

Brasília não tem um time na Liga Futsal, um dos campeonatos mais organizados do esporte brasileiro. O Distrito Federal, ao contrário de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sequer possui tradição na modalidade. Mas, junto com o Rio - a cidade maravilhosa está sempre no caminho de qualquer evento -, foi escolhido como sede do Mundial que começa terça-feira. E mais: a seleção do Brasil, uma das favoritas, brindará os brasilienses com os quatro jogos da primeira fase. Espetáculo às margens do lago Paranoá, no belíssimo e reformado Ginásio Nilson Nelson. Veja também: Galeria de fotos - Trajetória da seleção brasileira nos Mundiais Jogadores do Brasil tentam se acostumar com bola rápida Futsal: jogador diz que brasileiro está mal-acostumado O futsal, no País, é uma mania do interior. Nada de pejorativo nisto. O fato é que Florianópolis e Belo Horizonte são as únicas capitais que possuem time na liga nacional. Dois no Sul, a Unisul e o Colegial, e um no Sudeste, o Minas . Não são, porém, equipes vitoriosas. Nos últimos anos, é inegável, o catarinense Malwee, da pequena Jaraguá do Sul, manda no futebol da bola pesada e da quadra coberta. Foi campeão em 2005, 2007 e 2008, vice em 2006. Tudo, claro, creditado na conta de Falcão, considerado o melhor jogador do mundo. Numa tentativa de capitalizar a popularidade do esporte na cidade, Jaraguá do Sul, com pouco mais de 130 mil habitantes, se candidatou à sede do Mundial de Futsal, quando concorreu com Brasília e o Rio. Não teve chances. Apesar de possuir um bom ginásio, torcida empolgada, tradição, falta infra-estrutura. "Em 99% dos países onde se realiza um certame destes, a capital é prioritária", afirma Aécio de Borba Vasconcellos, presidente da Confederação Brasileira de Futsal. As duas capitais federais, a antiga e a atual, dispõem de aeroportos internacionais, vasta rede hoteleira e grandiosos ginásios. "E o Rio foi escolhido porque o mundo inteiro associa o Brasil à cidade." GRANDIOSO NILSON NELSON No Rio, o campeonato será disputado no já popular Maracanãzinho, local da final da Liga Mundial de Vôlei deste ano, por exemplo. Brasília não tinha um lugar em condições até pouco tempo. O antigo ginásio Nilson Nelson, inaugurado em 1973 com o nome de Presidente Médici, precisava de reformas, pois estava praticamente fora de uso. O Distrito Federal prometeu entregá-lo em ordem e cumprir todas as exigências da FIFA em 60 dias. "Chegaram a duvidar", afirma o secretário de esportes Aguinaldo de Jesus. "Disseram que, se não completássemos a obra, o Maracanãzinho dava conta." Em 58 dias, estava pronto. Tem quadra moderna, similar às utilizadas nos principais pólos do futsal no mundo. "É o mesmo piso em que a gente joga na Espanha", confirma o fixo Schumacher. "Não vamos ter problema." E, o melhor, 11.800 lugares em cadeiras. Conforto incomum no País. "Se o Rio não conseguir dar conta, podem trazer a fase final para Brasília", brinca agora o secretário.

Brasília não tem um time na Liga Futsal, um dos campeonatos mais organizados do esporte brasileiro. O Distrito Federal, ao contrário de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sequer possui tradição na modalidade. Mas, junto com o Rio - a cidade maravilhosa está sempre no caminho de qualquer evento -, foi escolhido como sede do Mundial que começa terça-feira. E mais: a seleção do Brasil, uma das favoritas, brindará os brasilienses com os quatro jogos da primeira fase. Espetáculo às margens do lago Paranoá, no belíssimo e reformado Ginásio Nilson Nelson. Veja também: Galeria de fotos - Trajetória da seleção brasileira nos Mundiais Jogadores do Brasil tentam se acostumar com bola rápida Futsal: jogador diz que brasileiro está mal-acostumado O futsal, no País, é uma mania do interior. Nada de pejorativo nisto. O fato é que Florianópolis e Belo Horizonte são as únicas capitais que possuem time na liga nacional. Dois no Sul, a Unisul e o Colegial, e um no Sudeste, o Minas . Não são, porém, equipes vitoriosas. Nos últimos anos, é inegável, o catarinense Malwee, da pequena Jaraguá do Sul, manda no futebol da bola pesada e da quadra coberta. Foi campeão em 2005, 2007 e 2008, vice em 2006. Tudo, claro, creditado na conta de Falcão, considerado o melhor jogador do mundo. Numa tentativa de capitalizar a popularidade do esporte na cidade, Jaraguá do Sul, com pouco mais de 130 mil habitantes, se candidatou à sede do Mundial de Futsal, quando concorreu com Brasília e o Rio. Não teve chances. Apesar de possuir um bom ginásio, torcida empolgada, tradição, falta infra-estrutura. "Em 99% dos países onde se realiza um certame destes, a capital é prioritária", afirma Aécio de Borba Vasconcellos, presidente da Confederação Brasileira de Futsal. As duas capitais federais, a antiga e a atual, dispõem de aeroportos internacionais, vasta rede hoteleira e grandiosos ginásios. "E o Rio foi escolhido porque o mundo inteiro associa o Brasil à cidade." GRANDIOSO NILSON NELSON No Rio, o campeonato será disputado no já popular Maracanãzinho, local da final da Liga Mundial de Vôlei deste ano, por exemplo. Brasília não tinha um lugar em condições até pouco tempo. O antigo ginásio Nilson Nelson, inaugurado em 1973 com o nome de Presidente Médici, precisava de reformas, pois estava praticamente fora de uso. O Distrito Federal prometeu entregá-lo em ordem e cumprir todas as exigências da FIFA em 60 dias. "Chegaram a duvidar", afirma o secretário de esportes Aguinaldo de Jesus. "Disseram que, se não completássemos a obra, o Maracanãzinho dava conta." Em 58 dias, estava pronto. Tem quadra moderna, similar às utilizadas nos principais pólos do futsal no mundo. "É o mesmo piso em que a gente joga na Espanha", confirma o fixo Schumacher. "Não vamos ter problema." E, o melhor, 11.800 lugares em cadeiras. Conforto incomum no País. "Se o Rio não conseguir dar conta, podem trazer a fase final para Brasília", brinca agora o secretário.

Brasília não tem um time na Liga Futsal, um dos campeonatos mais organizados do esporte brasileiro. O Distrito Federal, ao contrário de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sequer possui tradição na modalidade. Mas, junto com o Rio - a cidade maravilhosa está sempre no caminho de qualquer evento -, foi escolhido como sede do Mundial que começa terça-feira. E mais: a seleção do Brasil, uma das favoritas, brindará os brasilienses com os quatro jogos da primeira fase. Espetáculo às margens do lago Paranoá, no belíssimo e reformado Ginásio Nilson Nelson. Veja também: Galeria de fotos - Trajetória da seleção brasileira nos Mundiais Jogadores do Brasil tentam se acostumar com bola rápida Futsal: jogador diz que brasileiro está mal-acostumado O futsal, no País, é uma mania do interior. Nada de pejorativo nisto. O fato é que Florianópolis e Belo Horizonte são as únicas capitais que possuem time na liga nacional. Dois no Sul, a Unisul e o Colegial, e um no Sudeste, o Minas . Não são, porém, equipes vitoriosas. Nos últimos anos, é inegável, o catarinense Malwee, da pequena Jaraguá do Sul, manda no futebol da bola pesada e da quadra coberta. Foi campeão em 2005, 2007 e 2008, vice em 2006. Tudo, claro, creditado na conta de Falcão, considerado o melhor jogador do mundo. Numa tentativa de capitalizar a popularidade do esporte na cidade, Jaraguá do Sul, com pouco mais de 130 mil habitantes, se candidatou à sede do Mundial de Futsal, quando concorreu com Brasília e o Rio. Não teve chances. Apesar de possuir um bom ginásio, torcida empolgada, tradição, falta infra-estrutura. "Em 99% dos países onde se realiza um certame destes, a capital é prioritária", afirma Aécio de Borba Vasconcellos, presidente da Confederação Brasileira de Futsal. As duas capitais federais, a antiga e a atual, dispõem de aeroportos internacionais, vasta rede hoteleira e grandiosos ginásios. "E o Rio foi escolhido porque o mundo inteiro associa o Brasil à cidade." GRANDIOSO NILSON NELSON No Rio, o campeonato será disputado no já popular Maracanãzinho, local da final da Liga Mundial de Vôlei deste ano, por exemplo. Brasília não tinha um lugar em condições até pouco tempo. O antigo ginásio Nilson Nelson, inaugurado em 1973 com o nome de Presidente Médici, precisava de reformas, pois estava praticamente fora de uso. O Distrito Federal prometeu entregá-lo em ordem e cumprir todas as exigências da FIFA em 60 dias. "Chegaram a duvidar", afirma o secretário de esportes Aguinaldo de Jesus. "Disseram que, se não completássemos a obra, o Maracanãzinho dava conta." Em 58 dias, estava pronto. Tem quadra moderna, similar às utilizadas nos principais pólos do futsal no mundo. "É o mesmo piso em que a gente joga na Espanha", confirma o fixo Schumacher. "Não vamos ter problema." E, o melhor, 11.800 lugares em cadeiras. Conforto incomum no País. "Se o Rio não conseguir dar conta, podem trazer a fase final para Brasília", brinca agora o secretário.

Brasília não tem um time na Liga Futsal, um dos campeonatos mais organizados do esporte brasileiro. O Distrito Federal, ao contrário de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sequer possui tradição na modalidade. Mas, junto com o Rio - a cidade maravilhosa está sempre no caminho de qualquer evento -, foi escolhido como sede do Mundial que começa terça-feira. E mais: a seleção do Brasil, uma das favoritas, brindará os brasilienses com os quatro jogos da primeira fase. Espetáculo às margens do lago Paranoá, no belíssimo e reformado Ginásio Nilson Nelson. Veja também: Galeria de fotos - Trajetória da seleção brasileira nos Mundiais Jogadores do Brasil tentam se acostumar com bola rápida Futsal: jogador diz que brasileiro está mal-acostumado O futsal, no País, é uma mania do interior. Nada de pejorativo nisto. O fato é que Florianópolis e Belo Horizonte são as únicas capitais que possuem time na liga nacional. Dois no Sul, a Unisul e o Colegial, e um no Sudeste, o Minas . Não são, porém, equipes vitoriosas. Nos últimos anos, é inegável, o catarinense Malwee, da pequena Jaraguá do Sul, manda no futebol da bola pesada e da quadra coberta. Foi campeão em 2005, 2007 e 2008, vice em 2006. Tudo, claro, creditado na conta de Falcão, considerado o melhor jogador do mundo. Numa tentativa de capitalizar a popularidade do esporte na cidade, Jaraguá do Sul, com pouco mais de 130 mil habitantes, se candidatou à sede do Mundial de Futsal, quando concorreu com Brasília e o Rio. Não teve chances. Apesar de possuir um bom ginásio, torcida empolgada, tradição, falta infra-estrutura. "Em 99% dos países onde se realiza um certame destes, a capital é prioritária", afirma Aécio de Borba Vasconcellos, presidente da Confederação Brasileira de Futsal. As duas capitais federais, a antiga e a atual, dispõem de aeroportos internacionais, vasta rede hoteleira e grandiosos ginásios. "E o Rio foi escolhido porque o mundo inteiro associa o Brasil à cidade." GRANDIOSO NILSON NELSON No Rio, o campeonato será disputado no já popular Maracanãzinho, local da final da Liga Mundial de Vôlei deste ano, por exemplo. Brasília não tinha um lugar em condições até pouco tempo. O antigo ginásio Nilson Nelson, inaugurado em 1973 com o nome de Presidente Médici, precisava de reformas, pois estava praticamente fora de uso. O Distrito Federal prometeu entregá-lo em ordem e cumprir todas as exigências da FIFA em 60 dias. "Chegaram a duvidar", afirma o secretário de esportes Aguinaldo de Jesus. "Disseram que, se não completássemos a obra, o Maracanãzinho dava conta." Em 58 dias, estava pronto. Tem quadra moderna, similar às utilizadas nos principais pólos do futsal no mundo. "É o mesmo piso em que a gente joga na Espanha", confirma o fixo Schumacher. "Não vamos ter problema." E, o melhor, 11.800 lugares em cadeiras. Conforto incomum no País. "Se o Rio não conseguir dar conta, podem trazer a fase final para Brasília", brinca agora o secretário.

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