Clubes recebem promessa de que a CBF não vai se opor à criação de uma Liga para 2025


Dirigentes dos clubes, em contrapartida, decidiram votar de forma unânime pela manutenção da diferença de pesos na eleição da entidade

Por Marcio Dolzan

A Assembleia Geral Extraordinária realizada na CBF na segunda-feira tinha como ponto central — ou, pelo menos, se imaginava isso — a possível mudança na diferença de pesos dos votos das federações estaduais e dos clubes nas eleições à presidência da entidade. Mas, quando tiveram a chance de mudar isso, os clubes decidiram votar de forma unânime pela manutenção do sistema. Em troca, ganharam a promessa da entidade de que a confederação não irá se opor à criação de uma liga.

Para que se entenda o contexto é preciso uma releitura na forma em que a CBF elege seus prresidentes há anos: uma mudança no estatuto da entidade em 2017 estabeleceu pesos diferentes nos votos dos cartolas brasileiros. A partir daquele ano, o voto de um presidente de federação passou a valer três pontos, enquanto que o de um clube da Série A ficou com peso dois, e o de um time da Série B, com peso 1. Na prática, isso significa que, desde então, o apoio de um cartola de uma federação estadual que não tenha nenhum clube nas duas principais divisões do futebol brasileiro vale mais do que o voto de qualquer agremiação que passou a sua existência inteira na elite, ou que ostente um título de campeão do mundo.

Assembleia Geral Extraordinária aprovou venda de itens de luxo para economia milionária na entidade Foto: Lucas Figueiredo/CBF
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Quando houve aquela alteração, os clubes chiaram, mas o estatuto foi adiante e serviu para eleger o já afastado Rogério Caboclo por assédio moral e sexual. O Ministério Público do Rio (MPRJ) acionou a Justiça e o imbróglio só foi resolvido com a assembleia de segunda-feira. Na reunião, porém, os clubes aceitaram o jogo com as cartas dadas pela CBF e mantiveram o peso dos votos exatamente como a entidade queria. Isso faz com que a CBF sempre consiga eleger o "seu candidato" porque ela conta com o apoio das federações de futebol nos Estados.

A manutenção do status ocorreu porque o presidente interino - e que provavelmente será aclamado para o próximo quadriênio -, Ednaldo Rodrigues, prometeu aos dirigentes de clube que não irá se opor à criação de uma liga. "Para reconstruir o futebol brasileiro, acho que tem de ter uma maturidade, um entendimento, e principalmente a liga dos clubes. Esse é o foco central dos clubes", disse na saída do encontro o presidente do São Paulo, Júlio Casares.

"A liga é o primeiro processo de mudança do futebol, então nós temos de apostar nela. Acho que a (diminuição da) cláusula de barreira abriu uma participação maior dos clubes, democratizou um pouco mais. É um passo", prosseguiu. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, disse ao Estadão que os quatro clubes de São Paulo estão bastante alinhados com o projeto, juntamente com o Flamengo.

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Com a liga, os clubes assumem toda a negociação dos direitos de TV dos jogos do Campeonato Brasileiro, se aproximam dos patrocinadores e decidem por eles mesmo a divisão do bolo do dinheiro que entra dessas transações, muito parecido como era o antigo Clube dos 13. Na Espanha, por exemplo, a La Liga cuida do futebol dos clubes. Nesse novo formato, que valeria somente a partir de 2025 porque os contratos até 2024 já estão assinados, a CBF ficaria apenas com os jogos da seleção brasileira, basicamente.

A diminuição da cláusula de barreira citada por Casares foi a única alteração substancial nas regras da eleição na CBF. Antes, para um candidato se apresentar, ele precisava contar com o apoio escrito de oito federações e cinco clubes. Agora, bastam quatro de cada. "A gente sai satisfeito, porque a gente deu um passo. Não que tenha sido feito o que precisa ser feito para o futebol, mas a gente entende que foi um bom passo para que a gente comece a fazer essa mudança", disse Duílio Monteiro Alves, do Corinthians.

O problema é que essa alteração, por ora, é inócua. Na mesma assembleia, Ednaldo Rodrigues recebeu o apoio maciço de (praticamente) todos os presentes para a eleição que deverá acontecer ainda neste mês. E isso fará com que até mesmo quem poderia ser contra, vote a favor do candidato da CBF.

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"Claro (que vou votar nele). Vai ser candidato único!", comentou Mario Celso Petraglia, presidente do Athletico, sem conseguir esconder muito o tom da ironia. "(Sinto) tristeza, há muitos anos não vinha aqui na CBF. Eu gostaria de sair daqui com outros resultados, mas não saio com a convicção de que eu gostaria de sair."

A convicção diz respeito à criação da liga. "Ela nem sequer está formatada, ela não tem ainda uma personalidade jurídica, e nós temos de buscar isso primeiro", lembrou Casares.

No fim das contas, coube a Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, resumiu o resultado da Assembleia Geral da CBF da última segunda-feira. "Se a gente fosse por um caminho de bater o pé, de que só haveria votação, só haveria algum tipo de acordo se mudasse o peso dos votos, não haveria acordo nenhum", afirmou. "Foi o passo possível neste momento."

A Assembleia Geral Extraordinária realizada na CBF na segunda-feira tinha como ponto central — ou, pelo menos, se imaginava isso — a possível mudança na diferença de pesos dos votos das federações estaduais e dos clubes nas eleições à presidência da entidade. Mas, quando tiveram a chance de mudar isso, os clubes decidiram votar de forma unânime pela manutenção do sistema. Em troca, ganharam a promessa da entidade de que a confederação não irá se opor à criação de uma liga.

Para que se entenda o contexto é preciso uma releitura na forma em que a CBF elege seus prresidentes há anos: uma mudança no estatuto da entidade em 2017 estabeleceu pesos diferentes nos votos dos cartolas brasileiros. A partir daquele ano, o voto de um presidente de federação passou a valer três pontos, enquanto que o de um clube da Série A ficou com peso dois, e o de um time da Série B, com peso 1. Na prática, isso significa que, desde então, o apoio de um cartola de uma federação estadual que não tenha nenhum clube nas duas principais divisões do futebol brasileiro vale mais do que o voto de qualquer agremiação que passou a sua existência inteira na elite, ou que ostente um título de campeão do mundo.

Assembleia Geral Extraordinária aprovou venda de itens de luxo para economia milionária na entidade Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Quando houve aquela alteração, os clubes chiaram, mas o estatuto foi adiante e serviu para eleger o já afastado Rogério Caboclo por assédio moral e sexual. O Ministério Público do Rio (MPRJ) acionou a Justiça e o imbróglio só foi resolvido com a assembleia de segunda-feira. Na reunião, porém, os clubes aceitaram o jogo com as cartas dadas pela CBF e mantiveram o peso dos votos exatamente como a entidade queria. Isso faz com que a CBF sempre consiga eleger o "seu candidato" porque ela conta com o apoio das federações de futebol nos Estados.

A manutenção do status ocorreu porque o presidente interino - e que provavelmente será aclamado para o próximo quadriênio -, Ednaldo Rodrigues, prometeu aos dirigentes de clube que não irá se opor à criação de uma liga. "Para reconstruir o futebol brasileiro, acho que tem de ter uma maturidade, um entendimento, e principalmente a liga dos clubes. Esse é o foco central dos clubes", disse na saída do encontro o presidente do São Paulo, Júlio Casares.

"A liga é o primeiro processo de mudança do futebol, então nós temos de apostar nela. Acho que a (diminuição da) cláusula de barreira abriu uma participação maior dos clubes, democratizou um pouco mais. É um passo", prosseguiu. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, disse ao Estadão que os quatro clubes de São Paulo estão bastante alinhados com o projeto, juntamente com o Flamengo.

Com a liga, os clubes assumem toda a negociação dos direitos de TV dos jogos do Campeonato Brasileiro, se aproximam dos patrocinadores e decidem por eles mesmo a divisão do bolo do dinheiro que entra dessas transações, muito parecido como era o antigo Clube dos 13. Na Espanha, por exemplo, a La Liga cuida do futebol dos clubes. Nesse novo formato, que valeria somente a partir de 2025 porque os contratos até 2024 já estão assinados, a CBF ficaria apenas com os jogos da seleção brasileira, basicamente.

A diminuição da cláusula de barreira citada por Casares foi a única alteração substancial nas regras da eleição na CBF. Antes, para um candidato se apresentar, ele precisava contar com o apoio escrito de oito federações e cinco clubes. Agora, bastam quatro de cada. "A gente sai satisfeito, porque a gente deu um passo. Não que tenha sido feito o que precisa ser feito para o futebol, mas a gente entende que foi um bom passo para que a gente comece a fazer essa mudança", disse Duílio Monteiro Alves, do Corinthians.

O problema é que essa alteração, por ora, é inócua. Na mesma assembleia, Ednaldo Rodrigues recebeu o apoio maciço de (praticamente) todos os presentes para a eleição que deverá acontecer ainda neste mês. E isso fará com que até mesmo quem poderia ser contra, vote a favor do candidato da CBF.

"Claro (que vou votar nele). Vai ser candidato único!", comentou Mario Celso Petraglia, presidente do Athletico, sem conseguir esconder muito o tom da ironia. "(Sinto) tristeza, há muitos anos não vinha aqui na CBF. Eu gostaria de sair daqui com outros resultados, mas não saio com a convicção de que eu gostaria de sair."

A convicção diz respeito à criação da liga. "Ela nem sequer está formatada, ela não tem ainda uma personalidade jurídica, e nós temos de buscar isso primeiro", lembrou Casares.

No fim das contas, coube a Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, resumiu o resultado da Assembleia Geral da CBF da última segunda-feira. "Se a gente fosse por um caminho de bater o pé, de que só haveria votação, só haveria algum tipo de acordo se mudasse o peso dos votos, não haveria acordo nenhum", afirmou. "Foi o passo possível neste momento."

A Assembleia Geral Extraordinária realizada na CBF na segunda-feira tinha como ponto central — ou, pelo menos, se imaginava isso — a possível mudança na diferença de pesos dos votos das federações estaduais e dos clubes nas eleições à presidência da entidade. Mas, quando tiveram a chance de mudar isso, os clubes decidiram votar de forma unânime pela manutenção do sistema. Em troca, ganharam a promessa da entidade de que a confederação não irá se opor à criação de uma liga.

Para que se entenda o contexto é preciso uma releitura na forma em que a CBF elege seus prresidentes há anos: uma mudança no estatuto da entidade em 2017 estabeleceu pesos diferentes nos votos dos cartolas brasileiros. A partir daquele ano, o voto de um presidente de federação passou a valer três pontos, enquanto que o de um clube da Série A ficou com peso dois, e o de um time da Série B, com peso 1. Na prática, isso significa que, desde então, o apoio de um cartola de uma federação estadual que não tenha nenhum clube nas duas principais divisões do futebol brasileiro vale mais do que o voto de qualquer agremiação que passou a sua existência inteira na elite, ou que ostente um título de campeão do mundo.

Assembleia Geral Extraordinária aprovou venda de itens de luxo para economia milionária na entidade Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Quando houve aquela alteração, os clubes chiaram, mas o estatuto foi adiante e serviu para eleger o já afastado Rogério Caboclo por assédio moral e sexual. O Ministério Público do Rio (MPRJ) acionou a Justiça e o imbróglio só foi resolvido com a assembleia de segunda-feira. Na reunião, porém, os clubes aceitaram o jogo com as cartas dadas pela CBF e mantiveram o peso dos votos exatamente como a entidade queria. Isso faz com que a CBF sempre consiga eleger o "seu candidato" porque ela conta com o apoio das federações de futebol nos Estados.

A manutenção do status ocorreu porque o presidente interino - e que provavelmente será aclamado para o próximo quadriênio -, Ednaldo Rodrigues, prometeu aos dirigentes de clube que não irá se opor à criação de uma liga. "Para reconstruir o futebol brasileiro, acho que tem de ter uma maturidade, um entendimento, e principalmente a liga dos clubes. Esse é o foco central dos clubes", disse na saída do encontro o presidente do São Paulo, Júlio Casares.

"A liga é o primeiro processo de mudança do futebol, então nós temos de apostar nela. Acho que a (diminuição da) cláusula de barreira abriu uma participação maior dos clubes, democratizou um pouco mais. É um passo", prosseguiu. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, disse ao Estadão que os quatro clubes de São Paulo estão bastante alinhados com o projeto, juntamente com o Flamengo.

Com a liga, os clubes assumem toda a negociação dos direitos de TV dos jogos do Campeonato Brasileiro, se aproximam dos patrocinadores e decidem por eles mesmo a divisão do bolo do dinheiro que entra dessas transações, muito parecido como era o antigo Clube dos 13. Na Espanha, por exemplo, a La Liga cuida do futebol dos clubes. Nesse novo formato, que valeria somente a partir de 2025 porque os contratos até 2024 já estão assinados, a CBF ficaria apenas com os jogos da seleção brasileira, basicamente.

A diminuição da cláusula de barreira citada por Casares foi a única alteração substancial nas regras da eleição na CBF. Antes, para um candidato se apresentar, ele precisava contar com o apoio escrito de oito federações e cinco clubes. Agora, bastam quatro de cada. "A gente sai satisfeito, porque a gente deu um passo. Não que tenha sido feito o que precisa ser feito para o futebol, mas a gente entende que foi um bom passo para que a gente comece a fazer essa mudança", disse Duílio Monteiro Alves, do Corinthians.

O problema é que essa alteração, por ora, é inócua. Na mesma assembleia, Ednaldo Rodrigues recebeu o apoio maciço de (praticamente) todos os presentes para a eleição que deverá acontecer ainda neste mês. E isso fará com que até mesmo quem poderia ser contra, vote a favor do candidato da CBF.

"Claro (que vou votar nele). Vai ser candidato único!", comentou Mario Celso Petraglia, presidente do Athletico, sem conseguir esconder muito o tom da ironia. "(Sinto) tristeza, há muitos anos não vinha aqui na CBF. Eu gostaria de sair daqui com outros resultados, mas não saio com a convicção de que eu gostaria de sair."

A convicção diz respeito à criação da liga. "Ela nem sequer está formatada, ela não tem ainda uma personalidade jurídica, e nós temos de buscar isso primeiro", lembrou Casares.

No fim das contas, coube a Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, resumiu o resultado da Assembleia Geral da CBF da última segunda-feira. "Se a gente fosse por um caminho de bater o pé, de que só haveria votação, só haveria algum tipo de acordo se mudasse o peso dos votos, não haveria acordo nenhum", afirmou. "Foi o passo possível neste momento."

A Assembleia Geral Extraordinária realizada na CBF na segunda-feira tinha como ponto central — ou, pelo menos, se imaginava isso — a possível mudança na diferença de pesos dos votos das federações estaduais e dos clubes nas eleições à presidência da entidade. Mas, quando tiveram a chance de mudar isso, os clubes decidiram votar de forma unânime pela manutenção do sistema. Em troca, ganharam a promessa da entidade de que a confederação não irá se opor à criação de uma liga.

Para que se entenda o contexto é preciso uma releitura na forma em que a CBF elege seus prresidentes há anos: uma mudança no estatuto da entidade em 2017 estabeleceu pesos diferentes nos votos dos cartolas brasileiros. A partir daquele ano, o voto de um presidente de federação passou a valer três pontos, enquanto que o de um clube da Série A ficou com peso dois, e o de um time da Série B, com peso 1. Na prática, isso significa que, desde então, o apoio de um cartola de uma federação estadual que não tenha nenhum clube nas duas principais divisões do futebol brasileiro vale mais do que o voto de qualquer agremiação que passou a sua existência inteira na elite, ou que ostente um título de campeão do mundo.

Assembleia Geral Extraordinária aprovou venda de itens de luxo para economia milionária na entidade Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Quando houve aquela alteração, os clubes chiaram, mas o estatuto foi adiante e serviu para eleger o já afastado Rogério Caboclo por assédio moral e sexual. O Ministério Público do Rio (MPRJ) acionou a Justiça e o imbróglio só foi resolvido com a assembleia de segunda-feira. Na reunião, porém, os clubes aceitaram o jogo com as cartas dadas pela CBF e mantiveram o peso dos votos exatamente como a entidade queria. Isso faz com que a CBF sempre consiga eleger o "seu candidato" porque ela conta com o apoio das federações de futebol nos Estados.

A manutenção do status ocorreu porque o presidente interino - e que provavelmente será aclamado para o próximo quadriênio -, Ednaldo Rodrigues, prometeu aos dirigentes de clube que não irá se opor à criação de uma liga. "Para reconstruir o futebol brasileiro, acho que tem de ter uma maturidade, um entendimento, e principalmente a liga dos clubes. Esse é o foco central dos clubes", disse na saída do encontro o presidente do São Paulo, Júlio Casares.

"A liga é o primeiro processo de mudança do futebol, então nós temos de apostar nela. Acho que a (diminuição da) cláusula de barreira abriu uma participação maior dos clubes, democratizou um pouco mais. É um passo", prosseguiu. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, disse ao Estadão que os quatro clubes de São Paulo estão bastante alinhados com o projeto, juntamente com o Flamengo.

Com a liga, os clubes assumem toda a negociação dos direitos de TV dos jogos do Campeonato Brasileiro, se aproximam dos patrocinadores e decidem por eles mesmo a divisão do bolo do dinheiro que entra dessas transações, muito parecido como era o antigo Clube dos 13. Na Espanha, por exemplo, a La Liga cuida do futebol dos clubes. Nesse novo formato, que valeria somente a partir de 2025 porque os contratos até 2024 já estão assinados, a CBF ficaria apenas com os jogos da seleção brasileira, basicamente.

A diminuição da cláusula de barreira citada por Casares foi a única alteração substancial nas regras da eleição na CBF. Antes, para um candidato se apresentar, ele precisava contar com o apoio escrito de oito federações e cinco clubes. Agora, bastam quatro de cada. "A gente sai satisfeito, porque a gente deu um passo. Não que tenha sido feito o que precisa ser feito para o futebol, mas a gente entende que foi um bom passo para que a gente comece a fazer essa mudança", disse Duílio Monteiro Alves, do Corinthians.

O problema é que essa alteração, por ora, é inócua. Na mesma assembleia, Ednaldo Rodrigues recebeu o apoio maciço de (praticamente) todos os presentes para a eleição que deverá acontecer ainda neste mês. E isso fará com que até mesmo quem poderia ser contra, vote a favor do candidato da CBF.

"Claro (que vou votar nele). Vai ser candidato único!", comentou Mario Celso Petraglia, presidente do Athletico, sem conseguir esconder muito o tom da ironia. "(Sinto) tristeza, há muitos anos não vinha aqui na CBF. Eu gostaria de sair daqui com outros resultados, mas não saio com a convicção de que eu gostaria de sair."

A convicção diz respeito à criação da liga. "Ela nem sequer está formatada, ela não tem ainda uma personalidade jurídica, e nós temos de buscar isso primeiro", lembrou Casares.

No fim das contas, coube a Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, resumiu o resultado da Assembleia Geral da CBF da última segunda-feira. "Se a gente fosse por um caminho de bater o pé, de que só haveria votação, só haveria algum tipo de acordo se mudasse o peso dos votos, não haveria acordo nenhum", afirmou. "Foi o passo possível neste momento."

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