Com medo de prejuízo, Fluminense vai usar Maracanã como 'teste'


Se não for rentável, Flu continuará atuando no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita

Por Marcio Dolzan e Rio de Janeiro

Além do Flamengo, o Fluminense também pretende utilizar o Maracanã na reta final do Brasileiro. Os dois clubes possuem contrato de uso com a concessionária que administra o estádio, mas para jogarem até o fim do ano foi costurado um acordo diferente. Nele, os clubes alugam o estádio por um valor fixo e ficam responsáveis por toda a operação da partida. Pode parecer um bom negócio, mas isso só se torna realidade se as arquibancadas receberem um grande número de torcedores.

O Fluminense vai utilizar o jogo com o Vitória, na próxima sexta-feira, como teste. Se for rentável, deverá mandar os dois últimos jogos que terá em casa no Maracanã; se não for, seguirá atuando no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, na Baixada Fluminense. Pelos cálculos de quem conhece a operação do Maracanã, mandar o jogo no estádio só se torna rentável aos clubes se o público for de pelo menos 25 mil pessoas.

Clubes que mais lucraram com a venda de jogadores nesta década

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A falta de rentabilidade é a causa de a concessionária que administra a arena querer se desfazer do negócio. Em três anos, o Consórcio Maracanã acumulou um prejuízo de R$ 173 milhões, motivado por uma mudança no escopo do contrato. Originalmente, ele previa a demolição do Parque Aquático Julio Delamare, do estádio de atletismo Célio de Barros e da Escola Municipal Friedenreich, todos no entorno do Maracanã.

Nos locais, seriam construídos bares, restaurante, dois estacionamentos e um heliponto. Mas, após protestos, o governo do Rio manteve as instalações. Assim, o lucro que se previa com as áreas externas ao Maracanã não tiveram como se confirmar. Sobrou apenas a operação do estádio.

Representantes do próprio governo estadual admitiram em mais de uma oportunidade que o acordo precisava ser revisto, mas as negociações não evoluíram. Sem conseguir alterar o contrato, em junho o Consórcio Maracanã – formando pela Odebrecht e pela norte-americana AEG – encaminhou ofício à Casa Civil do Estado informando interesse em devolver a concessão. Sem obter resposta, na terça-feira passada a concessionária entrou com pedido de arbitragem para resolver esse impasse.

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Por contrato, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) é a encarregada em decidir o litígio. A decisão é definitiva e não pode ser questionada na Justiça. A previsão, contudo, é de que a sentença só seja dada no próximo ano.

Paralelo a isso, a FGV também está conduzindo, desde setembro, um estudo para que o governo do Rio lance uma nova licitação para a administração do Maracanã. O processo todo dificilmente irá se encerrar antes de março de 2017.

Enquanto isso, o Consórcio Maracanã segue como administrador do estádio - a gestão está com o Comitê Rio-2016 até o dia 30 -, e como tal negocia cada jogo diretamente com Flamengo e Fluminense. “Em linhas gerais, os novos contratos permitem que os clubes sejam responsáveis por itens como bilheteria, controle de acesso, segurança e limpeza. A contrapartida será o pagamento de um valor estabelecido para que a concessionária possa honrar com as suas obrigações de manutenção do estádio”, informou, em nota, o Consórcio Maracanã. 

Além do Flamengo, o Fluminense também pretende utilizar o Maracanã na reta final do Brasileiro. Os dois clubes possuem contrato de uso com a concessionária que administra o estádio, mas para jogarem até o fim do ano foi costurado um acordo diferente. Nele, os clubes alugam o estádio por um valor fixo e ficam responsáveis por toda a operação da partida. Pode parecer um bom negócio, mas isso só se torna realidade se as arquibancadas receberem um grande número de torcedores.

O Fluminense vai utilizar o jogo com o Vitória, na próxima sexta-feira, como teste. Se for rentável, deverá mandar os dois últimos jogos que terá em casa no Maracanã; se não for, seguirá atuando no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, na Baixada Fluminense. Pelos cálculos de quem conhece a operação do Maracanã, mandar o jogo no estádio só se torna rentável aos clubes se o público for de pelo menos 25 mil pessoas.

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A falta de rentabilidade é a causa de a concessionária que administra a arena querer se desfazer do negócio. Em três anos, o Consórcio Maracanã acumulou um prejuízo de R$ 173 milhões, motivado por uma mudança no escopo do contrato. Originalmente, ele previa a demolição do Parque Aquático Julio Delamare, do estádio de atletismo Célio de Barros e da Escola Municipal Friedenreich, todos no entorno do Maracanã.

Nos locais, seriam construídos bares, restaurante, dois estacionamentos e um heliponto. Mas, após protestos, o governo do Rio manteve as instalações. Assim, o lucro que se previa com as áreas externas ao Maracanã não tiveram como se confirmar. Sobrou apenas a operação do estádio.

Representantes do próprio governo estadual admitiram em mais de uma oportunidade que o acordo precisava ser revisto, mas as negociações não evoluíram. Sem conseguir alterar o contrato, em junho o Consórcio Maracanã – formando pela Odebrecht e pela norte-americana AEG – encaminhou ofício à Casa Civil do Estado informando interesse em devolver a concessão. Sem obter resposta, na terça-feira passada a concessionária entrou com pedido de arbitragem para resolver esse impasse.

Por contrato, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) é a encarregada em decidir o litígio. A decisão é definitiva e não pode ser questionada na Justiça. A previsão, contudo, é de que a sentença só seja dada no próximo ano.

Paralelo a isso, a FGV também está conduzindo, desde setembro, um estudo para que o governo do Rio lance uma nova licitação para a administração do Maracanã. O processo todo dificilmente irá se encerrar antes de março de 2017.

Enquanto isso, o Consórcio Maracanã segue como administrador do estádio - a gestão está com o Comitê Rio-2016 até o dia 30 -, e como tal negocia cada jogo diretamente com Flamengo e Fluminense. “Em linhas gerais, os novos contratos permitem que os clubes sejam responsáveis por itens como bilheteria, controle de acesso, segurança e limpeza. A contrapartida será o pagamento de um valor estabelecido para que a concessionária possa honrar com as suas obrigações de manutenção do estádio”, informou, em nota, o Consórcio Maracanã. 

Além do Flamengo, o Fluminense também pretende utilizar o Maracanã na reta final do Brasileiro. Os dois clubes possuem contrato de uso com a concessionária que administra o estádio, mas para jogarem até o fim do ano foi costurado um acordo diferente. Nele, os clubes alugam o estádio por um valor fixo e ficam responsáveis por toda a operação da partida. Pode parecer um bom negócio, mas isso só se torna realidade se as arquibancadas receberem um grande número de torcedores.

O Fluminense vai utilizar o jogo com o Vitória, na próxima sexta-feira, como teste. Se for rentável, deverá mandar os dois últimos jogos que terá em casa no Maracanã; se não for, seguirá atuando no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, na Baixada Fluminense. Pelos cálculos de quem conhece a operação do Maracanã, mandar o jogo no estádio só se torna rentável aos clubes se o público for de pelo menos 25 mil pessoas.

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A falta de rentabilidade é a causa de a concessionária que administra a arena querer se desfazer do negócio. Em três anos, o Consórcio Maracanã acumulou um prejuízo de R$ 173 milhões, motivado por uma mudança no escopo do contrato. Originalmente, ele previa a demolição do Parque Aquático Julio Delamare, do estádio de atletismo Célio de Barros e da Escola Municipal Friedenreich, todos no entorno do Maracanã.

Nos locais, seriam construídos bares, restaurante, dois estacionamentos e um heliponto. Mas, após protestos, o governo do Rio manteve as instalações. Assim, o lucro que se previa com as áreas externas ao Maracanã não tiveram como se confirmar. Sobrou apenas a operação do estádio.

Representantes do próprio governo estadual admitiram em mais de uma oportunidade que o acordo precisava ser revisto, mas as negociações não evoluíram. Sem conseguir alterar o contrato, em junho o Consórcio Maracanã – formando pela Odebrecht e pela norte-americana AEG – encaminhou ofício à Casa Civil do Estado informando interesse em devolver a concessão. Sem obter resposta, na terça-feira passada a concessionária entrou com pedido de arbitragem para resolver esse impasse.

Por contrato, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) é a encarregada em decidir o litígio. A decisão é definitiva e não pode ser questionada na Justiça. A previsão, contudo, é de que a sentença só seja dada no próximo ano.

Paralelo a isso, a FGV também está conduzindo, desde setembro, um estudo para que o governo do Rio lance uma nova licitação para a administração do Maracanã. O processo todo dificilmente irá se encerrar antes de março de 2017.

Enquanto isso, o Consórcio Maracanã segue como administrador do estádio - a gestão está com o Comitê Rio-2016 até o dia 30 -, e como tal negocia cada jogo diretamente com Flamengo e Fluminense. “Em linhas gerais, os novos contratos permitem que os clubes sejam responsáveis por itens como bilheteria, controle de acesso, segurança e limpeza. A contrapartida será o pagamento de um valor estabelecido para que a concessionária possa honrar com as suas obrigações de manutenção do estádio”, informou, em nota, o Consórcio Maracanã. 

Além do Flamengo, o Fluminense também pretende utilizar o Maracanã na reta final do Brasileiro. Os dois clubes possuem contrato de uso com a concessionária que administra o estádio, mas para jogarem até o fim do ano foi costurado um acordo diferente. Nele, os clubes alugam o estádio por um valor fixo e ficam responsáveis por toda a operação da partida. Pode parecer um bom negócio, mas isso só se torna realidade se as arquibancadas receberem um grande número de torcedores.

O Fluminense vai utilizar o jogo com o Vitória, na próxima sexta-feira, como teste. Se for rentável, deverá mandar os dois últimos jogos que terá em casa no Maracanã; se não for, seguirá atuando no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, na Baixada Fluminense. Pelos cálculos de quem conhece a operação do Maracanã, mandar o jogo no estádio só se torna rentável aos clubes se o público for de pelo menos 25 mil pessoas.

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A falta de rentabilidade é a causa de a concessionária que administra a arena querer se desfazer do negócio. Em três anos, o Consórcio Maracanã acumulou um prejuízo de R$ 173 milhões, motivado por uma mudança no escopo do contrato. Originalmente, ele previa a demolição do Parque Aquático Julio Delamare, do estádio de atletismo Célio de Barros e da Escola Municipal Friedenreich, todos no entorno do Maracanã.

Nos locais, seriam construídos bares, restaurante, dois estacionamentos e um heliponto. Mas, após protestos, o governo do Rio manteve as instalações. Assim, o lucro que se previa com as áreas externas ao Maracanã não tiveram como se confirmar. Sobrou apenas a operação do estádio.

Representantes do próprio governo estadual admitiram em mais de uma oportunidade que o acordo precisava ser revisto, mas as negociações não evoluíram. Sem conseguir alterar o contrato, em junho o Consórcio Maracanã – formando pela Odebrecht e pela norte-americana AEG – encaminhou ofício à Casa Civil do Estado informando interesse em devolver a concessão. Sem obter resposta, na terça-feira passada a concessionária entrou com pedido de arbitragem para resolver esse impasse.

Por contrato, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) é a encarregada em decidir o litígio. A decisão é definitiva e não pode ser questionada na Justiça. A previsão, contudo, é de que a sentença só seja dada no próximo ano.

Paralelo a isso, a FGV também está conduzindo, desde setembro, um estudo para que o governo do Rio lance uma nova licitação para a administração do Maracanã. O processo todo dificilmente irá se encerrar antes de março de 2017.

Enquanto isso, o Consórcio Maracanã segue como administrador do estádio - a gestão está com o Comitê Rio-2016 até o dia 30 -, e como tal negocia cada jogo diretamente com Flamengo e Fluminense. “Em linhas gerais, os novos contratos permitem que os clubes sejam responsáveis por itens como bilheteria, controle de acesso, segurança e limpeza. A contrapartida será o pagamento de um valor estabelecido para que a concessionária possa honrar com as suas obrigações de manutenção do estádio”, informou, em nota, o Consórcio Maracanã. 

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