Confronto entre polícia e torcida deixa 25 mortos no Egito
Tragédia ocorre três anos após briga em Port Said, que matou 74 pessoas na ocasião, com a maioria sendo de torcedores do Al-Ahly
Compartilhe:
Por Redação
Pelo menos 25 pessoas morreram neste domingo em um confronto entre torcedores de futebol e a polícia do Egito do lado de fora de um estádio na zona leste do Cairo, capital do país. O escritório da Promotoria Pública anunciou que vai investigar o caso.
A violência aconteceu antes do início de uma partida entre o Zamalek e o ENPPI, pela primeira divisão do Campeonato Egípcio, no estádio da Defesa Aérea. Policiais disseram que torcedores do Zamalek que não tinham ingressos tentaram entrar no estádio à força, provocando o confronto.
Depois do golpe militar que estabeleceu a ditadura do marechal-de-campo Abdel-Fattah el-Sisi, em 2013, a presença de torcidas nos estádios foi proibida e passou a ser permitida apenas recentemente. Para a partida deste domingo, o Ministério do Interior havia autorizado a presença de 10 mil torcedores, em um estádio capaz de abrigar 30 mil.
continua após a publicidade
Os torcedores do Zamalek, conhecidos como Cavaleiros Brancos, postaram em sua página oficial no Facebook que a violência começou porque as autoridades abriram para eles apenas um portão pequeno, guarnecido com arame farpado. Isso levou a um empurra-empurra a que a polícia teria reagido jogando bombas de gás lacrimogêneo e disparando com balas de borracha. A página publicou fotos que dizia ser de torcedores mortos e os nomes dos 25.
Um torcedor que não conseguiu entrar no estádio disse que o tumulto foi causado pelos policiais, que dispararam bombas de gás contra a multidão. "Aqueles que caíam não conseguiam se levantar", disse o torcedor, que não revelou seu nome por temer represálias da polícia.
continua após a publicidade
Os torcedores egípcios mais fanáticos, conhecidos como Ultras, frequentemente entram em confronto com a polícia dentro e fora dos estádios. Eles são muito politizados e muitos participaram dos protestos de rua de 2011, que levaram à queda do general-presidente Hosni Mubarak, que estava no poder desde 1981. Muitos observadores consideram os Ultras como um dos mais bem organizados movimentos sociais no Egito, depois de a ditadura de El-Sisi colocar na ilegalidade a Irmandade Muçulmana, que governou o país brevemente de 2012 até o golpe militar.
O mais violento confronto na história do futebol egípcio aconteceu em 2012, em Port Said, durante uma partida entre o Al-Masry local e o Al-Ahly, do Cairo. Morreram 74 pessoas naquele confronto, em sua maioria torcedores do Al-Ahly. Dois policiais foram condenados a 15 anos de prisão por negligência; outros sete policiais foram absolvidos, o que levou torcedores a atearem fogo à sede da Associação Egípcia de Futebol.
Pelo menos 25 pessoas morreram neste domingo em um confronto entre torcedores de futebol e a polícia do Egito do lado de fora de um estádio na zona leste do Cairo, capital do país. O escritório da Promotoria Pública anunciou que vai investigar o caso.
A violência aconteceu antes do início de uma partida entre o Zamalek e o ENPPI, pela primeira divisão do Campeonato Egípcio, no estádio da Defesa Aérea. Policiais disseram que torcedores do Zamalek que não tinham ingressos tentaram entrar no estádio à força, provocando o confronto.
Depois do golpe militar que estabeleceu a ditadura do marechal-de-campo Abdel-Fattah el-Sisi, em 2013, a presença de torcidas nos estádios foi proibida e passou a ser permitida apenas recentemente. Para a partida deste domingo, o Ministério do Interior havia autorizado a presença de 10 mil torcedores, em um estádio capaz de abrigar 30 mil.
Os torcedores do Zamalek, conhecidos como Cavaleiros Brancos, postaram em sua página oficial no Facebook que a violência começou porque as autoridades abriram para eles apenas um portão pequeno, guarnecido com arame farpado. Isso levou a um empurra-empurra a que a polícia teria reagido jogando bombas de gás lacrimogêneo e disparando com balas de borracha. A página publicou fotos que dizia ser de torcedores mortos e os nomes dos 25.
Um torcedor que não conseguiu entrar no estádio disse que o tumulto foi causado pelos policiais, que dispararam bombas de gás contra a multidão. "Aqueles que caíam não conseguiam se levantar", disse o torcedor, que não revelou seu nome por temer represálias da polícia.
Os torcedores egípcios mais fanáticos, conhecidos como Ultras, frequentemente entram em confronto com a polícia dentro e fora dos estádios. Eles são muito politizados e muitos participaram dos protestos de rua de 2011, que levaram à queda do general-presidente Hosni Mubarak, que estava no poder desde 1981. Muitos observadores consideram os Ultras como um dos mais bem organizados movimentos sociais no Egito, depois de a ditadura de El-Sisi colocar na ilegalidade a Irmandade Muçulmana, que governou o país brevemente de 2012 até o golpe militar.
O mais violento confronto na história do futebol egípcio aconteceu em 2012, em Port Said, durante uma partida entre o Al-Masry local e o Al-Ahly, do Cairo. Morreram 74 pessoas naquele confronto, em sua maioria torcedores do Al-Ahly. Dois policiais foram condenados a 15 anos de prisão por negligência; outros sete policiais foram absolvidos, o que levou torcedores a atearem fogo à sede da Associação Egípcia de Futebol.
Com informação em dia você se prepara melhor para seus desafios
Pelo menos 25 pessoas morreram neste domingo em um confronto entre torcedores de futebol e a polícia do Egito do lado de fora de um estádio na zona leste do Cairo, capital do país. O escritório da Promotoria Pública anunciou que vai investigar o caso.
A violência aconteceu antes do início de uma partida entre o Zamalek e o ENPPI, pela primeira divisão do Campeonato Egípcio, no estádio da Defesa Aérea. Policiais disseram que torcedores do Zamalek que não tinham ingressos tentaram entrar no estádio à força, provocando o confronto.
Depois do golpe militar que estabeleceu a ditadura do marechal-de-campo Abdel-Fattah el-Sisi, em 2013, a presença de torcidas nos estádios foi proibida e passou a ser permitida apenas recentemente. Para a partida deste domingo, o Ministério do Interior havia autorizado a presença de 10 mil torcedores, em um estádio capaz de abrigar 30 mil.
Os torcedores do Zamalek, conhecidos como Cavaleiros Brancos, postaram em sua página oficial no Facebook que a violência começou porque as autoridades abriram para eles apenas um portão pequeno, guarnecido com arame farpado. Isso levou a um empurra-empurra a que a polícia teria reagido jogando bombas de gás lacrimogêneo e disparando com balas de borracha. A página publicou fotos que dizia ser de torcedores mortos e os nomes dos 25.
Um torcedor que não conseguiu entrar no estádio disse que o tumulto foi causado pelos policiais, que dispararam bombas de gás contra a multidão. "Aqueles que caíam não conseguiam se levantar", disse o torcedor, que não revelou seu nome por temer represálias da polícia.
Os torcedores egípcios mais fanáticos, conhecidos como Ultras, frequentemente entram em confronto com a polícia dentro e fora dos estádios. Eles são muito politizados e muitos participaram dos protestos de rua de 2011, que levaram à queda do general-presidente Hosni Mubarak, que estava no poder desde 1981. Muitos observadores consideram os Ultras como um dos mais bem organizados movimentos sociais no Egito, depois de a ditadura de El-Sisi colocar na ilegalidade a Irmandade Muçulmana, que governou o país brevemente de 2012 até o golpe militar.
O mais violento confronto na história do futebol egípcio aconteceu em 2012, em Port Said, durante uma partida entre o Al-Masry local e o Al-Ahly, do Cairo. Morreram 74 pessoas naquele confronto, em sua maioria torcedores do Al-Ahly. Dois policiais foram condenados a 15 anos de prisão por negligência; outros sete policiais foram absolvidos, o que levou torcedores a atearem fogo à sede da Associação Egípcia de Futebol.
Pelo menos 25 pessoas morreram neste domingo em um confronto entre torcedores de futebol e a polícia do Egito do lado de fora de um estádio na zona leste do Cairo, capital do país. O escritório da Promotoria Pública anunciou que vai investigar o caso.
A violência aconteceu antes do início de uma partida entre o Zamalek e o ENPPI, pela primeira divisão do Campeonato Egípcio, no estádio da Defesa Aérea. Policiais disseram que torcedores do Zamalek que não tinham ingressos tentaram entrar no estádio à força, provocando o confronto.
Depois do golpe militar que estabeleceu a ditadura do marechal-de-campo Abdel-Fattah el-Sisi, em 2013, a presença de torcidas nos estádios foi proibida e passou a ser permitida apenas recentemente. Para a partida deste domingo, o Ministério do Interior havia autorizado a presença de 10 mil torcedores, em um estádio capaz de abrigar 30 mil.
Os torcedores do Zamalek, conhecidos como Cavaleiros Brancos, postaram em sua página oficial no Facebook que a violência começou porque as autoridades abriram para eles apenas um portão pequeno, guarnecido com arame farpado. Isso levou a um empurra-empurra a que a polícia teria reagido jogando bombas de gás lacrimogêneo e disparando com balas de borracha. A página publicou fotos que dizia ser de torcedores mortos e os nomes dos 25.
Um torcedor que não conseguiu entrar no estádio disse que o tumulto foi causado pelos policiais, que dispararam bombas de gás contra a multidão. "Aqueles que caíam não conseguiam se levantar", disse o torcedor, que não revelou seu nome por temer represálias da polícia.
Os torcedores egípcios mais fanáticos, conhecidos como Ultras, frequentemente entram em confronto com a polícia dentro e fora dos estádios. Eles são muito politizados e muitos participaram dos protestos de rua de 2011, que levaram à queda do general-presidente Hosni Mubarak, que estava no poder desde 1981. Muitos observadores consideram os Ultras como um dos mais bem organizados movimentos sociais no Egito, depois de a ditadura de El-Sisi colocar na ilegalidade a Irmandade Muçulmana, que governou o país brevemente de 2012 até o golpe militar.
O mais violento confronto na história do futebol egípcio aconteceu em 2012, em Port Said, durante uma partida entre o Al-Masry local e o Al-Ahly, do Cairo. Morreram 74 pessoas naquele confronto, em sua maioria torcedores do Al-Ahly. Dois policiais foram condenados a 15 anos de prisão por negligência; outros sete policiais foram absolvidos, o que levou torcedores a atearem fogo à sede da Associação Egípcia de Futebol.