Lotar, completamente, o Estádio Heriberto Hülse com sua capacidade máxima - oficialmente 19.900 lugares - é o primeiro grande desafio do Criciúma no jogo de encerramento do campeonato brasileiro, no próximo domingo, contra o Coritiba. O segundo desafio é vencer o clube paranaense e torcer por tropeços de Vitória, Botafogo e Flamengo, para não retornar à segunda divisão do futebol brasileiro, onde conquistou o título em 2002, garantindo o acesso no ano passado à Serie A. Os preços dos ingressos foram sempre o principal problema do Criciúma. Contra grandes clubes o acesso às arquibancadas - todas cobertas - custava até R$ 24,00, mas o público não comparecia. Nem mesmo o preço mínimo, previsto no regulamento, de R$ 15,00 motivava o torcedor. A solução foi "parcerias" com empresas da cidade e região, que compram os ingressos pelo valor mínimo e vendem a seus empregados e clientes a R$ 5,00. Amanhã novas parcerias devem ser anunciadas. A derrota, no último minuto para o Palmeiras no sábado, hoje já havia sido absorvida pelos jogadores, que à tarde foram levados, novamente, para o "retiro" em um hotel do município de Orleans, a 40 quilômetros de Criciúma. Jogadores e comissão técnica reafirmaram hoje pela manhã a decisão de continuar mantendo a "lei do silêncio" e não concedem entrevistas aos jornalistas, em solidariedade ao técnico Lori Sandri, que criou animosidade com comentaristas esportivos de emissoras de rádio da cidade.
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