Croácia obtém melhor resultado em Copas, mas leste europeu segue sem um campeão


Equipe volta a ganhar medalha depois do bronze de 1998, mas bate na trave na decisão contra a França

Por Redação

Mesmo com a derrota para a França na decisão por 4 a 2 neste domingo em Moscou, a seleção croata de Modric, Rakitic e Mandzukic entra para a história com a melhor campanha do país em uma Copa do Mundo. Até então, o principal feito havia sido o terceiro lugar no Mundial de 1998, na França.

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Em comum, as duas campanhas tem um nome, o de Davor Suker. Hoje presidente da federação de futebol do país, ele foi o principal protagonista do time croata no bronze de 20 anos atrás, terminando a competição como artilheiro, com seis gols em sete partidas. Recentemente, ele disse em entrevista ao Estado que a chegada à final na Rússia não apenas marcou um novo capítulo para o futebol, mas para a identidade nacional.

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Jogadores da Croáciarecebendo a medalha de prata após derrota para a França na final da Copa do Mundo. Foto: Michael Dalder/Reuters

A empolgação com o atual time parou a Croácia nas últimas semanas. Milhares de torcedores lotaram a praça Ban Jelacic de Zagreb nos dias de jogos. A comoção no país foi tamanha e as comparações com o time de 1998 ganharam tanto destaque que Suker, por meio da Federação, convidou os 23 heróis do bronze para assistir à final em Moscou.

O sucesso croata, no entanto, não vem de 20 anos para cá. Os iugoslavos sempre foram uma força no futebol, com estilo de jogo comparado ao do futebol brasileiro. Em duas Copas do Mundo, terminaram em quarto lugar - 1930 e 1962. Foram ainda vice-campeões europeus em 1960 e 1968. A geração de Suker nasceu para o futebol em 1987, ainda com a Iugoslávia, quando a seleção venceu a Copa do Mundo juvenil, organizada no Chile. Em campo, Prosinecki, Zvonimir Boban, Davor Suker, Robert Jarni e Predrag Mijatovic.

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Na Copa de 1990, chegaram às quartas de final e apenas foram eliminados pela Argentina de Maradona. Tudo estava pronto para um time que, em 1994, poderia encantar o mundo. Mas a guerra destruiu um projeto de seleção. Diante da destruição que consumia a região, nenhuma seleção dos Bálcãs foi para a Copa de 1994. Dois anos depois, na Eurocopa, os croatas já chegaram nas quartas de finais.

Em 1998, o grupo de Prosinecki, Boban, Jarni, Boksic e Suker foram eliminados na semifinal pelo time da casa, a França. Há 20 anos, o bronze interrompeu um período de dúvidas sobre o país e gerou uma euforia que nunca mais se repetiu. Agora, o futebol voltou a ter um papel central na história de poucos anos do país.

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TABU MANTIDO

O vice, apesar de ser um feito histórico para a Croácia, ainda mantém um tabu de nunca um país do leste europeu ter levantando a taça do principal torneio de futebol do mundo. A Croácia foi o terceiro país da região a disputar uma final. A Checoslováquia, dissolvida em 1993, e a Hungria foram outros dois países que estiveram presentes em decisões por duas vezes cada.

A seleção checoslovaca foi finalista pela primeira vez em 1934, na Copa da Itália, e perdeu a decisão para os anfitriões por 2 a 1. Em 1962, no Mundial do Chile, os checoslovacos tiveram o Brasil como algoz no jogo final ao perder por 3 a 1.

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A Hungria também teve a Itália pelo caminho e acabou com o mesmo fim em 1938, no Mundial da França, ao ser derrotado por 4 a 2. Em 1954, na Copa que teve a Suíça como sede, a Hungria de Puskas perdeu a decisão para a Alemanha Ocidental por 3 a 2.

Mesmo com a derrota para a França na decisão por 4 a 2 neste domingo em Moscou, a seleção croata de Modric, Rakitic e Mandzukic entra para a história com a melhor campanha do país em uma Copa do Mundo. Até então, o principal feito havia sido o terceiro lugar no Mundial de 1998, na França.

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Em comum, as duas campanhas tem um nome, o de Davor Suker. Hoje presidente da federação de futebol do país, ele foi o principal protagonista do time croata no bronze de 20 anos atrás, terminando a competição como artilheiro, com seis gols em sete partidas. Recentemente, ele disse em entrevista ao Estado que a chegada à final na Rússia não apenas marcou um novo capítulo para o futebol, mas para a identidade nacional.

Jogadores da Croáciarecebendo a medalha de prata após derrota para a França na final da Copa do Mundo. Foto: Michael Dalder/Reuters

A empolgação com o atual time parou a Croácia nas últimas semanas. Milhares de torcedores lotaram a praça Ban Jelacic de Zagreb nos dias de jogos. A comoção no país foi tamanha e as comparações com o time de 1998 ganharam tanto destaque que Suker, por meio da Federação, convidou os 23 heróis do bronze para assistir à final em Moscou.

O sucesso croata, no entanto, não vem de 20 anos para cá. Os iugoslavos sempre foram uma força no futebol, com estilo de jogo comparado ao do futebol brasileiro. Em duas Copas do Mundo, terminaram em quarto lugar - 1930 e 1962. Foram ainda vice-campeões europeus em 1960 e 1968. A geração de Suker nasceu para o futebol em 1987, ainda com a Iugoslávia, quando a seleção venceu a Copa do Mundo juvenil, organizada no Chile. Em campo, Prosinecki, Zvonimir Boban, Davor Suker, Robert Jarni e Predrag Mijatovic.

Na Copa de 1990, chegaram às quartas de final e apenas foram eliminados pela Argentina de Maradona. Tudo estava pronto para um time que, em 1994, poderia encantar o mundo. Mas a guerra destruiu um projeto de seleção. Diante da destruição que consumia a região, nenhuma seleção dos Bálcãs foi para a Copa de 1994. Dois anos depois, na Eurocopa, os croatas já chegaram nas quartas de finais.

Em 1998, o grupo de Prosinecki, Boban, Jarni, Boksic e Suker foram eliminados na semifinal pelo time da casa, a França. Há 20 anos, o bronze interrompeu um período de dúvidas sobre o país e gerou uma euforia que nunca mais se repetiu. Agora, o futebol voltou a ter um papel central na história de poucos anos do país.

TABU MANTIDO

O vice, apesar de ser um feito histórico para a Croácia, ainda mantém um tabu de nunca um país do leste europeu ter levantando a taça do principal torneio de futebol do mundo. A Croácia foi o terceiro país da região a disputar uma final. A Checoslováquia, dissolvida em 1993, e a Hungria foram outros dois países que estiveram presentes em decisões por duas vezes cada.

A seleção checoslovaca foi finalista pela primeira vez em 1934, na Copa da Itália, e perdeu a decisão para os anfitriões por 2 a 1. Em 1962, no Mundial do Chile, os checoslovacos tiveram o Brasil como algoz no jogo final ao perder por 3 a 1.

A Hungria também teve a Itália pelo caminho e acabou com o mesmo fim em 1938, no Mundial da França, ao ser derrotado por 4 a 2. Em 1954, na Copa que teve a Suíça como sede, a Hungria de Puskas perdeu a decisão para a Alemanha Ocidental por 3 a 2.

Mesmo com a derrota para a França na decisão por 4 a 2 neste domingo em Moscou, a seleção croata de Modric, Rakitic e Mandzukic entra para a história com a melhor campanha do país em uma Copa do Mundo. Até então, o principal feito havia sido o terceiro lugar no Mundial de 1998, na França.

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Em comum, as duas campanhas tem um nome, o de Davor Suker. Hoje presidente da federação de futebol do país, ele foi o principal protagonista do time croata no bronze de 20 anos atrás, terminando a competição como artilheiro, com seis gols em sete partidas. Recentemente, ele disse em entrevista ao Estado que a chegada à final na Rússia não apenas marcou um novo capítulo para o futebol, mas para a identidade nacional.

Jogadores da Croáciarecebendo a medalha de prata após derrota para a França na final da Copa do Mundo. Foto: Michael Dalder/Reuters

A empolgação com o atual time parou a Croácia nas últimas semanas. Milhares de torcedores lotaram a praça Ban Jelacic de Zagreb nos dias de jogos. A comoção no país foi tamanha e as comparações com o time de 1998 ganharam tanto destaque que Suker, por meio da Federação, convidou os 23 heróis do bronze para assistir à final em Moscou.

O sucesso croata, no entanto, não vem de 20 anos para cá. Os iugoslavos sempre foram uma força no futebol, com estilo de jogo comparado ao do futebol brasileiro. Em duas Copas do Mundo, terminaram em quarto lugar - 1930 e 1962. Foram ainda vice-campeões europeus em 1960 e 1968. A geração de Suker nasceu para o futebol em 1987, ainda com a Iugoslávia, quando a seleção venceu a Copa do Mundo juvenil, organizada no Chile. Em campo, Prosinecki, Zvonimir Boban, Davor Suker, Robert Jarni e Predrag Mijatovic.

Na Copa de 1990, chegaram às quartas de final e apenas foram eliminados pela Argentina de Maradona. Tudo estava pronto para um time que, em 1994, poderia encantar o mundo. Mas a guerra destruiu um projeto de seleção. Diante da destruição que consumia a região, nenhuma seleção dos Bálcãs foi para a Copa de 1994. Dois anos depois, na Eurocopa, os croatas já chegaram nas quartas de finais.

Em 1998, o grupo de Prosinecki, Boban, Jarni, Boksic e Suker foram eliminados na semifinal pelo time da casa, a França. Há 20 anos, o bronze interrompeu um período de dúvidas sobre o país e gerou uma euforia que nunca mais se repetiu. Agora, o futebol voltou a ter um papel central na história de poucos anos do país.

TABU MANTIDO

O vice, apesar de ser um feito histórico para a Croácia, ainda mantém um tabu de nunca um país do leste europeu ter levantando a taça do principal torneio de futebol do mundo. A Croácia foi o terceiro país da região a disputar uma final. A Checoslováquia, dissolvida em 1993, e a Hungria foram outros dois países que estiveram presentes em decisões por duas vezes cada.

A seleção checoslovaca foi finalista pela primeira vez em 1934, na Copa da Itália, e perdeu a decisão para os anfitriões por 2 a 1. Em 1962, no Mundial do Chile, os checoslovacos tiveram o Brasil como algoz no jogo final ao perder por 3 a 1.

A Hungria também teve a Itália pelo caminho e acabou com o mesmo fim em 1938, no Mundial da França, ao ser derrotado por 4 a 2. Em 1954, na Copa que teve a Suíça como sede, a Hungria de Puskas perdeu a decisão para a Alemanha Ocidental por 3 a 2.

Mesmo com a derrota para a França na decisão por 4 a 2 neste domingo em Moscou, a seleção croata de Modric, Rakitic e Mandzukic entra para a história com a melhor campanha do país em uma Copa do Mundo. Até então, o principal feito havia sido o terceiro lugar no Mundial de 1998, na França.

+ Em final com 6 gols, França bate Croácia e conquista o bi mundial

+ Relembre o primeiro título da França em uma Copa do Mundo

+ OPINIÃO: Os ‘pequenos príncipes’ de Deschamps dão a Copa da Rússia para a França

Em comum, as duas campanhas tem um nome, o de Davor Suker. Hoje presidente da federação de futebol do país, ele foi o principal protagonista do time croata no bronze de 20 anos atrás, terminando a competição como artilheiro, com seis gols em sete partidas. Recentemente, ele disse em entrevista ao Estado que a chegada à final na Rússia não apenas marcou um novo capítulo para o futebol, mas para a identidade nacional.

Jogadores da Croáciarecebendo a medalha de prata após derrota para a França na final da Copa do Mundo. Foto: Michael Dalder/Reuters

A empolgação com o atual time parou a Croácia nas últimas semanas. Milhares de torcedores lotaram a praça Ban Jelacic de Zagreb nos dias de jogos. A comoção no país foi tamanha e as comparações com o time de 1998 ganharam tanto destaque que Suker, por meio da Federação, convidou os 23 heróis do bronze para assistir à final em Moscou.

O sucesso croata, no entanto, não vem de 20 anos para cá. Os iugoslavos sempre foram uma força no futebol, com estilo de jogo comparado ao do futebol brasileiro. Em duas Copas do Mundo, terminaram em quarto lugar - 1930 e 1962. Foram ainda vice-campeões europeus em 1960 e 1968. A geração de Suker nasceu para o futebol em 1987, ainda com a Iugoslávia, quando a seleção venceu a Copa do Mundo juvenil, organizada no Chile. Em campo, Prosinecki, Zvonimir Boban, Davor Suker, Robert Jarni e Predrag Mijatovic.

Na Copa de 1990, chegaram às quartas de final e apenas foram eliminados pela Argentina de Maradona. Tudo estava pronto para um time que, em 1994, poderia encantar o mundo. Mas a guerra destruiu um projeto de seleção. Diante da destruição que consumia a região, nenhuma seleção dos Bálcãs foi para a Copa de 1994. Dois anos depois, na Eurocopa, os croatas já chegaram nas quartas de finais.

Em 1998, o grupo de Prosinecki, Boban, Jarni, Boksic e Suker foram eliminados na semifinal pelo time da casa, a França. Há 20 anos, o bronze interrompeu um período de dúvidas sobre o país e gerou uma euforia que nunca mais se repetiu. Agora, o futebol voltou a ter um papel central na história de poucos anos do país.

TABU MANTIDO

O vice, apesar de ser um feito histórico para a Croácia, ainda mantém um tabu de nunca um país do leste europeu ter levantando a taça do principal torneio de futebol do mundo. A Croácia foi o terceiro país da região a disputar uma final. A Checoslováquia, dissolvida em 1993, e a Hungria foram outros dois países que estiveram presentes em decisões por duas vezes cada.

A seleção checoslovaca foi finalista pela primeira vez em 1934, na Copa da Itália, e perdeu a decisão para os anfitriões por 2 a 1. Em 1962, no Mundial do Chile, os checoslovacos tiveram o Brasil como algoz no jogo final ao perder por 3 a 1.

A Hungria também teve a Itália pelo caminho e acabou com o mesmo fim em 1938, no Mundial da França, ao ser derrotado por 4 a 2. Em 1954, na Copa que teve a Suíça como sede, a Hungria de Puskas perdeu a decisão para a Alemanha Ocidental por 3 a 2.

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