Após a vitória no clássico, Valdivia aproveitou para dar o que talvez tenha sido sua derradeira entrevista como jogador do Palmeiras. Com compromissos com a seleção chilena e com contrato terminando em agosto, o chileno cravou: “Estou de braços abertos para ficar”.
Segundo o meia, os termos de um possível contrato de produtividade estão atravancando as negociações entre seu pai e os diretores palmeirenses. “O problema é como você vai diminuir seu salário. Se produtividade é você ser titular. Tem a questão da minha ida para seleção e produtividade eu preciso jogar aqui. São sete anos já no Palmeiras”, explicou o camisa 10.
Mesmo assim o chileno reconheceu que não tem jogado seu melhor futebol nas últimas partidas, marcadas pelas atuações ruins do Alviverde. A longa novela da renovação, segundo o próprio, estaria atrapalhando o rendimento. “Eu tive a hombridade de mesmo assim continuar jogando. Porque para mim era mais fácil eu chegar no Oswaldo e falar: ‘para mim não dá, não sei se vou ficar aqui’”, afirmou. “ Hoje o fato de ser o ultimo jogo antes de ir para Copa eu esqueci tudo que podia acontecer e joguei sem esse pensamento”, destacou.
Palmeiras em 2015
Entre agradecimentos ao clube, ao presidente Paulo Nobre e ao diretor de futebol, Alexandre Mattos, em seu “até logo” como jogador do Palmeiras, Valdivia cobrou a promessa do técnico Oswaldo de Oliveira, de que fará tudo para manter seu camisa 10 no elenco após a Copa América. “Tomara que faça mesmo", brincou.
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