Novo presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales criticou nesta segunda-feira seu antecessor na gestão da entidade por pagar quase US$ 2 milhões (cerca de R$ 7,5 milhões) para que um grupo de até 150 jogadores acompanhe a seleção na Copa do Mundo da Rússia. Segundo o dirigente, o gasto pode afetar o pagamento de eventual premiação aos jogadores.
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Rubiales, que assumiu o comando da entidade no mês passado, revelou que a federação vai pagar uma viagem de oito dias para seus membros e apoiadores. "Estou muito chateado. Isso vai afetar as negociações para a premiação da Copa. Se fosse uma viagem de três dias em vez de umas férias de oito dias, teríamos maior margem para melhorar a premiação dos atletas."
De acordo com a imprensa espanhola, os jogadores da seleção devem receber premiação de 100 mil euros (R$ 438 mil) cada em caso de título na Rússia. Rubiales afirmou que os valores gastos na viagem na delegação inchada não poderão ser devolvidos. A viagem também não poderá ser cancelada.
Os convidados para a viagem vão ficar hospedados em hotéis de luxo e terão direito a intérpretes e a transporte dentro da Rússia. Eles vão passar por três cidades: St. Petersburg, Kazan e Kaliningrado. A seleção da Espanha só não jogará na primeira destas três cidades na fase de grupos.
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"A federação não está aqui para coisas deste tipo. Isso não vai acontecer no futuro", disse Rubiales, que encerrou uma trajetória de três décadas de presidência de Angel Maria Villar. O ex-presidente foi preso no ano passado por suspeita de envolvimento em casos de corrupção na entidade e também na Fifa. Ele foi vice-presidente da Uefa e da Fifa.
Para assumir o cargo, Rubiales precisou vencer nas eleições Juan Luis Larrea, candidato da situação e que era o presidente interino desde o afastamento de Angel Villar, no ano passado. Larrea negou que tenha aprovado a viagem da grande delegação espanhola para a Rússia.