Palmeiras decepciona e se complica na Libertadores
Alviverde perde para o Nacional-URU por 1 a 0 na estreia de Cuca
Compartilhe:
Por Daniel Batista
Desde a conquista da Copa do Brasil, em dezembro, o assunto no Palmeiras era um só – a cobiçada Copa Libertadores. O elenco, que já era numeroso, recebeu novas e duvidosas contratações e a confiança da diretoria alviverde era total. Só que após quatro jogos na fase de grupos com atuações decepcionantes, o desespero bate à porta. Nesta quarta-feira, na estreia do técnico Cuca, o time perdeu para o Nacional por 1 a 0 em Montevidéu. Agora, só duas vitórias, contra Rosário Central na Argentina e contra o River Plate do Uruguai no Allianz Parque, poderão salvar o time do presidente Paulo Nobre de uma vexatória eliminação ainda na fase de grupos – o time ainda terá de tirar a desvantagem no saldo de gols. Sob o comando de Cuca, que chegou ao clube segunda-feira, comandou dois treinos com todo o elenco já foi para uma decisão, o time começou o jogo com algumas novidades. Gabriel voltou ao time após sete meses, Arouca e Allione também foram titulares, mas a falta de criatividade e a desorganização dos jogadores foi a mesma dos tempos de Marcelo Oliveira. Antes da bola rolar, foi feito um minuto de silêncio em homenagem ao ex-atacante Gaúcho, que defendeu o Palmeiras no fim da década de 80 e teve a carreira marcada por defender um pênalti contra o Flamengo, e pela irreverência na comemoração dos gols.
O Nacional entrou em campo da mesma forma que fez no Allianz Parque, quando venceu por 2 a 1, na semana passada. Partiu para cima e jogou em cima dos erros individuais e dispostos a arrumar confusão em todo o lance. Os palmeirenses, mostrando ingenuidade muitas vezes, caiu na pilha do adversário e se deixou levar durante toda a primeira etapa.
De diferente no time de Cuca, a linha de impedimento, que falhou algumas vezes, até pela falta de entrosamento. Prova do sufoco alviverde na primeira etapa foi o goleiro do Nacional - ele só pegou na bola depois dos 35 do primeiro tempo.
No banco de reservas, Cuca gritava, gesticulava e tentava entender o motivo de não ver em campo o que foi treinado. No fim do primeiro, os jogadores perceberam que também precisavam mudar a postura. Eles se reuniram no gramado, conversaram e tentaram se entender.
continua após a publicidade
Palmeiras em 2016
ATAQUE
No intervalo, Cuca mandou o time para o ataque. Colocou Gabriel Jesus e Robinho e fez a equipe jogar no 4-3-3. Ao invés de aumentar o poderio do ataque, abriu ainda mais o time, tanto que o Nacional se aproveitou e abriu o placar após falhas de posicionamento de Edu Dracena e Zé Roberto, que deixaram Nico López livre para desviar de cabeça.
No banco de reservas, Cuca olhou para o banco com o semblante de quem não sabia o que fazer e se limitou a coçar a nuca. A situação estava bastante complicada e restou uma única cartada. Colocou Barrios no lugar do volante Gabriel e escancarou o time no 4-2-4.
O desespero não deu em nada. Aos 45, Alecsandro teve a chance e o goleiro pegou. O Nacional se fechou, deixou o Palmeiras se atrapalhar sozinho e ver o sonho da Libertadores ficar quase impossível.FICHA TÉCNICA
NACIONAL-URU 1 X 0 PALMEIRASGOL: Nico López, aos 5 minutos do segundo tempo. NACIONAL (4-4-2): Conde; Romero, Victorino, Polenta e Espino; Gonzalo Porras, Carballo, Kevin Ramírez (Tabó) e Leandro Barcia (Cabrera); Nico López e Seba Fernandez (Eguren).
Técnico: Gustavo Múnua.PALMEIRAS (4-4-2): Fernando Prass; Lucas, Edu Dracena, Vitor Hugo e Egídio (Robinho); Gabriel (Barrios), Arouca, Zé Roberto e Allione (Gabriel Jesus); Dudu e Alecsandro. Técnico: Cuca. Juiz: Carlos Vera (Equador).Cartões amarelos: Porras, Lucas, Alecsandro, Nico López e Arouca Público: Não divulgado.Renda: Não divulgada. Local: Estádio Parque Central, em Montevidéu.
Desde a conquista da Copa do Brasil, em dezembro, o assunto no Palmeiras era um só – a cobiçada Copa Libertadores. O elenco, que já era numeroso, recebeu novas e duvidosas contratações e a confiança da diretoria alviverde era total. Só que após quatro jogos na fase de grupos com atuações decepcionantes, o desespero bate à porta. Nesta quarta-feira, na estreia do técnico Cuca, o time perdeu para o Nacional por 1 a 0 em Montevidéu. Agora, só duas vitórias, contra Rosário Central na Argentina e contra o River Plate do Uruguai no Allianz Parque, poderão salvar o time do presidente Paulo Nobre de uma vexatória eliminação ainda na fase de grupos – o time ainda terá de tirar a desvantagem no saldo de gols. Sob o comando de Cuca, que chegou ao clube segunda-feira, comandou dois treinos com todo o elenco já foi para uma decisão, o time começou o jogo com algumas novidades. Gabriel voltou ao time após sete meses, Arouca e Allione também foram titulares, mas a falta de criatividade e a desorganização dos jogadores foi a mesma dos tempos de Marcelo Oliveira. Antes da bola rolar, foi feito um minuto de silêncio em homenagem ao ex-atacante Gaúcho, que defendeu o Palmeiras no fim da década de 80 e teve a carreira marcada por defender um pênalti contra o Flamengo, e pela irreverência na comemoração dos gols.
O Nacional entrou em campo da mesma forma que fez no Allianz Parque, quando venceu por 2 a 1, na semana passada. Partiu para cima e jogou em cima dos erros individuais e dispostos a arrumar confusão em todo o lance. Os palmeirenses, mostrando ingenuidade muitas vezes, caiu na pilha do adversário e se deixou levar durante toda a primeira etapa.
De diferente no time de Cuca, a linha de impedimento, que falhou algumas vezes, até pela falta de entrosamento. Prova do sufoco alviverde na primeira etapa foi o goleiro do Nacional - ele só pegou na bola depois dos 35 do primeiro tempo.
No banco de reservas, Cuca gritava, gesticulava e tentava entender o motivo de não ver em campo o que foi treinado. No fim do primeiro, os jogadores perceberam que também precisavam mudar a postura. Eles se reuniram no gramado, conversaram e tentaram se entender.
Palmeiras em 2016
ATAQUE
No intervalo, Cuca mandou o time para o ataque. Colocou Gabriel Jesus e Robinho e fez a equipe jogar no 4-3-3. Ao invés de aumentar o poderio do ataque, abriu ainda mais o time, tanto que o Nacional se aproveitou e abriu o placar após falhas de posicionamento de Edu Dracena e Zé Roberto, que deixaram Nico López livre para desviar de cabeça.
No banco de reservas, Cuca olhou para o banco com o semblante de quem não sabia o que fazer e se limitou a coçar a nuca. A situação estava bastante complicada e restou uma única cartada. Colocou Barrios no lugar do volante Gabriel e escancarou o time no 4-2-4.
O desespero não deu em nada. Aos 45, Alecsandro teve a chance e o goleiro pegou. O Nacional se fechou, deixou o Palmeiras se atrapalhar sozinho e ver o sonho da Libertadores ficar quase impossível.FICHA TÉCNICA
NACIONAL-URU 1 X 0 PALMEIRASGOL: Nico López, aos 5 minutos do segundo tempo. NACIONAL (4-4-2): Conde; Romero, Victorino, Polenta e Espino; Gonzalo Porras, Carballo, Kevin Ramírez (Tabó) e Leandro Barcia (Cabrera); Nico López e Seba Fernandez (Eguren).
Técnico: Gustavo Múnua.PALMEIRAS (4-4-2): Fernando Prass; Lucas, Edu Dracena, Vitor Hugo e Egídio (Robinho); Gabriel (Barrios), Arouca, Zé Roberto e Allione (Gabriel Jesus); Dudu e Alecsandro. Técnico: Cuca. Juiz: Carlos Vera (Equador).Cartões amarelos: Porras, Lucas, Alecsandro, Nico López e Arouca Público: Não divulgado.Renda: Não divulgada. Local: Estádio Parque Central, em Montevidéu.
Com informação em dia você se prepara melhor para seus desafios
Desde a conquista da Copa do Brasil, em dezembro, o assunto no Palmeiras era um só – a cobiçada Copa Libertadores. O elenco, que já era numeroso, recebeu novas e duvidosas contratações e a confiança da diretoria alviverde era total. Só que após quatro jogos na fase de grupos com atuações decepcionantes, o desespero bate à porta. Nesta quarta-feira, na estreia do técnico Cuca, o time perdeu para o Nacional por 1 a 0 em Montevidéu. Agora, só duas vitórias, contra Rosário Central na Argentina e contra o River Plate do Uruguai no Allianz Parque, poderão salvar o time do presidente Paulo Nobre de uma vexatória eliminação ainda na fase de grupos – o time ainda terá de tirar a desvantagem no saldo de gols. Sob o comando de Cuca, que chegou ao clube segunda-feira, comandou dois treinos com todo o elenco já foi para uma decisão, o time começou o jogo com algumas novidades. Gabriel voltou ao time após sete meses, Arouca e Allione também foram titulares, mas a falta de criatividade e a desorganização dos jogadores foi a mesma dos tempos de Marcelo Oliveira. Antes da bola rolar, foi feito um minuto de silêncio em homenagem ao ex-atacante Gaúcho, que defendeu o Palmeiras no fim da década de 80 e teve a carreira marcada por defender um pênalti contra o Flamengo, e pela irreverência na comemoração dos gols.
O Nacional entrou em campo da mesma forma que fez no Allianz Parque, quando venceu por 2 a 1, na semana passada. Partiu para cima e jogou em cima dos erros individuais e dispostos a arrumar confusão em todo o lance. Os palmeirenses, mostrando ingenuidade muitas vezes, caiu na pilha do adversário e se deixou levar durante toda a primeira etapa.
De diferente no time de Cuca, a linha de impedimento, que falhou algumas vezes, até pela falta de entrosamento. Prova do sufoco alviverde na primeira etapa foi o goleiro do Nacional - ele só pegou na bola depois dos 35 do primeiro tempo.
No banco de reservas, Cuca gritava, gesticulava e tentava entender o motivo de não ver em campo o que foi treinado. No fim do primeiro, os jogadores perceberam que também precisavam mudar a postura. Eles se reuniram no gramado, conversaram e tentaram se entender.
Palmeiras em 2016
ATAQUE
No intervalo, Cuca mandou o time para o ataque. Colocou Gabriel Jesus e Robinho e fez a equipe jogar no 4-3-3. Ao invés de aumentar o poderio do ataque, abriu ainda mais o time, tanto que o Nacional se aproveitou e abriu o placar após falhas de posicionamento de Edu Dracena e Zé Roberto, que deixaram Nico López livre para desviar de cabeça.
No banco de reservas, Cuca olhou para o banco com o semblante de quem não sabia o que fazer e se limitou a coçar a nuca. A situação estava bastante complicada e restou uma única cartada. Colocou Barrios no lugar do volante Gabriel e escancarou o time no 4-2-4.
O desespero não deu em nada. Aos 45, Alecsandro teve a chance e o goleiro pegou. O Nacional se fechou, deixou o Palmeiras se atrapalhar sozinho e ver o sonho da Libertadores ficar quase impossível.FICHA TÉCNICA
NACIONAL-URU 1 X 0 PALMEIRASGOL: Nico López, aos 5 minutos do segundo tempo. NACIONAL (4-4-2): Conde; Romero, Victorino, Polenta e Espino; Gonzalo Porras, Carballo, Kevin Ramírez (Tabó) e Leandro Barcia (Cabrera); Nico López e Seba Fernandez (Eguren).
Técnico: Gustavo Múnua.PALMEIRAS (4-4-2): Fernando Prass; Lucas, Edu Dracena, Vitor Hugo e Egídio (Robinho); Gabriel (Barrios), Arouca, Zé Roberto e Allione (Gabriel Jesus); Dudu e Alecsandro. Técnico: Cuca. Juiz: Carlos Vera (Equador).Cartões amarelos: Porras, Lucas, Alecsandro, Nico López e Arouca Público: Não divulgado.Renda: Não divulgada. Local: Estádio Parque Central, em Montevidéu.
Desde a conquista da Copa do Brasil, em dezembro, o assunto no Palmeiras era um só – a cobiçada Copa Libertadores. O elenco, que já era numeroso, recebeu novas e duvidosas contratações e a confiança da diretoria alviverde era total. Só que após quatro jogos na fase de grupos com atuações decepcionantes, o desespero bate à porta. Nesta quarta-feira, na estreia do técnico Cuca, o time perdeu para o Nacional por 1 a 0 em Montevidéu. Agora, só duas vitórias, contra Rosário Central na Argentina e contra o River Plate do Uruguai no Allianz Parque, poderão salvar o time do presidente Paulo Nobre de uma vexatória eliminação ainda na fase de grupos – o time ainda terá de tirar a desvantagem no saldo de gols. Sob o comando de Cuca, que chegou ao clube segunda-feira, comandou dois treinos com todo o elenco já foi para uma decisão, o time começou o jogo com algumas novidades. Gabriel voltou ao time após sete meses, Arouca e Allione também foram titulares, mas a falta de criatividade e a desorganização dos jogadores foi a mesma dos tempos de Marcelo Oliveira. Antes da bola rolar, foi feito um minuto de silêncio em homenagem ao ex-atacante Gaúcho, que defendeu o Palmeiras no fim da década de 80 e teve a carreira marcada por defender um pênalti contra o Flamengo, e pela irreverência na comemoração dos gols.
O Nacional entrou em campo da mesma forma que fez no Allianz Parque, quando venceu por 2 a 1, na semana passada. Partiu para cima e jogou em cima dos erros individuais e dispostos a arrumar confusão em todo o lance. Os palmeirenses, mostrando ingenuidade muitas vezes, caiu na pilha do adversário e se deixou levar durante toda a primeira etapa.
De diferente no time de Cuca, a linha de impedimento, que falhou algumas vezes, até pela falta de entrosamento. Prova do sufoco alviverde na primeira etapa foi o goleiro do Nacional - ele só pegou na bola depois dos 35 do primeiro tempo.
No banco de reservas, Cuca gritava, gesticulava e tentava entender o motivo de não ver em campo o que foi treinado. No fim do primeiro, os jogadores perceberam que também precisavam mudar a postura. Eles se reuniram no gramado, conversaram e tentaram se entender.
Palmeiras em 2016
ATAQUE
No intervalo, Cuca mandou o time para o ataque. Colocou Gabriel Jesus e Robinho e fez a equipe jogar no 4-3-3. Ao invés de aumentar o poderio do ataque, abriu ainda mais o time, tanto que o Nacional se aproveitou e abriu o placar após falhas de posicionamento de Edu Dracena e Zé Roberto, que deixaram Nico López livre para desviar de cabeça.
No banco de reservas, Cuca olhou para o banco com o semblante de quem não sabia o que fazer e se limitou a coçar a nuca. A situação estava bastante complicada e restou uma única cartada. Colocou Barrios no lugar do volante Gabriel e escancarou o time no 4-2-4.
O desespero não deu em nada. Aos 45, Alecsandro teve a chance e o goleiro pegou. O Nacional se fechou, deixou o Palmeiras se atrapalhar sozinho e ver o sonho da Libertadores ficar quase impossível.FICHA TÉCNICA
NACIONAL-URU 1 X 0 PALMEIRASGOL: Nico López, aos 5 minutos do segundo tempo. NACIONAL (4-4-2): Conde; Romero, Victorino, Polenta e Espino; Gonzalo Porras, Carballo, Kevin Ramírez (Tabó) e Leandro Barcia (Cabrera); Nico López e Seba Fernandez (Eguren).
Técnico: Gustavo Múnua.PALMEIRAS (4-4-2): Fernando Prass; Lucas, Edu Dracena, Vitor Hugo e Egídio (Robinho); Gabriel (Barrios), Arouca, Zé Roberto e Allione (Gabriel Jesus); Dudu e Alecsandro. Técnico: Cuca. Juiz: Carlos Vera (Equador).Cartões amarelos: Porras, Lucas, Alecsandro, Nico López e Arouca Público: Não divulgado.Renda: Não divulgada. Local: Estádio Parque Central, em Montevidéu.