Estádio do Nacional pode presenciar o último clássico Juve-Nal


Processo de tombamento vai devagar e campo pode sumir do mapa

Por PAULO FAVERO E RAFAEL PEZZO

Inaugurado em 1938 na cidade de São Paulo, o estádio Nicolau Alayon receberá nesta quarta-feira, às 15h, o clássico Juve-Nal, entre Juventus e Nacional. E talvez seja o último que os torcedores poderão ver no charmoso campo, que apesar dos pedidos de tombamento da área, corre o risco de desaparecer.

"Nos últimos três anos, pelo interesse do mercado imobiliário, na avenida Marquês de São Vicente, o processo de adensamento populacional ficou muito rápido. A especulação imobiliária está cercando aquela região e não existe a garantia de se preservar o estádio", explica o sociólogo Edson Domingues, torcedor do Nacional e especializado em patrimônio cultural.

continua após a publicidade

Morador da Lapa, ele é um dos incentivadores do projeto de tombamento da área, que foi pedido em 2005 e novamente em 2013. "A preocupação é que se possa preservar o estádio, pois a ameaça de desaparecimento é concreta. Foi feito o pedido de tombamento, mas está ainda em estudo. Sinceramente, não está andando", comenta Edson, que tomou gosto pelo clube por causa do avô.

continua após a publicidade

Clássico Juve-Nal

1 | 8

Juve-Nal

Foto: Marcos Mendes/AE
2 | 8

Estádio Nicolau Alayon

Foto: Divulgação
3 | 8

Estádio Nicolau Alayon

Foto: Divulgação
4 | 8

Boca Juniors no Nicolau Alayon, em 2003

Foto: Epitacio Pessoa/ AE
5 | 8

Clássico Juve-Nal pelo Paulista A2 de 2001

Foto: Eduardo Nicolau/ AE
6 | 8

Estádio Nicolau Alayon alagado, em 2009

Foto: Marcio Fernandes/ AE
7 | 8

Ganso, no Santos, na Copa São Paulo de 2008

Foto: José Luis da Conceição/ AE
8 | 8

Neymar no Nicolau Alayon

Foto: José Patrício/ AE

O sociólogo conta que o estádio está inserido numa gleba de 90 mil metros quadrados e possui as mesmas características arquitetônicas do campo do Juventus na Rua Javari. Só que lá ele virou uma zona especial de proteção cultural. "Do ponto de vista histórico, o do Nacional está relacionado à história da ferrovia, com os ingleses. Tanto que o clube possui as mesmas cores da bandeira da Inglaterra. Antes era chamado de São Paulo Railway Athletic Club, mas em 1946 passou a se chamar Nacional", diz.

continua após a publicidade

O campo está no perímetro da Operação Urbana Água Branca e em 2003 houve uma proposta de se vender aquele espaço por R$ 30 milhões, para fazer torres de prédios. "O Nacional é um dos clubes fundadores da Federação Paulista de Futebol e, em 2013, com a proposta de tombamento, pensamos era um dos poucos patrimônios que deveria ter sido considerado ali. Já ouvi dizer que a Odebrecht já tentou comprar aquela área e a ameaça já está em curso há dois anos", lamenta.

Dentro de campo, o Nacional vai tentar superar em casa o bom momento do Juventus, líder do Campeonato Paulista da Série A3 com 35 pontos, seis a mais que a Inter de Limeira, segunda colocada. O Nacional, por sua vez, está 12º com 22 pontos e ainda sonha com uma vaga entre os oito melhores. A rivalidade entre as equipes será colocada à prova em um estádio que já faz parte da história do futebol paulista.

Inaugurado em 1938 na cidade de São Paulo, o estádio Nicolau Alayon receberá nesta quarta-feira, às 15h, o clássico Juve-Nal, entre Juventus e Nacional. E talvez seja o último que os torcedores poderão ver no charmoso campo, que apesar dos pedidos de tombamento da área, corre o risco de desaparecer.

"Nos últimos três anos, pelo interesse do mercado imobiliário, na avenida Marquês de São Vicente, o processo de adensamento populacional ficou muito rápido. A especulação imobiliária está cercando aquela região e não existe a garantia de se preservar o estádio", explica o sociólogo Edson Domingues, torcedor do Nacional e especializado em patrimônio cultural.

Morador da Lapa, ele é um dos incentivadores do projeto de tombamento da área, que foi pedido em 2005 e novamente em 2013. "A preocupação é que se possa preservar o estádio, pois a ameaça de desaparecimento é concreta. Foi feito o pedido de tombamento, mas está ainda em estudo. Sinceramente, não está andando", comenta Edson, que tomou gosto pelo clube por causa do avô.

Clássico Juve-Nal

1 | 8

Juve-Nal

Foto: Marcos Mendes/AE
2 | 8

Estádio Nicolau Alayon

Foto: Divulgação
3 | 8

Estádio Nicolau Alayon

Foto: Divulgação
4 | 8

Boca Juniors no Nicolau Alayon, em 2003

Foto: Epitacio Pessoa/ AE
5 | 8

Clássico Juve-Nal pelo Paulista A2 de 2001

Foto: Eduardo Nicolau/ AE
6 | 8

Estádio Nicolau Alayon alagado, em 2009

Foto: Marcio Fernandes/ AE
7 | 8

Ganso, no Santos, na Copa São Paulo de 2008

Foto: José Luis da Conceição/ AE
8 | 8

Neymar no Nicolau Alayon

Foto: José Patrício/ AE

O sociólogo conta que o estádio está inserido numa gleba de 90 mil metros quadrados e possui as mesmas características arquitetônicas do campo do Juventus na Rua Javari. Só que lá ele virou uma zona especial de proteção cultural. "Do ponto de vista histórico, o do Nacional está relacionado à história da ferrovia, com os ingleses. Tanto que o clube possui as mesmas cores da bandeira da Inglaterra. Antes era chamado de São Paulo Railway Athletic Club, mas em 1946 passou a se chamar Nacional", diz.

O campo está no perímetro da Operação Urbana Água Branca e em 2003 houve uma proposta de se vender aquele espaço por R$ 30 milhões, para fazer torres de prédios. "O Nacional é um dos clubes fundadores da Federação Paulista de Futebol e, em 2013, com a proposta de tombamento, pensamos era um dos poucos patrimônios que deveria ter sido considerado ali. Já ouvi dizer que a Odebrecht já tentou comprar aquela área e a ameaça já está em curso há dois anos", lamenta.

Dentro de campo, o Nacional vai tentar superar em casa o bom momento do Juventus, líder do Campeonato Paulista da Série A3 com 35 pontos, seis a mais que a Inter de Limeira, segunda colocada. O Nacional, por sua vez, está 12º com 22 pontos e ainda sonha com uma vaga entre os oito melhores. A rivalidade entre as equipes será colocada à prova em um estádio que já faz parte da história do futebol paulista.

Inaugurado em 1938 na cidade de São Paulo, o estádio Nicolau Alayon receberá nesta quarta-feira, às 15h, o clássico Juve-Nal, entre Juventus e Nacional. E talvez seja o último que os torcedores poderão ver no charmoso campo, que apesar dos pedidos de tombamento da área, corre o risco de desaparecer.

"Nos últimos três anos, pelo interesse do mercado imobiliário, na avenida Marquês de São Vicente, o processo de adensamento populacional ficou muito rápido. A especulação imobiliária está cercando aquela região e não existe a garantia de se preservar o estádio", explica o sociólogo Edson Domingues, torcedor do Nacional e especializado em patrimônio cultural.

Morador da Lapa, ele é um dos incentivadores do projeto de tombamento da área, que foi pedido em 2005 e novamente em 2013. "A preocupação é que se possa preservar o estádio, pois a ameaça de desaparecimento é concreta. Foi feito o pedido de tombamento, mas está ainda em estudo. Sinceramente, não está andando", comenta Edson, que tomou gosto pelo clube por causa do avô.

Clássico Juve-Nal

1 | 8

Juve-Nal

Foto: Marcos Mendes/AE
2 | 8

Estádio Nicolau Alayon

Foto: Divulgação
3 | 8

Estádio Nicolau Alayon

Foto: Divulgação
4 | 8

Boca Juniors no Nicolau Alayon, em 2003

Foto: Epitacio Pessoa/ AE
5 | 8

Clássico Juve-Nal pelo Paulista A2 de 2001

Foto: Eduardo Nicolau/ AE
6 | 8

Estádio Nicolau Alayon alagado, em 2009

Foto: Marcio Fernandes/ AE
7 | 8

Ganso, no Santos, na Copa São Paulo de 2008

Foto: José Luis da Conceição/ AE
8 | 8

Neymar no Nicolau Alayon

Foto: José Patrício/ AE

O sociólogo conta que o estádio está inserido numa gleba de 90 mil metros quadrados e possui as mesmas características arquitetônicas do campo do Juventus na Rua Javari. Só que lá ele virou uma zona especial de proteção cultural. "Do ponto de vista histórico, o do Nacional está relacionado à história da ferrovia, com os ingleses. Tanto que o clube possui as mesmas cores da bandeira da Inglaterra. Antes era chamado de São Paulo Railway Athletic Club, mas em 1946 passou a se chamar Nacional", diz.

O campo está no perímetro da Operação Urbana Água Branca e em 2003 houve uma proposta de se vender aquele espaço por R$ 30 milhões, para fazer torres de prédios. "O Nacional é um dos clubes fundadores da Federação Paulista de Futebol e, em 2013, com a proposta de tombamento, pensamos era um dos poucos patrimônios que deveria ter sido considerado ali. Já ouvi dizer que a Odebrecht já tentou comprar aquela área e a ameaça já está em curso há dois anos", lamenta.

Dentro de campo, o Nacional vai tentar superar em casa o bom momento do Juventus, líder do Campeonato Paulista da Série A3 com 35 pontos, seis a mais que a Inter de Limeira, segunda colocada. O Nacional, por sua vez, está 12º com 22 pontos e ainda sonha com uma vaga entre os oito melhores. A rivalidade entre as equipes será colocada à prova em um estádio que já faz parte da história do futebol paulista.

Inaugurado em 1938 na cidade de São Paulo, o estádio Nicolau Alayon receberá nesta quarta-feira, às 15h, o clássico Juve-Nal, entre Juventus e Nacional. E talvez seja o último que os torcedores poderão ver no charmoso campo, que apesar dos pedidos de tombamento da área, corre o risco de desaparecer.

"Nos últimos três anos, pelo interesse do mercado imobiliário, na avenida Marquês de São Vicente, o processo de adensamento populacional ficou muito rápido. A especulação imobiliária está cercando aquela região e não existe a garantia de se preservar o estádio", explica o sociólogo Edson Domingues, torcedor do Nacional e especializado em patrimônio cultural.

Morador da Lapa, ele é um dos incentivadores do projeto de tombamento da área, que foi pedido em 2005 e novamente em 2013. "A preocupação é que se possa preservar o estádio, pois a ameaça de desaparecimento é concreta. Foi feito o pedido de tombamento, mas está ainda em estudo. Sinceramente, não está andando", comenta Edson, que tomou gosto pelo clube por causa do avô.

Clássico Juve-Nal

1 | 8

Juve-Nal

Foto: Marcos Mendes/AE
2 | 8

Estádio Nicolau Alayon

Foto: Divulgação
3 | 8

Estádio Nicolau Alayon

Foto: Divulgação
4 | 8

Boca Juniors no Nicolau Alayon, em 2003

Foto: Epitacio Pessoa/ AE
5 | 8

Clássico Juve-Nal pelo Paulista A2 de 2001

Foto: Eduardo Nicolau/ AE
6 | 8

Estádio Nicolau Alayon alagado, em 2009

Foto: Marcio Fernandes/ AE
7 | 8

Ganso, no Santos, na Copa São Paulo de 2008

Foto: José Luis da Conceição/ AE
8 | 8

Neymar no Nicolau Alayon

Foto: José Patrício/ AE

O sociólogo conta que o estádio está inserido numa gleba de 90 mil metros quadrados e possui as mesmas características arquitetônicas do campo do Juventus na Rua Javari. Só que lá ele virou uma zona especial de proteção cultural. "Do ponto de vista histórico, o do Nacional está relacionado à história da ferrovia, com os ingleses. Tanto que o clube possui as mesmas cores da bandeira da Inglaterra. Antes era chamado de São Paulo Railway Athletic Club, mas em 1946 passou a se chamar Nacional", diz.

O campo está no perímetro da Operação Urbana Água Branca e em 2003 houve uma proposta de se vender aquele espaço por R$ 30 milhões, para fazer torres de prédios. "O Nacional é um dos clubes fundadores da Federação Paulista de Futebol e, em 2013, com a proposta de tombamento, pensamos era um dos poucos patrimônios que deveria ter sido considerado ali. Já ouvi dizer que a Odebrecht já tentou comprar aquela área e a ameaça já está em curso há dois anos", lamenta.

Dentro de campo, o Nacional vai tentar superar em casa o bom momento do Juventus, líder do Campeonato Paulista da Série A3 com 35 pontos, seis a mais que a Inter de Limeira, segunda colocada. O Nacional, por sua vez, está 12º com 22 pontos e ainda sonha com uma vaga entre os oito melhores. A rivalidade entre as equipes será colocada à prova em um estádio que já faz parte da história do futebol paulista.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.