Em evento fechado organizado nesta sexta-feira, na sede do Instituto Goethe de Moscou, a Federação Esportiva LGBT Russa recebeu o apoio da Fifa por ajudar a promover uma Copa do Mundo mais inclusiva. Havia o temor de o Mundial sediado na Rússia ficar marcado por atos de intolerância contra a população LGBT, uma vez que o país é acusado de negligenciar conflitos relacionados à pauta.
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"Agradecemos a todas as partes envolvidas na organização do Mundial na Rússia que apoiaram a criação de um ambiente seguro à comunidade LGBT internacional durante a Copa do Mundo", afirmou o diretor de Sustentabilidade e Diversidade da Fifa, Federico Addiechi.
O diretor da entidade espera que fique um legado na Rússia. "Em poucos dias, nosso torneio terminará. Será importante usar as experiências positivas das últimas semanas para continuar a colaboração entre a União de Futebol da Rússia, a Federação Russa de Esportes LGBT e outras partes interessadas para promover a diversidade e o futebol totalmente inclusivo na Rússia", afirmou o executivo.
Presidente da Federação Esportiva LGBT Russa, Aleksandr Agapov comemorou a realização do evento. "Estou muito feliz que a conferência foi realizada. Tivemos painéis incríveis para discutir a aceitação de pessoas LGBT dentro da cultura dos torcedores, a importância que atletas assumidos têm como modelos e a diferença que eles podem fazer", afirmou o russo.
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O evento também contou com as presenças do primeiro árbitro homossexual assumido do futebol inglês, Ryan Atkin, a primeira mulher transgênero a trabalhar na comissão técnica de um clube da primeira divisão do Campeonato Inglês, Sophie Cook, e a primeira mulher membro do Hall da Fama do futebol canadense, Carrie Serwetnyk.
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