Governo cobra a Fifa e ameaça assumir a segurança da Copa


Governo quer explicações sobre as repetidas falhas no setor e exige a contratação de mais seguranças; se nada for feito, vai intervir

Por Tiago Rogero, Marcio Dolzan, Raphael Ramos, JAMIL CHADE, LUIZ ANTÔNIO PRÓSPERI e RONALD LINCOLN JR E SERGIO TORRES

Após a segunda invasão de torcedores no Maracanã em quatro dias, o governo exigiu providências imediatas da Fifa, e não descarta uma intervenção nas áreas de competência da entidade, além de elevar o efetivo de segurança que já é de 150 mil homens. 

O governo quer explicações da Fifa sobre as repetidas falhas, exige a contratação de novos vigias e alerta que, se nada for feito, terá de intervir no setor. Isso, porém, exigiria que o número total de homens que fazem a segurança da Copa tenha de ser elevado, justamente para cobrir outras áreas. Hoje, R$ 1 bilhão é gasto na segurança do evento. 

Os 88 torcedores chilenos que acabaram foram detidos após a invasão à sala de imprensa do Maracanã serão deportados de forma "sumária", segundo a Polícia Federal. A ação foi premeditada e não havia seguranças nas áreas de responsabilidade da Fifa em número suficiente para contê-los. 

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Chilenos invadem o Maracanã

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Torcedores sem ingresso acessam área restrita à imprensa

Foto: Akmal Rajput/AP
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Foto: Akmal Rajput/AP
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Foto: Estadão
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Foto: Frank Augstein/AP

A Fifa garantiu que, depois do incidente, a segurança no local será reforçada e tentou abafar a dimensão do ocorrido. Mas fontes no governo indicaram que essa promessa já havia sido feita antes, sem resultados. O Estado revelou com exclusividade que, no domingo, o governo já fez exigências para que a Fifa reforçasse a segurança no acesso aos estádios diante do número elevado de incidentes. Uma invasão já tinha ocorrido no Maracanã no jogo entre Bósnia e Argentina. Mas a Fifa optou por minimizar publicamente o problema.

Nos bastidores, a preocupação era real. O acordo fechado com o governo foi que a Fifa contrataria um número maior de vigias e, enquanto isso, as autoridades deslocariam parte de seus homens para suprir as deficiências, como em Fortaleza, quando torcedores sem ingresso entraram na Arena Castelão no fim do jogo entre Brasil e Croácia. 

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Nesta quarta, porém, a nova invasão revelou que o problema nas áreas da Fifa são maiores que o que era dito pela entidade. Brasília indicou que foi graças às forças públicas que a invasão no Rio conseguiu ser controlada. "Embora a segurança interna do estádio seja realizada sob responsabilidade dos stewards - seguranças privados contratados pelo COL-Fifa - a Policia Militar do Rio de Janeiro interveio para conter a situação e efetuou a detenção de 88 torcedores", declarou o Ministério da Justiça em uma nota. Os detidos foram encaminhados para a Cidade da Polícia.

O recado era claro: a Fifa não tinha dado conta da tarefa da segurança. "As autoridades policiais competentes tomarão as providências legais e cabíveis em relação ao assunto", declarou o governo. A Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro confirmou que, a pedido dos administradores do estádio, a Polícia Militar passou a controlar alguns dos acessos ao estádio, assumindo o papel que seria da Fifa.

A invasão assustou a Fifa e o assunto fez a cúpula da entidade interromper todas as atividades para tratar exclusivamente da segurança da Copa. Joseph Blatter estava no camarote no momento da invasão e foi avisado. Representantes do governo voltaram a telefonar para o centro de operações da entidade, cobrando uma explicação e medidas concretas. O caso chegou até o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, que seria responsabilizado se algum desses incidentes resultasse em feridos, tanto entre os invasores quanto entre o público ou jornalistas.

Após a segunda invasão de torcedores no Maracanã em quatro dias, o governo exigiu providências imediatas da Fifa, e não descarta uma intervenção nas áreas de competência da entidade, além de elevar o efetivo de segurança que já é de 150 mil homens. 

O governo quer explicações da Fifa sobre as repetidas falhas, exige a contratação de novos vigias e alerta que, se nada for feito, terá de intervir no setor. Isso, porém, exigiria que o número total de homens que fazem a segurança da Copa tenha de ser elevado, justamente para cobrir outras áreas. Hoje, R$ 1 bilhão é gasto na segurança do evento. 

Os 88 torcedores chilenos que acabaram foram detidos após a invasão à sala de imprensa do Maracanã serão deportados de forma "sumária", segundo a Polícia Federal. A ação foi premeditada e não havia seguranças nas áreas de responsabilidade da Fifa em número suficiente para contê-los. 

Chilenos invadem o Maracanã

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A Fifa garantiu que, depois do incidente, a segurança no local será reforçada e tentou abafar a dimensão do ocorrido. Mas fontes no governo indicaram que essa promessa já havia sido feita antes, sem resultados. O Estado revelou com exclusividade que, no domingo, o governo já fez exigências para que a Fifa reforçasse a segurança no acesso aos estádios diante do número elevado de incidentes. Uma invasão já tinha ocorrido no Maracanã no jogo entre Bósnia e Argentina. Mas a Fifa optou por minimizar publicamente o problema.

Nos bastidores, a preocupação era real. O acordo fechado com o governo foi que a Fifa contrataria um número maior de vigias e, enquanto isso, as autoridades deslocariam parte de seus homens para suprir as deficiências, como em Fortaleza, quando torcedores sem ingresso entraram na Arena Castelão no fim do jogo entre Brasil e Croácia. 

Nesta quarta, porém, a nova invasão revelou que o problema nas áreas da Fifa são maiores que o que era dito pela entidade. Brasília indicou que foi graças às forças públicas que a invasão no Rio conseguiu ser controlada. "Embora a segurança interna do estádio seja realizada sob responsabilidade dos stewards - seguranças privados contratados pelo COL-Fifa - a Policia Militar do Rio de Janeiro interveio para conter a situação e efetuou a detenção de 88 torcedores", declarou o Ministério da Justiça em uma nota. Os detidos foram encaminhados para a Cidade da Polícia.

O recado era claro: a Fifa não tinha dado conta da tarefa da segurança. "As autoridades policiais competentes tomarão as providências legais e cabíveis em relação ao assunto", declarou o governo. A Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro confirmou que, a pedido dos administradores do estádio, a Polícia Militar passou a controlar alguns dos acessos ao estádio, assumindo o papel que seria da Fifa.

A invasão assustou a Fifa e o assunto fez a cúpula da entidade interromper todas as atividades para tratar exclusivamente da segurança da Copa. Joseph Blatter estava no camarote no momento da invasão e foi avisado. Representantes do governo voltaram a telefonar para o centro de operações da entidade, cobrando uma explicação e medidas concretas. O caso chegou até o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, que seria responsabilizado se algum desses incidentes resultasse em feridos, tanto entre os invasores quanto entre o público ou jornalistas.

Após a segunda invasão de torcedores no Maracanã em quatro dias, o governo exigiu providências imediatas da Fifa, e não descarta uma intervenção nas áreas de competência da entidade, além de elevar o efetivo de segurança que já é de 150 mil homens. 

O governo quer explicações da Fifa sobre as repetidas falhas, exige a contratação de novos vigias e alerta que, se nada for feito, terá de intervir no setor. Isso, porém, exigiria que o número total de homens que fazem a segurança da Copa tenha de ser elevado, justamente para cobrir outras áreas. Hoje, R$ 1 bilhão é gasto na segurança do evento. 

Os 88 torcedores chilenos que acabaram foram detidos após a invasão à sala de imprensa do Maracanã serão deportados de forma "sumária", segundo a Polícia Federal. A ação foi premeditada e não havia seguranças nas áreas de responsabilidade da Fifa em número suficiente para contê-los. 

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A Fifa garantiu que, depois do incidente, a segurança no local será reforçada e tentou abafar a dimensão do ocorrido. Mas fontes no governo indicaram que essa promessa já havia sido feita antes, sem resultados. O Estado revelou com exclusividade que, no domingo, o governo já fez exigências para que a Fifa reforçasse a segurança no acesso aos estádios diante do número elevado de incidentes. Uma invasão já tinha ocorrido no Maracanã no jogo entre Bósnia e Argentina. Mas a Fifa optou por minimizar publicamente o problema.

Nos bastidores, a preocupação era real. O acordo fechado com o governo foi que a Fifa contrataria um número maior de vigias e, enquanto isso, as autoridades deslocariam parte de seus homens para suprir as deficiências, como em Fortaleza, quando torcedores sem ingresso entraram na Arena Castelão no fim do jogo entre Brasil e Croácia. 

Nesta quarta, porém, a nova invasão revelou que o problema nas áreas da Fifa são maiores que o que era dito pela entidade. Brasília indicou que foi graças às forças públicas que a invasão no Rio conseguiu ser controlada. "Embora a segurança interna do estádio seja realizada sob responsabilidade dos stewards - seguranças privados contratados pelo COL-Fifa - a Policia Militar do Rio de Janeiro interveio para conter a situação e efetuou a detenção de 88 torcedores", declarou o Ministério da Justiça em uma nota. Os detidos foram encaminhados para a Cidade da Polícia.

O recado era claro: a Fifa não tinha dado conta da tarefa da segurança. "As autoridades policiais competentes tomarão as providências legais e cabíveis em relação ao assunto", declarou o governo. A Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro confirmou que, a pedido dos administradores do estádio, a Polícia Militar passou a controlar alguns dos acessos ao estádio, assumindo o papel que seria da Fifa.

A invasão assustou a Fifa e o assunto fez a cúpula da entidade interromper todas as atividades para tratar exclusivamente da segurança da Copa. Joseph Blatter estava no camarote no momento da invasão e foi avisado. Representantes do governo voltaram a telefonar para o centro de operações da entidade, cobrando uma explicação e medidas concretas. O caso chegou até o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, que seria responsabilizado se algum desses incidentes resultasse em feridos, tanto entre os invasores quanto entre o público ou jornalistas.

Após a segunda invasão de torcedores no Maracanã em quatro dias, o governo exigiu providências imediatas da Fifa, e não descarta uma intervenção nas áreas de competência da entidade, além de elevar o efetivo de segurança que já é de 150 mil homens. 

O governo quer explicações da Fifa sobre as repetidas falhas, exige a contratação de novos vigias e alerta que, se nada for feito, terá de intervir no setor. Isso, porém, exigiria que o número total de homens que fazem a segurança da Copa tenha de ser elevado, justamente para cobrir outras áreas. Hoje, R$ 1 bilhão é gasto na segurança do evento. 

Os 88 torcedores chilenos que acabaram foram detidos após a invasão à sala de imprensa do Maracanã serão deportados de forma "sumária", segundo a Polícia Federal. A ação foi premeditada e não havia seguranças nas áreas de responsabilidade da Fifa em número suficiente para contê-los. 

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A Fifa garantiu que, depois do incidente, a segurança no local será reforçada e tentou abafar a dimensão do ocorrido. Mas fontes no governo indicaram que essa promessa já havia sido feita antes, sem resultados. O Estado revelou com exclusividade que, no domingo, o governo já fez exigências para que a Fifa reforçasse a segurança no acesso aos estádios diante do número elevado de incidentes. Uma invasão já tinha ocorrido no Maracanã no jogo entre Bósnia e Argentina. Mas a Fifa optou por minimizar publicamente o problema.

Nos bastidores, a preocupação era real. O acordo fechado com o governo foi que a Fifa contrataria um número maior de vigias e, enquanto isso, as autoridades deslocariam parte de seus homens para suprir as deficiências, como em Fortaleza, quando torcedores sem ingresso entraram na Arena Castelão no fim do jogo entre Brasil e Croácia. 

Nesta quarta, porém, a nova invasão revelou que o problema nas áreas da Fifa são maiores que o que era dito pela entidade. Brasília indicou que foi graças às forças públicas que a invasão no Rio conseguiu ser controlada. "Embora a segurança interna do estádio seja realizada sob responsabilidade dos stewards - seguranças privados contratados pelo COL-Fifa - a Policia Militar do Rio de Janeiro interveio para conter a situação e efetuou a detenção de 88 torcedores", declarou o Ministério da Justiça em uma nota. Os detidos foram encaminhados para a Cidade da Polícia.

O recado era claro: a Fifa não tinha dado conta da tarefa da segurança. "As autoridades policiais competentes tomarão as providências legais e cabíveis em relação ao assunto", declarou o governo. A Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro confirmou que, a pedido dos administradores do estádio, a Polícia Militar passou a controlar alguns dos acessos ao estádio, assumindo o papel que seria da Fifa.

A invasão assustou a Fifa e o assunto fez a cúpula da entidade interromper todas as atividades para tratar exclusivamente da segurança da Copa. Joseph Blatter estava no camarote no momento da invasão e foi avisado. Representantes do governo voltaram a telefonar para o centro de operações da entidade, cobrando uma explicação e medidas concretas. O caso chegou até o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, que seria responsabilizado se algum desses incidentes resultasse em feridos, tanto entre os invasores quanto entre o público ou jornalistas.

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