Jogadoras dos EUA exigem o mesmo salário do futebol masculino


Atletas da seleção norte-americana de futebol moveram ação para resolver o caso

Por Redação
Atualização:

Em um momento no qual as mulheres ganham cada vez mais voz na luta pela igualdade de gêneros, as atletas da seleção norte-americana de futebol não ficaram atrás e também exigiram seus direitos. Nesta quinta-feira, cinco jogadoras da equipe, incluindo a goleira Hope Solo, anunciaram que estão movendo uma ação contra a entidade responsável pela modalidade no país exigindo a equalização dos pagamentos a jogadores e jogadoras que servem a seleção.

Carli Lloyd, Megan Rapinoe, Rebecca Sauerbrunn, Hope Solo e Alex Morgan confirmaram a abertura do processo contra a U.S. Soccer com o apoio da Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego (EEOC, na sigla em inglês), órgão norte-americano que luta contra a discriminação trabalhista.

Alex Morgan é uma das jogadoras que está na luta por direitos salariais igualitários Foto: FIfa| Divulgação
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A ação movida pelas atletas leva em conta os valores obtidos pela U.S. Soccer em 2015. De acordo com os documentos levantados por elas, a seleção feminina dos Estados Unidos gerou US$ 20 milhões a mais em receita no ano passado que a masculina. Ainda assim, as mulheres seguem recebendo da entidade uma quantia bem inferior aos homens.

"Recentemente, ficou claro que a federação não tem intenção de nos prover pagamento igual por um trabalho igual", disse Rapinoe em comunicado. "Acho que a hora é agora. Acho que provamos nosso valor ao longo dos anos, acabamos de vencer a Copa do Mundo, e a disparidade no pagamento entre homens e mulheres é muito grande. Continuamos a lutar", comentou Lloyd em entrevista à rede NBC.

De acordo com os números levantados pelas atletas e pela EEOC, cada jogadora da seleção norte-americana pode ganhar de US$ 3.600 a US$ 4.950 por partida pelo país, dependendo da importância do confronto em questão e do resultado, enquanto os jogadores levam de US$ 6.250 a US$ 17.625. As mulheres faturariam US$ 99 mil cada se vencessem cada um dos 20 amistosos disputados no ano, número mínimo exigido pela U.S. Soccer, enquanto os homens ganhariam US$ 263.320 pelo mesmo feito. E mais, eles receberiam US$ 100 mil mesmo se perdessem todas estas partidas.

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Os números ficam ainda mais discrepantes se for levada em consideração a participação dos países na Copa do Mundo. Campeã do Mundial do ano passado no Canadá, a seleção feminina recebeu um total de US$ 2 milhões, enquanto os homens faturaram US$ 9 milhões no Brasil, mesmo sendo eliminados nas oitavas de final.

"Todo dia nos sacrificamos tanto quanto os homens e trabalhamos o mesmo tanto. Nos doamos o mesmo tanto fisicamente e emocionalmente. Nossos fãs apreciam o que fazemos todo dia por isso. Nós estamos realmente pedindo, e exigindo agora, que nossa federação e nosso empregador realmente deem um passo à frente e também apreciem", declarou Morgan à NBC.

Vale lembrar que o futebol feminino nos Estados Unidos é tão ou mais popular que o masculino. Prova disso foi a audiência de 26,7 milhões de televisões acompanhando a decisão da última Copa do Mundo feminina, na qual as norte-americanas foram campeãs diante do Japão.

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A atitude das atletas acontece em uma época na qual a polêmica por diferença de pagamentos entre homens e mulheres tomou conta de diversos esportes. Recentemente, o assunto tomou conta do tênis, com jogadoras como Serena Williams exigindo pagamentos iguais para ambos os gêneros, enquanto diretores de torneios e até Novak Djokovic defenderam os valores superiores para os jogadores.

Em um momento no qual as mulheres ganham cada vez mais voz na luta pela igualdade de gêneros, as atletas da seleção norte-americana de futebol não ficaram atrás e também exigiram seus direitos. Nesta quinta-feira, cinco jogadoras da equipe, incluindo a goleira Hope Solo, anunciaram que estão movendo uma ação contra a entidade responsável pela modalidade no país exigindo a equalização dos pagamentos a jogadores e jogadoras que servem a seleção.

Carli Lloyd, Megan Rapinoe, Rebecca Sauerbrunn, Hope Solo e Alex Morgan confirmaram a abertura do processo contra a U.S. Soccer com o apoio da Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego (EEOC, na sigla em inglês), órgão norte-americano que luta contra a discriminação trabalhista.

Alex Morgan é uma das jogadoras que está na luta por direitos salariais igualitários Foto: FIfa| Divulgação

A ação movida pelas atletas leva em conta os valores obtidos pela U.S. Soccer em 2015. De acordo com os documentos levantados por elas, a seleção feminina dos Estados Unidos gerou US$ 20 milhões a mais em receita no ano passado que a masculina. Ainda assim, as mulheres seguem recebendo da entidade uma quantia bem inferior aos homens.

"Recentemente, ficou claro que a federação não tem intenção de nos prover pagamento igual por um trabalho igual", disse Rapinoe em comunicado. "Acho que a hora é agora. Acho que provamos nosso valor ao longo dos anos, acabamos de vencer a Copa do Mundo, e a disparidade no pagamento entre homens e mulheres é muito grande. Continuamos a lutar", comentou Lloyd em entrevista à rede NBC.

De acordo com os números levantados pelas atletas e pela EEOC, cada jogadora da seleção norte-americana pode ganhar de US$ 3.600 a US$ 4.950 por partida pelo país, dependendo da importância do confronto em questão e do resultado, enquanto os jogadores levam de US$ 6.250 a US$ 17.625. As mulheres faturariam US$ 99 mil cada se vencessem cada um dos 20 amistosos disputados no ano, número mínimo exigido pela U.S. Soccer, enquanto os homens ganhariam US$ 263.320 pelo mesmo feito. E mais, eles receberiam US$ 100 mil mesmo se perdessem todas estas partidas.

Os números ficam ainda mais discrepantes se for levada em consideração a participação dos países na Copa do Mundo. Campeã do Mundial do ano passado no Canadá, a seleção feminina recebeu um total de US$ 2 milhões, enquanto os homens faturaram US$ 9 milhões no Brasil, mesmo sendo eliminados nas oitavas de final.

"Todo dia nos sacrificamos tanto quanto os homens e trabalhamos o mesmo tanto. Nos doamos o mesmo tanto fisicamente e emocionalmente. Nossos fãs apreciam o que fazemos todo dia por isso. Nós estamos realmente pedindo, e exigindo agora, que nossa federação e nosso empregador realmente deem um passo à frente e também apreciem", declarou Morgan à NBC.

Vale lembrar que o futebol feminino nos Estados Unidos é tão ou mais popular que o masculino. Prova disso foi a audiência de 26,7 milhões de televisões acompanhando a decisão da última Copa do Mundo feminina, na qual as norte-americanas foram campeãs diante do Japão.

A atitude das atletas acontece em uma época na qual a polêmica por diferença de pagamentos entre homens e mulheres tomou conta de diversos esportes. Recentemente, o assunto tomou conta do tênis, com jogadoras como Serena Williams exigindo pagamentos iguais para ambos os gêneros, enquanto diretores de torneios e até Novak Djokovic defenderam os valores superiores para os jogadores.

Em um momento no qual as mulheres ganham cada vez mais voz na luta pela igualdade de gêneros, as atletas da seleção norte-americana de futebol não ficaram atrás e também exigiram seus direitos. Nesta quinta-feira, cinco jogadoras da equipe, incluindo a goleira Hope Solo, anunciaram que estão movendo uma ação contra a entidade responsável pela modalidade no país exigindo a equalização dos pagamentos a jogadores e jogadoras que servem a seleção.

Carli Lloyd, Megan Rapinoe, Rebecca Sauerbrunn, Hope Solo e Alex Morgan confirmaram a abertura do processo contra a U.S. Soccer com o apoio da Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego (EEOC, na sigla em inglês), órgão norte-americano que luta contra a discriminação trabalhista.

Alex Morgan é uma das jogadoras que está na luta por direitos salariais igualitários Foto: FIfa| Divulgação

A ação movida pelas atletas leva em conta os valores obtidos pela U.S. Soccer em 2015. De acordo com os documentos levantados por elas, a seleção feminina dos Estados Unidos gerou US$ 20 milhões a mais em receita no ano passado que a masculina. Ainda assim, as mulheres seguem recebendo da entidade uma quantia bem inferior aos homens.

"Recentemente, ficou claro que a federação não tem intenção de nos prover pagamento igual por um trabalho igual", disse Rapinoe em comunicado. "Acho que a hora é agora. Acho que provamos nosso valor ao longo dos anos, acabamos de vencer a Copa do Mundo, e a disparidade no pagamento entre homens e mulheres é muito grande. Continuamos a lutar", comentou Lloyd em entrevista à rede NBC.

De acordo com os números levantados pelas atletas e pela EEOC, cada jogadora da seleção norte-americana pode ganhar de US$ 3.600 a US$ 4.950 por partida pelo país, dependendo da importância do confronto em questão e do resultado, enquanto os jogadores levam de US$ 6.250 a US$ 17.625. As mulheres faturariam US$ 99 mil cada se vencessem cada um dos 20 amistosos disputados no ano, número mínimo exigido pela U.S. Soccer, enquanto os homens ganhariam US$ 263.320 pelo mesmo feito. E mais, eles receberiam US$ 100 mil mesmo se perdessem todas estas partidas.

Os números ficam ainda mais discrepantes se for levada em consideração a participação dos países na Copa do Mundo. Campeã do Mundial do ano passado no Canadá, a seleção feminina recebeu um total de US$ 2 milhões, enquanto os homens faturaram US$ 9 milhões no Brasil, mesmo sendo eliminados nas oitavas de final.

"Todo dia nos sacrificamos tanto quanto os homens e trabalhamos o mesmo tanto. Nos doamos o mesmo tanto fisicamente e emocionalmente. Nossos fãs apreciam o que fazemos todo dia por isso. Nós estamos realmente pedindo, e exigindo agora, que nossa federação e nosso empregador realmente deem um passo à frente e também apreciem", declarou Morgan à NBC.

Vale lembrar que o futebol feminino nos Estados Unidos é tão ou mais popular que o masculino. Prova disso foi a audiência de 26,7 milhões de televisões acompanhando a decisão da última Copa do Mundo feminina, na qual as norte-americanas foram campeãs diante do Japão.

A atitude das atletas acontece em uma época na qual a polêmica por diferença de pagamentos entre homens e mulheres tomou conta de diversos esportes. Recentemente, o assunto tomou conta do tênis, com jogadoras como Serena Williams exigindo pagamentos iguais para ambos os gêneros, enquanto diretores de torneios e até Novak Djokovic defenderam os valores superiores para os jogadores.

Em um momento no qual as mulheres ganham cada vez mais voz na luta pela igualdade de gêneros, as atletas da seleção norte-americana de futebol não ficaram atrás e também exigiram seus direitos. Nesta quinta-feira, cinco jogadoras da equipe, incluindo a goleira Hope Solo, anunciaram que estão movendo uma ação contra a entidade responsável pela modalidade no país exigindo a equalização dos pagamentos a jogadores e jogadoras que servem a seleção.

Carli Lloyd, Megan Rapinoe, Rebecca Sauerbrunn, Hope Solo e Alex Morgan confirmaram a abertura do processo contra a U.S. Soccer com o apoio da Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego (EEOC, na sigla em inglês), órgão norte-americano que luta contra a discriminação trabalhista.

Alex Morgan é uma das jogadoras que está na luta por direitos salariais igualitários Foto: FIfa| Divulgação

A ação movida pelas atletas leva em conta os valores obtidos pela U.S. Soccer em 2015. De acordo com os documentos levantados por elas, a seleção feminina dos Estados Unidos gerou US$ 20 milhões a mais em receita no ano passado que a masculina. Ainda assim, as mulheres seguem recebendo da entidade uma quantia bem inferior aos homens.

"Recentemente, ficou claro que a federação não tem intenção de nos prover pagamento igual por um trabalho igual", disse Rapinoe em comunicado. "Acho que a hora é agora. Acho que provamos nosso valor ao longo dos anos, acabamos de vencer a Copa do Mundo, e a disparidade no pagamento entre homens e mulheres é muito grande. Continuamos a lutar", comentou Lloyd em entrevista à rede NBC.

De acordo com os números levantados pelas atletas e pela EEOC, cada jogadora da seleção norte-americana pode ganhar de US$ 3.600 a US$ 4.950 por partida pelo país, dependendo da importância do confronto em questão e do resultado, enquanto os jogadores levam de US$ 6.250 a US$ 17.625. As mulheres faturariam US$ 99 mil cada se vencessem cada um dos 20 amistosos disputados no ano, número mínimo exigido pela U.S. Soccer, enquanto os homens ganhariam US$ 263.320 pelo mesmo feito. E mais, eles receberiam US$ 100 mil mesmo se perdessem todas estas partidas.

Os números ficam ainda mais discrepantes se for levada em consideração a participação dos países na Copa do Mundo. Campeã do Mundial do ano passado no Canadá, a seleção feminina recebeu um total de US$ 2 milhões, enquanto os homens faturaram US$ 9 milhões no Brasil, mesmo sendo eliminados nas oitavas de final.

"Todo dia nos sacrificamos tanto quanto os homens e trabalhamos o mesmo tanto. Nos doamos o mesmo tanto fisicamente e emocionalmente. Nossos fãs apreciam o que fazemos todo dia por isso. Nós estamos realmente pedindo, e exigindo agora, que nossa federação e nosso empregador realmente deem um passo à frente e também apreciem", declarou Morgan à NBC.

Vale lembrar que o futebol feminino nos Estados Unidos é tão ou mais popular que o masculino. Prova disso foi a audiência de 26,7 milhões de televisões acompanhando a decisão da última Copa do Mundo feminina, na qual as norte-americanas foram campeãs diante do Japão.

A atitude das atletas acontece em uma época na qual a polêmica por diferença de pagamentos entre homens e mulheres tomou conta de diversos esportes. Recentemente, o assunto tomou conta do tênis, com jogadoras como Serena Williams exigindo pagamentos iguais para ambos os gêneros, enquanto diretores de torneios e até Novak Djokovic defenderam os valores superiores para os jogadores.

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