Kremlin compara festa por classificação russa na Copa ao fim da 2ª Guerra Mundial


Sede do governo russo tenta capitalizar com vitória sobre a Espanha; deputado do partido de Vladimir Putin até propôs feriado nacional

Por Jamil Chade e Moscou
Atualização:

 

Num esforço para capitalizar sobre a vitória da

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seleção da Rússia

sobre a Espanha, nos pênaltis, pelas oitavas de final da

Copa do Mundo

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, o Kremlin fez questão de comparar a festa nas cidades do país na noite de domingo ao dia da vitória na Segunda Guerra Mundial, em 1945.

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+ Putin telefona para técnico da Rússia e parabeniza seleção pela vaga nas quartas

"Se olharmos para as ruas de muitas cidades russas ontem (domingo) e incluindo Moscou, acho que seria comparável em muitos aspectos às imagens de 9 de maio de 1945", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, numa referência ao final da Segunda Guerra.

Torcedores russos celebram classificação da Rússia às quartas de final da Copa do Mundo. Foto: Felipe Trueba/EFE
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Na Rússia, 9 de maio é chamado de o dia da "grande vitória" e o confronto é denominado de "a Grande Guerra Patriótica".

A vitória inesperada da Rússia sobre a Espanha liberou uma onda de festas pelo país. O deputado Vitaly Milonov, do partido de Vladimir Putin, chegou a propor que o governo declarasse essa segunda-feira como feriado nacional para permitir que a população comemorasse e se recuperasse da vitória.

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A comparação à Segunda Guerra Mundial não ocorre por acaso. No Kremlin, o esforço por mostrar um país potência e relevante no mundo passa por reforçar, internamente, o papel que Moscou teve em derrotar o Nazismo e forças fascistas. Hoje, é com esse discurso que Putin justifica ações na Ucrânia e em defesa da população russa em certas regiões.

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Centenas de russos ocupam o ponto central de Moscou para celebrar a vaga nas quartas de final

Para o chefe do Kremlin, o principal valor comum entre todas as regiões da Rússia deve ser o "patriotismo". O

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Estado

acompanhou o jogo na Crimeia, região que há quatro anos foi anexada. Ali, a vitória também foi transformada em um palanque político, com governantes locais insistindo para o impacto que o resultado teria para o sentimento de "união nacional".

Durante a Copa do Mundo, Putin não deu sinais de que esteja hesitando em usar o torneio para promover sua ideia de patriotismo. Em cada mensagem a seus jogadores, o czar do Kremlin os coloca como representantes do orgulho de uma nação, poucas semanas demais uma eleição sua.

Na Fifa e entre os organizadores da Copa, a vitória também foi comemorada, já que mantém um país todo dentro do Mundial por mais uma semana. A audiência dos jogos tinha começado com números relativamente baixos. Na partida inaugural, dos 140 milhões de russos, apenas 18 milhões assistiram. As estimativas, porém, são de que isso mudou radicalmente desde o começo do evento.

 

Num esforço para capitalizar sobre a vitória da

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sobre a Espanha, nos pênaltis, pelas oitavas de final da

Copa do Mundo

, o Kremlin fez questão de comparar a festa nas cidades do país na noite de domingo ao dia da vitória na Segunda Guerra Mundial, em 1945.

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+ Putin telefona para técnico da Rússia e parabeniza seleção pela vaga nas quartas

"Se olharmos para as ruas de muitas cidades russas ontem (domingo) e incluindo Moscou, acho que seria comparável em muitos aspectos às imagens de 9 de maio de 1945", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, numa referência ao final da Segunda Guerra.

Torcedores russos celebram classificação da Rússia às quartas de final da Copa do Mundo. Foto: Felipe Trueba/EFE

Na Rússia, 9 de maio é chamado de o dia da "grande vitória" e o confronto é denominado de "a Grande Guerra Patriótica".

A vitória inesperada da Rússia sobre a Espanha liberou uma onda de festas pelo país. O deputado Vitaly Milonov, do partido de Vladimir Putin, chegou a propor que o governo declarasse essa segunda-feira como feriado nacional para permitir que a população comemorasse e se recuperasse da vitória.

A comparação à Segunda Guerra Mundial não ocorre por acaso. No Kremlin, o esforço por mostrar um país potência e relevante no mundo passa por reforçar, internamente, o papel que Moscou teve em derrotar o Nazismo e forças fascistas. Hoje, é com esse discurso que Putin justifica ações na Ucrânia e em defesa da população russa em certas regiões.

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Centenas de russos ocupam o ponto central de Moscou para celebrar a vaga nas quartas de final

Para o chefe do Kremlin, o principal valor comum entre todas as regiões da Rússia deve ser o "patriotismo". O

Estado

acompanhou o jogo na Crimeia, região que há quatro anos foi anexada. Ali, a vitória também foi transformada em um palanque político, com governantes locais insistindo para o impacto que o resultado teria para o sentimento de "união nacional".

Durante a Copa do Mundo, Putin não deu sinais de que esteja hesitando em usar o torneio para promover sua ideia de patriotismo. Em cada mensagem a seus jogadores, o czar do Kremlin os coloca como representantes do orgulho de uma nação, poucas semanas demais uma eleição sua.

Na Fifa e entre os organizadores da Copa, a vitória também foi comemorada, já que mantém um país todo dentro do Mundial por mais uma semana. A audiência dos jogos tinha começado com números relativamente baixos. Na partida inaugural, dos 140 milhões de russos, apenas 18 milhões assistiram. As estimativas, porém, são de que isso mudou radicalmente desde o começo do evento.

 

Num esforço para capitalizar sobre a vitória da

seleção da Rússia

sobre a Espanha, nos pênaltis, pelas oitavas de final da

Copa do Mundo

, o Kremlin fez questão de comparar a festa nas cidades do país na noite de domingo ao dia da vitória na Segunda Guerra Mundial, em 1945.

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"Se olharmos para as ruas de muitas cidades russas ontem (domingo) e incluindo Moscou, acho que seria comparável em muitos aspectos às imagens de 9 de maio de 1945", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, numa referência ao final da Segunda Guerra.

Torcedores russos celebram classificação da Rússia às quartas de final da Copa do Mundo. Foto: Felipe Trueba/EFE

Na Rússia, 9 de maio é chamado de o dia da "grande vitória" e o confronto é denominado de "a Grande Guerra Patriótica".

A vitória inesperada da Rússia sobre a Espanha liberou uma onda de festas pelo país. O deputado Vitaly Milonov, do partido de Vladimir Putin, chegou a propor que o governo declarasse essa segunda-feira como feriado nacional para permitir que a população comemorasse e se recuperasse da vitória.

A comparação à Segunda Guerra Mundial não ocorre por acaso. No Kremlin, o esforço por mostrar um país potência e relevante no mundo passa por reforçar, internamente, o papel que Moscou teve em derrotar o Nazismo e forças fascistas. Hoje, é com esse discurso que Putin justifica ações na Ucrânia e em defesa da população russa em certas regiões.

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Para o chefe do Kremlin, o principal valor comum entre todas as regiões da Rússia deve ser o "patriotismo". O

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acompanhou o jogo na Crimeia, região que há quatro anos foi anexada. Ali, a vitória também foi transformada em um palanque político, com governantes locais insistindo para o impacto que o resultado teria para o sentimento de "união nacional".

Durante a Copa do Mundo, Putin não deu sinais de que esteja hesitando em usar o torneio para promover sua ideia de patriotismo. Em cada mensagem a seus jogadores, o czar do Kremlin os coloca como representantes do orgulho de uma nação, poucas semanas demais uma eleição sua.

Na Fifa e entre os organizadores da Copa, a vitória também foi comemorada, já que mantém um país todo dentro do Mundial por mais uma semana. A audiência dos jogos tinha começado com números relativamente baixos. Na partida inaugural, dos 140 milhões de russos, apenas 18 milhões assistiram. As estimativas, porém, são de que isso mudou radicalmente desde o começo do evento.

 

Num esforço para capitalizar sobre a vitória da

seleção da Rússia

sobre a Espanha, nos pênaltis, pelas oitavas de final da

Copa do Mundo

, o Kremlin fez questão de comparar a festa nas cidades do país na noite de domingo ao dia da vitória na Segunda Guerra Mundial, em 1945.

+ Lateral da Rússia, Mario Fernandes estará na torcida pelo Brasil contra o México

+ Técnico admite atuação ruim, mas diz que vitória nos pênaltis fortalece Croácia

+ Putin telefona para técnico da Rússia e parabeniza seleção pela vaga nas quartas

"Se olharmos para as ruas de muitas cidades russas ontem (domingo) e incluindo Moscou, acho que seria comparável em muitos aspectos às imagens de 9 de maio de 1945", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, numa referência ao final da Segunda Guerra.

Torcedores russos celebram classificação da Rússia às quartas de final da Copa do Mundo. Foto: Felipe Trueba/EFE

Na Rússia, 9 de maio é chamado de o dia da "grande vitória" e o confronto é denominado de "a Grande Guerra Patriótica".

A vitória inesperada da Rússia sobre a Espanha liberou uma onda de festas pelo país. O deputado Vitaly Milonov, do partido de Vladimir Putin, chegou a propor que o governo declarasse essa segunda-feira como feriado nacional para permitir que a população comemorasse e se recuperasse da vitória.

A comparação à Segunda Guerra Mundial não ocorre por acaso. No Kremlin, o esforço por mostrar um país potência e relevante no mundo passa por reforçar, internamente, o papel que Moscou teve em derrotar o Nazismo e forças fascistas. Hoje, é com esse discurso que Putin justifica ações na Ucrânia e em defesa da população russa em certas regiões.

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Para o chefe do Kremlin, o principal valor comum entre todas as regiões da Rússia deve ser o "patriotismo". O

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acompanhou o jogo na Crimeia, região que há quatro anos foi anexada. Ali, a vitória também foi transformada em um palanque político, com governantes locais insistindo para o impacto que o resultado teria para o sentimento de "união nacional".

Durante a Copa do Mundo, Putin não deu sinais de que esteja hesitando em usar o torneio para promover sua ideia de patriotismo. Em cada mensagem a seus jogadores, o czar do Kremlin os coloca como representantes do orgulho de uma nação, poucas semanas demais uma eleição sua.

Na Fifa e entre os organizadores da Copa, a vitória também foi comemorada, já que mantém um país todo dentro do Mundial por mais uma semana. A audiência dos jogos tinha começado com números relativamente baixos. Na partida inaugural, dos 140 milhões de russos, apenas 18 milhões assistiram. As estimativas, porém, são de que isso mudou radicalmente desde o começo do evento.

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