Liverpool faz 5 em show de Firmino e Salah, mas Roma reage e continua viva


Ingleses venceram em casa e levam vantagem de três gols para decidir na Itália

Com mais uma grande atuação do seu eficiente ataque, o Liverpool não tomou conhecimento da Roma durante 80 minutos nesta terça-feira e abriu 5 a 0 no placar, no Anfield Road. A vaga na decisão da Liga dos Campeões parecia perto, mas o time italiano reagiu com dois gols nos minutos finais e reduziu a ampla vantagem do rival inglês para o jogo da volta da semifinal.

+ TEMPO REAL: Confira como foi o jogo no Anfield Road

O placar de 5 a 2 não ofuscou as performances de Mohamed Salah e Roberto Firmino, porém deixou a Roma em situação menos difícil para tentar a virada. Curiosamente, os italianos terão como desafio desfazer a mesma desvantagem que reverteram contra o Barcelona nas quartas de final - derrota de 4 a 1 na ida e vitória de 3 a 0 na volta. Um novo placar de 3 a 0, na próxima quarta-feira, na Itália, garantirá a Roma na decisão.

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Roberto Firmino dá 'voadora' emMohamed Salah após atacante marcar para o Liverpool Foto: Peter Byrne/AP

Salah e Firmino marcaram dois gols nesta terça, ampliando ainda mais o poderio ofensivo da equipe, único invicto entre os semifinalistas desta Liga dos Campeões. Mané marcou o outro gol. O atacante egípcio ainda deu duas assistências enquanto Firmino, uma. Salah e o brasileiro chegaram a 10 gols cada, dividindo a vice-artilharia da competição, atrás somente dos 15 de Cristiano Ronaldo.

O jogo de ida da outra semifinal será disputado entre Bayern de Munique e Real Madrid, na tarde desta quarta-feira, no estádio dos alemães.

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O JOGO - Com as voltas do zagueiro croata Dejan Lovren e do capitão Jordan Henderson, o Liverpool entrou em campo com força máxima. No ataque, como era esperado, Jürgen Klopp escalou o trio formado por Roberto Firmino, Sadio Mané e Mohamed Salah, artilheiro da equipe na temporada.

Pela Roma, o treinador Eusebio Di Francesco manteve a formação com três zagueiros - Fazio, Manolas e Jesús - que deu certo na vitória sobre o Barcelona por 3 a 0 na volta das quartas de final.

Com esta formação, a Roma conteve com facilidade investidas de Salah e Firmino nos primeiros minutos. Tentando impor seu ritmo forte nos primeiros minutos, o Liverpool perdeu Oxlade-Chamberlain, um dos destaques da equipe nas últimas rodadas do Campeonato Inglês. Machucado, ele deu lugar a Wijnaldum logo aos 15 minutos de jogo.

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Sem Chamberlain, o time da casa perdeu espaço no meio-campo e a Roma cresceu. Aos 17, Kolarov bateu de fora da área e o goleiro Karius espalmou mal. A bola acertou o travessão e assustou a torcida inglesa.

O time italiano era superior em campo até que, a partir dos 25 minutos, o Liverpool começou a impor seu jogo acelerado. As engrenagens do clube inglês iniciaram com duas chances incríveis perdidas por Mané, aos 28. Na primeira, ele foi lançado em profundidade e, cara a cara com Alisson, bateu por cima do travessão. Na sequência, completou cruzamento da direita mandando muito longe do gol. Um minuto depois, era Salah quem perdia grande oportunidade, pela direita.

A pressão, enfim, estava estabelecida. Aos 33, Mané chegou a balançar as redes, mas o árbitro assinalou corretamente o impedimento. Dois minutos depois, Salah não perdoou. Ele investiu pela direita, cortou para dentro na área e mandou no ângulo. A bola ainda acertou o travessão antes de entrar.

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Mais dois minutos, e foi a vez de Lovren acertar o travessão. Desta vez, a bola não entrou. Diante da falta de reação da Roma, a torcida inglesa não precisou esperar muito para voltar a comemorar. Aos 44, Firmino tabelou com Salah, que disparou rumo à área e bateu na saída de Alisson. Foi o 43º gol do atacante egípcio em 47 jogos na temporada. Como aconteceu no primeiro, ele não comemorou, em respeito ao ex-time.

O intervalo não arrefeceu o ímpeto do Liverpool. Os anfitriões precisaram de apenas dez minutos para marcar mais um e, depois, de mais seis para abrir 4 a 0. Desta vez o time inglês contou com o lado "garçom" de Salah. Aos 10, ele recebeu longo lançamento de Alexander-Arnold (em posição de impedimento) e disparou pela direita. O cruzamento rasteiro encontrou Mané em boa posição para empurrar para as redes. 

Seis minutos depois, o mesmo Salah driblou com facilidade o lateral brasileiro Juan Jesus, novamente pela direita, e cruzou para Firmino só escorar para o gol.

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Preocupado, o técnico Perotti colocou Perotti e Gonalons em campo. Logo depois do intervalo já havia dado chance a Schick. Nenhuma alteração evitou o quinto gol inglês. Aos 23, Milner cruzou e Firmino subiu mais que os zagueiros para cabecear para as redes. O Liverpool chegava à marca de 38 gols, ampliando o status de melhor ataque da competição.

A partir dos 35, porém, o jogo mudou. Sem Salah, substituído, o Liverpool caiu de ritmo e a Roma aproveitou o desgaste físico do rival para ir para cima e tentar ao menos reduzir o prejuízo. Deu certo.

Aos 35, Naingollan acertou lindo passe para Dzeko, que dominou no peito e marcou belo gol. Quatro minutos depois, Milner acertou o braço na bola dentro da área. Perotti converteu o pênalti com categoria, no ângulo. Tentando impor pressão nos minutos finais, a Roma ainda teve chance de anotar o terceiro aos 40, em chute de Dzeko que passou rente ao travessão. Mas precisou se contentar com os dois gols.

Com mais uma grande atuação do seu eficiente ataque, o Liverpool não tomou conhecimento da Roma durante 80 minutos nesta terça-feira e abriu 5 a 0 no placar, no Anfield Road. A vaga na decisão da Liga dos Campeões parecia perto, mas o time italiano reagiu com dois gols nos minutos finais e reduziu a ampla vantagem do rival inglês para o jogo da volta da semifinal.

+ TEMPO REAL: Confira como foi o jogo no Anfield Road

O placar de 5 a 2 não ofuscou as performances de Mohamed Salah e Roberto Firmino, porém deixou a Roma em situação menos difícil para tentar a virada. Curiosamente, os italianos terão como desafio desfazer a mesma desvantagem que reverteram contra o Barcelona nas quartas de final - derrota de 4 a 1 na ida e vitória de 3 a 0 na volta. Um novo placar de 3 a 0, na próxima quarta-feira, na Itália, garantirá a Roma na decisão.

Roberto Firmino dá 'voadora' emMohamed Salah após atacante marcar para o Liverpool Foto: Peter Byrne/AP

Salah e Firmino marcaram dois gols nesta terça, ampliando ainda mais o poderio ofensivo da equipe, único invicto entre os semifinalistas desta Liga dos Campeões. Mané marcou o outro gol. O atacante egípcio ainda deu duas assistências enquanto Firmino, uma. Salah e o brasileiro chegaram a 10 gols cada, dividindo a vice-artilharia da competição, atrás somente dos 15 de Cristiano Ronaldo.

O jogo de ida da outra semifinal será disputado entre Bayern de Munique e Real Madrid, na tarde desta quarta-feira, no estádio dos alemães.

O JOGO - Com as voltas do zagueiro croata Dejan Lovren e do capitão Jordan Henderson, o Liverpool entrou em campo com força máxima. No ataque, como era esperado, Jürgen Klopp escalou o trio formado por Roberto Firmino, Sadio Mané e Mohamed Salah, artilheiro da equipe na temporada.

Pela Roma, o treinador Eusebio Di Francesco manteve a formação com três zagueiros - Fazio, Manolas e Jesús - que deu certo na vitória sobre o Barcelona por 3 a 0 na volta das quartas de final.

Com esta formação, a Roma conteve com facilidade investidas de Salah e Firmino nos primeiros minutos. Tentando impor seu ritmo forte nos primeiros minutos, o Liverpool perdeu Oxlade-Chamberlain, um dos destaques da equipe nas últimas rodadas do Campeonato Inglês. Machucado, ele deu lugar a Wijnaldum logo aos 15 minutos de jogo.

Sem Chamberlain, o time da casa perdeu espaço no meio-campo e a Roma cresceu. Aos 17, Kolarov bateu de fora da área e o goleiro Karius espalmou mal. A bola acertou o travessão e assustou a torcida inglesa.

O time italiano era superior em campo até que, a partir dos 25 minutos, o Liverpool começou a impor seu jogo acelerado. As engrenagens do clube inglês iniciaram com duas chances incríveis perdidas por Mané, aos 28. Na primeira, ele foi lançado em profundidade e, cara a cara com Alisson, bateu por cima do travessão. Na sequência, completou cruzamento da direita mandando muito longe do gol. Um minuto depois, era Salah quem perdia grande oportunidade, pela direita.

A pressão, enfim, estava estabelecida. Aos 33, Mané chegou a balançar as redes, mas o árbitro assinalou corretamente o impedimento. Dois minutos depois, Salah não perdoou. Ele investiu pela direita, cortou para dentro na área e mandou no ângulo. A bola ainda acertou o travessão antes de entrar.

Mais dois minutos, e foi a vez de Lovren acertar o travessão. Desta vez, a bola não entrou. Diante da falta de reação da Roma, a torcida inglesa não precisou esperar muito para voltar a comemorar. Aos 44, Firmino tabelou com Salah, que disparou rumo à área e bateu na saída de Alisson. Foi o 43º gol do atacante egípcio em 47 jogos na temporada. Como aconteceu no primeiro, ele não comemorou, em respeito ao ex-time.

O intervalo não arrefeceu o ímpeto do Liverpool. Os anfitriões precisaram de apenas dez minutos para marcar mais um e, depois, de mais seis para abrir 4 a 0. Desta vez o time inglês contou com o lado "garçom" de Salah. Aos 10, ele recebeu longo lançamento de Alexander-Arnold (em posição de impedimento) e disparou pela direita. O cruzamento rasteiro encontrou Mané em boa posição para empurrar para as redes. 

Seis minutos depois, o mesmo Salah driblou com facilidade o lateral brasileiro Juan Jesus, novamente pela direita, e cruzou para Firmino só escorar para o gol.

Preocupado, o técnico Perotti colocou Perotti e Gonalons em campo. Logo depois do intervalo já havia dado chance a Schick. Nenhuma alteração evitou o quinto gol inglês. Aos 23, Milner cruzou e Firmino subiu mais que os zagueiros para cabecear para as redes. O Liverpool chegava à marca de 38 gols, ampliando o status de melhor ataque da competição.

A partir dos 35, porém, o jogo mudou. Sem Salah, substituído, o Liverpool caiu de ritmo e a Roma aproveitou o desgaste físico do rival para ir para cima e tentar ao menos reduzir o prejuízo. Deu certo.

Aos 35, Naingollan acertou lindo passe para Dzeko, que dominou no peito e marcou belo gol. Quatro minutos depois, Milner acertou o braço na bola dentro da área. Perotti converteu o pênalti com categoria, no ângulo. Tentando impor pressão nos minutos finais, a Roma ainda teve chance de anotar o terceiro aos 40, em chute de Dzeko que passou rente ao travessão. Mas precisou se contentar com os dois gols.

Com mais uma grande atuação do seu eficiente ataque, o Liverpool não tomou conhecimento da Roma durante 80 minutos nesta terça-feira e abriu 5 a 0 no placar, no Anfield Road. A vaga na decisão da Liga dos Campeões parecia perto, mas o time italiano reagiu com dois gols nos minutos finais e reduziu a ampla vantagem do rival inglês para o jogo da volta da semifinal.

+ TEMPO REAL: Confira como foi o jogo no Anfield Road

O placar de 5 a 2 não ofuscou as performances de Mohamed Salah e Roberto Firmino, porém deixou a Roma em situação menos difícil para tentar a virada. Curiosamente, os italianos terão como desafio desfazer a mesma desvantagem que reverteram contra o Barcelona nas quartas de final - derrota de 4 a 1 na ida e vitória de 3 a 0 na volta. Um novo placar de 3 a 0, na próxima quarta-feira, na Itália, garantirá a Roma na decisão.

Roberto Firmino dá 'voadora' emMohamed Salah após atacante marcar para o Liverpool Foto: Peter Byrne/AP

Salah e Firmino marcaram dois gols nesta terça, ampliando ainda mais o poderio ofensivo da equipe, único invicto entre os semifinalistas desta Liga dos Campeões. Mané marcou o outro gol. O atacante egípcio ainda deu duas assistências enquanto Firmino, uma. Salah e o brasileiro chegaram a 10 gols cada, dividindo a vice-artilharia da competição, atrás somente dos 15 de Cristiano Ronaldo.

O jogo de ida da outra semifinal será disputado entre Bayern de Munique e Real Madrid, na tarde desta quarta-feira, no estádio dos alemães.

O JOGO - Com as voltas do zagueiro croata Dejan Lovren e do capitão Jordan Henderson, o Liverpool entrou em campo com força máxima. No ataque, como era esperado, Jürgen Klopp escalou o trio formado por Roberto Firmino, Sadio Mané e Mohamed Salah, artilheiro da equipe na temporada.

Pela Roma, o treinador Eusebio Di Francesco manteve a formação com três zagueiros - Fazio, Manolas e Jesús - que deu certo na vitória sobre o Barcelona por 3 a 0 na volta das quartas de final.

Com esta formação, a Roma conteve com facilidade investidas de Salah e Firmino nos primeiros minutos. Tentando impor seu ritmo forte nos primeiros minutos, o Liverpool perdeu Oxlade-Chamberlain, um dos destaques da equipe nas últimas rodadas do Campeonato Inglês. Machucado, ele deu lugar a Wijnaldum logo aos 15 minutos de jogo.

Sem Chamberlain, o time da casa perdeu espaço no meio-campo e a Roma cresceu. Aos 17, Kolarov bateu de fora da área e o goleiro Karius espalmou mal. A bola acertou o travessão e assustou a torcida inglesa.

O time italiano era superior em campo até que, a partir dos 25 minutos, o Liverpool começou a impor seu jogo acelerado. As engrenagens do clube inglês iniciaram com duas chances incríveis perdidas por Mané, aos 28. Na primeira, ele foi lançado em profundidade e, cara a cara com Alisson, bateu por cima do travessão. Na sequência, completou cruzamento da direita mandando muito longe do gol. Um minuto depois, era Salah quem perdia grande oportunidade, pela direita.

A pressão, enfim, estava estabelecida. Aos 33, Mané chegou a balançar as redes, mas o árbitro assinalou corretamente o impedimento. Dois minutos depois, Salah não perdoou. Ele investiu pela direita, cortou para dentro na área e mandou no ângulo. A bola ainda acertou o travessão antes de entrar.

Mais dois minutos, e foi a vez de Lovren acertar o travessão. Desta vez, a bola não entrou. Diante da falta de reação da Roma, a torcida inglesa não precisou esperar muito para voltar a comemorar. Aos 44, Firmino tabelou com Salah, que disparou rumo à área e bateu na saída de Alisson. Foi o 43º gol do atacante egípcio em 47 jogos na temporada. Como aconteceu no primeiro, ele não comemorou, em respeito ao ex-time.

O intervalo não arrefeceu o ímpeto do Liverpool. Os anfitriões precisaram de apenas dez minutos para marcar mais um e, depois, de mais seis para abrir 4 a 0. Desta vez o time inglês contou com o lado "garçom" de Salah. Aos 10, ele recebeu longo lançamento de Alexander-Arnold (em posição de impedimento) e disparou pela direita. O cruzamento rasteiro encontrou Mané em boa posição para empurrar para as redes. 

Seis minutos depois, o mesmo Salah driblou com facilidade o lateral brasileiro Juan Jesus, novamente pela direita, e cruzou para Firmino só escorar para o gol.

Preocupado, o técnico Perotti colocou Perotti e Gonalons em campo. Logo depois do intervalo já havia dado chance a Schick. Nenhuma alteração evitou o quinto gol inglês. Aos 23, Milner cruzou e Firmino subiu mais que os zagueiros para cabecear para as redes. O Liverpool chegava à marca de 38 gols, ampliando o status de melhor ataque da competição.

A partir dos 35, porém, o jogo mudou. Sem Salah, substituído, o Liverpool caiu de ritmo e a Roma aproveitou o desgaste físico do rival para ir para cima e tentar ao menos reduzir o prejuízo. Deu certo.

Aos 35, Naingollan acertou lindo passe para Dzeko, que dominou no peito e marcou belo gol. Quatro minutos depois, Milner acertou o braço na bola dentro da área. Perotti converteu o pênalti com categoria, no ângulo. Tentando impor pressão nos minutos finais, a Roma ainda teve chance de anotar o terceiro aos 40, em chute de Dzeko que passou rente ao travessão. Mas precisou se contentar com os dois gols.

Com mais uma grande atuação do seu eficiente ataque, o Liverpool não tomou conhecimento da Roma durante 80 minutos nesta terça-feira e abriu 5 a 0 no placar, no Anfield Road. A vaga na decisão da Liga dos Campeões parecia perto, mas o time italiano reagiu com dois gols nos minutos finais e reduziu a ampla vantagem do rival inglês para o jogo da volta da semifinal.

+ TEMPO REAL: Confira como foi o jogo no Anfield Road

O placar de 5 a 2 não ofuscou as performances de Mohamed Salah e Roberto Firmino, porém deixou a Roma em situação menos difícil para tentar a virada. Curiosamente, os italianos terão como desafio desfazer a mesma desvantagem que reverteram contra o Barcelona nas quartas de final - derrota de 4 a 1 na ida e vitória de 3 a 0 na volta. Um novo placar de 3 a 0, na próxima quarta-feira, na Itália, garantirá a Roma na decisão.

Roberto Firmino dá 'voadora' emMohamed Salah após atacante marcar para o Liverpool Foto: Peter Byrne/AP

Salah e Firmino marcaram dois gols nesta terça, ampliando ainda mais o poderio ofensivo da equipe, único invicto entre os semifinalistas desta Liga dos Campeões. Mané marcou o outro gol. O atacante egípcio ainda deu duas assistências enquanto Firmino, uma. Salah e o brasileiro chegaram a 10 gols cada, dividindo a vice-artilharia da competição, atrás somente dos 15 de Cristiano Ronaldo.

O jogo de ida da outra semifinal será disputado entre Bayern de Munique e Real Madrid, na tarde desta quarta-feira, no estádio dos alemães.

O JOGO - Com as voltas do zagueiro croata Dejan Lovren e do capitão Jordan Henderson, o Liverpool entrou em campo com força máxima. No ataque, como era esperado, Jürgen Klopp escalou o trio formado por Roberto Firmino, Sadio Mané e Mohamed Salah, artilheiro da equipe na temporada.

Pela Roma, o treinador Eusebio Di Francesco manteve a formação com três zagueiros - Fazio, Manolas e Jesús - que deu certo na vitória sobre o Barcelona por 3 a 0 na volta das quartas de final.

Com esta formação, a Roma conteve com facilidade investidas de Salah e Firmino nos primeiros minutos. Tentando impor seu ritmo forte nos primeiros minutos, o Liverpool perdeu Oxlade-Chamberlain, um dos destaques da equipe nas últimas rodadas do Campeonato Inglês. Machucado, ele deu lugar a Wijnaldum logo aos 15 minutos de jogo.

Sem Chamberlain, o time da casa perdeu espaço no meio-campo e a Roma cresceu. Aos 17, Kolarov bateu de fora da área e o goleiro Karius espalmou mal. A bola acertou o travessão e assustou a torcida inglesa.

O time italiano era superior em campo até que, a partir dos 25 minutos, o Liverpool começou a impor seu jogo acelerado. As engrenagens do clube inglês iniciaram com duas chances incríveis perdidas por Mané, aos 28. Na primeira, ele foi lançado em profundidade e, cara a cara com Alisson, bateu por cima do travessão. Na sequência, completou cruzamento da direita mandando muito longe do gol. Um minuto depois, era Salah quem perdia grande oportunidade, pela direita.

A pressão, enfim, estava estabelecida. Aos 33, Mané chegou a balançar as redes, mas o árbitro assinalou corretamente o impedimento. Dois minutos depois, Salah não perdoou. Ele investiu pela direita, cortou para dentro na área e mandou no ângulo. A bola ainda acertou o travessão antes de entrar.

Mais dois minutos, e foi a vez de Lovren acertar o travessão. Desta vez, a bola não entrou. Diante da falta de reação da Roma, a torcida inglesa não precisou esperar muito para voltar a comemorar. Aos 44, Firmino tabelou com Salah, que disparou rumo à área e bateu na saída de Alisson. Foi o 43º gol do atacante egípcio em 47 jogos na temporada. Como aconteceu no primeiro, ele não comemorou, em respeito ao ex-time.

O intervalo não arrefeceu o ímpeto do Liverpool. Os anfitriões precisaram de apenas dez minutos para marcar mais um e, depois, de mais seis para abrir 4 a 0. Desta vez o time inglês contou com o lado "garçom" de Salah. Aos 10, ele recebeu longo lançamento de Alexander-Arnold (em posição de impedimento) e disparou pela direita. O cruzamento rasteiro encontrou Mané em boa posição para empurrar para as redes. 

Seis minutos depois, o mesmo Salah driblou com facilidade o lateral brasileiro Juan Jesus, novamente pela direita, e cruzou para Firmino só escorar para o gol.

Preocupado, o técnico Perotti colocou Perotti e Gonalons em campo. Logo depois do intervalo já havia dado chance a Schick. Nenhuma alteração evitou o quinto gol inglês. Aos 23, Milner cruzou e Firmino subiu mais que os zagueiros para cabecear para as redes. O Liverpool chegava à marca de 38 gols, ampliando o status de melhor ataque da competição.

A partir dos 35, porém, o jogo mudou. Sem Salah, substituído, o Liverpool caiu de ritmo e a Roma aproveitou o desgaste físico do rival para ir para cima e tentar ao menos reduzir o prejuízo. Deu certo.

Aos 35, Naingollan acertou lindo passe para Dzeko, que dominou no peito e marcou belo gol. Quatro minutos depois, Milner acertou o braço na bola dentro da área. Perotti converteu o pênalti com categoria, no ângulo. Tentando impor pressão nos minutos finais, a Roma ainda teve chance de anotar o terceiro aos 40, em chute de Dzeko que passou rente ao travessão. Mas precisou se contentar com os dois gols.

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