Médico que vai operar Neymar optou pelo esporte ao ver drama de Zico em 1986


Levado pelo pai, Neylor, à Copa do México, ele viu de perto o esforço do Galinho para poder jogar e decidiu se especializar em futebol

Por Almir Leite

De certa forma, o Mundial do México foi a iniciação do garoto na medicina esportiva. Seu pai o levou para o torneio. Ele tinha 14 anos. Lá, Rodrigo viu de perto o esforço de Zico para disputar o torneio – o Galinho tinha grave problema no joelho, mas, se operasse, ficaria fora do Mundial. Por isso, passava horas na academia fazendo exercícios para poder jogar. “Vi de perto o drama e a determinação do Zico. Isso me ajudou a optar pela medicina esportiva’’, disse certa vez.+ Após cirurgia, Neymar ficará até 3 meses parado e voltará em cima da Copa+ Com heliponto, hospital disponibiliza estrutura para receber cirurgia de Neymar Dito e feito. Em 1995, Rodrigo se formou pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Logo começou a trabalhar como médico auxiliar no Atlético-MG – está lá até hoje, e desde 2001 é diretor do departamento médico do clube.

Rodrigo Lasmar, médico da seleção brasileira. Foto: Alex Silva/Estadão

Não demorou para chegar à CBF, levado pelo doutor José Luiz Runco. Esteve nas Copas de 2002 e 2006, mesmo ano em que concluiu o mestrado em ortopedia, traumatologia e recuperação na Universidade de São Paulo (USP). Rodrigo deixou a seleção e voltou em 2013, quando Felipão assumiu. Depois do Mundial de 2014, com o afastamento de Runco, assumiu a chefia do departamento na CBF.

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Relembre jogadores da seleção brasileira que se machucaram pouco antes da Copa do Mundo

1 | 12

Daniel Alves

Foto: Franck Fife / AFP
2 | 12

Neymar

Foto: REUTERS/Stephane Mahe
3 | 12

Clodoaldo

Foto: Reprodução / Twitter
4 | 12

Zé Maria

Foto: Reprodução
5 | 12

Careca

Foto: Flávio Canalonga / Agência Estado
6 | 12

Mozer

Foto: Reprodução
7 | 12

Zico

Foto: Kimimasa Mayama / Reuters
8 | 12

Ricardo Gomes

Foto: Fábio M Salles / Estadão Conteúdo
9 | 12

Romário

Foto: Celso Júnior / Agência Estado
10 | 12

Ronaldo

Foto: Kimimasa Mayama / Reuters
11 | 12

Edmílson

Foto: Eduardo Nicolau / Agência Estado
12 | 12

Emerson

Foto: Reuters

Calmo e educado, o mineiro Rodrigo Campos Pace Lasmar, de 45 anos, raramente altera a voz. Cortês, é firme em suas posições. E respeitado. Na reunião em Paris em que ficou decidida a cirurgia de Neymar, seus argumentos claros e contundentes minaram a resistência dos franceses do PSG, que inicialmente preferiam tratamento conservador. "Doutor Rodrigo é uma pessoa acessível, de ótimo trato, colaborativo, gosta de trocar ideias. Mas não faz concessões", define o neurologista Jorge Pagura, presidente da Comissão Nacional de Médicos do Futebol da CBF.

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O atacante Neymar, que no domingo sofreu uma fissura no osso do pé, "será operado no final de semana no Brasil", pelo médico da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar, anunciou nesta quarta-feira o Paris Saint Germain.

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De certa forma, o Mundial do México foi a iniciação do garoto na medicina esportiva. Seu pai o levou para o torneio. Ele tinha 14 anos. Lá, Rodrigo viu de perto o esforço de Zico para disputar o torneio – o Galinho tinha grave problema no joelho, mas, se operasse, ficaria fora do Mundial. Por isso, passava horas na academia fazendo exercícios para poder jogar. “Vi de perto o drama e a determinação do Zico. Isso me ajudou a optar pela medicina esportiva’’, disse certa vez.+ Após cirurgia, Neymar ficará até 3 meses parado e voltará em cima da Copa+ Com heliponto, hospital disponibiliza estrutura para receber cirurgia de Neymar Dito e feito. Em 1995, Rodrigo se formou pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Logo começou a trabalhar como médico auxiliar no Atlético-MG – está lá até hoje, e desde 2001 é diretor do departamento médico do clube.

Rodrigo Lasmar, médico da seleção brasileira. Foto: Alex Silva/Estadão

Não demorou para chegar à CBF, levado pelo doutor José Luiz Runco. Esteve nas Copas de 2002 e 2006, mesmo ano em que concluiu o mestrado em ortopedia, traumatologia e recuperação na Universidade de São Paulo (USP). Rodrigo deixou a seleção e voltou em 2013, quando Felipão assumiu. Depois do Mundial de 2014, com o afastamento de Runco, assumiu a chefia do departamento na CBF.

Relembre jogadores da seleção brasileira que se machucaram pouco antes da Copa do Mundo

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Daniel Alves

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Neymar

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Calmo e educado, o mineiro Rodrigo Campos Pace Lasmar, de 45 anos, raramente altera a voz. Cortês, é firme em suas posições. E respeitado. Na reunião em Paris em que ficou decidida a cirurgia de Neymar, seus argumentos claros e contundentes minaram a resistência dos franceses do PSG, que inicialmente preferiam tratamento conservador. "Doutor Rodrigo é uma pessoa acessível, de ótimo trato, colaborativo, gosta de trocar ideias. Mas não faz concessões", define o neurologista Jorge Pagura, presidente da Comissão Nacional de Médicos do Futebol da CBF.

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O atacante Neymar, que no domingo sofreu uma fissura no osso do pé, "será operado no final de semana no Brasil", pelo médico da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar, anunciou nesta quarta-feira o Paris Saint Germain.

De certa forma, o Mundial do México foi a iniciação do garoto na medicina esportiva. Seu pai o levou para o torneio. Ele tinha 14 anos. Lá, Rodrigo viu de perto o esforço de Zico para disputar o torneio – o Galinho tinha grave problema no joelho, mas, se operasse, ficaria fora do Mundial. Por isso, passava horas na academia fazendo exercícios para poder jogar. “Vi de perto o drama e a determinação do Zico. Isso me ajudou a optar pela medicina esportiva’’, disse certa vez.+ Após cirurgia, Neymar ficará até 3 meses parado e voltará em cima da Copa+ Com heliponto, hospital disponibiliza estrutura para receber cirurgia de Neymar Dito e feito. Em 1995, Rodrigo se formou pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Logo começou a trabalhar como médico auxiliar no Atlético-MG – está lá até hoje, e desde 2001 é diretor do departamento médico do clube.

Rodrigo Lasmar, médico da seleção brasileira. Foto: Alex Silva/Estadão

Não demorou para chegar à CBF, levado pelo doutor José Luiz Runco. Esteve nas Copas de 2002 e 2006, mesmo ano em que concluiu o mestrado em ortopedia, traumatologia e recuperação na Universidade de São Paulo (USP). Rodrigo deixou a seleção e voltou em 2013, quando Felipão assumiu. Depois do Mundial de 2014, com o afastamento de Runco, assumiu a chefia do departamento na CBF.

Relembre jogadores da seleção brasileira que se machucaram pouco antes da Copa do Mundo

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Daniel Alves

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Neymar

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Calmo e educado, o mineiro Rodrigo Campos Pace Lasmar, de 45 anos, raramente altera a voz. Cortês, é firme em suas posições. E respeitado. Na reunião em Paris em que ficou decidida a cirurgia de Neymar, seus argumentos claros e contundentes minaram a resistência dos franceses do PSG, que inicialmente preferiam tratamento conservador. "Doutor Rodrigo é uma pessoa acessível, de ótimo trato, colaborativo, gosta de trocar ideias. Mas não faz concessões", define o neurologista Jorge Pagura, presidente da Comissão Nacional de Médicos do Futebol da CBF.

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O atacante Neymar, que no domingo sofreu uma fissura no osso do pé, "será operado no final de semana no Brasil", pelo médico da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar, anunciou nesta quarta-feira o Paris Saint Germain.

De certa forma, o Mundial do México foi a iniciação do garoto na medicina esportiva. Seu pai o levou para o torneio. Ele tinha 14 anos. Lá, Rodrigo viu de perto o esforço de Zico para disputar o torneio – o Galinho tinha grave problema no joelho, mas, se operasse, ficaria fora do Mundial. Por isso, passava horas na academia fazendo exercícios para poder jogar. “Vi de perto o drama e a determinação do Zico. Isso me ajudou a optar pela medicina esportiva’’, disse certa vez.+ Após cirurgia, Neymar ficará até 3 meses parado e voltará em cima da Copa+ Com heliponto, hospital disponibiliza estrutura para receber cirurgia de Neymar Dito e feito. Em 1995, Rodrigo se formou pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Logo começou a trabalhar como médico auxiliar no Atlético-MG – está lá até hoje, e desde 2001 é diretor do departamento médico do clube.

Rodrigo Lasmar, médico da seleção brasileira. Foto: Alex Silva/Estadão

Não demorou para chegar à CBF, levado pelo doutor José Luiz Runco. Esteve nas Copas de 2002 e 2006, mesmo ano em que concluiu o mestrado em ortopedia, traumatologia e recuperação na Universidade de São Paulo (USP). Rodrigo deixou a seleção e voltou em 2013, quando Felipão assumiu. Depois do Mundial de 2014, com o afastamento de Runco, assumiu a chefia do departamento na CBF.

Relembre jogadores da seleção brasileira que se machucaram pouco antes da Copa do Mundo

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Edmílson

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Emerson

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Calmo e educado, o mineiro Rodrigo Campos Pace Lasmar, de 45 anos, raramente altera a voz. Cortês, é firme em suas posições. E respeitado. Na reunião em Paris em que ficou decidida a cirurgia de Neymar, seus argumentos claros e contundentes minaram a resistência dos franceses do PSG, que inicialmente preferiam tratamento conservador. "Doutor Rodrigo é uma pessoa acessível, de ótimo trato, colaborativo, gosta de trocar ideias. Mas não faz concessões", define o neurologista Jorge Pagura, presidente da Comissão Nacional de Médicos do Futebol da CBF.

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O atacante Neymar, que no domingo sofreu uma fissura no osso do pé, "será operado no final de semana no Brasil", pelo médico da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar, anunciou nesta quarta-feira o Paris Saint Germain.

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