Ministro pede restrição a estrangeiros no futebol italiano


Matteo Salvini concorda com o técnico da seleção italiana, Roberto Mancini, sobre falta de espaço para jovens do país no futebol

Por Redação

O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, defendeu nesta terça-feira (4) a ideia de impor um limite ao número de jogadores estrangeiros no Campeonato Italiano. A declaração foi dada após o técnico da seleção italiana, Roberto Mancini, ter criticado a falta de atletas italianos nos times da principal divisão do "país da bota".

"Estou feliz que importantes expoentes do mundo do futebol me deem razão. É preciso ter um limite ao número de jogadores estrangeiros em campo, para se poder dar espaço a tantos jovens italianos que acabam sacrificados", disse Salvini. 

Matteo Salvini, ministro do Interior da Itália Foto: Alessandro Bianchi / Reuters
continua após a publicidade

O ministro é torcedor do Milan, que entrou em campo na última rodada, contra a Roma, com quatro estrangeiros no time titular, além de dois ítalo-argentinos, Mateo Musacchio e Lucas Biglia.  Já o clube da capital do país tinha apenas um "nativo" entre seus 11 iniciais, o capitão Daniele De Rossi. 

Mancini havia reclamado da falta de oportunidade para jovens nos times da séria A italiana. "Eu vi muitos jogos, mas não há muitos italianos o campo, é um problema. Precisamos que eles estejam jogando, especialmente os jovens, é preciso ser mais corajoso. Vamos esperar que com o tempo eles ganhem mais espaço. Nunca vi tão poucos italianos em campo, é o momento mais baixo, mas muitas vezes os italianos no banco de reservas são melhores que os titulares", afirmou o técnico, que assumiu a seleção italiana em maio de 2018.

O debate sobre a presença de estrangeiros no campeonato italiano e na seleção do país é antigo: quando a Itália conquistou a primeira Copa de sua história, em 1934, contava com cinco atletas que não haviam nascido no território da nação - quatro eram argentinos e um era brasileiro. Entretanto, após o bicampeonato em 1938, a seleção italiana fez campanhas decepcionantes nas Copas de 1950, 1954 e 1962 e não se classificou em 1958, e opinião pública da época considerou que o alto número de estrangeiros no torneio nacional prejudicava o futebol do país.

continua após a publicidade

O futebol italiano possui normas para a contratação de estrangeiros, mas as regras não valem para jogadores nascidos na União Europeia. / ANSA

(function(d,s,id){var js,fjs=d.getElementsByTagName(s)[0];if(d.getElementById(id))return;js=d.createElement(s);js.id=id;js.src='https://embed.playbuzz.com/sdk.js';fjs.parentNode.insertBefore(js,fjs);}(document,'script','playbuzz-sdk'));

O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, defendeu nesta terça-feira (4) a ideia de impor um limite ao número de jogadores estrangeiros no Campeonato Italiano. A declaração foi dada após o técnico da seleção italiana, Roberto Mancini, ter criticado a falta de atletas italianos nos times da principal divisão do "país da bota".

"Estou feliz que importantes expoentes do mundo do futebol me deem razão. É preciso ter um limite ao número de jogadores estrangeiros em campo, para se poder dar espaço a tantos jovens italianos que acabam sacrificados", disse Salvini. 

Matteo Salvini, ministro do Interior da Itália Foto: Alessandro Bianchi / Reuters

O ministro é torcedor do Milan, que entrou em campo na última rodada, contra a Roma, com quatro estrangeiros no time titular, além de dois ítalo-argentinos, Mateo Musacchio e Lucas Biglia.  Já o clube da capital do país tinha apenas um "nativo" entre seus 11 iniciais, o capitão Daniele De Rossi. 

Mancini havia reclamado da falta de oportunidade para jovens nos times da séria A italiana. "Eu vi muitos jogos, mas não há muitos italianos o campo, é um problema. Precisamos que eles estejam jogando, especialmente os jovens, é preciso ser mais corajoso. Vamos esperar que com o tempo eles ganhem mais espaço. Nunca vi tão poucos italianos em campo, é o momento mais baixo, mas muitas vezes os italianos no banco de reservas são melhores que os titulares", afirmou o técnico, que assumiu a seleção italiana em maio de 2018.

O debate sobre a presença de estrangeiros no campeonato italiano e na seleção do país é antigo: quando a Itália conquistou a primeira Copa de sua história, em 1934, contava com cinco atletas que não haviam nascido no território da nação - quatro eram argentinos e um era brasileiro. Entretanto, após o bicampeonato em 1938, a seleção italiana fez campanhas decepcionantes nas Copas de 1950, 1954 e 1962 e não se classificou em 1958, e opinião pública da época considerou que o alto número de estrangeiros no torneio nacional prejudicava o futebol do país.

O futebol italiano possui normas para a contratação de estrangeiros, mas as regras não valem para jogadores nascidos na União Europeia. / ANSA

(function(d,s,id){var js,fjs=d.getElementsByTagName(s)[0];if(d.getElementById(id))return;js=d.createElement(s);js.id=id;js.src='https://embed.playbuzz.com/sdk.js';fjs.parentNode.insertBefore(js,fjs);}(document,'script','playbuzz-sdk'));

O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, defendeu nesta terça-feira (4) a ideia de impor um limite ao número de jogadores estrangeiros no Campeonato Italiano. A declaração foi dada após o técnico da seleção italiana, Roberto Mancini, ter criticado a falta de atletas italianos nos times da principal divisão do "país da bota".

"Estou feliz que importantes expoentes do mundo do futebol me deem razão. É preciso ter um limite ao número de jogadores estrangeiros em campo, para se poder dar espaço a tantos jovens italianos que acabam sacrificados", disse Salvini. 

Matteo Salvini, ministro do Interior da Itália Foto: Alessandro Bianchi / Reuters

O ministro é torcedor do Milan, que entrou em campo na última rodada, contra a Roma, com quatro estrangeiros no time titular, além de dois ítalo-argentinos, Mateo Musacchio e Lucas Biglia.  Já o clube da capital do país tinha apenas um "nativo" entre seus 11 iniciais, o capitão Daniele De Rossi. 

Mancini havia reclamado da falta de oportunidade para jovens nos times da séria A italiana. "Eu vi muitos jogos, mas não há muitos italianos o campo, é um problema. Precisamos que eles estejam jogando, especialmente os jovens, é preciso ser mais corajoso. Vamos esperar que com o tempo eles ganhem mais espaço. Nunca vi tão poucos italianos em campo, é o momento mais baixo, mas muitas vezes os italianos no banco de reservas são melhores que os titulares", afirmou o técnico, que assumiu a seleção italiana em maio de 2018.

O debate sobre a presença de estrangeiros no campeonato italiano e na seleção do país é antigo: quando a Itália conquistou a primeira Copa de sua história, em 1934, contava com cinco atletas que não haviam nascido no território da nação - quatro eram argentinos e um era brasileiro. Entretanto, após o bicampeonato em 1938, a seleção italiana fez campanhas decepcionantes nas Copas de 1950, 1954 e 1962 e não se classificou em 1958, e opinião pública da época considerou que o alto número de estrangeiros no torneio nacional prejudicava o futebol do país.

O futebol italiano possui normas para a contratação de estrangeiros, mas as regras não valem para jogadores nascidos na União Europeia. / ANSA

(function(d,s,id){var js,fjs=d.getElementsByTagName(s)[0];if(d.getElementById(id))return;js=d.createElement(s);js.id=id;js.src='https://embed.playbuzz.com/sdk.js';fjs.parentNode.insertBefore(js,fjs);}(document,'script','playbuzz-sdk'));

O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, defendeu nesta terça-feira (4) a ideia de impor um limite ao número de jogadores estrangeiros no Campeonato Italiano. A declaração foi dada após o técnico da seleção italiana, Roberto Mancini, ter criticado a falta de atletas italianos nos times da principal divisão do "país da bota".

"Estou feliz que importantes expoentes do mundo do futebol me deem razão. É preciso ter um limite ao número de jogadores estrangeiros em campo, para se poder dar espaço a tantos jovens italianos que acabam sacrificados", disse Salvini. 

Matteo Salvini, ministro do Interior da Itália Foto: Alessandro Bianchi / Reuters

O ministro é torcedor do Milan, que entrou em campo na última rodada, contra a Roma, com quatro estrangeiros no time titular, além de dois ítalo-argentinos, Mateo Musacchio e Lucas Biglia.  Já o clube da capital do país tinha apenas um "nativo" entre seus 11 iniciais, o capitão Daniele De Rossi. 

Mancini havia reclamado da falta de oportunidade para jovens nos times da séria A italiana. "Eu vi muitos jogos, mas não há muitos italianos o campo, é um problema. Precisamos que eles estejam jogando, especialmente os jovens, é preciso ser mais corajoso. Vamos esperar que com o tempo eles ganhem mais espaço. Nunca vi tão poucos italianos em campo, é o momento mais baixo, mas muitas vezes os italianos no banco de reservas são melhores que os titulares", afirmou o técnico, que assumiu a seleção italiana em maio de 2018.

O debate sobre a presença de estrangeiros no campeonato italiano e na seleção do país é antigo: quando a Itália conquistou a primeira Copa de sua história, em 1934, contava com cinco atletas que não haviam nascido no território da nação - quatro eram argentinos e um era brasileiro. Entretanto, após o bicampeonato em 1938, a seleção italiana fez campanhas decepcionantes nas Copas de 1950, 1954 e 1962 e não se classificou em 1958, e opinião pública da época considerou que o alto número de estrangeiros no torneio nacional prejudicava o futebol do país.

O futebol italiano possui normas para a contratação de estrangeiros, mas as regras não valem para jogadores nascidos na União Europeia. / ANSA

(function(d,s,id){var js,fjs=d.getElementsByTagName(s)[0];if(d.getElementById(id))return;js=d.createElement(s);js.id=id;js.src='https://embed.playbuzz.com/sdk.js';fjs.parentNode.insertBefore(js,fjs);}(document,'script','playbuzz-sdk'));

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.