'Não crio expectativa, mas é claro que penso em seleção', diz Neto


Após seis anos no futebol italiano, brasileiro tem sido um dos destaques do Valencia, vice-líder do Campeonato Espanhol

Por Luis Filipe Santos

Neto chegou ao Valencia no início da temporada europeia, após seis anos no futebol italiano, sendo quatro na Fiorentina e dois na Juventus. O começo no novo clube não poderia ser melhor: em 11 jogos no Campeonato Espanhol, são oito vitórias e três empates, a segunda colocação na tabela, quatro pontos acima do Real Madrid e quatro atrás do líder Barcelona. O goleiro de 28 anos se anima com a boa campanha da equipe, mas evita projetar uma vaga na Liga dos Campeões ou um retorno à seleção brasileira. Em entrevista ao Estado, o goleiro fala sobre o novo momento na carreira e também rebate rumores sobre a saída da Juventus.

+ Comissão técnica da seleção define que atletas terão folga antes da Copa de 2018

A que você atribui essa ótima fase que você e o time do Valencia vivem? Ela te surpreende um pouco?

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O Valencia é um dos principais clubes da Espanha e da Europa e escolhi jogar aqui porque acredito que a gente tem condições de brigar por grandes objetivos. Fizemos uma ótima pré-temporada e nosso início está sendo excelente, mas o mais importante é não se empolgar. No futebol, as coisas mudam rapidamente e precisamos nos dedicar cada vez mais para manter o mesmo nível. 

Neto tem se destacado no Valencia. Foto: Site oficial|Valencia

Como está a expectativa para o confronto com o Barcelona, daqui a duas rodadas?

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Sinceramente, a gente ainda não está pensando no Barcelona. Nosso objetivo é trabalhar para o próximo jogo, que será contra o Espanyol, fora de casa. Precisamos focar em uma partida de cada vez, sem criar ansiedade desnecessária. Quando chegar a hora, iremos pensar na melhor estratégia para enfrentar o Barcelona. 

Está confiante que o Valencia irá alcançar a vaga para a próxima Liga dos Campeões?

Quando o Valencia me procurou, a diretoria deixou claro que o objetivo era fazer o clube brigar pelas primeiras posições no Campeonato Espanhol e voltar a disputar as principais competições da Europa. Ainda está muito no começo e não dá pra ficar pensando em Liga dos Campeões, o que precisamos fazer é seguir trabalhando com a mesma dedicação. O Espanhol é um campeonato extremamente equilibrado, com ótimas equipes e temos que manter o ritmo até o final, sem bobear. 

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Depois de seis anos no futebol italiano, Neto optou por ir defender o Valencia, da Espanha. Foto: Valencia/Site Valencia

Você tem esperança de ser convocado para a Copa do Mundo de 2018?

Eu não crio expectativa para não atrapalhar o meu dia a dia no Valencia, mas é claro que eu penso em seleção. Já tive o prazer de disputar uma Copa América e os Jogos Olímpicos e foram sensações especiais. Atualmente, nós temos grandes goleiros e respeito todos os meus concorrentes, mas um dos meus objetivos na carreira é voltar a representar o meu país. Para atingir esse objetivo, preciso trabalhar com muita determinação no Valencia e evoluir a cada dia. Se o meu rendimento for bom por aqui, as chances de ser convocado aumentam. 

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Caso isso não ocorra, já pensa em se planejar para tentar uma vaga na Copa do Catar?

Quero voltar para a seleção, mas não tenho uma meta, não estipulo prazo. Estou feliz no Valencia e preciso trabalhar muito para ajudar o clube a conquistar os objetivos. Se o meu desempenho for bom, a convocação pode ser uma consequência, mas não fico pensando nisso. Como disse, temos grandes goleiros e todos possuem qualidades para serem convocados. O Brasil está muito bem servido nessa posição e a concorrência é forte. 

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Foto: Paulo Whitaker/Reuters
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Foto: Reprodução/Conmebol
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Jorge Valdivia (Chile)

Foto: Nelson Antoine/AP
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Arjen Robben (Holanda)

Foto: Emmanuel Dunand/AFP
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Wesley Sneijder (Holanda)

Foto: Nils Petter Nilsson/AFP
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Gareth Bale (País de Gales)

Foto: Geoff Caddick/AFP
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Aaron Ramsey (País de Gales)

Foto: Rebecca Naden/Reuters
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Edin Dzeko (Bósnia)

Foto: Dado Ruvic/Reuters
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Miralem Pjanic (Bósnia)

Foto: Reprodução
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Christian Pulisic (Estados Unidos)

Foto: Sam Greenwood/AFP
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Michael Bradley (Estados Unidos)

Foto: Luis Acosta/AFP
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Pierre-Emerick Aubameyang (Gabão)

Foto: Reprodução
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Riyad Mahrez (Argélia)

Foto: Reuters
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Islam Slimani (Argélia)

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David Alaba (Áustria)

Foto: Reprodução
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Marko Arnautovic (Áustria)

Foto: Gleb Garanich/Reuters
18 | 25

Martin Skrtel (Eslováquia)

Foto: Vladimir Simicek/AFP
19 | 25

Jan Oblak (Eslovênia)

Foto: Jure Makovec-AFP
20 | 25

Marek Hamsik (Eslováquia)

Foto: Radovan Stoklasa/Reuters
21 | 25

Gianluigi Buffon (Itália)

Foto: Alessandro Garofalo/Reuters
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Giorgio Chiellini (Itália)

Foto: Luca Bruno/ AP
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Leonardo Bonucci (Itália)

Foto: Frank Augstein/ AP
24 | 25

Daniele De Rossi (Itália)

Foto: Frank Augstein/ AP
25 | 25

Lorenzo Insigne (Itália)

Foto: Frank Augstein/ AP
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O seu antecessor no gol do Valencia, Diego Alves, conseguiu algum destaque, mas ainda assim considerou melhor voltar para o Brasil para, entre outros fatores, ficar mais visível para a seleção. Você acha que estar num time que não está no primeiro pelotão da Europa pode te prejudicar em relação à visibilidade?

Sinceramente, não sei o que aconteceu com o Diego Alves e quais eram os objetivos dele, mas é um grande goleiro e fez um excelente trabalho no Valencia. Quando um goleiro brasileiro atua em alto nível na Europa, abre espaço para que outros goleiros do país também tenham oportunidades de mostrarem o seu talento em grandes clubes. Não concordo em relação a não estar em um clube do primeiro escalão. Considero o Valencia um dos principais da Europa e acredito que terei uma ótima visibilidade atuando na equipe e disputando uma das ligas mais fortes do continente. 

Poderia esclarecer as questões relativas à sua saída da Juventus?Foi noticiado que o próprio Buffon escolheu outro goleiro para substituí-lo e isso o fez deixar o time, é verdade?

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Sai muita coisa na imprensa que não é verdade. A minha relação com o Buffon era ótima. Ele é um ídolo do esporte, um dos melhores goleiros da história e aprendi demais com ele, tanto dentro como fora de campo, mas achei que o meu tempo no clube havia terminado e que eu tinha que buscar outros objetivos na carreira. Fui muito feliz na Juventus e só tenho a agradecer por tudo o que vivi lá, mas a fase passou e estou muito satisfeito pela minha escolha. 

Você considera a sua passagem pela Juventus como positiva, negativa ou nenhum dos dois?

Muito positiva. Tive a oportunidade de jogar em um dos principais clubes do mundo, com um dos melhores goleiros da história do futebol e amadureci demais nessas duas temporadas, tanto dentro como fora de campo. Além disso, conseguimos conquistar cinco títulos e isso ficará marcado na história da Juventus e na minha carreira.

Neto chegou ao Valencia no início da temporada europeia, após seis anos no futebol italiano, sendo quatro na Fiorentina e dois na Juventus. O começo no novo clube não poderia ser melhor: em 11 jogos no Campeonato Espanhol, são oito vitórias e três empates, a segunda colocação na tabela, quatro pontos acima do Real Madrid e quatro atrás do líder Barcelona. O goleiro de 28 anos se anima com a boa campanha da equipe, mas evita projetar uma vaga na Liga dos Campeões ou um retorno à seleção brasileira. Em entrevista ao Estado, o goleiro fala sobre o novo momento na carreira e também rebate rumores sobre a saída da Juventus.

+ Comissão técnica da seleção define que atletas terão folga antes da Copa de 2018

A que você atribui essa ótima fase que você e o time do Valencia vivem? Ela te surpreende um pouco?

O Valencia é um dos principais clubes da Espanha e da Europa e escolhi jogar aqui porque acredito que a gente tem condições de brigar por grandes objetivos. Fizemos uma ótima pré-temporada e nosso início está sendo excelente, mas o mais importante é não se empolgar. No futebol, as coisas mudam rapidamente e precisamos nos dedicar cada vez mais para manter o mesmo nível. 

Neto tem se destacado no Valencia. Foto: Site oficial|Valencia

Como está a expectativa para o confronto com o Barcelona, daqui a duas rodadas?

Sinceramente, a gente ainda não está pensando no Barcelona. Nosso objetivo é trabalhar para o próximo jogo, que será contra o Espanyol, fora de casa. Precisamos focar em uma partida de cada vez, sem criar ansiedade desnecessária. Quando chegar a hora, iremos pensar na melhor estratégia para enfrentar o Barcelona. 

Está confiante que o Valencia irá alcançar a vaga para a próxima Liga dos Campeões?

Quando o Valencia me procurou, a diretoria deixou claro que o objetivo era fazer o clube brigar pelas primeiras posições no Campeonato Espanhol e voltar a disputar as principais competições da Europa. Ainda está muito no começo e não dá pra ficar pensando em Liga dos Campeões, o que precisamos fazer é seguir trabalhando com a mesma dedicação. O Espanhol é um campeonato extremamente equilibrado, com ótimas equipes e temos que manter o ritmo até o final, sem bobear. 

Depois de seis anos no futebol italiano, Neto optou por ir defender o Valencia, da Espanha. Foto: Valencia/Site Valencia

Você tem esperança de ser convocado para a Copa do Mundo de 2018?

Eu não crio expectativa para não atrapalhar o meu dia a dia no Valencia, mas é claro que eu penso em seleção. Já tive o prazer de disputar uma Copa América e os Jogos Olímpicos e foram sensações especiais. Atualmente, nós temos grandes goleiros e respeito todos os meus concorrentes, mas um dos meus objetivos na carreira é voltar a representar o meu país. Para atingir esse objetivo, preciso trabalhar com muita determinação no Valencia e evoluir a cada dia. Se o meu rendimento for bom por aqui, as chances de ser convocado aumentam. 

Caso isso não ocorra, já pensa em se planejar para tentar uma vaga na Copa do Catar?

Quero voltar para a seleção, mas não tenho uma meta, não estipulo prazo. Estou feliz no Valencia e preciso trabalhar muito para ajudar o clube a conquistar os objetivos. Se o meu desempenho for bom, a convocação pode ser uma consequência, mas não fico pensando nisso. Como disse, temos grandes goleiros e todos possuem qualidades para serem convocados. O Brasil está muito bem servido nessa posição e a concorrência é forte. 

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O seu antecessor no gol do Valencia, Diego Alves, conseguiu algum destaque, mas ainda assim considerou melhor voltar para o Brasil para, entre outros fatores, ficar mais visível para a seleção. Você acha que estar num time que não está no primeiro pelotão da Europa pode te prejudicar em relação à visibilidade?

Sinceramente, não sei o que aconteceu com o Diego Alves e quais eram os objetivos dele, mas é um grande goleiro e fez um excelente trabalho no Valencia. Quando um goleiro brasileiro atua em alto nível na Europa, abre espaço para que outros goleiros do país também tenham oportunidades de mostrarem o seu talento em grandes clubes. Não concordo em relação a não estar em um clube do primeiro escalão. Considero o Valencia um dos principais da Europa e acredito que terei uma ótima visibilidade atuando na equipe e disputando uma das ligas mais fortes do continente. 

Poderia esclarecer as questões relativas à sua saída da Juventus?Foi noticiado que o próprio Buffon escolheu outro goleiro para substituí-lo e isso o fez deixar o time, é verdade?

Sai muita coisa na imprensa que não é verdade. A minha relação com o Buffon era ótima. Ele é um ídolo do esporte, um dos melhores goleiros da história e aprendi demais com ele, tanto dentro como fora de campo, mas achei que o meu tempo no clube havia terminado e que eu tinha que buscar outros objetivos na carreira. Fui muito feliz na Juventus e só tenho a agradecer por tudo o que vivi lá, mas a fase passou e estou muito satisfeito pela minha escolha. 

Você considera a sua passagem pela Juventus como positiva, negativa ou nenhum dos dois?

Muito positiva. Tive a oportunidade de jogar em um dos principais clubes do mundo, com um dos melhores goleiros da história do futebol e amadureci demais nessas duas temporadas, tanto dentro como fora de campo. Além disso, conseguimos conquistar cinco títulos e isso ficará marcado na história da Juventus e na minha carreira.

Neto chegou ao Valencia no início da temporada europeia, após seis anos no futebol italiano, sendo quatro na Fiorentina e dois na Juventus. O começo no novo clube não poderia ser melhor: em 11 jogos no Campeonato Espanhol, são oito vitórias e três empates, a segunda colocação na tabela, quatro pontos acima do Real Madrid e quatro atrás do líder Barcelona. O goleiro de 28 anos se anima com a boa campanha da equipe, mas evita projetar uma vaga na Liga dos Campeões ou um retorno à seleção brasileira. Em entrevista ao Estado, o goleiro fala sobre o novo momento na carreira e também rebate rumores sobre a saída da Juventus.

+ Comissão técnica da seleção define que atletas terão folga antes da Copa de 2018

A que você atribui essa ótima fase que você e o time do Valencia vivem? Ela te surpreende um pouco?

O Valencia é um dos principais clubes da Espanha e da Europa e escolhi jogar aqui porque acredito que a gente tem condições de brigar por grandes objetivos. Fizemos uma ótima pré-temporada e nosso início está sendo excelente, mas o mais importante é não se empolgar. No futebol, as coisas mudam rapidamente e precisamos nos dedicar cada vez mais para manter o mesmo nível. 

Neto tem se destacado no Valencia. Foto: Site oficial|Valencia

Como está a expectativa para o confronto com o Barcelona, daqui a duas rodadas?

Sinceramente, a gente ainda não está pensando no Barcelona. Nosso objetivo é trabalhar para o próximo jogo, que será contra o Espanyol, fora de casa. Precisamos focar em uma partida de cada vez, sem criar ansiedade desnecessária. Quando chegar a hora, iremos pensar na melhor estratégia para enfrentar o Barcelona. 

Está confiante que o Valencia irá alcançar a vaga para a próxima Liga dos Campeões?

Quando o Valencia me procurou, a diretoria deixou claro que o objetivo era fazer o clube brigar pelas primeiras posições no Campeonato Espanhol e voltar a disputar as principais competições da Europa. Ainda está muito no começo e não dá pra ficar pensando em Liga dos Campeões, o que precisamos fazer é seguir trabalhando com a mesma dedicação. O Espanhol é um campeonato extremamente equilibrado, com ótimas equipes e temos que manter o ritmo até o final, sem bobear. 

Depois de seis anos no futebol italiano, Neto optou por ir defender o Valencia, da Espanha. Foto: Valencia/Site Valencia

Você tem esperança de ser convocado para a Copa do Mundo de 2018?

Eu não crio expectativa para não atrapalhar o meu dia a dia no Valencia, mas é claro que eu penso em seleção. Já tive o prazer de disputar uma Copa América e os Jogos Olímpicos e foram sensações especiais. Atualmente, nós temos grandes goleiros e respeito todos os meus concorrentes, mas um dos meus objetivos na carreira é voltar a representar o meu país. Para atingir esse objetivo, preciso trabalhar com muita determinação no Valencia e evoluir a cada dia. Se o meu rendimento for bom por aqui, as chances de ser convocado aumentam. 

Caso isso não ocorra, já pensa em se planejar para tentar uma vaga na Copa do Catar?

Quero voltar para a seleção, mas não tenho uma meta, não estipulo prazo. Estou feliz no Valencia e preciso trabalhar muito para ajudar o clube a conquistar os objetivos. Se o meu desempenho for bom, a convocação pode ser uma consequência, mas não fico pensando nisso. Como disse, temos grandes goleiros e todos possuem qualidades para serem convocados. O Brasil está muito bem servido nessa posição e a concorrência é forte. 

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O seu antecessor no gol do Valencia, Diego Alves, conseguiu algum destaque, mas ainda assim considerou melhor voltar para o Brasil para, entre outros fatores, ficar mais visível para a seleção. Você acha que estar num time que não está no primeiro pelotão da Europa pode te prejudicar em relação à visibilidade?

Sinceramente, não sei o que aconteceu com o Diego Alves e quais eram os objetivos dele, mas é um grande goleiro e fez um excelente trabalho no Valencia. Quando um goleiro brasileiro atua em alto nível na Europa, abre espaço para que outros goleiros do país também tenham oportunidades de mostrarem o seu talento em grandes clubes. Não concordo em relação a não estar em um clube do primeiro escalão. Considero o Valencia um dos principais da Europa e acredito que terei uma ótima visibilidade atuando na equipe e disputando uma das ligas mais fortes do continente. 

Poderia esclarecer as questões relativas à sua saída da Juventus?Foi noticiado que o próprio Buffon escolheu outro goleiro para substituí-lo e isso o fez deixar o time, é verdade?

Sai muita coisa na imprensa que não é verdade. A minha relação com o Buffon era ótima. Ele é um ídolo do esporte, um dos melhores goleiros da história e aprendi demais com ele, tanto dentro como fora de campo, mas achei que o meu tempo no clube havia terminado e que eu tinha que buscar outros objetivos na carreira. Fui muito feliz na Juventus e só tenho a agradecer por tudo o que vivi lá, mas a fase passou e estou muito satisfeito pela minha escolha. 

Você considera a sua passagem pela Juventus como positiva, negativa ou nenhum dos dois?

Muito positiva. Tive a oportunidade de jogar em um dos principais clubes do mundo, com um dos melhores goleiros da história do futebol e amadureci demais nessas duas temporadas, tanto dentro como fora de campo. Além disso, conseguimos conquistar cinco títulos e isso ficará marcado na história da Juventus e na minha carreira.

Neto chegou ao Valencia no início da temporada europeia, após seis anos no futebol italiano, sendo quatro na Fiorentina e dois na Juventus. O começo no novo clube não poderia ser melhor: em 11 jogos no Campeonato Espanhol, são oito vitórias e três empates, a segunda colocação na tabela, quatro pontos acima do Real Madrid e quatro atrás do líder Barcelona. O goleiro de 28 anos se anima com a boa campanha da equipe, mas evita projetar uma vaga na Liga dos Campeões ou um retorno à seleção brasileira. Em entrevista ao Estado, o goleiro fala sobre o novo momento na carreira e também rebate rumores sobre a saída da Juventus.

+ Comissão técnica da seleção define que atletas terão folga antes da Copa de 2018

A que você atribui essa ótima fase que você e o time do Valencia vivem? Ela te surpreende um pouco?

O Valencia é um dos principais clubes da Espanha e da Europa e escolhi jogar aqui porque acredito que a gente tem condições de brigar por grandes objetivos. Fizemos uma ótima pré-temporada e nosso início está sendo excelente, mas o mais importante é não se empolgar. No futebol, as coisas mudam rapidamente e precisamos nos dedicar cada vez mais para manter o mesmo nível. 

Neto tem se destacado no Valencia. Foto: Site oficial|Valencia

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Sinceramente, a gente ainda não está pensando no Barcelona. Nosso objetivo é trabalhar para o próximo jogo, que será contra o Espanyol, fora de casa. Precisamos focar em uma partida de cada vez, sem criar ansiedade desnecessária. Quando chegar a hora, iremos pensar na melhor estratégia para enfrentar o Barcelona. 

Está confiante que o Valencia irá alcançar a vaga para a próxima Liga dos Campeões?

Quando o Valencia me procurou, a diretoria deixou claro que o objetivo era fazer o clube brigar pelas primeiras posições no Campeonato Espanhol e voltar a disputar as principais competições da Europa. Ainda está muito no começo e não dá pra ficar pensando em Liga dos Campeões, o que precisamos fazer é seguir trabalhando com a mesma dedicação. O Espanhol é um campeonato extremamente equilibrado, com ótimas equipes e temos que manter o ritmo até o final, sem bobear. 

Depois de seis anos no futebol italiano, Neto optou por ir defender o Valencia, da Espanha. Foto: Valencia/Site Valencia

Você tem esperança de ser convocado para a Copa do Mundo de 2018?

Eu não crio expectativa para não atrapalhar o meu dia a dia no Valencia, mas é claro que eu penso em seleção. Já tive o prazer de disputar uma Copa América e os Jogos Olímpicos e foram sensações especiais. Atualmente, nós temos grandes goleiros e respeito todos os meus concorrentes, mas um dos meus objetivos na carreira é voltar a representar o meu país. Para atingir esse objetivo, preciso trabalhar com muita determinação no Valencia e evoluir a cada dia. Se o meu rendimento for bom por aqui, as chances de ser convocado aumentam. 

Caso isso não ocorra, já pensa em se planejar para tentar uma vaga na Copa do Catar?

Quero voltar para a seleção, mas não tenho uma meta, não estipulo prazo. Estou feliz no Valencia e preciso trabalhar muito para ajudar o clube a conquistar os objetivos. Se o meu desempenho for bom, a convocação pode ser uma consequência, mas não fico pensando nisso. Como disse, temos grandes goleiros e todos possuem qualidades para serem convocados. O Brasil está muito bem servido nessa posição e a concorrência é forte. 

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Lorenzo Insigne (Itália)

Foto: Frank Augstein/ AP

O seu antecessor no gol do Valencia, Diego Alves, conseguiu algum destaque, mas ainda assim considerou melhor voltar para o Brasil para, entre outros fatores, ficar mais visível para a seleção. Você acha que estar num time que não está no primeiro pelotão da Europa pode te prejudicar em relação à visibilidade?

Sinceramente, não sei o que aconteceu com o Diego Alves e quais eram os objetivos dele, mas é um grande goleiro e fez um excelente trabalho no Valencia. Quando um goleiro brasileiro atua em alto nível na Europa, abre espaço para que outros goleiros do país também tenham oportunidades de mostrarem o seu talento em grandes clubes. Não concordo em relação a não estar em um clube do primeiro escalão. Considero o Valencia um dos principais da Europa e acredito que terei uma ótima visibilidade atuando na equipe e disputando uma das ligas mais fortes do continente. 

Poderia esclarecer as questões relativas à sua saída da Juventus?Foi noticiado que o próprio Buffon escolheu outro goleiro para substituí-lo e isso o fez deixar o time, é verdade?

Sai muita coisa na imprensa que não é verdade. A minha relação com o Buffon era ótima. Ele é um ídolo do esporte, um dos melhores goleiros da história e aprendi demais com ele, tanto dentro como fora de campo, mas achei que o meu tempo no clube havia terminado e que eu tinha que buscar outros objetivos na carreira. Fui muito feliz na Juventus e só tenho a agradecer por tudo o que vivi lá, mas a fase passou e estou muito satisfeito pela minha escolha. 

Você considera a sua passagem pela Juventus como positiva, negativa ou nenhum dos dois?

Muito positiva. Tive a oportunidade de jogar em um dos principais clubes do mundo, com um dos melhores goleiros da história do futebol e amadureci demais nessas duas temporadas, tanto dentro como fora de campo. Além disso, conseguimos conquistar cinco títulos e isso ficará marcado na história da Juventus e na minha carreira.

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