Neymar afirma não ter escutado xingamentos racistas em partida


Atacante se manifesta após polêmica em clássico da Catalunha

Por Redação

Atualizado às 16h59

O brasileiro Neymar falou pela primeira vez publicamente sobre as injúrias raciais sofridas no empate em 0 a 0 entre Barcelona e Espanyol, pelo Campeonato Espanhol. Em declaração ao veículo espanhol Atresmedia, o atacante disse não ter escutado as ofensas vindas dos torcedores rivais durante o clássico da Catalunha, disputado na casa do adversário.

Um dos principais artilheiros da competição, com 14 gols, Neymar afirmou que não ouviu os cânticos racistas, flagrados pelo canal de televisão La Sexta, por estar concentrado no duelo. "Não escutei os gritos. Não escuto coisas fora do campo, só jogo futebol."

continua após a publicidade

Por outro lado, o presidente do Espanyol, Joan Collet, que negou veementemente os gritos de parte da torcida em entrevista no domingo, mudou um pouco o tom em conversa com o jornal Mundo Deportivo publicada nesta segunda-feira.

Neymar voltou a sofrer com injúrias raciais de torcedores do Espanyol Foto: Pau Barrena/AFP

O dirigente agora admite que os gritos teriam ocorrido, mas minimizou o fato. "Está se dando muita importância a esses gritos e foi uma minoria. Ali, no campo, não consegui ouvir nem identificar isso. Os gritos de 'uuh', 'uuh' (em alusão ao som de macacos, entoados contra Neymar na ocasião), eu ouço todo domingo sobre todos (jogadores), principalmente em relação ao Cristiano Ronaldo. E isso não é um insulto, não interpreto como a imitação do som de um macaco", disse.

continua após a publicidade

Collet, porém, afirmou que o clube punirá 'comprovadas' manifestações racistas por parte de seus torcedores. "Foi uma minoria, mas está claro que, se no fim das contas, identificarem um grito racista, o Espanyol considera punível. Ninguém pode assegurar que seja um grito racista; mas, se for assim, o Espanyol irá atrás."

Segundo o jornal espanhol As, a Liga de Futebol Profissional (LFP), que organiza o campeonato nacional do país, já teria em mãos vídeos e áudios mostrando as ofensas, que podem resultar em punição ao time catalão. Casos de racismo envolvendo torcedores do Espanyol contra atletas do Barcelona já haviam ocorrido em abril do ano passado, quando imitações de macacos foram direcionadas ao próprio Neymar e ao também brasileiro Daniel Alves.

OUTRO LADOSe hoje são os atletas do Barcelona que sofrem com torcedores do Espanyol, a situação já foi diferente há alguns anos. Em 2009, o goleiro camaronês Carlos Kameni afirmou ter sido alvo de insultos racistas vindos de torcedores do clube azul-grená durante um clássico entre as equipes. Mesmo com a denúncia do arqueiro, a federação de futebol do país e a liga local não puniram o Barça.

Atualizado às 16h59

O brasileiro Neymar falou pela primeira vez publicamente sobre as injúrias raciais sofridas no empate em 0 a 0 entre Barcelona e Espanyol, pelo Campeonato Espanhol. Em declaração ao veículo espanhol Atresmedia, o atacante disse não ter escutado as ofensas vindas dos torcedores rivais durante o clássico da Catalunha, disputado na casa do adversário.

Um dos principais artilheiros da competição, com 14 gols, Neymar afirmou que não ouviu os cânticos racistas, flagrados pelo canal de televisão La Sexta, por estar concentrado no duelo. "Não escutei os gritos. Não escuto coisas fora do campo, só jogo futebol."

Por outro lado, o presidente do Espanyol, Joan Collet, que negou veementemente os gritos de parte da torcida em entrevista no domingo, mudou um pouco o tom em conversa com o jornal Mundo Deportivo publicada nesta segunda-feira.

Neymar voltou a sofrer com injúrias raciais de torcedores do Espanyol Foto: Pau Barrena/AFP

O dirigente agora admite que os gritos teriam ocorrido, mas minimizou o fato. "Está se dando muita importância a esses gritos e foi uma minoria. Ali, no campo, não consegui ouvir nem identificar isso. Os gritos de 'uuh', 'uuh' (em alusão ao som de macacos, entoados contra Neymar na ocasião), eu ouço todo domingo sobre todos (jogadores), principalmente em relação ao Cristiano Ronaldo. E isso não é um insulto, não interpreto como a imitação do som de um macaco", disse.

Collet, porém, afirmou que o clube punirá 'comprovadas' manifestações racistas por parte de seus torcedores. "Foi uma minoria, mas está claro que, se no fim das contas, identificarem um grito racista, o Espanyol considera punível. Ninguém pode assegurar que seja um grito racista; mas, se for assim, o Espanyol irá atrás."

Segundo o jornal espanhol As, a Liga de Futebol Profissional (LFP), que organiza o campeonato nacional do país, já teria em mãos vídeos e áudios mostrando as ofensas, que podem resultar em punição ao time catalão. Casos de racismo envolvendo torcedores do Espanyol contra atletas do Barcelona já haviam ocorrido em abril do ano passado, quando imitações de macacos foram direcionadas ao próprio Neymar e ao também brasileiro Daniel Alves.

OUTRO LADOSe hoje são os atletas do Barcelona que sofrem com torcedores do Espanyol, a situação já foi diferente há alguns anos. Em 2009, o goleiro camaronês Carlos Kameni afirmou ter sido alvo de insultos racistas vindos de torcedores do clube azul-grená durante um clássico entre as equipes. Mesmo com a denúncia do arqueiro, a federação de futebol do país e a liga local não puniram o Barça.

Atualizado às 16h59

O brasileiro Neymar falou pela primeira vez publicamente sobre as injúrias raciais sofridas no empate em 0 a 0 entre Barcelona e Espanyol, pelo Campeonato Espanhol. Em declaração ao veículo espanhol Atresmedia, o atacante disse não ter escutado as ofensas vindas dos torcedores rivais durante o clássico da Catalunha, disputado na casa do adversário.

Um dos principais artilheiros da competição, com 14 gols, Neymar afirmou que não ouviu os cânticos racistas, flagrados pelo canal de televisão La Sexta, por estar concentrado no duelo. "Não escutei os gritos. Não escuto coisas fora do campo, só jogo futebol."

Por outro lado, o presidente do Espanyol, Joan Collet, que negou veementemente os gritos de parte da torcida em entrevista no domingo, mudou um pouco o tom em conversa com o jornal Mundo Deportivo publicada nesta segunda-feira.

Neymar voltou a sofrer com injúrias raciais de torcedores do Espanyol Foto: Pau Barrena/AFP

O dirigente agora admite que os gritos teriam ocorrido, mas minimizou o fato. "Está se dando muita importância a esses gritos e foi uma minoria. Ali, no campo, não consegui ouvir nem identificar isso. Os gritos de 'uuh', 'uuh' (em alusão ao som de macacos, entoados contra Neymar na ocasião), eu ouço todo domingo sobre todos (jogadores), principalmente em relação ao Cristiano Ronaldo. E isso não é um insulto, não interpreto como a imitação do som de um macaco", disse.

Collet, porém, afirmou que o clube punirá 'comprovadas' manifestações racistas por parte de seus torcedores. "Foi uma minoria, mas está claro que, se no fim das contas, identificarem um grito racista, o Espanyol considera punível. Ninguém pode assegurar que seja um grito racista; mas, se for assim, o Espanyol irá atrás."

Segundo o jornal espanhol As, a Liga de Futebol Profissional (LFP), que organiza o campeonato nacional do país, já teria em mãos vídeos e áudios mostrando as ofensas, que podem resultar em punição ao time catalão. Casos de racismo envolvendo torcedores do Espanyol contra atletas do Barcelona já haviam ocorrido em abril do ano passado, quando imitações de macacos foram direcionadas ao próprio Neymar e ao também brasileiro Daniel Alves.

OUTRO LADOSe hoje são os atletas do Barcelona que sofrem com torcedores do Espanyol, a situação já foi diferente há alguns anos. Em 2009, o goleiro camaronês Carlos Kameni afirmou ter sido alvo de insultos racistas vindos de torcedores do clube azul-grená durante um clássico entre as equipes. Mesmo com a denúncia do arqueiro, a federação de futebol do país e a liga local não puniram o Barça.

Atualizado às 16h59

O brasileiro Neymar falou pela primeira vez publicamente sobre as injúrias raciais sofridas no empate em 0 a 0 entre Barcelona e Espanyol, pelo Campeonato Espanhol. Em declaração ao veículo espanhol Atresmedia, o atacante disse não ter escutado as ofensas vindas dos torcedores rivais durante o clássico da Catalunha, disputado na casa do adversário.

Um dos principais artilheiros da competição, com 14 gols, Neymar afirmou que não ouviu os cânticos racistas, flagrados pelo canal de televisão La Sexta, por estar concentrado no duelo. "Não escutei os gritos. Não escuto coisas fora do campo, só jogo futebol."

Por outro lado, o presidente do Espanyol, Joan Collet, que negou veementemente os gritos de parte da torcida em entrevista no domingo, mudou um pouco o tom em conversa com o jornal Mundo Deportivo publicada nesta segunda-feira.

Neymar voltou a sofrer com injúrias raciais de torcedores do Espanyol Foto: Pau Barrena/AFP

O dirigente agora admite que os gritos teriam ocorrido, mas minimizou o fato. "Está se dando muita importância a esses gritos e foi uma minoria. Ali, no campo, não consegui ouvir nem identificar isso. Os gritos de 'uuh', 'uuh' (em alusão ao som de macacos, entoados contra Neymar na ocasião), eu ouço todo domingo sobre todos (jogadores), principalmente em relação ao Cristiano Ronaldo. E isso não é um insulto, não interpreto como a imitação do som de um macaco", disse.

Collet, porém, afirmou que o clube punirá 'comprovadas' manifestações racistas por parte de seus torcedores. "Foi uma minoria, mas está claro que, se no fim das contas, identificarem um grito racista, o Espanyol considera punível. Ninguém pode assegurar que seja um grito racista; mas, se for assim, o Espanyol irá atrás."

Segundo o jornal espanhol As, a Liga de Futebol Profissional (LFP), que organiza o campeonato nacional do país, já teria em mãos vídeos e áudios mostrando as ofensas, que podem resultar em punição ao time catalão. Casos de racismo envolvendo torcedores do Espanyol contra atletas do Barcelona já haviam ocorrido em abril do ano passado, quando imitações de macacos foram direcionadas ao próprio Neymar e ao também brasileiro Daniel Alves.

OUTRO LADOSe hoje são os atletas do Barcelona que sofrem com torcedores do Espanyol, a situação já foi diferente há alguns anos. Em 2009, o goleiro camaronês Carlos Kameni afirmou ter sido alvo de insultos racistas vindos de torcedores do clube azul-grená durante um clássico entre as equipes. Mesmo com a denúncia do arqueiro, a federação de futebol do país e a liga local não puniram o Barça.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.