Abel diz que fará 'grande reflexão' antes de definir futuro e vai lançar livro


Saudade da família e maratona exaustiva de jogos pesam contra a permanência do treinador português no Palmeiras

Por Ricardo Magatti

A decisão sobre o futuro de Abel Ferreira não será definida agora, logo depois da conquista da Libertadores. O treinador português afirmou que terá de fazer uma "reflexão muito grande" com a família para decidir se continua o seu trabalho à frente do Palmeiras ou se encerra a sua vitoriosa passagem no clube paulista com três títulos, por enquanto.

São dois os motivos que levam o treinador a ter de refletir sobre o seu futuro: o calendário "insano" do futebol brasileiro, como ele mesmo definiu, que não permite descanso aos atletas e treinadores e deixa a saúde física e mental desgastada, e a saudade da família. A mulher e as duas filhas de Abel moram em Portugal, sua terra natal. Seu contrato terminar no fim de 2022.

Abel diz que fará 'grande reflexão' antes de definir futuro e revela lançamento de livro. Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE
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"Tenho que fazer uma reflexão muito grande. O clube já demonstrou sua vontade. Sou muito grato ao clube, ao Maurício (Galiotte), a Leila (Pereira). Tenho que refletir com a minha família. Não consigo estar na minha máxima capacidade, energia, é desumano o que fazem aqui. Se quiserem crescer, teremos que ter espaço para descansar", discursou o treinador bicampeão da Libertadores. 

"Vim para o Brasil pelo amor que tenho ao futebol. E agora tenho que pensar. Há um ano disse que era melhor treinador e pior filho, pai e marido. O tempo não tem preço. Vou ter que ter uma reflexão grande como fazem os padres quando se retiram", acrescentou o português. "Vou parar, refletir e decidir o que for melhor, sobretudo, para o Palmeiras". Suas declarações foram dadas em uma coletiva emotiva, curiosa e profunda. Deyverson, o autor do gol que deu o terceiro título continental ao Palmeiras, estava ao lado do treinador e chorou, fez agradecimentos, desabafos e mandou recados. No fim, foi tietado por alguns jornalistas.

O estudioso treinador, que se debruça sobre os esquemas táticos e estratégias que pode montar para derrotar times como o Flamengo na decisão da Libertadores, revelou que irá lançar em breve um livro. A obra, diz, começou a ser escrita após o título da Libertadores de 2020 e já está pronta. A ideia é narrar em detalhes o seu trabalho no Palmeiras. As conquistas e derrotas que forjaram sua trajetória no alviverde.

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1 | 18

Estádio Centenário

Foto: Eitan Abramovich/AFP
2 | 18

Anitta

Foto: Natacha Pisarenko/AP
3 | 18

Anitta

Foto: Raúl Martínez/EFE
4 | 18

Gabigol

Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE
5 | 18

Jogadores do Palmeiras

Foto: Eitan Abramovich/AFP
6 | 18

Jogadores do Flamengo

Foto: Eitan Abramovich/AFP
7 | 18

Finalização de Raphael Veiga

Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE
8 | 18

Raphael Veiga foi um dos protagonistas do Palmeiras na Libertadores

Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE
9 | 18

Jogadores do Palmeiras

Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE
10 | 18

Weverton, goleiro do Palmeiras, e Gabigol, atacante do Flamengo

Foto: Andres Cuenca Olaondo/Reuters
11 | 18

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras

Foto: Juan Mabromata/AFP
12 | 18

Renato Gaúcho, técnico do Flamengo

Foto: Raúl Martínez/EFE
13 | 18

Finalização do Gabigol

Foto: Mariana Greif/Reuters
14 | 18

Gabigol comemora gol

Foto: Pablo Porciuncula/AFP
15 | 18

Gol do Deyverson

Foto: Eitan Abramovich/AFP
16 | 18

Deyverson celebra

Foto: Mariana Greif/Reuters
17 | 18

Jogadores do Palmeiras

Foto: Natacha Pisarenko/AP
18 | 18

Palmeiras Campeão

Foto: Matilde Campodonico/AP

"Em janeiro, o livro vai sair. Ele está feito, falta ser publicado. Nele, vou responder minuciosamente cada uma das questões que vocês (jornalistas) têm. É minha forma de agradecer ao futebol brasileiro", explicou o português. Ele está há mais de um ano no Brasil e disse ter aprendido mais do que ensinado por aqui, embora entenda que há brecha para muitas melhorias no futebol brasileiro.

"Aprendi que só sendo todos um é que podemos realmente ganhar títulos. Aprendi mais do que ensinei. Tenho muito tempo para me dedicar ao futebol", observou o comandante palmeirense, cansado em virtude da exaustiva maratona de treinos e jogos. "Se me perguntarem, vou dizer que estou no meu limite mental. Fomos a equipe que mais jogos fez. Tenho que tratar da minha saúde física e mental".

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Abel deu parabéns ao Flamengo depois de derrotar na prorrogação o rival carioca e pediu para que não falem mal de Renato Gaúcho, cuja trabalho no Flamengo tem recebido críticas intensas. 

"Eu não sou herói. Sou o mesmo que criticaram. O nosso adversário valorizou ainda mais a vitória, a montanha que tivemos que escalar", pediu. Segundo ele, só foi possível mais uma vez ser campeão continental graças à compreensão dos atletas de que era preciso "fazer tudo" para alcançar a glória. E isso inclui trocar atletas de posição e mudar esquemas táticos, entre outras ideias. O lateral-esquerdo Piquerez, por exemplo, atuou em boa parte do jogo deste sábado como zagueiro. "Foi preciso os jogadores acreditarem na estratégia. Não sou um gênio, só uma pessoal humilde, que trabalha, para dar o melhor de mim".

A decisão sobre o futuro de Abel Ferreira não será definida agora, logo depois da conquista da Libertadores. O treinador português afirmou que terá de fazer uma "reflexão muito grande" com a família para decidir se continua o seu trabalho à frente do Palmeiras ou se encerra a sua vitoriosa passagem no clube paulista com três títulos, por enquanto.

São dois os motivos que levam o treinador a ter de refletir sobre o seu futuro: o calendário "insano" do futebol brasileiro, como ele mesmo definiu, que não permite descanso aos atletas e treinadores e deixa a saúde física e mental desgastada, e a saudade da família. A mulher e as duas filhas de Abel moram em Portugal, sua terra natal. Seu contrato terminar no fim de 2022.

Abel diz que fará 'grande reflexão' antes de definir futuro e revela lançamento de livro. Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE

"Tenho que fazer uma reflexão muito grande. O clube já demonstrou sua vontade. Sou muito grato ao clube, ao Maurício (Galiotte), a Leila (Pereira). Tenho que refletir com a minha família. Não consigo estar na minha máxima capacidade, energia, é desumano o que fazem aqui. Se quiserem crescer, teremos que ter espaço para descansar", discursou o treinador bicampeão da Libertadores. 

"Vim para o Brasil pelo amor que tenho ao futebol. E agora tenho que pensar. Há um ano disse que era melhor treinador e pior filho, pai e marido. O tempo não tem preço. Vou ter que ter uma reflexão grande como fazem os padres quando se retiram", acrescentou o português. "Vou parar, refletir e decidir o que for melhor, sobretudo, para o Palmeiras". Suas declarações foram dadas em uma coletiva emotiva, curiosa e profunda. Deyverson, o autor do gol que deu o terceiro título continental ao Palmeiras, estava ao lado do treinador e chorou, fez agradecimentos, desabafos e mandou recados. No fim, foi tietado por alguns jornalistas.

O estudioso treinador, que se debruça sobre os esquemas táticos e estratégias que pode montar para derrotar times como o Flamengo na decisão da Libertadores, revelou que irá lançar em breve um livro. A obra, diz, começou a ser escrita após o título da Libertadores de 2020 e já está pronta. A ideia é narrar em detalhes o seu trabalho no Palmeiras. As conquistas e derrotas que forjaram sua trajetória no alviverde.

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Estádio Centenário

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Anitta

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Gabigol

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Jogadores do Palmeiras

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Jogadores do Flamengo

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Finalização de Raphael Veiga

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Raphael Veiga foi um dos protagonistas do Palmeiras na Libertadores

Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE
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Jogadores do Palmeiras

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Weverton, goleiro do Palmeiras, e Gabigol, atacante do Flamengo

Foto: Andres Cuenca Olaondo/Reuters
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Abel Ferreira, técnico do Palmeiras

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Renato Gaúcho, técnico do Flamengo

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Finalização do Gabigol

Foto: Mariana Greif/Reuters
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Gabigol comemora gol

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Gol do Deyverson

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Deyverson celebra

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Jogadores do Palmeiras

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Palmeiras Campeão

Foto: Matilde Campodonico/AP

"Em janeiro, o livro vai sair. Ele está feito, falta ser publicado. Nele, vou responder minuciosamente cada uma das questões que vocês (jornalistas) têm. É minha forma de agradecer ao futebol brasileiro", explicou o português. Ele está há mais de um ano no Brasil e disse ter aprendido mais do que ensinado por aqui, embora entenda que há brecha para muitas melhorias no futebol brasileiro.

"Aprendi que só sendo todos um é que podemos realmente ganhar títulos. Aprendi mais do que ensinei. Tenho muito tempo para me dedicar ao futebol", observou o comandante palmeirense, cansado em virtude da exaustiva maratona de treinos e jogos. "Se me perguntarem, vou dizer que estou no meu limite mental. Fomos a equipe que mais jogos fez. Tenho que tratar da minha saúde física e mental".

Abel deu parabéns ao Flamengo depois de derrotar na prorrogação o rival carioca e pediu para que não falem mal de Renato Gaúcho, cuja trabalho no Flamengo tem recebido críticas intensas. 

"Eu não sou herói. Sou o mesmo que criticaram. O nosso adversário valorizou ainda mais a vitória, a montanha que tivemos que escalar", pediu. Segundo ele, só foi possível mais uma vez ser campeão continental graças à compreensão dos atletas de que era preciso "fazer tudo" para alcançar a glória. E isso inclui trocar atletas de posição e mudar esquemas táticos, entre outras ideias. O lateral-esquerdo Piquerez, por exemplo, atuou em boa parte do jogo deste sábado como zagueiro. "Foi preciso os jogadores acreditarem na estratégia. Não sou um gênio, só uma pessoal humilde, que trabalha, para dar o melhor de mim".

A decisão sobre o futuro de Abel Ferreira não será definida agora, logo depois da conquista da Libertadores. O treinador português afirmou que terá de fazer uma "reflexão muito grande" com a família para decidir se continua o seu trabalho à frente do Palmeiras ou se encerra a sua vitoriosa passagem no clube paulista com três títulos, por enquanto.

São dois os motivos que levam o treinador a ter de refletir sobre o seu futuro: o calendário "insano" do futebol brasileiro, como ele mesmo definiu, que não permite descanso aos atletas e treinadores e deixa a saúde física e mental desgastada, e a saudade da família. A mulher e as duas filhas de Abel moram em Portugal, sua terra natal. Seu contrato terminar no fim de 2022.

Abel diz que fará 'grande reflexão' antes de definir futuro e revela lançamento de livro. Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE

"Tenho que fazer uma reflexão muito grande. O clube já demonstrou sua vontade. Sou muito grato ao clube, ao Maurício (Galiotte), a Leila (Pereira). Tenho que refletir com a minha família. Não consigo estar na minha máxima capacidade, energia, é desumano o que fazem aqui. Se quiserem crescer, teremos que ter espaço para descansar", discursou o treinador bicampeão da Libertadores. 

"Vim para o Brasil pelo amor que tenho ao futebol. E agora tenho que pensar. Há um ano disse que era melhor treinador e pior filho, pai e marido. O tempo não tem preço. Vou ter que ter uma reflexão grande como fazem os padres quando se retiram", acrescentou o português. "Vou parar, refletir e decidir o que for melhor, sobretudo, para o Palmeiras". Suas declarações foram dadas em uma coletiva emotiva, curiosa e profunda. Deyverson, o autor do gol que deu o terceiro título continental ao Palmeiras, estava ao lado do treinador e chorou, fez agradecimentos, desabafos e mandou recados. No fim, foi tietado por alguns jornalistas.

O estudioso treinador, que se debruça sobre os esquemas táticos e estratégias que pode montar para derrotar times como o Flamengo na decisão da Libertadores, revelou que irá lançar em breve um livro. A obra, diz, começou a ser escrita após o título da Libertadores de 2020 e já está pronta. A ideia é narrar em detalhes o seu trabalho no Palmeiras. As conquistas e derrotas que forjaram sua trajetória no alviverde.

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Estádio Centenário

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Anitta

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Gabigol

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Jogadores do Palmeiras

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Finalização de Raphael Veiga

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Raphael Veiga foi um dos protagonistas do Palmeiras na Libertadores

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Jogadores do Palmeiras

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Weverton, goleiro do Palmeiras, e Gabigol, atacante do Flamengo

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Abel Ferreira, técnico do Palmeiras

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Renato Gaúcho, técnico do Flamengo

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Finalização do Gabigol

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Gabigol comemora gol

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Gol do Deyverson

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Deyverson celebra

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Jogadores do Palmeiras

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Palmeiras Campeão

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"Em janeiro, o livro vai sair. Ele está feito, falta ser publicado. Nele, vou responder minuciosamente cada uma das questões que vocês (jornalistas) têm. É minha forma de agradecer ao futebol brasileiro", explicou o português. Ele está há mais de um ano no Brasil e disse ter aprendido mais do que ensinado por aqui, embora entenda que há brecha para muitas melhorias no futebol brasileiro.

"Aprendi que só sendo todos um é que podemos realmente ganhar títulos. Aprendi mais do que ensinei. Tenho muito tempo para me dedicar ao futebol", observou o comandante palmeirense, cansado em virtude da exaustiva maratona de treinos e jogos. "Se me perguntarem, vou dizer que estou no meu limite mental. Fomos a equipe que mais jogos fez. Tenho que tratar da minha saúde física e mental".

Abel deu parabéns ao Flamengo depois de derrotar na prorrogação o rival carioca e pediu para que não falem mal de Renato Gaúcho, cuja trabalho no Flamengo tem recebido críticas intensas. 

"Eu não sou herói. Sou o mesmo que criticaram. O nosso adversário valorizou ainda mais a vitória, a montanha que tivemos que escalar", pediu. Segundo ele, só foi possível mais uma vez ser campeão continental graças à compreensão dos atletas de que era preciso "fazer tudo" para alcançar a glória. E isso inclui trocar atletas de posição e mudar esquemas táticos, entre outras ideias. O lateral-esquerdo Piquerez, por exemplo, atuou em boa parte do jogo deste sábado como zagueiro. "Foi preciso os jogadores acreditarem na estratégia. Não sou um gênio, só uma pessoal humilde, que trabalha, para dar o melhor de mim".

A decisão sobre o futuro de Abel Ferreira não será definida agora, logo depois da conquista da Libertadores. O treinador português afirmou que terá de fazer uma "reflexão muito grande" com a família para decidir se continua o seu trabalho à frente do Palmeiras ou se encerra a sua vitoriosa passagem no clube paulista com três títulos, por enquanto.

São dois os motivos que levam o treinador a ter de refletir sobre o seu futuro: o calendário "insano" do futebol brasileiro, como ele mesmo definiu, que não permite descanso aos atletas e treinadores e deixa a saúde física e mental desgastada, e a saudade da família. A mulher e as duas filhas de Abel moram em Portugal, sua terra natal. Seu contrato terminar no fim de 2022.

Abel diz que fará 'grande reflexão' antes de definir futuro e revela lançamento de livro. Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE

"Tenho que fazer uma reflexão muito grande. O clube já demonstrou sua vontade. Sou muito grato ao clube, ao Maurício (Galiotte), a Leila (Pereira). Tenho que refletir com a minha família. Não consigo estar na minha máxima capacidade, energia, é desumano o que fazem aqui. Se quiserem crescer, teremos que ter espaço para descansar", discursou o treinador bicampeão da Libertadores. 

"Vim para o Brasil pelo amor que tenho ao futebol. E agora tenho que pensar. Há um ano disse que era melhor treinador e pior filho, pai e marido. O tempo não tem preço. Vou ter que ter uma reflexão grande como fazem os padres quando se retiram", acrescentou o português. "Vou parar, refletir e decidir o que for melhor, sobretudo, para o Palmeiras". Suas declarações foram dadas em uma coletiva emotiva, curiosa e profunda. Deyverson, o autor do gol que deu o terceiro título continental ao Palmeiras, estava ao lado do treinador e chorou, fez agradecimentos, desabafos e mandou recados. No fim, foi tietado por alguns jornalistas.

O estudioso treinador, que se debruça sobre os esquemas táticos e estratégias que pode montar para derrotar times como o Flamengo na decisão da Libertadores, revelou que irá lançar em breve um livro. A obra, diz, começou a ser escrita após o título da Libertadores de 2020 e já está pronta. A ideia é narrar em detalhes o seu trabalho no Palmeiras. As conquistas e derrotas que forjaram sua trajetória no alviverde.

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Estádio Centenário

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Jogadores do Palmeiras

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Raphael Veiga foi um dos protagonistas do Palmeiras na Libertadores

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Jogadores do Palmeiras

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Weverton, goleiro do Palmeiras, e Gabigol, atacante do Flamengo

Foto: Andres Cuenca Olaondo/Reuters
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Abel Ferreira, técnico do Palmeiras

Foto: Juan Mabromata/AFP
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Renato Gaúcho, técnico do Flamengo

Foto: Raúl Martínez/EFE
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Finalização do Gabigol

Foto: Mariana Greif/Reuters
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Gabigol comemora gol

Foto: Pablo Porciuncula/AFP
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Gol do Deyverson

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Deyverson celebra

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Jogadores do Palmeiras

Foto: Natacha Pisarenko/AP
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Palmeiras Campeão

Foto: Matilde Campodonico/AP

"Em janeiro, o livro vai sair. Ele está feito, falta ser publicado. Nele, vou responder minuciosamente cada uma das questões que vocês (jornalistas) têm. É minha forma de agradecer ao futebol brasileiro", explicou o português. Ele está há mais de um ano no Brasil e disse ter aprendido mais do que ensinado por aqui, embora entenda que há brecha para muitas melhorias no futebol brasileiro.

"Aprendi que só sendo todos um é que podemos realmente ganhar títulos. Aprendi mais do que ensinei. Tenho muito tempo para me dedicar ao futebol", observou o comandante palmeirense, cansado em virtude da exaustiva maratona de treinos e jogos. "Se me perguntarem, vou dizer que estou no meu limite mental. Fomos a equipe que mais jogos fez. Tenho que tratar da minha saúde física e mental".

Abel deu parabéns ao Flamengo depois de derrotar na prorrogação o rival carioca e pediu para que não falem mal de Renato Gaúcho, cuja trabalho no Flamengo tem recebido críticas intensas. 

"Eu não sou herói. Sou o mesmo que criticaram. O nosso adversário valorizou ainda mais a vitória, a montanha que tivemos que escalar", pediu. Segundo ele, só foi possível mais uma vez ser campeão continental graças à compreensão dos atletas de que era preciso "fazer tudo" para alcançar a glória. E isso inclui trocar atletas de posição e mudar esquemas táticos, entre outras ideias. O lateral-esquerdo Piquerez, por exemplo, atuou em boa parte do jogo deste sábado como zagueiro. "Foi preciso os jogadores acreditarem na estratégia. Não sou um gênio, só uma pessoal humilde, que trabalha, para dar o melhor de mim".

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