Contratação de Neymar pelo Paris Saint-Germain tem fins políticos para o Catar


Emir tenta demonstrar que regime continua a operar em normalidade apesar de embargo imposto ao país

Por Jamil Chade e CORRESPONDENTE EM GENEBRA

Na última sexta-feira, mesmo dia em que o Catar apresentava ao mundo sua nova joia, o atacante Neymar, vestido com as cores ocidentais de um time francês, o Paris Saint-Germain, a diplomacia do minúsculo país árabe lavava aos tribunais da Organização Mundial do Comércio seus vizinhos por conta de um embargo imposto sobre o país. Os dois eventos, ainda que ocorressem no mesmo dia por coincidência, eram dois lados de uma mesma moeda.

Acusado de financiar o terrorismo e de desestabilizar o golfo, o Catar vive sua pior crise política. O abastecimento foi dificultado pelas medidas tomadas pelos países vizinhos, que passaram a fazer exigências para acabar com o bloqueio contra o regime de Doha.

Neymar é apresentado para torcida do PSG ao lado do presidente, Nasser Al-Khelaifi. Foto: Kamil Zihnioglu/AP
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Para diplomatas, não foi por acaso que o Catar mandou uma mensagem clara a todos no comando do PSG, clube sob seu controle direto: não economizem na publicidade ao apresentar Neymar ao mundo. A ordem era de que duas mensagens subliminares deveriam ser passadas.

A primeira era de que, apesar do bloqueio, o emir no Catar quer demonstrar que o regime continua a operar em uma normalidade e que não irá ceder. Sede da Copa de 2022, o Catar insiste que o bloqueio não tem afetado as obras para o Mundial. Mas precisam garantir que o mundo mantenha uma imagem positiva do país e que a rixa com os vizinhos árabes não afete sua credibilidade no Ocidente.

Veja como foi o dia de Neymar como novo jogador do PSG

1 | 14

Estádio

Foto: Lionel Bonaventure / AFP
2 | 14

Desde cedo

Foto: AFP
3 | 14

Fila

Foto: AFP
4 | 14

Exclusiva

Foto: Twitter / PSG
5 | 14

Coletiva

Foto: Lionel Bonaventure / AFP
6 | 14

Camisa

Foto: Lionel Bonaventure / AFP
7 | 14

Habilidade

Foto: Lionel Bonaventure / AFP
8 | 14

Parças

Foto: Philippe Lopez / AFP
9 | 14

Família

Foto: Christian Hartmann / Reuters
10 | 14

Multidão

Foto: John Schults / Reuters
11 | 14

Para ver o craque

Foto: Kamil Zihnioglu / AP Photo
12 | 14

Ultras

Foto: John Schults / Reuters
13 | 14

Comemoração

Foto: Kamil Zihnioglu / AP Photo
14 | 14

Saída

Foto: Benjamin Cremel / AFP
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Para ajudar nessa campanha, o espanhol Xavi Hernandez publicou um vídeo pedindo o fim do embargo comercial contra o Catar, quanto Pique e Busquets viajaram até Doha para visitar uma academia de futebol local.

Mas nada se equipara ao impacto que foi criado com o desembarque de Neymar em Paris. Para diplomatas consultados pelo Estado, o investimento faz parte de uma estratégia que poderia ser equivalente a um “seguro de vida” para o regime do Emir.

E é ali que está o segundo recado, camuflado na pompa e grandiosidade da apresentação do jogador: por mais que se acuse o Catar de financiar o terrorismo, é do país árabe que vem hoje os recursos quem abalam as estruturas do esporte mais popular do ocidente.

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O futebol, que há anos havia sido escolhido como instrumento de poder e influência do Catar pelo mundo, uma vez mais voltou a ser usado e com Neymar como uma nova plataforma. Se para o mundo do futebol 222 milhões de euros (R$ 824 milhões) é muito dinheiro, na política esse valor tem uma outra dimensão.

Neymar quebra o recorde das maiores transferências do futebol

1 | 10

Neymar

Foto: Albert Gea / Rerters
2 | 10

Pogba

Foto: Andrew Couldridge / Reuters
3 | 10

Bale

Foto: Carl Recine / Reuters
4 | 10

Cristiano Ronaldo

Foto: Jon Nazca / Reuters
5 | 10

Higuaín

Foto: Giorgio Perottino / Reuters
6 | 10

Suárez

Foto: Albert Gea / Reuters
7 | 10

Di María

Foto: Phil Noble / Reuters
8 | 10

James Rodriguez

Foto: Heino Kalis / Reuters
9 | 10

Zidane

Foto: Andreas Comas / Reuters
10 | 10

Ibrahimovic

Foto: Gustau Nacarino / Reuters

“Com essas ações, o Catar está no fundo fazendo um seguro de vida”, admitiu um negociador de Doha, na condição de anonimato. Se Emmanuel Macron, presidente da França, comemorou oficialmente a chegada do brasileiro em seu país, a lógica do Catar é de que, se a família real for um dia ameaçada, retrucaria com o fim dos investimentos que hoje garantem o orgulho “nacional” francês de poder disputar em pé de igualdade com os rivais os trofeus mais cobiçados do mundo.

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E Neymar seria apenas a ponta de um ice-berg de dezenas de investimentos do Catar pela Europa. Mas, a partir de agora, talvez seu maior trunfo público e midiático para influenciar a comunidade internacional de que ter o Catar como parceiro pode trazer benefícios mútuos.

Na última sexta-feira, mesmo dia em que o Catar apresentava ao mundo sua nova joia, o atacante Neymar, vestido com as cores ocidentais de um time francês, o Paris Saint-Germain, a diplomacia do minúsculo país árabe lavava aos tribunais da Organização Mundial do Comércio seus vizinhos por conta de um embargo imposto sobre o país. Os dois eventos, ainda que ocorressem no mesmo dia por coincidência, eram dois lados de uma mesma moeda.

Acusado de financiar o terrorismo e de desestabilizar o golfo, o Catar vive sua pior crise política. O abastecimento foi dificultado pelas medidas tomadas pelos países vizinhos, que passaram a fazer exigências para acabar com o bloqueio contra o regime de Doha.

Neymar é apresentado para torcida do PSG ao lado do presidente, Nasser Al-Khelaifi. Foto: Kamil Zihnioglu/AP

Para diplomatas, não foi por acaso que o Catar mandou uma mensagem clara a todos no comando do PSG, clube sob seu controle direto: não economizem na publicidade ao apresentar Neymar ao mundo. A ordem era de que duas mensagens subliminares deveriam ser passadas.

A primeira era de que, apesar do bloqueio, o emir no Catar quer demonstrar que o regime continua a operar em uma normalidade e que não irá ceder. Sede da Copa de 2022, o Catar insiste que o bloqueio não tem afetado as obras para o Mundial. Mas precisam garantir que o mundo mantenha uma imagem positiva do país e que a rixa com os vizinhos árabes não afete sua credibilidade no Ocidente.

Veja como foi o dia de Neymar como novo jogador do PSG

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Estádio

Foto: Lionel Bonaventure / AFP
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Saída

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Para ajudar nessa campanha, o espanhol Xavi Hernandez publicou um vídeo pedindo o fim do embargo comercial contra o Catar, quanto Pique e Busquets viajaram até Doha para visitar uma academia de futebol local.

Mas nada se equipara ao impacto que foi criado com o desembarque de Neymar em Paris. Para diplomatas consultados pelo Estado, o investimento faz parte de uma estratégia que poderia ser equivalente a um “seguro de vida” para o regime do Emir.

E é ali que está o segundo recado, camuflado na pompa e grandiosidade da apresentação do jogador: por mais que se acuse o Catar de financiar o terrorismo, é do país árabe que vem hoje os recursos quem abalam as estruturas do esporte mais popular do ocidente.

O futebol, que há anos havia sido escolhido como instrumento de poder e influência do Catar pelo mundo, uma vez mais voltou a ser usado e com Neymar como uma nova plataforma. Se para o mundo do futebol 222 milhões de euros (R$ 824 milhões) é muito dinheiro, na política esse valor tem uma outra dimensão.

Neymar quebra o recorde das maiores transferências do futebol

1 | 10

Neymar

Foto: Albert Gea / Rerters
2 | 10

Pogba

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Bale

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Foto: Gustau Nacarino / Reuters

“Com essas ações, o Catar está no fundo fazendo um seguro de vida”, admitiu um negociador de Doha, na condição de anonimato. Se Emmanuel Macron, presidente da França, comemorou oficialmente a chegada do brasileiro em seu país, a lógica do Catar é de que, se a família real for um dia ameaçada, retrucaria com o fim dos investimentos que hoje garantem o orgulho “nacional” francês de poder disputar em pé de igualdade com os rivais os trofeus mais cobiçados do mundo.

E Neymar seria apenas a ponta de um ice-berg de dezenas de investimentos do Catar pela Europa. Mas, a partir de agora, talvez seu maior trunfo público e midiático para influenciar a comunidade internacional de que ter o Catar como parceiro pode trazer benefícios mútuos.

Na última sexta-feira, mesmo dia em que o Catar apresentava ao mundo sua nova joia, o atacante Neymar, vestido com as cores ocidentais de um time francês, o Paris Saint-Germain, a diplomacia do minúsculo país árabe lavava aos tribunais da Organização Mundial do Comércio seus vizinhos por conta de um embargo imposto sobre o país. Os dois eventos, ainda que ocorressem no mesmo dia por coincidência, eram dois lados de uma mesma moeda.

Acusado de financiar o terrorismo e de desestabilizar o golfo, o Catar vive sua pior crise política. O abastecimento foi dificultado pelas medidas tomadas pelos países vizinhos, que passaram a fazer exigências para acabar com o bloqueio contra o regime de Doha.

Neymar é apresentado para torcida do PSG ao lado do presidente, Nasser Al-Khelaifi. Foto: Kamil Zihnioglu/AP

Para diplomatas, não foi por acaso que o Catar mandou uma mensagem clara a todos no comando do PSG, clube sob seu controle direto: não economizem na publicidade ao apresentar Neymar ao mundo. A ordem era de que duas mensagens subliminares deveriam ser passadas.

A primeira era de que, apesar do bloqueio, o emir no Catar quer demonstrar que o regime continua a operar em uma normalidade e que não irá ceder. Sede da Copa de 2022, o Catar insiste que o bloqueio não tem afetado as obras para o Mundial. Mas precisam garantir que o mundo mantenha uma imagem positiva do país e que a rixa com os vizinhos árabes não afete sua credibilidade no Ocidente.

Veja como foi o dia de Neymar como novo jogador do PSG

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Estádio

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Desde cedo

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Família

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Comemoração

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Saída

Foto: Benjamin Cremel / AFP

Para ajudar nessa campanha, o espanhol Xavi Hernandez publicou um vídeo pedindo o fim do embargo comercial contra o Catar, quanto Pique e Busquets viajaram até Doha para visitar uma academia de futebol local.

Mas nada se equipara ao impacto que foi criado com o desembarque de Neymar em Paris. Para diplomatas consultados pelo Estado, o investimento faz parte de uma estratégia que poderia ser equivalente a um “seguro de vida” para o regime do Emir.

E é ali que está o segundo recado, camuflado na pompa e grandiosidade da apresentação do jogador: por mais que se acuse o Catar de financiar o terrorismo, é do país árabe que vem hoje os recursos quem abalam as estruturas do esporte mais popular do ocidente.

O futebol, que há anos havia sido escolhido como instrumento de poder e influência do Catar pelo mundo, uma vez mais voltou a ser usado e com Neymar como uma nova plataforma. Se para o mundo do futebol 222 milhões de euros (R$ 824 milhões) é muito dinheiro, na política esse valor tem uma outra dimensão.

Neymar quebra o recorde das maiores transferências do futebol

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Neymar

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Zidane

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10 | 10

Ibrahimovic

Foto: Gustau Nacarino / Reuters

“Com essas ações, o Catar está no fundo fazendo um seguro de vida”, admitiu um negociador de Doha, na condição de anonimato. Se Emmanuel Macron, presidente da França, comemorou oficialmente a chegada do brasileiro em seu país, a lógica do Catar é de que, se a família real for um dia ameaçada, retrucaria com o fim dos investimentos que hoje garantem o orgulho “nacional” francês de poder disputar em pé de igualdade com os rivais os trofeus mais cobiçados do mundo.

E Neymar seria apenas a ponta de um ice-berg de dezenas de investimentos do Catar pela Europa. Mas, a partir de agora, talvez seu maior trunfo público e midiático para influenciar a comunidade internacional de que ter o Catar como parceiro pode trazer benefícios mútuos.

Na última sexta-feira, mesmo dia em que o Catar apresentava ao mundo sua nova joia, o atacante Neymar, vestido com as cores ocidentais de um time francês, o Paris Saint-Germain, a diplomacia do minúsculo país árabe lavava aos tribunais da Organização Mundial do Comércio seus vizinhos por conta de um embargo imposto sobre o país. Os dois eventos, ainda que ocorressem no mesmo dia por coincidência, eram dois lados de uma mesma moeda.

Acusado de financiar o terrorismo e de desestabilizar o golfo, o Catar vive sua pior crise política. O abastecimento foi dificultado pelas medidas tomadas pelos países vizinhos, que passaram a fazer exigências para acabar com o bloqueio contra o regime de Doha.

Neymar é apresentado para torcida do PSG ao lado do presidente, Nasser Al-Khelaifi. Foto: Kamil Zihnioglu/AP

Para diplomatas, não foi por acaso que o Catar mandou uma mensagem clara a todos no comando do PSG, clube sob seu controle direto: não economizem na publicidade ao apresentar Neymar ao mundo. A ordem era de que duas mensagens subliminares deveriam ser passadas.

A primeira era de que, apesar do bloqueio, o emir no Catar quer demonstrar que o regime continua a operar em uma normalidade e que não irá ceder. Sede da Copa de 2022, o Catar insiste que o bloqueio não tem afetado as obras para o Mundial. Mas precisam garantir que o mundo mantenha uma imagem positiva do país e que a rixa com os vizinhos árabes não afete sua credibilidade no Ocidente.

Veja como foi o dia de Neymar como novo jogador do PSG

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Estádio

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Desde cedo

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Camisa

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Parças

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Família

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Comemoração

Foto: Kamil Zihnioglu / AP Photo
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Saída

Foto: Benjamin Cremel / AFP

Para ajudar nessa campanha, o espanhol Xavi Hernandez publicou um vídeo pedindo o fim do embargo comercial contra o Catar, quanto Pique e Busquets viajaram até Doha para visitar uma academia de futebol local.

Mas nada se equipara ao impacto que foi criado com o desembarque de Neymar em Paris. Para diplomatas consultados pelo Estado, o investimento faz parte de uma estratégia que poderia ser equivalente a um “seguro de vida” para o regime do Emir.

E é ali que está o segundo recado, camuflado na pompa e grandiosidade da apresentação do jogador: por mais que se acuse o Catar de financiar o terrorismo, é do país árabe que vem hoje os recursos quem abalam as estruturas do esporte mais popular do ocidente.

O futebol, que há anos havia sido escolhido como instrumento de poder e influência do Catar pelo mundo, uma vez mais voltou a ser usado e com Neymar como uma nova plataforma. Se para o mundo do futebol 222 milhões de euros (R$ 824 milhões) é muito dinheiro, na política esse valor tem uma outra dimensão.

Neymar quebra o recorde das maiores transferências do futebol

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Neymar

Foto: Albert Gea / Rerters
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Pogba

Foto: Andrew Couldridge / Reuters
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Bale

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Cristiano Ronaldo

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Higuaín

Foto: Giorgio Perottino / Reuters
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Suárez

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7 | 10

Di María

Foto: Phil Noble / Reuters
8 | 10

James Rodriguez

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Zidane

Foto: Andreas Comas / Reuters
10 | 10

Ibrahimovic

Foto: Gustau Nacarino / Reuters

“Com essas ações, o Catar está no fundo fazendo um seguro de vida”, admitiu um negociador de Doha, na condição de anonimato. Se Emmanuel Macron, presidente da França, comemorou oficialmente a chegada do brasileiro em seu país, a lógica do Catar é de que, se a família real for um dia ameaçada, retrucaria com o fim dos investimentos que hoje garantem o orgulho “nacional” francês de poder disputar em pé de igualdade com os rivais os trofeus mais cobiçados do mundo.

E Neymar seria apenas a ponta de um ice-berg de dezenas de investimentos do Catar pela Europa. Mas, a partir de agora, talvez seu maior trunfo público e midiático para influenciar a comunidade internacional de que ter o Catar como parceiro pode trazer benefícios mútuos.

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