'Polícia chegou batendo em todo mundo', conta estudante Vinícius Duarte


Jovem diz que apanhou da polícia de cassetete dentro de um hotel na Rua Augusta

Por Monica Reolom

Atualizado às 23h

SÃO PAULO - O estudante de química industrial da Unifesp, Vinícius Duarte, foi na tarde deste domingo ao 78º DP para registrar um boletim de ocorrência. Ele estava acompanhado do pai e do irmão. Participante da manifestação de sábado, o jovem - cheio de hematomas no rosto - diz que apanhou da polícia de cassetete dentro de um hotel na Rua Augusta, local que alguns manifestantes se abrigaram após os confrontos. "Dentro do hotel estava pacífico e não tinha ninguém com capacidade para oferecer resistência. Mesmo assim a polícia chegou batendo em todo mundo e ainda apontava armas enormes em nossa direção."Um dos policiais, segundo Vinícius, chegou a afirmar que "o mundo estava desse jeito por causa de pessoas como ele." Ele também relatou que a polícia não deixou ninguém filmar ou fotografar lá dentro e que arrancaram o celular da sua mão quando ele fez um vídeo. Só devolveram o aparelho no Hospital das Clínicas, para onde foi levado de camburão, e com o vídeo deletado. Vinícius, de 26 anos, teve traumatismo no maxilar e três dentes quebrados - sua arcada terá de ser refeita em cirurgia. No nariz, terá que passar por uma plástica. Também está com um coágulo na cabeça. Ele disse que a confusão começou quando uns meninos começaram a jogar coisas na polícia, perto do Theatro Municipal, e a confusão se instaurou. "Tinha um acordo entre os manifestantes, até mesmo entre os black blocs, de que se a PM ficasse quieta a gente não mexeria com ela". O pai e o irmão de Vinícius afirmam que vão entrar com uma ação contra o Estado. Vinícius é mais comedido: "Que fique bem claro não quero vingança. Eu não culpo os PMs porque não sei como é a mentalidade deles; no fundo tenho pena. Para mim, já seria suficiente se eles refletissem sobre o que fizeram."

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A Secretaria estadual de Segurança Pública divulgou uma nota para falar do caso. Segundo a secretaria, o hotel foi invadido pelos manifestantes e o Choque entrou "por solicitação dos funcionários". Uma recepcionista do hotel é testemunha dos fatos no Boletim de Ocorrência registrado no 78º DP, ainda de acordo com a nota. A Polícia Militar informou que os dois disparos de bala de borracha foram feitos para o chão, sem atingir os manifestantes. A secretaria informa que Vinícius também pode formalizar denúncia na Corregedoria da Polícia Militar, para que o caso seja apurado.

Atualizado às 23h

SÃO PAULO - O estudante de química industrial da Unifesp, Vinícius Duarte, foi na tarde deste domingo ao 78º DP para registrar um boletim de ocorrência. Ele estava acompanhado do pai e do irmão. Participante da manifestação de sábado, o jovem - cheio de hematomas no rosto - diz que apanhou da polícia de cassetete dentro de um hotel na Rua Augusta, local que alguns manifestantes se abrigaram após os confrontos. "Dentro do hotel estava pacífico e não tinha ninguém com capacidade para oferecer resistência. Mesmo assim a polícia chegou batendo em todo mundo e ainda apontava armas enormes em nossa direção."Um dos policiais, segundo Vinícius, chegou a afirmar que "o mundo estava desse jeito por causa de pessoas como ele." Ele também relatou que a polícia não deixou ninguém filmar ou fotografar lá dentro e que arrancaram o celular da sua mão quando ele fez um vídeo. Só devolveram o aparelho no Hospital das Clínicas, para onde foi levado de camburão, e com o vídeo deletado. Vinícius, de 26 anos, teve traumatismo no maxilar e três dentes quebrados - sua arcada terá de ser refeita em cirurgia. No nariz, terá que passar por uma plástica. Também está com um coágulo na cabeça. Ele disse que a confusão começou quando uns meninos começaram a jogar coisas na polícia, perto do Theatro Municipal, e a confusão se instaurou. "Tinha um acordo entre os manifestantes, até mesmo entre os black blocs, de que se a PM ficasse quieta a gente não mexeria com ela". O pai e o irmão de Vinícius afirmam que vão entrar com uma ação contra o Estado. Vinícius é mais comedido: "Que fique bem claro não quero vingança. Eu não culpo os PMs porque não sei como é a mentalidade deles; no fundo tenho pena. Para mim, já seria suficiente se eles refletissem sobre o que fizeram."

A Secretaria estadual de Segurança Pública divulgou uma nota para falar do caso. Segundo a secretaria, o hotel foi invadido pelos manifestantes e o Choque entrou "por solicitação dos funcionários". Uma recepcionista do hotel é testemunha dos fatos no Boletim de Ocorrência registrado no 78º DP, ainda de acordo com a nota. A Polícia Militar informou que os dois disparos de bala de borracha foram feitos para o chão, sem atingir os manifestantes. A secretaria informa que Vinícius também pode formalizar denúncia na Corregedoria da Polícia Militar, para que o caso seja apurado.

Atualizado às 23h

SÃO PAULO - O estudante de química industrial da Unifesp, Vinícius Duarte, foi na tarde deste domingo ao 78º DP para registrar um boletim de ocorrência. Ele estava acompanhado do pai e do irmão. Participante da manifestação de sábado, o jovem - cheio de hematomas no rosto - diz que apanhou da polícia de cassetete dentro de um hotel na Rua Augusta, local que alguns manifestantes se abrigaram após os confrontos. "Dentro do hotel estava pacífico e não tinha ninguém com capacidade para oferecer resistência. Mesmo assim a polícia chegou batendo em todo mundo e ainda apontava armas enormes em nossa direção."Um dos policiais, segundo Vinícius, chegou a afirmar que "o mundo estava desse jeito por causa de pessoas como ele." Ele também relatou que a polícia não deixou ninguém filmar ou fotografar lá dentro e que arrancaram o celular da sua mão quando ele fez um vídeo. Só devolveram o aparelho no Hospital das Clínicas, para onde foi levado de camburão, e com o vídeo deletado. Vinícius, de 26 anos, teve traumatismo no maxilar e três dentes quebrados - sua arcada terá de ser refeita em cirurgia. No nariz, terá que passar por uma plástica. Também está com um coágulo na cabeça. Ele disse que a confusão começou quando uns meninos começaram a jogar coisas na polícia, perto do Theatro Municipal, e a confusão se instaurou. "Tinha um acordo entre os manifestantes, até mesmo entre os black blocs, de que se a PM ficasse quieta a gente não mexeria com ela". O pai e o irmão de Vinícius afirmam que vão entrar com uma ação contra o Estado. Vinícius é mais comedido: "Que fique bem claro não quero vingança. Eu não culpo os PMs porque não sei como é a mentalidade deles; no fundo tenho pena. Para mim, já seria suficiente se eles refletissem sobre o que fizeram."

A Secretaria estadual de Segurança Pública divulgou uma nota para falar do caso. Segundo a secretaria, o hotel foi invadido pelos manifestantes e o Choque entrou "por solicitação dos funcionários". Uma recepcionista do hotel é testemunha dos fatos no Boletim de Ocorrência registrado no 78º DP, ainda de acordo com a nota. A Polícia Militar informou que os dois disparos de bala de borracha foram feitos para o chão, sem atingir os manifestantes. A secretaria informa que Vinícius também pode formalizar denúncia na Corregedoria da Polícia Militar, para que o caso seja apurado.

Atualizado às 23h

SÃO PAULO - O estudante de química industrial da Unifesp, Vinícius Duarte, foi na tarde deste domingo ao 78º DP para registrar um boletim de ocorrência. Ele estava acompanhado do pai e do irmão. Participante da manifestação de sábado, o jovem - cheio de hematomas no rosto - diz que apanhou da polícia de cassetete dentro de um hotel na Rua Augusta, local que alguns manifestantes se abrigaram após os confrontos. "Dentro do hotel estava pacífico e não tinha ninguém com capacidade para oferecer resistência. Mesmo assim a polícia chegou batendo em todo mundo e ainda apontava armas enormes em nossa direção."Um dos policiais, segundo Vinícius, chegou a afirmar que "o mundo estava desse jeito por causa de pessoas como ele." Ele também relatou que a polícia não deixou ninguém filmar ou fotografar lá dentro e que arrancaram o celular da sua mão quando ele fez um vídeo. Só devolveram o aparelho no Hospital das Clínicas, para onde foi levado de camburão, e com o vídeo deletado. Vinícius, de 26 anos, teve traumatismo no maxilar e três dentes quebrados - sua arcada terá de ser refeita em cirurgia. No nariz, terá que passar por uma plástica. Também está com um coágulo na cabeça. Ele disse que a confusão começou quando uns meninos começaram a jogar coisas na polícia, perto do Theatro Municipal, e a confusão se instaurou. "Tinha um acordo entre os manifestantes, até mesmo entre os black blocs, de que se a PM ficasse quieta a gente não mexeria com ela". O pai e o irmão de Vinícius afirmam que vão entrar com uma ação contra o Estado. Vinícius é mais comedido: "Que fique bem claro não quero vingança. Eu não culpo os PMs porque não sei como é a mentalidade deles; no fundo tenho pena. Para mim, já seria suficiente se eles refletissem sobre o que fizeram."

A Secretaria estadual de Segurança Pública divulgou uma nota para falar do caso. Segundo a secretaria, o hotel foi invadido pelos manifestantes e o Choque entrou "por solicitação dos funcionários". Uma recepcionista do hotel é testemunha dos fatos no Boletim de Ocorrência registrado no 78º DP, ainda de acordo com a nota. A Polícia Militar informou que os dois disparos de bala de borracha foram feitos para o chão, sem atingir os manifestantes. A secretaria informa que Vinícius também pode formalizar denúncia na Corregedoria da Polícia Militar, para que o caso seja apurado.

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