Política do Palmeiras volta a dar força a Mustafá Contursi no clube


Ex-presidente aumenta poderio com última eleição no Conselho e se reaproxima da atual gestão

Por Ciro Campos

Mustafá Contursi Goffar Majzoub. O nome de origem síria é marcante e poderoso na política do Palmeiras há 50 anos. O longo tempo de clube e o jeito à moda antiga de se relacionar com os apoiadores continuam a dar resultados. A mostra mais recente da força foi há dez dias, quando a ajuda dele conduziu ao Conselho Deliberativo o casal de donos da Crefisa.

"Eu, como jurássico no Palmeiras, sou um mero contador de histórias agora", despistou, em entrevista ao Estado. Apesar da negar a influência, a participação dele levou Leila Pereira a ter a maior votação da história, 248 votos. José Roberto Lamacchia, marido dela e amigo de longa data de Contursi, recebeu 62. Ambos foram decisivos para a chapa do ex-presidente, a Palmeiras Forte, ter emplacado no Conselho 27 integrantes entre os 76 eleitos.

A trajetória de Mustafá Contursi no Palmeiras

1 | 12

Mustafá na antiga casa, o Palestra Itália, em 2005

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
2 | 12

Antigo dirigente do Palmeiras, Mustafá é sócio do clube desde 1951

Foto: Hélvio Romero/Estadão
3 | 12

Contursi participa da vida política do Palmeiras desde a década de 1970

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
4 | 12

Força política de Contursi ajudou os donos da Crefisa a ganharem a eleição no último sábado

Foto: Paulo Pinto/Estadão
5 | 12

Contursi presidiu o Palmeiras entre 1993 e 2004

Foto: L. C. Leite/Estadão
6 | 12

Dirigente em 2000, durante oficialização de parceria com a empresa ISL

Foto: Mônica Zarattini/Estadão
7 | 12

Em 1999, Contursi e o técnico Luiz Felipe Scolari conduziram o Palmeiras ao título da Libertadores

Foto: L. C. Leite/Estadão
8 | 12

Dirigente com João Havelange, em 2009: mesmo fora da presidência, Mustafá é atuante no Palmeiras

Foto: Wilton Junior/Estadão
9 | 12

Líder político da chaoa Palmeiras Forte, Contursi tem influência no Conselho do clube

Foto: Paulo Pinto/Estadão
10 | 12

Então presidente do clube, Contursi comemora aniversário do Palmeiras em 2003

Foto: Alex Silva/Estadão
11 | 12

Contursi acompanha jogo do Palmeiras na Copinha, em 2002

Foto: Celso Junior/Estadão
12 | 12

Em 2001, Contursi e o presidente do Corinthians, Alberto Dualibi, durante lançamento do Paulistão

Foto: Kathia Tamanaha/Estadão
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Mustafá, de 75 anos, é discreto e avesso a entrevistas. Ele prefere creditar o sucesso na campanha de Leila e o marido à sua longa vivência no Palmeiras. A carteirinha de sócio está no bolso desde 1951. O título da Copa Rio o motivou a se aproximar do clube, aos 11 anos. O primeiro cargo na diretoria veio em 1965, a vaga no Conselho chegou dois anos depois e o título de conselheiro vitalício foi recebido aos 33 anos.

Todas essas informações o dirigente cita sem vacilar. A memória não falha e todo fim de ano ele faz questão de telefonar para sócios mais antigos para desejar feliz Natal. É uma maneira, também, de garantir votos. "Mustafá tem carisma. Chama todos pelo nome, parece o Paulo Maluf", brinca Wlademir Pescarmona, amigo do dirigente há 30 anos.

Pessoas próximas a Contursi o descrevem como inteligente e hábil politicamente. O ex-presidente Carlos Facchina Nunes é ousado para definir o amigo. "Ele é uma enciclopédia que se dedica 30 horas por dia ao Palmeiras", afirma. Do trio de ferro da capital, o palmeirense é o último "jurássico" na ativa. No Corinthians, Alberto Dualib renunciou em 2007 e se afastou da política. No São Paulo, Juvenal Juvêncio faleceu no fim de 2015.

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A atuação de Mustafá nos bastidores também trouxe conflitos. Durante o período em que presidiu o Palmeiras entre 1992 e 2004 (segundo mandato mais longo da história), fez desafetos pelo seu estilo centralizador. Chegar ao comando foi um projeto longo, rascunhado pelo presidente Delfino Facchina ao colocar o então jovem Mustafá na diretoria, na década de 1960.

Antes disso, o futuro dirigente já procurava ser mais atuante no clube, mesmo em funções simples, como em reparos na sede social. Décadas depois virou o principal nome da política do clube. Qualquer postulante à presidência busca ter a sua "bênção". Sem esse apoio, fica difícil sentar na principal cadeira do comando alviverde.

Foi assim com o ex-presidente Paulo Nobre e o atual, Maurício Galiotte, escolhido a pedido do ex-dirigente. "Muitas pessoas me procuram para conselhos. Quem quer me ouvir, estou à disposição", diz Mustafá.

Mustafá Contursi Goffar Majzoub. O nome de origem síria é marcante e poderoso na política do Palmeiras há 50 anos. O longo tempo de clube e o jeito à moda antiga de se relacionar com os apoiadores continuam a dar resultados. A mostra mais recente da força foi há dez dias, quando a ajuda dele conduziu ao Conselho Deliberativo o casal de donos da Crefisa.

"Eu, como jurássico no Palmeiras, sou um mero contador de histórias agora", despistou, em entrevista ao Estado. Apesar da negar a influência, a participação dele levou Leila Pereira a ter a maior votação da história, 248 votos. José Roberto Lamacchia, marido dela e amigo de longa data de Contursi, recebeu 62. Ambos foram decisivos para a chapa do ex-presidente, a Palmeiras Forte, ter emplacado no Conselho 27 integrantes entre os 76 eleitos.

A trajetória de Mustafá Contursi no Palmeiras

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Mustafá na antiga casa, o Palestra Itália, em 2005

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Antigo dirigente do Palmeiras, Mustafá é sócio do clube desde 1951

Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Contursi participa da vida política do Palmeiras desde a década de 1970

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
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Força política de Contursi ajudou os donos da Crefisa a ganharem a eleição no último sábado

Foto: Paulo Pinto/Estadão
5 | 12

Contursi presidiu o Palmeiras entre 1993 e 2004

Foto: L. C. Leite/Estadão
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Dirigente em 2000, durante oficialização de parceria com a empresa ISL

Foto: Mônica Zarattini/Estadão
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Em 1999, Contursi e o técnico Luiz Felipe Scolari conduziram o Palmeiras ao título da Libertadores

Foto: L. C. Leite/Estadão
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Dirigente com João Havelange, em 2009: mesmo fora da presidência, Mustafá é atuante no Palmeiras

Foto: Wilton Junior/Estadão
9 | 12

Líder político da chaoa Palmeiras Forte, Contursi tem influência no Conselho do clube

Foto: Paulo Pinto/Estadão
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Então presidente do clube, Contursi comemora aniversário do Palmeiras em 2003

Foto: Alex Silva/Estadão
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Contursi acompanha jogo do Palmeiras na Copinha, em 2002

Foto: Celso Junior/Estadão
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Em 2001, Contursi e o presidente do Corinthians, Alberto Dualibi, durante lançamento do Paulistão

Foto: Kathia Tamanaha/Estadão

Mustafá, de 75 anos, é discreto e avesso a entrevistas. Ele prefere creditar o sucesso na campanha de Leila e o marido à sua longa vivência no Palmeiras. A carteirinha de sócio está no bolso desde 1951. O título da Copa Rio o motivou a se aproximar do clube, aos 11 anos. O primeiro cargo na diretoria veio em 1965, a vaga no Conselho chegou dois anos depois e o título de conselheiro vitalício foi recebido aos 33 anos.

Todas essas informações o dirigente cita sem vacilar. A memória não falha e todo fim de ano ele faz questão de telefonar para sócios mais antigos para desejar feliz Natal. É uma maneira, também, de garantir votos. "Mustafá tem carisma. Chama todos pelo nome, parece o Paulo Maluf", brinca Wlademir Pescarmona, amigo do dirigente há 30 anos.

Pessoas próximas a Contursi o descrevem como inteligente e hábil politicamente. O ex-presidente Carlos Facchina Nunes é ousado para definir o amigo. "Ele é uma enciclopédia que se dedica 30 horas por dia ao Palmeiras", afirma. Do trio de ferro da capital, o palmeirense é o último "jurássico" na ativa. No Corinthians, Alberto Dualib renunciou em 2007 e se afastou da política. No São Paulo, Juvenal Juvêncio faleceu no fim de 2015.

A atuação de Mustafá nos bastidores também trouxe conflitos. Durante o período em que presidiu o Palmeiras entre 1992 e 2004 (segundo mandato mais longo da história), fez desafetos pelo seu estilo centralizador. Chegar ao comando foi um projeto longo, rascunhado pelo presidente Delfino Facchina ao colocar o então jovem Mustafá na diretoria, na década de 1960.

Antes disso, o futuro dirigente já procurava ser mais atuante no clube, mesmo em funções simples, como em reparos na sede social. Décadas depois virou o principal nome da política do clube. Qualquer postulante à presidência busca ter a sua "bênção". Sem esse apoio, fica difícil sentar na principal cadeira do comando alviverde.

Foi assim com o ex-presidente Paulo Nobre e o atual, Maurício Galiotte, escolhido a pedido do ex-dirigente. "Muitas pessoas me procuram para conselhos. Quem quer me ouvir, estou à disposição", diz Mustafá.

Mustafá Contursi Goffar Majzoub. O nome de origem síria é marcante e poderoso na política do Palmeiras há 50 anos. O longo tempo de clube e o jeito à moda antiga de se relacionar com os apoiadores continuam a dar resultados. A mostra mais recente da força foi há dez dias, quando a ajuda dele conduziu ao Conselho Deliberativo o casal de donos da Crefisa.

"Eu, como jurássico no Palmeiras, sou um mero contador de histórias agora", despistou, em entrevista ao Estado. Apesar da negar a influência, a participação dele levou Leila Pereira a ter a maior votação da história, 248 votos. José Roberto Lamacchia, marido dela e amigo de longa data de Contursi, recebeu 62. Ambos foram decisivos para a chapa do ex-presidente, a Palmeiras Forte, ter emplacado no Conselho 27 integrantes entre os 76 eleitos.

A trajetória de Mustafá Contursi no Palmeiras

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Mustafá na antiga casa, o Palestra Itália, em 2005

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Antigo dirigente do Palmeiras, Mustafá é sócio do clube desde 1951

Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Contursi participa da vida política do Palmeiras desde a década de 1970

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
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Força política de Contursi ajudou os donos da Crefisa a ganharem a eleição no último sábado

Foto: Paulo Pinto/Estadão
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Contursi presidiu o Palmeiras entre 1993 e 2004

Foto: L. C. Leite/Estadão
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Dirigente em 2000, durante oficialização de parceria com a empresa ISL

Foto: Mônica Zarattini/Estadão
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Em 1999, Contursi e o técnico Luiz Felipe Scolari conduziram o Palmeiras ao título da Libertadores

Foto: L. C. Leite/Estadão
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Dirigente com João Havelange, em 2009: mesmo fora da presidência, Mustafá é atuante no Palmeiras

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Líder político da chaoa Palmeiras Forte, Contursi tem influência no Conselho do clube

Foto: Paulo Pinto/Estadão
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Então presidente do clube, Contursi comemora aniversário do Palmeiras em 2003

Foto: Alex Silva/Estadão
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Contursi acompanha jogo do Palmeiras na Copinha, em 2002

Foto: Celso Junior/Estadão
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Em 2001, Contursi e o presidente do Corinthians, Alberto Dualibi, durante lançamento do Paulistão

Foto: Kathia Tamanaha/Estadão

Mustafá, de 75 anos, é discreto e avesso a entrevistas. Ele prefere creditar o sucesso na campanha de Leila e o marido à sua longa vivência no Palmeiras. A carteirinha de sócio está no bolso desde 1951. O título da Copa Rio o motivou a se aproximar do clube, aos 11 anos. O primeiro cargo na diretoria veio em 1965, a vaga no Conselho chegou dois anos depois e o título de conselheiro vitalício foi recebido aos 33 anos.

Todas essas informações o dirigente cita sem vacilar. A memória não falha e todo fim de ano ele faz questão de telefonar para sócios mais antigos para desejar feliz Natal. É uma maneira, também, de garantir votos. "Mustafá tem carisma. Chama todos pelo nome, parece o Paulo Maluf", brinca Wlademir Pescarmona, amigo do dirigente há 30 anos.

Pessoas próximas a Contursi o descrevem como inteligente e hábil politicamente. O ex-presidente Carlos Facchina Nunes é ousado para definir o amigo. "Ele é uma enciclopédia que se dedica 30 horas por dia ao Palmeiras", afirma. Do trio de ferro da capital, o palmeirense é o último "jurássico" na ativa. No Corinthians, Alberto Dualib renunciou em 2007 e se afastou da política. No São Paulo, Juvenal Juvêncio faleceu no fim de 2015.

A atuação de Mustafá nos bastidores também trouxe conflitos. Durante o período em que presidiu o Palmeiras entre 1992 e 2004 (segundo mandato mais longo da história), fez desafetos pelo seu estilo centralizador. Chegar ao comando foi um projeto longo, rascunhado pelo presidente Delfino Facchina ao colocar o então jovem Mustafá na diretoria, na década de 1960.

Antes disso, o futuro dirigente já procurava ser mais atuante no clube, mesmo em funções simples, como em reparos na sede social. Décadas depois virou o principal nome da política do clube. Qualquer postulante à presidência busca ter a sua "bênção". Sem esse apoio, fica difícil sentar na principal cadeira do comando alviverde.

Foi assim com o ex-presidente Paulo Nobre e o atual, Maurício Galiotte, escolhido a pedido do ex-dirigente. "Muitas pessoas me procuram para conselhos. Quem quer me ouvir, estou à disposição", diz Mustafá.

Mustafá Contursi Goffar Majzoub. O nome de origem síria é marcante e poderoso na política do Palmeiras há 50 anos. O longo tempo de clube e o jeito à moda antiga de se relacionar com os apoiadores continuam a dar resultados. A mostra mais recente da força foi há dez dias, quando a ajuda dele conduziu ao Conselho Deliberativo o casal de donos da Crefisa.

"Eu, como jurássico no Palmeiras, sou um mero contador de histórias agora", despistou, em entrevista ao Estado. Apesar da negar a influência, a participação dele levou Leila Pereira a ter a maior votação da história, 248 votos. José Roberto Lamacchia, marido dela e amigo de longa data de Contursi, recebeu 62. Ambos foram decisivos para a chapa do ex-presidente, a Palmeiras Forte, ter emplacado no Conselho 27 integrantes entre os 76 eleitos.

A trajetória de Mustafá Contursi no Palmeiras

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Mustafá na antiga casa, o Palestra Itália, em 2005

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Antigo dirigente do Palmeiras, Mustafá é sócio do clube desde 1951

Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Contursi participa da vida política do Palmeiras desde a década de 1970

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
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Força política de Contursi ajudou os donos da Crefisa a ganharem a eleição no último sábado

Foto: Paulo Pinto/Estadão
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Contursi presidiu o Palmeiras entre 1993 e 2004

Foto: L. C. Leite/Estadão
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Dirigente em 2000, durante oficialização de parceria com a empresa ISL

Foto: Mônica Zarattini/Estadão
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Em 1999, Contursi e o técnico Luiz Felipe Scolari conduziram o Palmeiras ao título da Libertadores

Foto: L. C. Leite/Estadão
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Dirigente com João Havelange, em 2009: mesmo fora da presidência, Mustafá é atuante no Palmeiras

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Líder político da chaoa Palmeiras Forte, Contursi tem influência no Conselho do clube

Foto: Paulo Pinto/Estadão
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Então presidente do clube, Contursi comemora aniversário do Palmeiras em 2003

Foto: Alex Silva/Estadão
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Contursi acompanha jogo do Palmeiras na Copinha, em 2002

Foto: Celso Junior/Estadão
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Em 2001, Contursi e o presidente do Corinthians, Alberto Dualibi, durante lançamento do Paulistão

Foto: Kathia Tamanaha/Estadão

Mustafá, de 75 anos, é discreto e avesso a entrevistas. Ele prefere creditar o sucesso na campanha de Leila e o marido à sua longa vivência no Palmeiras. A carteirinha de sócio está no bolso desde 1951. O título da Copa Rio o motivou a se aproximar do clube, aos 11 anos. O primeiro cargo na diretoria veio em 1965, a vaga no Conselho chegou dois anos depois e o título de conselheiro vitalício foi recebido aos 33 anos.

Todas essas informações o dirigente cita sem vacilar. A memória não falha e todo fim de ano ele faz questão de telefonar para sócios mais antigos para desejar feliz Natal. É uma maneira, também, de garantir votos. "Mustafá tem carisma. Chama todos pelo nome, parece o Paulo Maluf", brinca Wlademir Pescarmona, amigo do dirigente há 30 anos.

Pessoas próximas a Contursi o descrevem como inteligente e hábil politicamente. O ex-presidente Carlos Facchina Nunes é ousado para definir o amigo. "Ele é uma enciclopédia que se dedica 30 horas por dia ao Palmeiras", afirma. Do trio de ferro da capital, o palmeirense é o último "jurássico" na ativa. No Corinthians, Alberto Dualib renunciou em 2007 e se afastou da política. No São Paulo, Juvenal Juvêncio faleceu no fim de 2015.

A atuação de Mustafá nos bastidores também trouxe conflitos. Durante o período em que presidiu o Palmeiras entre 1992 e 2004 (segundo mandato mais longo da história), fez desafetos pelo seu estilo centralizador. Chegar ao comando foi um projeto longo, rascunhado pelo presidente Delfino Facchina ao colocar o então jovem Mustafá na diretoria, na década de 1960.

Antes disso, o futuro dirigente já procurava ser mais atuante no clube, mesmo em funções simples, como em reparos na sede social. Décadas depois virou o principal nome da política do clube. Qualquer postulante à presidência busca ter a sua "bênção". Sem esse apoio, fica difícil sentar na principal cadeira do comando alviverde.

Foi assim com o ex-presidente Paulo Nobre e o atual, Maurício Galiotte, escolhido a pedido do ex-dirigente. "Muitas pessoas me procuram para conselhos. Quem quer me ouvir, estou à disposição", diz Mustafá.

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