Projeto dos treinadores de futebol pode virar lei em Brasília


Parreira diz que técnicos só terão respaldo se regulamentação da profissão tiver força de lei

Por Redação

GENEBRA - Carlos Alberto Parreira tem uma certeza: a situação dos treinadores do futebol brasileiro não pode continuar como está. Técnico por mais de 40 anos, o atual coordenador da seleção brasileira entende que já passou da hora de a relação empregado/empregador tornar-se mais digna e profissional. Ele aposta na criação de um sindicato forte, mas ressalta: isso só ocorrerá se houver apoio do governo federal.Parreira participou na semana passada, no Rio, do encontro para discutir o assunto na Abex (Associação Brasileira dos Executivos de Futebol). Entre os presentes, estavam o técnico da seleção, Luiz Felipe Scolari, e seu auxiliar, Flávio Murtosa.“A ideia é juntar forças com essa associação e formar o sindicato dos treinadores”, disse Parreira ao Estado em Genebra, na última sexta-feira.Ele admite que desde que entrou no futebol escuta falar de fortalecer a profissão. Lá se foram quatro décadas e nada foi feito. Por causa disso, sonhar com uma relação como a que existe na Europa é ainda um sonho. Possível de virar realidade, desde que se tenha o apoio de toda a classe.“Nós estamos praticamente no zero, então temos de fazer muita coisa. O que não pode continuar é essa situação. Sempre ouvi falar nessa associação dos treinadores, mas a coisa não sai, fica só no papo.”A ideia da criação de um sindicato dos técnicos não passa por estabelecer somente benesses para a categoria. “Não é para garantir emprego de treinador, mas para dar segurança, tranquilidade e dignidade aos profissionais”, ressalta Parreira.O campeão do mundo em 1994 admite que, de certa forma, o que se quer é atingir o nível de relação existente na Europa entre técnicos e clubes. Uma relação baseada no respeito e no cumprimento das leis.“Vou usar o exemplo que dei na reunião. Quando fui trabalhar na Espanha (Valencia), meu primeiro salário veio com um desconto de US$ 35 mil”, conta Parreira. “Fui reclamar na tesouraria do clube e me disseram que era a contribuição para o sindicato e que isso era descontado sempre do primeiro salário dos treinadores. Mas me avisaram que, dali para frente, tudo o que acontecesse de errado comigo eu teria o respaldo do sindicato.”Na Espanha, há uma lei que impede o clube que demite um técnico de contratar um substituto antes de acertar as pendências financeiras e jurídicas com o que está saindo, conta Parreira. “São os clubes que correm atrás do treinador para acertar tudo e poder contratar outro.”Em compensação, técnico que deixa o clube no meio da temporada não pode assumir outro da mesma divisão por estar tirando o emprego de um colega.Para Parreira, todos esses aspectos podem ser colocados em uma regulamentação para a relação entre empregadores e empregados no futebol brasileiro. Mas ele alerta: os técnicos só terão respaldo se essa regulamentação tiver força de lei. “No que precisar, vamos até Brasília fazer um movimento.”CONTRATOEle entende que, no Brasil, não cabem mais situações em que o treinador chega ao clube, fica um mês e, depois de apenas cinco ou seis partidas, se os resultados não forem do agrado dos dirigentes, simplesmente ocorrer a demissão.Parreira, no entanto, também vê culpa dos próprios treinadores nisso. “Eu entendo que o treinador precisa trabalhar, mas aí não assina contrato. Joga seis vezes, ganha duas, perde três, empata uma e acaba demitido. Vai reclamar e, como não tem contrato assinado, o clube manda que procure os seus direitos na Justiça. Está na hora de esse tipo de situação acabar.”

GENEBRA - Carlos Alberto Parreira tem uma certeza: a situação dos treinadores do futebol brasileiro não pode continuar como está. Técnico por mais de 40 anos, o atual coordenador da seleção brasileira entende que já passou da hora de a relação empregado/empregador tornar-se mais digna e profissional. Ele aposta na criação de um sindicato forte, mas ressalta: isso só ocorrerá se houver apoio do governo federal.Parreira participou na semana passada, no Rio, do encontro para discutir o assunto na Abex (Associação Brasileira dos Executivos de Futebol). Entre os presentes, estavam o técnico da seleção, Luiz Felipe Scolari, e seu auxiliar, Flávio Murtosa.“A ideia é juntar forças com essa associação e formar o sindicato dos treinadores”, disse Parreira ao Estado em Genebra, na última sexta-feira.Ele admite que desde que entrou no futebol escuta falar de fortalecer a profissão. Lá se foram quatro décadas e nada foi feito. Por causa disso, sonhar com uma relação como a que existe na Europa é ainda um sonho. Possível de virar realidade, desde que se tenha o apoio de toda a classe.“Nós estamos praticamente no zero, então temos de fazer muita coisa. O que não pode continuar é essa situação. Sempre ouvi falar nessa associação dos treinadores, mas a coisa não sai, fica só no papo.”A ideia da criação de um sindicato dos técnicos não passa por estabelecer somente benesses para a categoria. “Não é para garantir emprego de treinador, mas para dar segurança, tranquilidade e dignidade aos profissionais”, ressalta Parreira.O campeão do mundo em 1994 admite que, de certa forma, o que se quer é atingir o nível de relação existente na Europa entre técnicos e clubes. Uma relação baseada no respeito e no cumprimento das leis.“Vou usar o exemplo que dei na reunião. Quando fui trabalhar na Espanha (Valencia), meu primeiro salário veio com um desconto de US$ 35 mil”, conta Parreira. “Fui reclamar na tesouraria do clube e me disseram que era a contribuição para o sindicato e que isso era descontado sempre do primeiro salário dos treinadores. Mas me avisaram que, dali para frente, tudo o que acontecesse de errado comigo eu teria o respaldo do sindicato.”Na Espanha, há uma lei que impede o clube que demite um técnico de contratar um substituto antes de acertar as pendências financeiras e jurídicas com o que está saindo, conta Parreira. “São os clubes que correm atrás do treinador para acertar tudo e poder contratar outro.”Em compensação, técnico que deixa o clube no meio da temporada não pode assumir outro da mesma divisão por estar tirando o emprego de um colega.Para Parreira, todos esses aspectos podem ser colocados em uma regulamentação para a relação entre empregadores e empregados no futebol brasileiro. Mas ele alerta: os técnicos só terão respaldo se essa regulamentação tiver força de lei. “No que precisar, vamos até Brasília fazer um movimento.”CONTRATOEle entende que, no Brasil, não cabem mais situações em que o treinador chega ao clube, fica um mês e, depois de apenas cinco ou seis partidas, se os resultados não forem do agrado dos dirigentes, simplesmente ocorrer a demissão.Parreira, no entanto, também vê culpa dos próprios treinadores nisso. “Eu entendo que o treinador precisa trabalhar, mas aí não assina contrato. Joga seis vezes, ganha duas, perde três, empata uma e acaba demitido. Vai reclamar e, como não tem contrato assinado, o clube manda que procure os seus direitos na Justiça. Está na hora de esse tipo de situação acabar.”

GENEBRA - Carlos Alberto Parreira tem uma certeza: a situação dos treinadores do futebol brasileiro não pode continuar como está. Técnico por mais de 40 anos, o atual coordenador da seleção brasileira entende que já passou da hora de a relação empregado/empregador tornar-se mais digna e profissional. Ele aposta na criação de um sindicato forte, mas ressalta: isso só ocorrerá se houver apoio do governo federal.Parreira participou na semana passada, no Rio, do encontro para discutir o assunto na Abex (Associação Brasileira dos Executivos de Futebol). Entre os presentes, estavam o técnico da seleção, Luiz Felipe Scolari, e seu auxiliar, Flávio Murtosa.“A ideia é juntar forças com essa associação e formar o sindicato dos treinadores”, disse Parreira ao Estado em Genebra, na última sexta-feira.Ele admite que desde que entrou no futebol escuta falar de fortalecer a profissão. Lá se foram quatro décadas e nada foi feito. Por causa disso, sonhar com uma relação como a que existe na Europa é ainda um sonho. Possível de virar realidade, desde que se tenha o apoio de toda a classe.“Nós estamos praticamente no zero, então temos de fazer muita coisa. O que não pode continuar é essa situação. Sempre ouvi falar nessa associação dos treinadores, mas a coisa não sai, fica só no papo.”A ideia da criação de um sindicato dos técnicos não passa por estabelecer somente benesses para a categoria. “Não é para garantir emprego de treinador, mas para dar segurança, tranquilidade e dignidade aos profissionais”, ressalta Parreira.O campeão do mundo em 1994 admite que, de certa forma, o que se quer é atingir o nível de relação existente na Europa entre técnicos e clubes. Uma relação baseada no respeito e no cumprimento das leis.“Vou usar o exemplo que dei na reunião. Quando fui trabalhar na Espanha (Valencia), meu primeiro salário veio com um desconto de US$ 35 mil”, conta Parreira. “Fui reclamar na tesouraria do clube e me disseram que era a contribuição para o sindicato e que isso era descontado sempre do primeiro salário dos treinadores. Mas me avisaram que, dali para frente, tudo o que acontecesse de errado comigo eu teria o respaldo do sindicato.”Na Espanha, há uma lei que impede o clube que demite um técnico de contratar um substituto antes de acertar as pendências financeiras e jurídicas com o que está saindo, conta Parreira. “São os clubes que correm atrás do treinador para acertar tudo e poder contratar outro.”Em compensação, técnico que deixa o clube no meio da temporada não pode assumir outro da mesma divisão por estar tirando o emprego de um colega.Para Parreira, todos esses aspectos podem ser colocados em uma regulamentação para a relação entre empregadores e empregados no futebol brasileiro. Mas ele alerta: os técnicos só terão respaldo se essa regulamentação tiver força de lei. “No que precisar, vamos até Brasília fazer um movimento.”CONTRATOEle entende que, no Brasil, não cabem mais situações em que o treinador chega ao clube, fica um mês e, depois de apenas cinco ou seis partidas, se os resultados não forem do agrado dos dirigentes, simplesmente ocorrer a demissão.Parreira, no entanto, também vê culpa dos próprios treinadores nisso. “Eu entendo que o treinador precisa trabalhar, mas aí não assina contrato. Joga seis vezes, ganha duas, perde três, empata uma e acaba demitido. Vai reclamar e, como não tem contrato assinado, o clube manda que procure os seus direitos na Justiça. Está na hora de esse tipo de situação acabar.”

GENEBRA - Carlos Alberto Parreira tem uma certeza: a situação dos treinadores do futebol brasileiro não pode continuar como está. Técnico por mais de 40 anos, o atual coordenador da seleção brasileira entende que já passou da hora de a relação empregado/empregador tornar-se mais digna e profissional. Ele aposta na criação de um sindicato forte, mas ressalta: isso só ocorrerá se houver apoio do governo federal.Parreira participou na semana passada, no Rio, do encontro para discutir o assunto na Abex (Associação Brasileira dos Executivos de Futebol). Entre os presentes, estavam o técnico da seleção, Luiz Felipe Scolari, e seu auxiliar, Flávio Murtosa.“A ideia é juntar forças com essa associação e formar o sindicato dos treinadores”, disse Parreira ao Estado em Genebra, na última sexta-feira.Ele admite que desde que entrou no futebol escuta falar de fortalecer a profissão. Lá se foram quatro décadas e nada foi feito. Por causa disso, sonhar com uma relação como a que existe na Europa é ainda um sonho. Possível de virar realidade, desde que se tenha o apoio de toda a classe.“Nós estamos praticamente no zero, então temos de fazer muita coisa. O que não pode continuar é essa situação. Sempre ouvi falar nessa associação dos treinadores, mas a coisa não sai, fica só no papo.”A ideia da criação de um sindicato dos técnicos não passa por estabelecer somente benesses para a categoria. “Não é para garantir emprego de treinador, mas para dar segurança, tranquilidade e dignidade aos profissionais”, ressalta Parreira.O campeão do mundo em 1994 admite que, de certa forma, o que se quer é atingir o nível de relação existente na Europa entre técnicos e clubes. Uma relação baseada no respeito e no cumprimento das leis.“Vou usar o exemplo que dei na reunião. Quando fui trabalhar na Espanha (Valencia), meu primeiro salário veio com um desconto de US$ 35 mil”, conta Parreira. “Fui reclamar na tesouraria do clube e me disseram que era a contribuição para o sindicato e que isso era descontado sempre do primeiro salário dos treinadores. Mas me avisaram que, dali para frente, tudo o que acontecesse de errado comigo eu teria o respaldo do sindicato.”Na Espanha, há uma lei que impede o clube que demite um técnico de contratar um substituto antes de acertar as pendências financeiras e jurídicas com o que está saindo, conta Parreira. “São os clubes que correm atrás do treinador para acertar tudo e poder contratar outro.”Em compensação, técnico que deixa o clube no meio da temporada não pode assumir outro da mesma divisão por estar tirando o emprego de um colega.Para Parreira, todos esses aspectos podem ser colocados em uma regulamentação para a relação entre empregadores e empregados no futebol brasileiro. Mas ele alerta: os técnicos só terão respaldo se essa regulamentação tiver força de lei. “No que precisar, vamos até Brasília fazer um movimento.”CONTRATOEle entende que, no Brasil, não cabem mais situações em que o treinador chega ao clube, fica um mês e, depois de apenas cinco ou seis partidas, se os resultados não forem do agrado dos dirigentes, simplesmente ocorrer a demissão.Parreira, no entanto, também vê culpa dos próprios treinadores nisso. “Eu entendo que o treinador precisa trabalhar, mas aí não assina contrato. Joga seis vezes, ganha duas, perde três, empata uma e acaba demitido. Vai reclamar e, como não tem contrato assinado, o clube manda que procure os seus direitos na Justiça. Está na hora de esse tipo de situação acabar.”

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