O técnico Renato Gaúcho avaliou que o Grêmio sofreu um "apagão" nos minutos iniciais da derrota por 2 a 1 para o Estudiantes, na noite de terça-feira, no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, mas avaliou que a equipe deixa a Argentina viva na competição e com condições reais de reverter a vantagem no duelo de volta, marcado para 28 de agosto, em Porto Alegre, especialmente pelo gol marcado como visitante.
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"Deu um apagão, digamos assim, na nossa equipe nos primeiros 15, 20 minutos. Depois começamos a controlar as coisas e fizemos o gol no final, o que nos deu uma tranquilidade. No intervalo, corrigi algumas coisas e passei confiança. Um gol fora vale bastante. Temos mais 90 minutos e a história vai ser outra", disse o treinador, lembrando que triunfos por 1 a 0 ou por dois ou mais gols de diferença garantem a equipe nas quartas de final da Libertadores.
No jogo disputado no Estádio Ciudad de Quilmes, o Grêmio teve um início ruim, sendo vazado logo aos oito minutos, com um golaço de Apaolaza e sofrendo com a intensidade imposta pelo Estudiantes no setor ofensivo. Em desvantagem, o time sofreu para se impor voltou a ser vazado, agora por Campi, mas conseguiu diminuir a desvantagem aos 43, com Kannemann.
O cenário do jogo, então, se alterou na etapa final, mas o Grêmio desperdiçou chances de igualar o placar. E Renato também avaliou que o time acabou entrando na catimba do adversário, o que também afetou o desempenho dos jogadores em campo, na avaliação do treinador.
"Nossa equipe entrou no jogo do Estudiantes, o jogo da catimba. Tivemos chance, mas a gente não fez. No contra-ataque, o atacante acertou aquele chute indefensável. Deu branco porque o Grêmio procurou fazer o que não está acostumado. Não gostei por causa disso", afirmou.
Após o confronto com o Estudiantes, o Grêmio volta as suas atenções para o Brasileirão. No domingo, o time vai enfrentar o Vitória, em casa, pela 18ª rodada.