Seleção argentina muda a cara de Broonitsy, a nova casa de Messi


Cidade nos arredores de Moscou foi escolhida pela Argentina por ser tranquila, sem o trânsito da capital, e ficar perto de dois aeroportos

Por Gonçalo Junior
Atualização:

A chegada da seleção argentina já mudou a cara de Broonitsy, município distante 60 quilômetros de Moscou escolhido como quartel-general da equipe para a Copa. A transformação será mais permanente que os banners impermeáveis com a palavra “boas-vindas” em espanhol. Um mural com o rosto de Messi foi pintado em um prédio de quatro andares na principal avenida. Broonitsy vai acolher Messi mesmo depois que a Copa se for. Hóspede permanente.

+ Messi diz que sua continuidade na seleção argentina depende de resultado na Copa

+ Sampaoli chama Enzo Pérez para o lugar de Lanzini, cortado da Argentina por lesão

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O retrato foi obra do artista russo Sergey Eropheev, que fez retratos semelhantes de Cristiano Ronaldo, Garrincha e Yashin em outros pontos da Rússia. O trabalho, feito no início do mês, já faz parte da história afetiva dos moradores. “Ele veio e ficou apenas três dias para fazer tudo. Foi bonito vê-lo trabalhar”, relata a vendedora Nelia Vriand, que trabalha no mercado ao lado da obra de arte ao ar livre. “Será que o Messi vai ver?”, pergunta.

Casa da Argentina durante o Mundial. Foto: Everton Oliveira/Estadão

A obra representa uma espécie de revitalização urbana em um ambiente marcado pelo cinza dos prédios baixos e pelo lamento das casas por uma nova camada de tinta para disfarçar o desgaste do tempo. Toda a cidade parece que parou no tempo, de certa forma. O culto ao passado está, por exemplo, na exposição de cinco veículos militares – quatro caminhões e um tanque – seguindo na mesma avenida central. Memórias do passado militar soviético.

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Voltando à pergunta da vendedora Nelia, é pouco provável que Messi veja sua face no prédio russo. A Argentina escolheu um local do outro lado de Broonitsy. É um CT de difícil acesso que já estava cheio de policiais neste domingo. Mesmo assim teve gente que foi atrás. O iraquiano Farhah Ali estava sozinho na chuva na porta do CT esperando para ver Messi. Iraquiano. “Pode ser de longe”, conformava-se.

A Argentina está precisando de calmaria. O time desembarcou no sábado para encontrar a tranquilidade que faltou nos 19 dias de preparação. Lesões, cortes, protestos religiosos e críticas deixaram o técnico Jorge Sampaoli de cabeça quente. Romero e Lanzini perderam o Mundial, Ansaldi exagerou nas redes sociais com uma foto na banheira e o time teve de cancelar o polêmico amistoso com Israel. A Argentina terá silêncio total e facilidade para viajar, pois a cidade fica perto de dois aeroportos, fora do trânsito da capital – essa foi a razão da escolha de Broonitsy.

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Embora o Estado tenha batido com a cara na porta, pois o primeiro treino de Messi na Rússia foi adiado por causa do mau tempo, a passagem pela cidade de 21 mil habitantes valeu, pois revelou novas faces e confirmou algumas impressões. Os russos são desconfiados. Espiam da janela, perscrutam as credenciais e baixam os olhos. Poucos posam para fotos e quase ninguém dá o sobrenome. São Tatiana, Yelena e Alexei.

Outros sorriem, são mais amistosos e observam naquela movimentação estrangeira a chance de conhecer o outro. Foi isso que disse Tatiana, organizadora de uma feira artesanal na pracinha. “Estamos felizes por receber vocês”. Pareceu sincero. Mas a melhor explicação desse vilarejo que parece deslocado na Copa foi dada por Alexei, que puxou conversa enquanto empurrava o carrinho com um dos quatro filhos. Com gesto largo, ele abriu os braços para descrever sua gente. Nem precisou de tradução.

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A chegada da seleção argentina já mudou a cara de Broonitsy, município distante 60 quilômetros de Moscou escolhido como quartel-general da equipe para a Copa. A transformação será mais permanente que os banners impermeáveis com a palavra “boas-vindas” em espanhol. Um mural com o rosto de Messi foi pintado em um prédio de quatro andares na principal avenida. Broonitsy vai acolher Messi mesmo depois que a Copa se for. Hóspede permanente.

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O retrato foi obra do artista russo Sergey Eropheev, que fez retratos semelhantes de Cristiano Ronaldo, Garrincha e Yashin em outros pontos da Rússia. O trabalho, feito no início do mês, já faz parte da história afetiva dos moradores. “Ele veio e ficou apenas três dias para fazer tudo. Foi bonito vê-lo trabalhar”, relata a vendedora Nelia Vriand, que trabalha no mercado ao lado da obra de arte ao ar livre. “Será que o Messi vai ver?”, pergunta.

Casa da Argentina durante o Mundial. Foto: Everton Oliveira/Estadão

A obra representa uma espécie de revitalização urbana em um ambiente marcado pelo cinza dos prédios baixos e pelo lamento das casas por uma nova camada de tinta para disfarçar o desgaste do tempo. Toda a cidade parece que parou no tempo, de certa forma. O culto ao passado está, por exemplo, na exposição de cinco veículos militares – quatro caminhões e um tanque – seguindo na mesma avenida central. Memórias do passado militar soviético.

Voltando à pergunta da vendedora Nelia, é pouco provável que Messi veja sua face no prédio russo. A Argentina escolheu um local do outro lado de Broonitsy. É um CT de difícil acesso que já estava cheio de policiais neste domingo. Mesmo assim teve gente que foi atrás. O iraquiano Farhah Ali estava sozinho na chuva na porta do CT esperando para ver Messi. Iraquiano. “Pode ser de longe”, conformava-se.

A Argentina está precisando de calmaria. O time desembarcou no sábado para encontrar a tranquilidade que faltou nos 19 dias de preparação. Lesões, cortes, protestos religiosos e críticas deixaram o técnico Jorge Sampaoli de cabeça quente. Romero e Lanzini perderam o Mundial, Ansaldi exagerou nas redes sociais com uma foto na banheira e o time teve de cancelar o polêmico amistoso com Israel. A Argentina terá silêncio total e facilidade para viajar, pois a cidade fica perto de dois aeroportos, fora do trânsito da capital – essa foi a razão da escolha de Broonitsy.

Embora o Estado tenha batido com a cara na porta, pois o primeiro treino de Messi na Rússia foi adiado por causa do mau tempo, a passagem pela cidade de 21 mil habitantes valeu, pois revelou novas faces e confirmou algumas impressões. Os russos são desconfiados. Espiam da janela, perscrutam as credenciais e baixam os olhos. Poucos posam para fotos e quase ninguém dá o sobrenome. São Tatiana, Yelena e Alexei.

Outros sorriem, são mais amistosos e observam naquela movimentação estrangeira a chance de conhecer o outro. Foi isso que disse Tatiana, organizadora de uma feira artesanal na pracinha. “Estamos felizes por receber vocês”. Pareceu sincero. Mas a melhor explicação desse vilarejo que parece deslocado na Copa foi dada por Alexei, que puxou conversa enquanto empurrava o carrinho com um dos quatro filhos. Com gesto largo, ele abriu os braços para descrever sua gente. Nem precisou de tradução.

A chegada da seleção argentina já mudou a cara de Broonitsy, município distante 60 quilômetros de Moscou escolhido como quartel-general da equipe para a Copa. A transformação será mais permanente que os banners impermeáveis com a palavra “boas-vindas” em espanhol. Um mural com o rosto de Messi foi pintado em um prédio de quatro andares na principal avenida. Broonitsy vai acolher Messi mesmo depois que a Copa se for. Hóspede permanente.

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O retrato foi obra do artista russo Sergey Eropheev, que fez retratos semelhantes de Cristiano Ronaldo, Garrincha e Yashin em outros pontos da Rússia. O trabalho, feito no início do mês, já faz parte da história afetiva dos moradores. “Ele veio e ficou apenas três dias para fazer tudo. Foi bonito vê-lo trabalhar”, relata a vendedora Nelia Vriand, que trabalha no mercado ao lado da obra de arte ao ar livre. “Será que o Messi vai ver?”, pergunta.

Casa da Argentina durante o Mundial. Foto: Everton Oliveira/Estadão

A obra representa uma espécie de revitalização urbana em um ambiente marcado pelo cinza dos prédios baixos e pelo lamento das casas por uma nova camada de tinta para disfarçar o desgaste do tempo. Toda a cidade parece que parou no tempo, de certa forma. O culto ao passado está, por exemplo, na exposição de cinco veículos militares – quatro caminhões e um tanque – seguindo na mesma avenida central. Memórias do passado militar soviético.

Voltando à pergunta da vendedora Nelia, é pouco provável que Messi veja sua face no prédio russo. A Argentina escolheu um local do outro lado de Broonitsy. É um CT de difícil acesso que já estava cheio de policiais neste domingo. Mesmo assim teve gente que foi atrás. O iraquiano Farhah Ali estava sozinho na chuva na porta do CT esperando para ver Messi. Iraquiano. “Pode ser de longe”, conformava-se.

A Argentina está precisando de calmaria. O time desembarcou no sábado para encontrar a tranquilidade que faltou nos 19 dias de preparação. Lesões, cortes, protestos religiosos e críticas deixaram o técnico Jorge Sampaoli de cabeça quente. Romero e Lanzini perderam o Mundial, Ansaldi exagerou nas redes sociais com uma foto na banheira e o time teve de cancelar o polêmico amistoso com Israel. A Argentina terá silêncio total e facilidade para viajar, pois a cidade fica perto de dois aeroportos, fora do trânsito da capital – essa foi a razão da escolha de Broonitsy.

Embora o Estado tenha batido com a cara na porta, pois o primeiro treino de Messi na Rússia foi adiado por causa do mau tempo, a passagem pela cidade de 21 mil habitantes valeu, pois revelou novas faces e confirmou algumas impressões. Os russos são desconfiados. Espiam da janela, perscrutam as credenciais e baixam os olhos. Poucos posam para fotos e quase ninguém dá o sobrenome. São Tatiana, Yelena e Alexei.

Outros sorriem, são mais amistosos e observam naquela movimentação estrangeira a chance de conhecer o outro. Foi isso que disse Tatiana, organizadora de uma feira artesanal na pracinha. “Estamos felizes por receber vocês”. Pareceu sincero. Mas a melhor explicação desse vilarejo que parece deslocado na Copa foi dada por Alexei, que puxou conversa enquanto empurrava o carrinho com um dos quatro filhos. Com gesto largo, ele abriu os braços para descrever sua gente. Nem precisou de tradução.

A chegada da seleção argentina já mudou a cara de Broonitsy, município distante 60 quilômetros de Moscou escolhido como quartel-general da equipe para a Copa. A transformação será mais permanente que os banners impermeáveis com a palavra “boas-vindas” em espanhol. Um mural com o rosto de Messi foi pintado em um prédio de quatro andares na principal avenida. Broonitsy vai acolher Messi mesmo depois que a Copa se for. Hóspede permanente.

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O retrato foi obra do artista russo Sergey Eropheev, que fez retratos semelhantes de Cristiano Ronaldo, Garrincha e Yashin em outros pontos da Rússia. O trabalho, feito no início do mês, já faz parte da história afetiva dos moradores. “Ele veio e ficou apenas três dias para fazer tudo. Foi bonito vê-lo trabalhar”, relata a vendedora Nelia Vriand, que trabalha no mercado ao lado da obra de arte ao ar livre. “Será que o Messi vai ver?”, pergunta.

Casa da Argentina durante o Mundial. Foto: Everton Oliveira/Estadão

A obra representa uma espécie de revitalização urbana em um ambiente marcado pelo cinza dos prédios baixos e pelo lamento das casas por uma nova camada de tinta para disfarçar o desgaste do tempo. Toda a cidade parece que parou no tempo, de certa forma. O culto ao passado está, por exemplo, na exposição de cinco veículos militares – quatro caminhões e um tanque – seguindo na mesma avenida central. Memórias do passado militar soviético.

Voltando à pergunta da vendedora Nelia, é pouco provável que Messi veja sua face no prédio russo. A Argentina escolheu um local do outro lado de Broonitsy. É um CT de difícil acesso que já estava cheio de policiais neste domingo. Mesmo assim teve gente que foi atrás. O iraquiano Farhah Ali estava sozinho na chuva na porta do CT esperando para ver Messi. Iraquiano. “Pode ser de longe”, conformava-se.

A Argentina está precisando de calmaria. O time desembarcou no sábado para encontrar a tranquilidade que faltou nos 19 dias de preparação. Lesões, cortes, protestos religiosos e críticas deixaram o técnico Jorge Sampaoli de cabeça quente. Romero e Lanzini perderam o Mundial, Ansaldi exagerou nas redes sociais com uma foto na banheira e o time teve de cancelar o polêmico amistoso com Israel. A Argentina terá silêncio total e facilidade para viajar, pois a cidade fica perto de dois aeroportos, fora do trânsito da capital – essa foi a razão da escolha de Broonitsy.

Embora o Estado tenha batido com a cara na porta, pois o primeiro treino de Messi na Rússia foi adiado por causa do mau tempo, a passagem pela cidade de 21 mil habitantes valeu, pois revelou novas faces e confirmou algumas impressões. Os russos são desconfiados. Espiam da janela, perscrutam as credenciais e baixam os olhos. Poucos posam para fotos e quase ninguém dá o sobrenome. São Tatiana, Yelena e Alexei.

Outros sorriem, são mais amistosos e observam naquela movimentação estrangeira a chance de conhecer o outro. Foi isso que disse Tatiana, organizadora de uma feira artesanal na pracinha. “Estamos felizes por receber vocês”. Pareceu sincero. Mas a melhor explicação desse vilarejo que parece deslocado na Copa foi dada por Alexei, que puxou conversa enquanto empurrava o carrinho com um dos quatro filhos. Com gesto largo, ele abriu os braços para descrever sua gente. Nem precisou de tradução.

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