Técnico da França na Copa de 2006 relembra jogo com o Brasil e debocha: 'Estavam com medo'


Raymond Domenech afirma que troca de Adriano por Juninho Pernambucano ma escalação deixou os franceses confiantes para o confronto pelas quartas de final

Por Hugo Barbosa
Atualização:

Raymond Domenech, ex-treinador da seleção francesa, fez declarações polêmicas em entrevista concedida à tradicional revista France Football. Com uma série de controvérsias em sua carreira, ele recordou momentos da partida entre França e Brasil, pelas quartas de final da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. À época, os brasileiros perderam por 1 x 0, gol de Henry, e foram eliminado. 

O ex-técnico citou a troca na escalação realizada por Carlos Alberto Parreira, então treinador da seleção brasileira, como um sinal de que o Brasil estava com "medo" de enfrentar a França. Juninho Pernambucano começou titular na vaga de Adriano, o que desmanchou o "quadrado mágico" formado pelo atacante ao lado de Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká. 

Raymond Domenech comemora o triunfo sobre o Brasil na Copa de 2006 Foto: Jerry Lampen / Reuters
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"Eu fiquei mais confiante ainda vendo aquela escalação. Eles tiraram o Adriano e colocaram o Juninho. Ficamos felizes, não? Não que o Juninho não seja um grande jogador. Mas o Adriano, ele pesa numa defesa, ainda mais se é preciso ficar de olho no Ronaldo. Como resultado, pude dizer aos meus jogadores: 'Os brasileiros estão com medo. Eles sacaram um atacante porque estão com medo do que vamos fazer com eles.'"

De acordo com Raymond, o seu maior receio para o jogo era o astro do time, Zinedine Zidane. O meia-atacante francês vinha sendo dúvida desde o confronto pelas oitavas de final quando se lesionou diante da Espanha. "Pode ser uma surpresa, mas não estava preocupado com os brasileiros. O que me preocupava mais era o Zidane. A gente esqueceu um pouco, mas o Zizou era dúvida", disse Raymond.

Ele ainda destacou a estratégia transmitida aos atletas da seleção francesa que consistia em fugir da pressão dos jogadores brasileiros e explorar as jogadas de bolas paradas. "Quanto ao Brasil, não era preciso ciência de foguetes para identificar o plano de jogo deles: recuperação alta para jogar rapidamente nos atacantes quando o oponente ainda está desorganizado. Era preciso, portanto, escapar dessa primeira pressão. É realmente a única coisa que eu insisti com os jogadores sobre o jogo. O outro ponto era obviamente as bolas paradas, nas quais eles não prestavam tanta atenção.", finalizou.

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O gol que deu a vitória à França aconteceu justamente em uma jogada de bola parada no início do segundo tempo quando Thierry Henry balançou as redes após cobrança de falta. A França chegou a final da Copa, mas perdeu nos pênaltis para a Itália. 

RAYMOND POLÊMICAS

Em 2010, na Copa do Mundo realizada na África do Sul, Raymond foi alvo de críticas quando recusou o cumprimento do técnico Carlos Alberto Parreira, após a vitória da seleção anfitriã sobre a França. A cena, captada pelas câmeras, mostrou que Raymond não quis apertar a mão do brasileiro. Já em 2014, Raymond publicou um livro em que critica diversas personalidades do futebol, como José Mourinho, Ribéry, Anelka, entre outros. 

Raymond Domenech, ex-treinador da seleção francesa, fez declarações polêmicas em entrevista concedida à tradicional revista France Football. Com uma série de controvérsias em sua carreira, ele recordou momentos da partida entre França e Brasil, pelas quartas de final da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. À época, os brasileiros perderam por 1 x 0, gol de Henry, e foram eliminado. 

O ex-técnico citou a troca na escalação realizada por Carlos Alberto Parreira, então treinador da seleção brasileira, como um sinal de que o Brasil estava com "medo" de enfrentar a França. Juninho Pernambucano começou titular na vaga de Adriano, o que desmanchou o "quadrado mágico" formado pelo atacante ao lado de Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká. 

Raymond Domenech comemora o triunfo sobre o Brasil na Copa de 2006 Foto: Jerry Lampen / Reuters

"Eu fiquei mais confiante ainda vendo aquela escalação. Eles tiraram o Adriano e colocaram o Juninho. Ficamos felizes, não? Não que o Juninho não seja um grande jogador. Mas o Adriano, ele pesa numa defesa, ainda mais se é preciso ficar de olho no Ronaldo. Como resultado, pude dizer aos meus jogadores: 'Os brasileiros estão com medo. Eles sacaram um atacante porque estão com medo do que vamos fazer com eles.'"

De acordo com Raymond, o seu maior receio para o jogo era o astro do time, Zinedine Zidane. O meia-atacante francês vinha sendo dúvida desde o confronto pelas oitavas de final quando se lesionou diante da Espanha. "Pode ser uma surpresa, mas não estava preocupado com os brasileiros. O que me preocupava mais era o Zidane. A gente esqueceu um pouco, mas o Zizou era dúvida", disse Raymond.

Ele ainda destacou a estratégia transmitida aos atletas da seleção francesa que consistia em fugir da pressão dos jogadores brasileiros e explorar as jogadas de bolas paradas. "Quanto ao Brasil, não era preciso ciência de foguetes para identificar o plano de jogo deles: recuperação alta para jogar rapidamente nos atacantes quando o oponente ainda está desorganizado. Era preciso, portanto, escapar dessa primeira pressão. É realmente a única coisa que eu insisti com os jogadores sobre o jogo. O outro ponto era obviamente as bolas paradas, nas quais eles não prestavam tanta atenção.", finalizou.

O gol que deu a vitória à França aconteceu justamente em uma jogada de bola parada no início do segundo tempo quando Thierry Henry balançou as redes após cobrança de falta. A França chegou a final da Copa, mas perdeu nos pênaltis para a Itália. 

RAYMOND POLÊMICAS

Em 2010, na Copa do Mundo realizada na África do Sul, Raymond foi alvo de críticas quando recusou o cumprimento do técnico Carlos Alberto Parreira, após a vitória da seleção anfitriã sobre a França. A cena, captada pelas câmeras, mostrou que Raymond não quis apertar a mão do brasileiro. Já em 2014, Raymond publicou um livro em que critica diversas personalidades do futebol, como José Mourinho, Ribéry, Anelka, entre outros. 

Raymond Domenech, ex-treinador da seleção francesa, fez declarações polêmicas em entrevista concedida à tradicional revista France Football. Com uma série de controvérsias em sua carreira, ele recordou momentos da partida entre França e Brasil, pelas quartas de final da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. À época, os brasileiros perderam por 1 x 0, gol de Henry, e foram eliminado. 

O ex-técnico citou a troca na escalação realizada por Carlos Alberto Parreira, então treinador da seleção brasileira, como um sinal de que o Brasil estava com "medo" de enfrentar a França. Juninho Pernambucano começou titular na vaga de Adriano, o que desmanchou o "quadrado mágico" formado pelo atacante ao lado de Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká. 

Raymond Domenech comemora o triunfo sobre o Brasil na Copa de 2006 Foto: Jerry Lampen / Reuters

"Eu fiquei mais confiante ainda vendo aquela escalação. Eles tiraram o Adriano e colocaram o Juninho. Ficamos felizes, não? Não que o Juninho não seja um grande jogador. Mas o Adriano, ele pesa numa defesa, ainda mais se é preciso ficar de olho no Ronaldo. Como resultado, pude dizer aos meus jogadores: 'Os brasileiros estão com medo. Eles sacaram um atacante porque estão com medo do que vamos fazer com eles.'"

De acordo com Raymond, o seu maior receio para o jogo era o astro do time, Zinedine Zidane. O meia-atacante francês vinha sendo dúvida desde o confronto pelas oitavas de final quando se lesionou diante da Espanha. "Pode ser uma surpresa, mas não estava preocupado com os brasileiros. O que me preocupava mais era o Zidane. A gente esqueceu um pouco, mas o Zizou era dúvida", disse Raymond.

Ele ainda destacou a estratégia transmitida aos atletas da seleção francesa que consistia em fugir da pressão dos jogadores brasileiros e explorar as jogadas de bolas paradas. "Quanto ao Brasil, não era preciso ciência de foguetes para identificar o plano de jogo deles: recuperação alta para jogar rapidamente nos atacantes quando o oponente ainda está desorganizado. Era preciso, portanto, escapar dessa primeira pressão. É realmente a única coisa que eu insisti com os jogadores sobre o jogo. O outro ponto era obviamente as bolas paradas, nas quais eles não prestavam tanta atenção.", finalizou.

O gol que deu a vitória à França aconteceu justamente em uma jogada de bola parada no início do segundo tempo quando Thierry Henry balançou as redes após cobrança de falta. A França chegou a final da Copa, mas perdeu nos pênaltis para a Itália. 

RAYMOND POLÊMICAS

Em 2010, na Copa do Mundo realizada na África do Sul, Raymond foi alvo de críticas quando recusou o cumprimento do técnico Carlos Alberto Parreira, após a vitória da seleção anfitriã sobre a França. A cena, captada pelas câmeras, mostrou que Raymond não quis apertar a mão do brasileiro. Já em 2014, Raymond publicou um livro em que critica diversas personalidades do futebol, como José Mourinho, Ribéry, Anelka, entre outros. 

Raymond Domenech, ex-treinador da seleção francesa, fez declarações polêmicas em entrevista concedida à tradicional revista France Football. Com uma série de controvérsias em sua carreira, ele recordou momentos da partida entre França e Brasil, pelas quartas de final da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. À época, os brasileiros perderam por 1 x 0, gol de Henry, e foram eliminado. 

O ex-técnico citou a troca na escalação realizada por Carlos Alberto Parreira, então treinador da seleção brasileira, como um sinal de que o Brasil estava com "medo" de enfrentar a França. Juninho Pernambucano começou titular na vaga de Adriano, o que desmanchou o "quadrado mágico" formado pelo atacante ao lado de Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká. 

Raymond Domenech comemora o triunfo sobre o Brasil na Copa de 2006 Foto: Jerry Lampen / Reuters

"Eu fiquei mais confiante ainda vendo aquela escalação. Eles tiraram o Adriano e colocaram o Juninho. Ficamos felizes, não? Não que o Juninho não seja um grande jogador. Mas o Adriano, ele pesa numa defesa, ainda mais se é preciso ficar de olho no Ronaldo. Como resultado, pude dizer aos meus jogadores: 'Os brasileiros estão com medo. Eles sacaram um atacante porque estão com medo do que vamos fazer com eles.'"

De acordo com Raymond, o seu maior receio para o jogo era o astro do time, Zinedine Zidane. O meia-atacante francês vinha sendo dúvida desde o confronto pelas oitavas de final quando se lesionou diante da Espanha. "Pode ser uma surpresa, mas não estava preocupado com os brasileiros. O que me preocupava mais era o Zidane. A gente esqueceu um pouco, mas o Zizou era dúvida", disse Raymond.

Ele ainda destacou a estratégia transmitida aos atletas da seleção francesa que consistia em fugir da pressão dos jogadores brasileiros e explorar as jogadas de bolas paradas. "Quanto ao Brasil, não era preciso ciência de foguetes para identificar o plano de jogo deles: recuperação alta para jogar rapidamente nos atacantes quando o oponente ainda está desorganizado. Era preciso, portanto, escapar dessa primeira pressão. É realmente a única coisa que eu insisti com os jogadores sobre o jogo. O outro ponto era obviamente as bolas paradas, nas quais eles não prestavam tanta atenção.", finalizou.

O gol que deu a vitória à França aconteceu justamente em uma jogada de bola parada no início do segundo tempo quando Thierry Henry balançou as redes após cobrança de falta. A França chegou a final da Copa, mas perdeu nos pênaltis para a Itália. 

RAYMOND POLÊMICAS

Em 2010, na Copa do Mundo realizada na África do Sul, Raymond foi alvo de críticas quando recusou o cumprimento do técnico Carlos Alberto Parreira, após a vitória da seleção anfitriã sobre a França. A cena, captada pelas câmeras, mostrou que Raymond não quis apertar a mão do brasileiro. Já em 2014, Raymond publicou um livro em que critica diversas personalidades do futebol, como José Mourinho, Ribéry, Anelka, entre outros. 

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