Uruguaios reclamam de punição a Suárez em Montevidéu


Sanção dada ao uruguaio pela Fifa desmotivou torcedores

Por Alessandro Giannini

As sanções ao jogador uruguaio Luis Suárez em razão da suposta mordida em Giorgio Chiellini no jogo contra a Itália anunciadas pela Fifa na manhã desta quinta-feira caíram como uma bomba no orgulho dos torcedores da seleção celeste em Montevidéu.  Todos os veículos de comunicação - jornais, emissoras de TV e rádio - foram unânimes em destacar a rigidez com que a comissão disciplinar julgou o caso do atacante uruguaio, que além de ficar suspenso por nove jogos oficiais também ficará quatro meses sem poder participar de nenhuma atividade ligada ao futebol e terá de pagar cem mil francos suíços de multa.

Maurício, Tamara, Jéssica e Maurício: indignação com punição Foto: Alessandro Giannini/Estadão

Alejandra Bermudez Belerati, sócia-diretora de uma agência de turismo uruguaia, disse que a notícia das sanções a Suárez pode até esfriar o interesse dos torcedores que, após a vitória e a classificação do Uruguai diante da Itália, correram à procura de pacotes para assistir ao jogo de sábado no Maracanã contra a Colômbia, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo. "Houve muitas ligações após a vitória sobre a Itália", disse ela, que trabalha com os operadores da Fifa para tentar conseguir ingressos para o jogo, em pacotes que variam de US$ 2 mil (sem as entradas) a US$ 3 mil (com entradas). "Mas agora, sem Suárez, deve haver uma retração."

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Nas ramblas, entre as praças da Independência e da Constituição, o artesão Ricardo Ledesma, de 52 anos, que vende cuidas para tomar mate, estava indignado com a decisão da Fifa e o destino do ídolo Suárez. Depois de ouvir de um colega que os ingleses estavam comemorando as sanções, Ledesma disse ao Estado que era "uma infâmia" e chamou a Fifa de "máfia". "Nove jogos e quatro meses?", questionou Ledesma. "É demais! Acabaram com a carreira desse menino. Quisessem tirá-lo da Copa, que o fizessem - o Uruguai não é feito só de Suárez. Mas tirá-lo do futebol? É uma agressão, muito cruel." Na praça da Constituição, principal ponto do centro antigo de Montevidéu, um grupo de jovens que trabalha em um dos restaurantes que ficam no local discutiam o assunto Suárez enquanto faziam um intervalo antes de começar o turno do almoço. Romina Cuello, de 25 anos; Jessica Vieira, de 24 anos; Mauricio Meyer, de 23 anos, e Tamara Mena, de 24 anos, estavam indignados com o tamanho das sanções a Suárez e citaram a cotovelada de Neymar em um dos jogos da seleção brasileira como exemplo de injustiça da Fifa. "Ele nem chegou a morder o jogador italiano", disse Jessica, que gesticulava com uma cuia cheia de mate na mão. "Não é algo perigoso, que possa prejudicar o desempenho do outro jogador." Maurício, colega de Jéssica, completou o raciocínio: "É diferente de uma cotovelada, como a que Neymar deu em um dos jogos da seleção brasileira. Aquilo sim pode prejudicar a saúde física do outro jogador e nada foi feito".

As sanções ao jogador uruguaio Luis Suárez em razão da suposta mordida em Giorgio Chiellini no jogo contra a Itália anunciadas pela Fifa na manhã desta quinta-feira caíram como uma bomba no orgulho dos torcedores da seleção celeste em Montevidéu.  Todos os veículos de comunicação - jornais, emissoras de TV e rádio - foram unânimes em destacar a rigidez com que a comissão disciplinar julgou o caso do atacante uruguaio, que além de ficar suspenso por nove jogos oficiais também ficará quatro meses sem poder participar de nenhuma atividade ligada ao futebol e terá de pagar cem mil francos suíços de multa.

Maurício, Tamara, Jéssica e Maurício: indignação com punição Foto: Alessandro Giannini/Estadão

Alejandra Bermudez Belerati, sócia-diretora de uma agência de turismo uruguaia, disse que a notícia das sanções a Suárez pode até esfriar o interesse dos torcedores que, após a vitória e a classificação do Uruguai diante da Itália, correram à procura de pacotes para assistir ao jogo de sábado no Maracanã contra a Colômbia, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo. "Houve muitas ligações após a vitória sobre a Itália", disse ela, que trabalha com os operadores da Fifa para tentar conseguir ingressos para o jogo, em pacotes que variam de US$ 2 mil (sem as entradas) a US$ 3 mil (com entradas). "Mas agora, sem Suárez, deve haver uma retração."

Nas ramblas, entre as praças da Independência e da Constituição, o artesão Ricardo Ledesma, de 52 anos, que vende cuidas para tomar mate, estava indignado com a decisão da Fifa e o destino do ídolo Suárez. Depois de ouvir de um colega que os ingleses estavam comemorando as sanções, Ledesma disse ao Estado que era "uma infâmia" e chamou a Fifa de "máfia". "Nove jogos e quatro meses?", questionou Ledesma. "É demais! Acabaram com a carreira desse menino. Quisessem tirá-lo da Copa, que o fizessem - o Uruguai não é feito só de Suárez. Mas tirá-lo do futebol? É uma agressão, muito cruel." Na praça da Constituição, principal ponto do centro antigo de Montevidéu, um grupo de jovens que trabalha em um dos restaurantes que ficam no local discutiam o assunto Suárez enquanto faziam um intervalo antes de começar o turno do almoço. Romina Cuello, de 25 anos; Jessica Vieira, de 24 anos; Mauricio Meyer, de 23 anos, e Tamara Mena, de 24 anos, estavam indignados com o tamanho das sanções a Suárez e citaram a cotovelada de Neymar em um dos jogos da seleção brasileira como exemplo de injustiça da Fifa. "Ele nem chegou a morder o jogador italiano", disse Jessica, que gesticulava com uma cuia cheia de mate na mão. "Não é algo perigoso, que possa prejudicar o desempenho do outro jogador." Maurício, colega de Jéssica, completou o raciocínio: "É diferente de uma cotovelada, como a que Neymar deu em um dos jogos da seleção brasileira. Aquilo sim pode prejudicar a saúde física do outro jogador e nada foi feito".

As sanções ao jogador uruguaio Luis Suárez em razão da suposta mordida em Giorgio Chiellini no jogo contra a Itália anunciadas pela Fifa na manhã desta quinta-feira caíram como uma bomba no orgulho dos torcedores da seleção celeste em Montevidéu.  Todos os veículos de comunicação - jornais, emissoras de TV e rádio - foram unânimes em destacar a rigidez com que a comissão disciplinar julgou o caso do atacante uruguaio, que além de ficar suspenso por nove jogos oficiais também ficará quatro meses sem poder participar de nenhuma atividade ligada ao futebol e terá de pagar cem mil francos suíços de multa.

Maurício, Tamara, Jéssica e Maurício: indignação com punição Foto: Alessandro Giannini/Estadão

Alejandra Bermudez Belerati, sócia-diretora de uma agência de turismo uruguaia, disse que a notícia das sanções a Suárez pode até esfriar o interesse dos torcedores que, após a vitória e a classificação do Uruguai diante da Itália, correram à procura de pacotes para assistir ao jogo de sábado no Maracanã contra a Colômbia, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo. "Houve muitas ligações após a vitória sobre a Itália", disse ela, que trabalha com os operadores da Fifa para tentar conseguir ingressos para o jogo, em pacotes que variam de US$ 2 mil (sem as entradas) a US$ 3 mil (com entradas). "Mas agora, sem Suárez, deve haver uma retração."

Nas ramblas, entre as praças da Independência e da Constituição, o artesão Ricardo Ledesma, de 52 anos, que vende cuidas para tomar mate, estava indignado com a decisão da Fifa e o destino do ídolo Suárez. Depois de ouvir de um colega que os ingleses estavam comemorando as sanções, Ledesma disse ao Estado que era "uma infâmia" e chamou a Fifa de "máfia". "Nove jogos e quatro meses?", questionou Ledesma. "É demais! Acabaram com a carreira desse menino. Quisessem tirá-lo da Copa, que o fizessem - o Uruguai não é feito só de Suárez. Mas tirá-lo do futebol? É uma agressão, muito cruel." Na praça da Constituição, principal ponto do centro antigo de Montevidéu, um grupo de jovens que trabalha em um dos restaurantes que ficam no local discutiam o assunto Suárez enquanto faziam um intervalo antes de começar o turno do almoço. Romina Cuello, de 25 anos; Jessica Vieira, de 24 anos; Mauricio Meyer, de 23 anos, e Tamara Mena, de 24 anos, estavam indignados com o tamanho das sanções a Suárez e citaram a cotovelada de Neymar em um dos jogos da seleção brasileira como exemplo de injustiça da Fifa. "Ele nem chegou a morder o jogador italiano", disse Jessica, que gesticulava com uma cuia cheia de mate na mão. "Não é algo perigoso, que possa prejudicar o desempenho do outro jogador." Maurício, colega de Jéssica, completou o raciocínio: "É diferente de uma cotovelada, como a que Neymar deu em um dos jogos da seleção brasileira. Aquilo sim pode prejudicar a saúde física do outro jogador e nada foi feito".

As sanções ao jogador uruguaio Luis Suárez em razão da suposta mordida em Giorgio Chiellini no jogo contra a Itália anunciadas pela Fifa na manhã desta quinta-feira caíram como uma bomba no orgulho dos torcedores da seleção celeste em Montevidéu.  Todos os veículos de comunicação - jornais, emissoras de TV e rádio - foram unânimes em destacar a rigidez com que a comissão disciplinar julgou o caso do atacante uruguaio, que além de ficar suspenso por nove jogos oficiais também ficará quatro meses sem poder participar de nenhuma atividade ligada ao futebol e terá de pagar cem mil francos suíços de multa.

Maurício, Tamara, Jéssica e Maurício: indignação com punição Foto: Alessandro Giannini/Estadão

Alejandra Bermudez Belerati, sócia-diretora de uma agência de turismo uruguaia, disse que a notícia das sanções a Suárez pode até esfriar o interesse dos torcedores que, após a vitória e a classificação do Uruguai diante da Itália, correram à procura de pacotes para assistir ao jogo de sábado no Maracanã contra a Colômbia, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo. "Houve muitas ligações após a vitória sobre a Itália", disse ela, que trabalha com os operadores da Fifa para tentar conseguir ingressos para o jogo, em pacotes que variam de US$ 2 mil (sem as entradas) a US$ 3 mil (com entradas). "Mas agora, sem Suárez, deve haver uma retração."

Nas ramblas, entre as praças da Independência e da Constituição, o artesão Ricardo Ledesma, de 52 anos, que vende cuidas para tomar mate, estava indignado com a decisão da Fifa e o destino do ídolo Suárez. Depois de ouvir de um colega que os ingleses estavam comemorando as sanções, Ledesma disse ao Estado que era "uma infâmia" e chamou a Fifa de "máfia". "Nove jogos e quatro meses?", questionou Ledesma. "É demais! Acabaram com a carreira desse menino. Quisessem tirá-lo da Copa, que o fizessem - o Uruguai não é feito só de Suárez. Mas tirá-lo do futebol? É uma agressão, muito cruel." Na praça da Constituição, principal ponto do centro antigo de Montevidéu, um grupo de jovens que trabalha em um dos restaurantes que ficam no local discutiam o assunto Suárez enquanto faziam um intervalo antes de começar o turno do almoço. Romina Cuello, de 25 anos; Jessica Vieira, de 24 anos; Mauricio Meyer, de 23 anos, e Tamara Mena, de 24 anos, estavam indignados com o tamanho das sanções a Suárez e citaram a cotovelada de Neymar em um dos jogos da seleção brasileira como exemplo de injustiça da Fifa. "Ele nem chegou a morder o jogador italiano", disse Jessica, que gesticulava com uma cuia cheia de mate na mão. "Não é algo perigoso, que possa prejudicar o desempenho do outro jogador." Maurício, colega de Jéssica, completou o raciocínio: "É diferente de uma cotovelada, como a que Neymar deu em um dos jogos da seleção brasileira. Aquilo sim pode prejudicar a saúde física do outro jogador e nada foi feito".

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