Infância pobre e talento precoce marcam trajetória de Mineirinho


Brasileiro entrou para a elite do surfe mundial há 10 anos

Por Paulo Favero e enviado especial ao Havaí

Aos 28 anos, e em sua décima temporada no Circuito Mundial de Surfe, Mineirinho conseguiu o tão sonhado título na elite. Considerado desde cedo um talento, ele lutou muito na temporada, e na vida, para conquistar seu objetivo.

Tudo começou quando ele ainda era garoto no Guarujá, litoral paulista. Vindo de uma família com poucos recursos, ele surfava para ajudar em casa. "De onde eu vim, agradeço por estar vivo. Eu pegava ondas para colocar comida em casa."

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Última etapa do Circuito Mundial de Surfe 2015

1 | 32

Medina e Mineirinho

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
2 | 32

Mineirinho

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Medina e Mineirinho

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
4 | 32

MIneirinho é campeão em Pipeline

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
5 | 32

Mineirinho é campeão em Pipeline

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
6 | 32

Mineirinho conquista o mundo e é campeão de surfe pela 1ª vez

Foto: Divulgação
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Mick Fanning e Gabriel Medina

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Mick Fanning

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Gabriel Medina em Pipeline

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Mick Fanning

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Gabriel Medina, surfista brasileiro

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
12 | 32

Mick Fanning

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
13 | 32

Filipe Toledo

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
14 | 32

Etapa de Pipeline é adiada

Foto: Marcio Fernandes/ Estadão
15 | 32

Adriano de Souza passa na repescagem

Foto: WSL/ Divulgação
16 | 32

Filipe Toledo avança em Pipeline

Foto: WSL/ Divulgação
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Gabriel Medina

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
18 | 32

Mineirinho

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
19 | 32

Mick Fanning

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
20 | 32

Filipinho

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
21 | 32

Surfe

Foto: Marcio Fernandes
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Surfe

Foto: Marcio Feranndes/Estadão
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Surfe

Foto: Marcio Fernandes
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Surfe

Foto: Marcio Fernandes
25 | 32

Surfista Gabriel Medina treina no Havaí

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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Gabriel Medina treina no Havaí

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
27 | 32

Tricampeão Mick Fanning desafia os brasileiros no Havaí

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
28 | 32

Pipeline recebe última etapa do Circuito Mundial de Surfe

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
29 | 32

Medina

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
30 | 32

Gabriel Medina

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Surfe

Foto: Marcio Fernandes
32 | 32

Liga Mundial de Surfe festeja bom momento do surfe

Foto: Márcio Fernandes/Estadão

Mineirinho cresceu num bairro pobre da cidade, o Santo Antônio, e sua casa ficava a 40 minutos da praia. Não tinha condições de ter sua própria prancha e muitas vezes dependia de algum parente para levá-lo à praia, geralmente nas Pitangueiras. Mas nada disso foi obstáculo para que ele pudesse se destacar nas ondas.

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A primeira façanha foi a conquista do Mundial Junior, em 2003, com 16 anos. Dois anos depois, ele foi campeão do WQS, a divisão de acesso. Em 2006, entrou para elite, onde permanece até hoje. Com seu suor, conseguiu vitórias e patrocínios, uma casa melhor para sua família e estrutura para se dedicar ao esporte.

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Hoje ele se divide entre suas duas residências: Florianópolis e Guarujá. "Minha cidade é onde me sinto em casa. Não importa onde eu estiver, levo o Guarujá dentro de mim. Sempre lutei, trabalhei e me dediquei. Nem sempre as coisas aconteciam do jeito que queria, mas com fé em Deus nunca desisti."

Sua força de vontade também ajudou a inspirar uma geração de ótimos atletas do Brasil. Apesar de jovem ele já é veterano no Circuito Mundial, e encabeça um grupo que foi apelidado de "Brazilian Storm", a tempestade brasileira, que está ganhando respeito de australianos, americanos e havaianos, as nações tradicionais do surfe.

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"Para ser sincero, não me sinto um veterano. Tenho 28 anos e muita lenha para queimar", brinca Mineirinho, que teve antes do título como melhor colocação na elite o quinto lugar obtido nas temporadas de 2009, 2011 e 2012.

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ANJO DA GUARDA

Este ano, antes do início da temporada, Mineirinho sofreu um duro golpe: em janeiro, o amigo e também surfista profissional Ricardinho dos Santos foi assassinado por um policial na Guarda do Embaúba, litoral catarinense.

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Os dois eram muito próximos, e desde então Mineirinho dedica suas vitórias ao amigo. No Havaí, ele se lembrou de Ricardinho em todas as etapas. "Ele é meu anjo da guarda. Aquela onda que me salvou no final da bateria da segunda fase foi ele que me mandou lá do céu, tenho certeza disso", afirmou o novo campeão do mundo, que passou a ser treinado por Leandro Dora, o Grilo, ex-técnico de Ricardinho.

Aos 28 anos, e em sua décima temporada no Circuito Mundial de Surfe, Mineirinho conseguiu o tão sonhado título na elite. Considerado desde cedo um talento, ele lutou muito na temporada, e na vida, para conquistar seu objetivo.

Tudo começou quando ele ainda era garoto no Guarujá, litoral paulista. Vindo de uma família com poucos recursos, ele surfava para ajudar em casa. "De onde eu vim, agradeço por estar vivo. Eu pegava ondas para colocar comida em casa."

Última etapa do Circuito Mundial de Surfe 2015

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Medina e Mineirinho

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Mineirinho

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Medina e Mineirinho

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MIneirinho é campeão em Pipeline

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Mineirinho é campeão em Pipeline

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Mineirinho conquista o mundo e é campeão de surfe pela 1ª vez

Foto: Divulgação
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Mick Fanning e Gabriel Medina

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Mick Fanning

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Gabriel Medina em Pipeline

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Mick Fanning

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Gabriel Medina, surfista brasileiro

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Mick Fanning

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Filipe Toledo

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Etapa de Pipeline é adiada

Foto: Marcio Fernandes/ Estadão
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Adriano de Souza passa na repescagem

Foto: WSL/ Divulgação
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Filipe Toledo avança em Pipeline

Foto: WSL/ Divulgação
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Gabriel Medina

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Mineirinho

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Mick Fanning

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Filipinho

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Surfe

Foto: Marcio Fernandes
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Surfe

Foto: Marcio Feranndes/Estadão
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Surfe

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Surfe

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Surfista Gabriel Medina treina no Havaí

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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Gabriel Medina treina no Havaí

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Tricampeão Mick Fanning desafia os brasileiros no Havaí

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Pipeline recebe última etapa do Circuito Mundial de Surfe

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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Medina

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Gabriel Medina

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Surfe

Foto: Marcio Fernandes
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Liga Mundial de Surfe festeja bom momento do surfe

Foto: Márcio Fernandes/Estadão

Mineirinho cresceu num bairro pobre da cidade, o Santo Antônio, e sua casa ficava a 40 minutos da praia. Não tinha condições de ter sua própria prancha e muitas vezes dependia de algum parente para levá-lo à praia, geralmente nas Pitangueiras. Mas nada disso foi obstáculo para que ele pudesse se destacar nas ondas.

A primeira façanha foi a conquista do Mundial Junior, em 2003, com 16 anos. Dois anos depois, ele foi campeão do WQS, a divisão de acesso. Em 2006, entrou para elite, onde permanece até hoje. Com seu suor, conseguiu vitórias e patrocínios, uma casa melhor para sua família e estrutura para se dedicar ao esporte.

Hoje ele se divide entre suas duas residências: Florianópolis e Guarujá. "Minha cidade é onde me sinto em casa. Não importa onde eu estiver, levo o Guarujá dentro de mim. Sempre lutei, trabalhei e me dediquei. Nem sempre as coisas aconteciam do jeito que queria, mas com fé em Deus nunca desisti."

Sua força de vontade também ajudou a inspirar uma geração de ótimos atletas do Brasil. Apesar de jovem ele já é veterano no Circuito Mundial, e encabeça um grupo que foi apelidado de "Brazilian Storm", a tempestade brasileira, que está ganhando respeito de australianos, americanos e havaianos, as nações tradicionais do surfe.

"Para ser sincero, não me sinto um veterano. Tenho 28 anos e muita lenha para queimar", brinca Mineirinho, que teve antes do título como melhor colocação na elite o quinto lugar obtido nas temporadas de 2009, 2011 e 2012.

ANJO DA GUARDA

Este ano, antes do início da temporada, Mineirinho sofreu um duro golpe: em janeiro, o amigo e também surfista profissional Ricardinho dos Santos foi assassinado por um policial na Guarda do Embaúba, litoral catarinense.

Os dois eram muito próximos, e desde então Mineirinho dedica suas vitórias ao amigo. No Havaí, ele se lembrou de Ricardinho em todas as etapas. "Ele é meu anjo da guarda. Aquela onda que me salvou no final da bateria da segunda fase foi ele que me mandou lá do céu, tenho certeza disso", afirmou o novo campeão do mundo, que passou a ser treinado por Leandro Dora, o Grilo, ex-técnico de Ricardinho.

Aos 28 anos, e em sua décima temporada no Circuito Mundial de Surfe, Mineirinho conseguiu o tão sonhado título na elite. Considerado desde cedo um talento, ele lutou muito na temporada, e na vida, para conquistar seu objetivo.

Tudo começou quando ele ainda era garoto no Guarujá, litoral paulista. Vindo de uma família com poucos recursos, ele surfava para ajudar em casa. "De onde eu vim, agradeço por estar vivo. Eu pegava ondas para colocar comida em casa."

Última etapa do Circuito Mundial de Surfe 2015

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Medina e Mineirinho

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Mineirinho

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Medina e Mineirinho

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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MIneirinho é campeão em Pipeline

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Mineirinho é campeão em Pipeline

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Mineirinho conquista o mundo e é campeão de surfe pela 1ª vez

Foto: Divulgação
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Mick Fanning e Gabriel Medina

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Mick Fanning

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Gabriel Medina em Pipeline

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Mick Fanning

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Gabriel Medina, surfista brasileiro

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Mick Fanning

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Filipe Toledo

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Etapa de Pipeline é adiada

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Adriano de Souza passa na repescagem

Foto: WSL/ Divulgação
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Filipe Toledo avança em Pipeline

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Gabriel Medina

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Mineirinho

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Mick Fanning

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Filipinho

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Surfista Gabriel Medina treina no Havaí

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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Gabriel Medina treina no Havaí

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Tricampeão Mick Fanning desafia os brasileiros no Havaí

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Pipeline recebe última etapa do Circuito Mundial de Surfe

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Medina

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Gabriel Medina

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Surfe

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Liga Mundial de Surfe festeja bom momento do surfe

Foto: Márcio Fernandes/Estadão

Mineirinho cresceu num bairro pobre da cidade, o Santo Antônio, e sua casa ficava a 40 minutos da praia. Não tinha condições de ter sua própria prancha e muitas vezes dependia de algum parente para levá-lo à praia, geralmente nas Pitangueiras. Mas nada disso foi obstáculo para que ele pudesse se destacar nas ondas.

A primeira façanha foi a conquista do Mundial Junior, em 2003, com 16 anos. Dois anos depois, ele foi campeão do WQS, a divisão de acesso. Em 2006, entrou para elite, onde permanece até hoje. Com seu suor, conseguiu vitórias e patrocínios, uma casa melhor para sua família e estrutura para se dedicar ao esporte.

Hoje ele se divide entre suas duas residências: Florianópolis e Guarujá. "Minha cidade é onde me sinto em casa. Não importa onde eu estiver, levo o Guarujá dentro de mim. Sempre lutei, trabalhei e me dediquei. Nem sempre as coisas aconteciam do jeito que queria, mas com fé em Deus nunca desisti."

Sua força de vontade também ajudou a inspirar uma geração de ótimos atletas do Brasil. Apesar de jovem ele já é veterano no Circuito Mundial, e encabeça um grupo que foi apelidado de "Brazilian Storm", a tempestade brasileira, que está ganhando respeito de australianos, americanos e havaianos, as nações tradicionais do surfe.

"Para ser sincero, não me sinto um veterano. Tenho 28 anos e muita lenha para queimar", brinca Mineirinho, que teve antes do título como melhor colocação na elite o quinto lugar obtido nas temporadas de 2009, 2011 e 2012.

ANJO DA GUARDA

Este ano, antes do início da temporada, Mineirinho sofreu um duro golpe: em janeiro, o amigo e também surfista profissional Ricardinho dos Santos foi assassinado por um policial na Guarda do Embaúba, litoral catarinense.

Os dois eram muito próximos, e desde então Mineirinho dedica suas vitórias ao amigo. No Havaí, ele se lembrou de Ricardinho em todas as etapas. "Ele é meu anjo da guarda. Aquela onda que me salvou no final da bateria da segunda fase foi ele que me mandou lá do céu, tenho certeza disso", afirmou o novo campeão do mundo, que passou a ser treinado por Leandro Dora, o Grilo, ex-técnico de Ricardinho.

Aos 28 anos, e em sua décima temporada no Circuito Mundial de Surfe, Mineirinho conseguiu o tão sonhado título na elite. Considerado desde cedo um talento, ele lutou muito na temporada, e na vida, para conquistar seu objetivo.

Tudo começou quando ele ainda era garoto no Guarujá, litoral paulista. Vindo de uma família com poucos recursos, ele surfava para ajudar em casa. "De onde eu vim, agradeço por estar vivo. Eu pegava ondas para colocar comida em casa."

Última etapa do Circuito Mundial de Surfe 2015

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Medina e Mineirinho

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Mineirinho

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Medina e Mineirinho

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MIneirinho é campeão em Pipeline

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Mineirinho é campeão em Pipeline

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Mineirinho conquista o mundo e é campeão de surfe pela 1ª vez

Foto: Divulgação
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Mick Fanning e Gabriel Medina

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Mick Fanning

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Gabriel Medina em Pipeline

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Mick Fanning

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Gabriel Medina, surfista brasileiro

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Mick Fanning

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Filipe Toledo

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Etapa de Pipeline é adiada

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Adriano de Souza passa na repescagem

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Filipe Toledo avança em Pipeline

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Gabriel Medina

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Mineirinho

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Mick Fanning

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Filipinho

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Surfe

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Surfe

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Surfe

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Surfe

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Surfista Gabriel Medina treina no Havaí

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Gabriel Medina treina no Havaí

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Tricampeão Mick Fanning desafia os brasileiros no Havaí

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Pipeline recebe última etapa do Circuito Mundial de Surfe

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Medina

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Gabriel Medina

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Surfe

Foto: Marcio Fernandes
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Liga Mundial de Surfe festeja bom momento do surfe

Foto: Márcio Fernandes/Estadão

Mineirinho cresceu num bairro pobre da cidade, o Santo Antônio, e sua casa ficava a 40 minutos da praia. Não tinha condições de ter sua própria prancha e muitas vezes dependia de algum parente para levá-lo à praia, geralmente nas Pitangueiras. Mas nada disso foi obstáculo para que ele pudesse se destacar nas ondas.

A primeira façanha foi a conquista do Mundial Junior, em 2003, com 16 anos. Dois anos depois, ele foi campeão do WQS, a divisão de acesso. Em 2006, entrou para elite, onde permanece até hoje. Com seu suor, conseguiu vitórias e patrocínios, uma casa melhor para sua família e estrutura para se dedicar ao esporte.

Hoje ele se divide entre suas duas residências: Florianópolis e Guarujá. "Minha cidade é onde me sinto em casa. Não importa onde eu estiver, levo o Guarujá dentro de mim. Sempre lutei, trabalhei e me dediquei. Nem sempre as coisas aconteciam do jeito que queria, mas com fé em Deus nunca desisti."

Sua força de vontade também ajudou a inspirar uma geração de ótimos atletas do Brasil. Apesar de jovem ele já é veterano no Circuito Mundial, e encabeça um grupo que foi apelidado de "Brazilian Storm", a tempestade brasileira, que está ganhando respeito de australianos, americanos e havaianos, as nações tradicionais do surfe.

"Para ser sincero, não me sinto um veterano. Tenho 28 anos e muita lenha para queimar", brinca Mineirinho, que teve antes do título como melhor colocação na elite o quinto lugar obtido nas temporadas de 2009, 2011 e 2012.

ANJO DA GUARDA

Este ano, antes do início da temporada, Mineirinho sofreu um duro golpe: em janeiro, o amigo e também surfista profissional Ricardinho dos Santos foi assassinado por um policial na Guarda do Embaúba, litoral catarinense.

Os dois eram muito próximos, e desde então Mineirinho dedica suas vitórias ao amigo. No Havaí, ele se lembrou de Ricardinho em todas as etapas. "Ele é meu anjo da guarda. Aquela onda que me salvou no final da bateria da segunda fase foi ele que me mandou lá do céu, tenho certeza disso", afirmou o novo campeão do mundo, que passou a ser treinado por Leandro Dora, o Grilo, ex-técnico de Ricardinho.

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