Mesmo com os dirigentes do Milan afirmando que não liberarão atletas para os Jogos Olímpicos, o meia Kaká disse nesta sexta-feira que gostaria de participar com a seleção brasileira do evento em Pequim, que começa no dia 8 de agosto deste ano. Veja também: Especial: Pequim, as cidades e os locais da Olimpíada 2008 O brasileiro, no entanto, acrescentou que é apenas "um empregado" e que vai esperar que o Milan chegue a um acordo com a CBF. "Este é um problema da CBF e do Milan, mas acho que entrarão em acordo. Não gosta de brigar por estas coisas", disse o atual ganhador da Bola de Ouro ao jornal Corriere dello Sport. O Milan não quer ceder seus jogadores para que disputem os Jogos Olímpicos, já que estes coincidirão com as eliminatórias prévias da Liga dos Campeões, que o Milan teria de disputar se conseguir o terceiro ou quarto lugar no Campeonato Italiano. Sobre a má seqüência de jogos do Milan, que está em quinto lugar no Italiano e foi eliminado das oitavas-de-final da Liga dos Campeões, Kaká disse que chegou a hora de o clube começar a "investir" no futuro e comprar novos jogadores. "O Milan tem que entender que um ciclo termina e tem que começar outro. É preciso contratar jogadores para que vão absorvendo a mentalidade vencedora vivida aqui", disse o brasileiro. Kaká disse que foi muito duro ser eliminado da Liga dos Campeões, que isso o fez valorizar ainda mais a vitória passada em Atenas e a final conquistada em 2005. Sobre o brasileiro Ronaldo, que está se recuperando da cirurgia devido à ruptura do tendão patelar do joelho esquerdo, disse que "terá a força para mostrar que é um grande jogador" e voltará a jogar. Em relação ao compatriota Alexandre Pato, Kaká disse que é um excelente jogador e com "um talento incrível". Kaká disse que superou sua lesão e que seu joelho "está muito bem" e não sente dores, e acrescentou que o Milan se recuperará agora que só tem que se concentrar no Campeonato Italiano.
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