Projeto quer que time de refugiados tenha bandeira própria na Olimpíada


Jogos terão um time de refugiados pela primeira vez na história

Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

Pela primeira vez na história os Jogos Olímpicos terão um time de refugiados. Dez atletas sem um país para representar vão competir sob a bandeira olímpica - os tradicionais arcos em cima de um fundo branco. Mas há um movimento que defende que o projeto vá mais longe e os atletas impedidos de defenderem suas pátrias tenham uma bandeira e um hino exclusivos. 

“Ter uma bandeira e um hino não é apenas algo importante para os atletas. É importante também para a torcida. Milhões de pessoas, refugiados e não refugiados, têm intenção de torcer por esses atletas. Com uma bandeira olímpica em mãos, elas não estarão fazendo isso. Elas estarão torcendo para a Olimpíada, no máximo”, argumenta Artur Lipori, brasileiro radicado em Nova York e idealizador do movimento junto com a também publicitária brasileira Carol Rabello.

O projeto sempre foi oferecer uma bandeira e um hino nacional aos refugiados, mas eles não se sentiam aptos a isso. Procuraram parceiros nos Estados Unidos, Brasil, Holanda, Turquia, Síria e Inglaterra e encontraram dois artistas refugiados que toparam o desafio: os sírios Yara Said, radicada na Holanda, e Moutaz Arian, morador da Turquia.

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Uma delegação muito especial visitou neste sábado o principal ponto turístico do Rio de Janeiro: o Cristo Redentor. Os atletas de diferentes países fazem parte do primeiro time de refugiados a competir nas Olimpíadas.

Arian compôs um hino sem letra, para criar uma mensagem de amor que superasse a barreira dos idiomas. Said sugeriu criar a bandeira nas cores laranja e preta, “em solidariedade às almas corajosas que precisam vestir coletes salva-vidas para cruzar o oceano em busca de refúgio em um novo país”. Ela mesmo precisou usar esses coletes em sua jornada pessoal para deixar a Síria.

“Esses atletas merecem uma homenagem. Merecem algo especial para representar esse momento tão importante. Admiramos muito a atitude do COI de oferecer a bandeira e hino olímpicos para esses atletas. Mas acreditamos que, em vez de ter símbolos criados para representar um evento, os atletas merecem ter algo que seja legítimo a eles. Uma bandeira e um hinos criado por refugiados para refugiados”, argumenta Lipori.

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O movimento conseguiu entregar a bandeira a dois refugiados: os congoleses Popole Misenga e Yolande Mabika. Os dois são judocas e moram no Rio desde que foram abandonados pela delegação da República Democrática do Congo durante o Mundial de Judô. Perambularam por dois anos até serem acolhidos no Instituto Reação, do ex-judoca Flávio Canto.

Lipori lembra do momento: “A reação deles diz tudo. Yolande ficou com os olhos cheios d’água e se sentiu honrada por ter recebido essa homenagem feita por um outro refugiado. Popole ficou abraçado à bandeira e disse que nunca vai se esquecer dessa homenagem criada ‘por um irmão refugiado’”.

Na página do movimento no Facebook, o vídeo manifesto já tem quase 2 mil compartilhamentos. A ideia é sensibilizar o Comitê Olímpico Internacional por meio de uma petição online. “Nosso objetivo é ter nossa bandeira lá com o time de refugiados. De preferência, junto com a bandeira dos jogos olímpicos. Nosso objetivo aqui é somar. É fazer a diferença. Pelos atletas e pelos milhões de refugiados ao redor do mundo.”

Pela primeira vez na história os Jogos Olímpicos terão um time de refugiados. Dez atletas sem um país para representar vão competir sob a bandeira olímpica - os tradicionais arcos em cima de um fundo branco. Mas há um movimento que defende que o projeto vá mais longe e os atletas impedidos de defenderem suas pátrias tenham uma bandeira e um hino exclusivos. 

“Ter uma bandeira e um hino não é apenas algo importante para os atletas. É importante também para a torcida. Milhões de pessoas, refugiados e não refugiados, têm intenção de torcer por esses atletas. Com uma bandeira olímpica em mãos, elas não estarão fazendo isso. Elas estarão torcendo para a Olimpíada, no máximo”, argumenta Artur Lipori, brasileiro radicado em Nova York e idealizador do movimento junto com a também publicitária brasileira Carol Rabello.

O projeto sempre foi oferecer uma bandeira e um hino nacional aos refugiados, mas eles não se sentiam aptos a isso. Procuraram parceiros nos Estados Unidos, Brasil, Holanda, Turquia, Síria e Inglaterra e encontraram dois artistas refugiados que toparam o desafio: os sírios Yara Said, radicada na Holanda, e Moutaz Arian, morador da Turquia.

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Uma delegação muito especial visitou neste sábado o principal ponto turístico do Rio de Janeiro: o Cristo Redentor. Os atletas de diferentes países fazem parte do primeiro time de refugiados a competir nas Olimpíadas.

Arian compôs um hino sem letra, para criar uma mensagem de amor que superasse a barreira dos idiomas. Said sugeriu criar a bandeira nas cores laranja e preta, “em solidariedade às almas corajosas que precisam vestir coletes salva-vidas para cruzar o oceano em busca de refúgio em um novo país”. Ela mesmo precisou usar esses coletes em sua jornada pessoal para deixar a Síria.

“Esses atletas merecem uma homenagem. Merecem algo especial para representar esse momento tão importante. Admiramos muito a atitude do COI de oferecer a bandeira e hino olímpicos para esses atletas. Mas acreditamos que, em vez de ter símbolos criados para representar um evento, os atletas merecem ter algo que seja legítimo a eles. Uma bandeira e um hinos criado por refugiados para refugiados”, argumenta Lipori.

O movimento conseguiu entregar a bandeira a dois refugiados: os congoleses Popole Misenga e Yolande Mabika. Os dois são judocas e moram no Rio desde que foram abandonados pela delegação da República Democrática do Congo durante o Mundial de Judô. Perambularam por dois anos até serem acolhidos no Instituto Reação, do ex-judoca Flávio Canto.

Lipori lembra do momento: “A reação deles diz tudo. Yolande ficou com os olhos cheios d’água e se sentiu honrada por ter recebido essa homenagem feita por um outro refugiado. Popole ficou abraçado à bandeira e disse que nunca vai se esquecer dessa homenagem criada ‘por um irmão refugiado’”.

Na página do movimento no Facebook, o vídeo manifesto já tem quase 2 mil compartilhamentos. A ideia é sensibilizar o Comitê Olímpico Internacional por meio de uma petição online. “Nosso objetivo é ter nossa bandeira lá com o time de refugiados. De preferência, junto com a bandeira dos jogos olímpicos. Nosso objetivo aqui é somar. É fazer a diferença. Pelos atletas e pelos milhões de refugiados ao redor do mundo.”

Pela primeira vez na história os Jogos Olímpicos terão um time de refugiados. Dez atletas sem um país para representar vão competir sob a bandeira olímpica - os tradicionais arcos em cima de um fundo branco. Mas há um movimento que defende que o projeto vá mais longe e os atletas impedidos de defenderem suas pátrias tenham uma bandeira e um hino exclusivos. 

“Ter uma bandeira e um hino não é apenas algo importante para os atletas. É importante também para a torcida. Milhões de pessoas, refugiados e não refugiados, têm intenção de torcer por esses atletas. Com uma bandeira olímpica em mãos, elas não estarão fazendo isso. Elas estarão torcendo para a Olimpíada, no máximo”, argumenta Artur Lipori, brasileiro radicado em Nova York e idealizador do movimento junto com a também publicitária brasileira Carol Rabello.

O projeto sempre foi oferecer uma bandeira e um hino nacional aos refugiados, mas eles não se sentiam aptos a isso. Procuraram parceiros nos Estados Unidos, Brasil, Holanda, Turquia, Síria e Inglaterra e encontraram dois artistas refugiados que toparam o desafio: os sírios Yara Said, radicada na Holanda, e Moutaz Arian, morador da Turquia.

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Uma delegação muito especial visitou neste sábado o principal ponto turístico do Rio de Janeiro: o Cristo Redentor. Os atletas de diferentes países fazem parte do primeiro time de refugiados a competir nas Olimpíadas.

Arian compôs um hino sem letra, para criar uma mensagem de amor que superasse a barreira dos idiomas. Said sugeriu criar a bandeira nas cores laranja e preta, “em solidariedade às almas corajosas que precisam vestir coletes salva-vidas para cruzar o oceano em busca de refúgio em um novo país”. Ela mesmo precisou usar esses coletes em sua jornada pessoal para deixar a Síria.

“Esses atletas merecem uma homenagem. Merecem algo especial para representar esse momento tão importante. Admiramos muito a atitude do COI de oferecer a bandeira e hino olímpicos para esses atletas. Mas acreditamos que, em vez de ter símbolos criados para representar um evento, os atletas merecem ter algo que seja legítimo a eles. Uma bandeira e um hinos criado por refugiados para refugiados”, argumenta Lipori.

O movimento conseguiu entregar a bandeira a dois refugiados: os congoleses Popole Misenga e Yolande Mabika. Os dois são judocas e moram no Rio desde que foram abandonados pela delegação da República Democrática do Congo durante o Mundial de Judô. Perambularam por dois anos até serem acolhidos no Instituto Reação, do ex-judoca Flávio Canto.

Lipori lembra do momento: “A reação deles diz tudo. Yolande ficou com os olhos cheios d’água e se sentiu honrada por ter recebido essa homenagem feita por um outro refugiado. Popole ficou abraçado à bandeira e disse que nunca vai se esquecer dessa homenagem criada ‘por um irmão refugiado’”.

Na página do movimento no Facebook, o vídeo manifesto já tem quase 2 mil compartilhamentos. A ideia é sensibilizar o Comitê Olímpico Internacional por meio de uma petição online. “Nosso objetivo é ter nossa bandeira lá com o time de refugiados. De preferência, junto com a bandeira dos jogos olímpicos. Nosso objetivo aqui é somar. É fazer a diferença. Pelos atletas e pelos milhões de refugiados ao redor do mundo.”

Pela primeira vez na história os Jogos Olímpicos terão um time de refugiados. Dez atletas sem um país para representar vão competir sob a bandeira olímpica - os tradicionais arcos em cima de um fundo branco. Mas há um movimento que defende que o projeto vá mais longe e os atletas impedidos de defenderem suas pátrias tenham uma bandeira e um hino exclusivos. 

“Ter uma bandeira e um hino não é apenas algo importante para os atletas. É importante também para a torcida. Milhões de pessoas, refugiados e não refugiados, têm intenção de torcer por esses atletas. Com uma bandeira olímpica em mãos, elas não estarão fazendo isso. Elas estarão torcendo para a Olimpíada, no máximo”, argumenta Artur Lipori, brasileiro radicado em Nova York e idealizador do movimento junto com a também publicitária brasileira Carol Rabello.

O projeto sempre foi oferecer uma bandeira e um hino nacional aos refugiados, mas eles não se sentiam aptos a isso. Procuraram parceiros nos Estados Unidos, Brasil, Holanda, Turquia, Síria e Inglaterra e encontraram dois artistas refugiados que toparam o desafio: os sírios Yara Said, radicada na Holanda, e Moutaz Arian, morador da Turquia.

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Uma delegação muito especial visitou neste sábado o principal ponto turístico do Rio de Janeiro: o Cristo Redentor. Os atletas de diferentes países fazem parte do primeiro time de refugiados a competir nas Olimpíadas.

Arian compôs um hino sem letra, para criar uma mensagem de amor que superasse a barreira dos idiomas. Said sugeriu criar a bandeira nas cores laranja e preta, “em solidariedade às almas corajosas que precisam vestir coletes salva-vidas para cruzar o oceano em busca de refúgio em um novo país”. Ela mesmo precisou usar esses coletes em sua jornada pessoal para deixar a Síria.

“Esses atletas merecem uma homenagem. Merecem algo especial para representar esse momento tão importante. Admiramos muito a atitude do COI de oferecer a bandeira e hino olímpicos para esses atletas. Mas acreditamos que, em vez de ter símbolos criados para representar um evento, os atletas merecem ter algo que seja legítimo a eles. Uma bandeira e um hinos criado por refugiados para refugiados”, argumenta Lipori.

O movimento conseguiu entregar a bandeira a dois refugiados: os congoleses Popole Misenga e Yolande Mabika. Os dois são judocas e moram no Rio desde que foram abandonados pela delegação da República Democrática do Congo durante o Mundial de Judô. Perambularam por dois anos até serem acolhidos no Instituto Reação, do ex-judoca Flávio Canto.

Lipori lembra do momento: “A reação deles diz tudo. Yolande ficou com os olhos cheios d’água e se sentiu honrada por ter recebido essa homenagem feita por um outro refugiado. Popole ficou abraçado à bandeira e disse que nunca vai se esquecer dessa homenagem criada ‘por um irmão refugiado’”.

Na página do movimento no Facebook, o vídeo manifesto já tem quase 2 mil compartilhamentos. A ideia é sensibilizar o Comitê Olímpico Internacional por meio de uma petição online. “Nosso objetivo é ter nossa bandeira lá com o time de refugiados. De preferência, junto com a bandeira dos jogos olímpicos. Nosso objetivo aqui é somar. É fazer a diferença. Pelos atletas e pelos milhões de refugiados ao redor do mundo.”

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