Show terá o menor número de chefes de Estado em 16 anos


Evento terá somente 45 representantes de governos. Nos Jogos de Londres, mais de 90 estiveram presentes

Por Redação
Atualização:

A abertura dos Jogos terá o menor número de chefes de Estado em 16 anos. Mas, mesmo assim, a ala VIP do estádio do Maracanã será transformada em uma intensa sala de negociações, campanhas e luta por prestígio político. No total, 45 chefes de Estado e de governo estarão no local. O número é o menor desde o evento em Sydney, em 2000. Em Atenas, em 2004, 48 lideranças internacionais estavam presentes. Há quatro anos, em Londres, foram mais de 90.

Desta vez, o Brasil não conseguiu convencer nenhum líder dos Brics a estar no evento. Muitos sul-americanos também irão ignorar o convite. Outros, pelo mundo, gostariam de esperar a definição do processo de impeachment no Brasil para fazer uma visita oficial ao País.

Apesar disso, cada um que fará a viagem não estará lá apenas pelos valores olímpicos. Maurício Macri, presidente da Argentina, viajará com um triplo objetivo: mostrar que seu país voltou a estar aberto ao mundo, dar apoio ao presidente interino Michel Temer e ainda começar uma campanha para voltar a colocar Buenos Aires na rota dos eventos internacionais.

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Paris vai sediar a Olimpíada de 2024 Foto: Lionel Bonaventure/AFP

Uma competição singular ainda promete ocorrer. O presidente da França, François Hollande, desembarca com a missão de convencer o COI a dar a Paris os Jogos de 2024. Ele dará entrevistas, terá uma intensa agenda e ainda promete fazer lobby entre os dirigentes.

Mas ele não estará sozinho. Viktor Orban, primeiro-ministro húngaro, é outro que estará no Rio para levar os Jogos para Budapeste em 2024. Já a cidade de Los Angeles terá o secretario de Estado norte-americano, John Kerry, no lobby.

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Para que não haja incidente diplomático, a ordem foi a de que todos sejam instalados no Maracanã em ordem alfabética. E o protocolo já foi avisado para tentar evitar que líderes burlem as regras para poder ganhar mais atenção das câmeras. A transmissão do evento também já estudou cuidadosamente onde cada líder estará para que, na passagem de seus atletas pelo desfile, a imagem do governante seja mostrada ao mundo.

O esforço de ver e ser visto não se resume aos líderes internacionais. O Rio-2016 entregou convites a todos os senadores e deputados brasileiros, sob a justificativa de estarem "representando o povo". Entre os organizadores, não há ilusões de que muitos estarão em campanha para eleições municipais.

Delicada também será a participação de Michel Temer, que vai declarar aberta a Olimpíada. Os organizadores já se prepararam para uma eventual vaia. Todos os ex-presidentes brasileiros e a presidente afastada Dilma Rousseff foram convidados. FHC, Lula e Dilma já avisaram que não estarão no Maracanã.

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No COI, se a regra é de convencer a todos de que o esporte e política não se misturam, os camarotes do Maracanã borrarão qualquer fronteira entre essas duas atividades humanas. "No Rio, teremos um encontro político", admitiu Ching-Kuo Wu, um dos membros mais influentes hoje na cúpula do COI.

A abertura dos Jogos terá o menor número de chefes de Estado em 16 anos. Mas, mesmo assim, a ala VIP do estádio do Maracanã será transformada em uma intensa sala de negociações, campanhas e luta por prestígio político. No total, 45 chefes de Estado e de governo estarão no local. O número é o menor desde o evento em Sydney, em 2000. Em Atenas, em 2004, 48 lideranças internacionais estavam presentes. Há quatro anos, em Londres, foram mais de 90.

Desta vez, o Brasil não conseguiu convencer nenhum líder dos Brics a estar no evento. Muitos sul-americanos também irão ignorar o convite. Outros, pelo mundo, gostariam de esperar a definição do processo de impeachment no Brasil para fazer uma visita oficial ao País.

Apesar disso, cada um que fará a viagem não estará lá apenas pelos valores olímpicos. Maurício Macri, presidente da Argentina, viajará com um triplo objetivo: mostrar que seu país voltou a estar aberto ao mundo, dar apoio ao presidente interino Michel Temer e ainda começar uma campanha para voltar a colocar Buenos Aires na rota dos eventos internacionais.

Paris vai sediar a Olimpíada de 2024 Foto: Lionel Bonaventure/AFP

Uma competição singular ainda promete ocorrer. O presidente da França, François Hollande, desembarca com a missão de convencer o COI a dar a Paris os Jogos de 2024. Ele dará entrevistas, terá uma intensa agenda e ainda promete fazer lobby entre os dirigentes.

Mas ele não estará sozinho. Viktor Orban, primeiro-ministro húngaro, é outro que estará no Rio para levar os Jogos para Budapeste em 2024. Já a cidade de Los Angeles terá o secretario de Estado norte-americano, John Kerry, no lobby.

Para que não haja incidente diplomático, a ordem foi a de que todos sejam instalados no Maracanã em ordem alfabética. E o protocolo já foi avisado para tentar evitar que líderes burlem as regras para poder ganhar mais atenção das câmeras. A transmissão do evento também já estudou cuidadosamente onde cada líder estará para que, na passagem de seus atletas pelo desfile, a imagem do governante seja mostrada ao mundo.

O esforço de ver e ser visto não se resume aos líderes internacionais. O Rio-2016 entregou convites a todos os senadores e deputados brasileiros, sob a justificativa de estarem "representando o povo". Entre os organizadores, não há ilusões de que muitos estarão em campanha para eleições municipais.

Delicada também será a participação de Michel Temer, que vai declarar aberta a Olimpíada. Os organizadores já se prepararam para uma eventual vaia. Todos os ex-presidentes brasileiros e a presidente afastada Dilma Rousseff foram convidados. FHC, Lula e Dilma já avisaram que não estarão no Maracanã.

No COI, se a regra é de convencer a todos de que o esporte e política não se misturam, os camarotes do Maracanã borrarão qualquer fronteira entre essas duas atividades humanas. "No Rio, teremos um encontro político", admitiu Ching-Kuo Wu, um dos membros mais influentes hoje na cúpula do COI.

A abertura dos Jogos terá o menor número de chefes de Estado em 16 anos. Mas, mesmo assim, a ala VIP do estádio do Maracanã será transformada em uma intensa sala de negociações, campanhas e luta por prestígio político. No total, 45 chefes de Estado e de governo estarão no local. O número é o menor desde o evento em Sydney, em 2000. Em Atenas, em 2004, 48 lideranças internacionais estavam presentes. Há quatro anos, em Londres, foram mais de 90.

Desta vez, o Brasil não conseguiu convencer nenhum líder dos Brics a estar no evento. Muitos sul-americanos também irão ignorar o convite. Outros, pelo mundo, gostariam de esperar a definição do processo de impeachment no Brasil para fazer uma visita oficial ao País.

Apesar disso, cada um que fará a viagem não estará lá apenas pelos valores olímpicos. Maurício Macri, presidente da Argentina, viajará com um triplo objetivo: mostrar que seu país voltou a estar aberto ao mundo, dar apoio ao presidente interino Michel Temer e ainda começar uma campanha para voltar a colocar Buenos Aires na rota dos eventos internacionais.

Paris vai sediar a Olimpíada de 2024 Foto: Lionel Bonaventure/AFP

Uma competição singular ainda promete ocorrer. O presidente da França, François Hollande, desembarca com a missão de convencer o COI a dar a Paris os Jogos de 2024. Ele dará entrevistas, terá uma intensa agenda e ainda promete fazer lobby entre os dirigentes.

Mas ele não estará sozinho. Viktor Orban, primeiro-ministro húngaro, é outro que estará no Rio para levar os Jogos para Budapeste em 2024. Já a cidade de Los Angeles terá o secretario de Estado norte-americano, John Kerry, no lobby.

Para que não haja incidente diplomático, a ordem foi a de que todos sejam instalados no Maracanã em ordem alfabética. E o protocolo já foi avisado para tentar evitar que líderes burlem as regras para poder ganhar mais atenção das câmeras. A transmissão do evento também já estudou cuidadosamente onde cada líder estará para que, na passagem de seus atletas pelo desfile, a imagem do governante seja mostrada ao mundo.

O esforço de ver e ser visto não se resume aos líderes internacionais. O Rio-2016 entregou convites a todos os senadores e deputados brasileiros, sob a justificativa de estarem "representando o povo". Entre os organizadores, não há ilusões de que muitos estarão em campanha para eleições municipais.

Delicada também será a participação de Michel Temer, que vai declarar aberta a Olimpíada. Os organizadores já se prepararam para uma eventual vaia. Todos os ex-presidentes brasileiros e a presidente afastada Dilma Rousseff foram convidados. FHC, Lula e Dilma já avisaram que não estarão no Maracanã.

No COI, se a regra é de convencer a todos de que o esporte e política não se misturam, os camarotes do Maracanã borrarão qualquer fronteira entre essas duas atividades humanas. "No Rio, teremos um encontro político", admitiu Ching-Kuo Wu, um dos membros mais influentes hoje na cúpula do COI.

A abertura dos Jogos terá o menor número de chefes de Estado em 16 anos. Mas, mesmo assim, a ala VIP do estádio do Maracanã será transformada em uma intensa sala de negociações, campanhas e luta por prestígio político. No total, 45 chefes de Estado e de governo estarão no local. O número é o menor desde o evento em Sydney, em 2000. Em Atenas, em 2004, 48 lideranças internacionais estavam presentes. Há quatro anos, em Londres, foram mais de 90.

Desta vez, o Brasil não conseguiu convencer nenhum líder dos Brics a estar no evento. Muitos sul-americanos também irão ignorar o convite. Outros, pelo mundo, gostariam de esperar a definição do processo de impeachment no Brasil para fazer uma visita oficial ao País.

Apesar disso, cada um que fará a viagem não estará lá apenas pelos valores olímpicos. Maurício Macri, presidente da Argentina, viajará com um triplo objetivo: mostrar que seu país voltou a estar aberto ao mundo, dar apoio ao presidente interino Michel Temer e ainda começar uma campanha para voltar a colocar Buenos Aires na rota dos eventos internacionais.

Paris vai sediar a Olimpíada de 2024 Foto: Lionel Bonaventure/AFP

Uma competição singular ainda promete ocorrer. O presidente da França, François Hollande, desembarca com a missão de convencer o COI a dar a Paris os Jogos de 2024. Ele dará entrevistas, terá uma intensa agenda e ainda promete fazer lobby entre os dirigentes.

Mas ele não estará sozinho. Viktor Orban, primeiro-ministro húngaro, é outro que estará no Rio para levar os Jogos para Budapeste em 2024. Já a cidade de Los Angeles terá o secretario de Estado norte-americano, John Kerry, no lobby.

Para que não haja incidente diplomático, a ordem foi a de que todos sejam instalados no Maracanã em ordem alfabética. E o protocolo já foi avisado para tentar evitar que líderes burlem as regras para poder ganhar mais atenção das câmeras. A transmissão do evento também já estudou cuidadosamente onde cada líder estará para que, na passagem de seus atletas pelo desfile, a imagem do governante seja mostrada ao mundo.

O esforço de ver e ser visto não se resume aos líderes internacionais. O Rio-2016 entregou convites a todos os senadores e deputados brasileiros, sob a justificativa de estarem "representando o povo". Entre os organizadores, não há ilusões de que muitos estarão em campanha para eleições municipais.

Delicada também será a participação de Michel Temer, que vai declarar aberta a Olimpíada. Os organizadores já se prepararam para uma eventual vaia. Todos os ex-presidentes brasileiros e a presidente afastada Dilma Rousseff foram convidados. FHC, Lula e Dilma já avisaram que não estarão no Maracanã.

No COI, se a regra é de convencer a todos de que o esporte e política não se misturam, os camarotes do Maracanã borrarão qualquer fronteira entre essas duas atividades humanas. "No Rio, teremos um encontro político", admitiu Ching-Kuo Wu, um dos membros mais influentes hoje na cúpula do COI.

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