Entradas para funeral de Muhammad Ali se encerram em uma hora


Dez mil bilhetes foram distribuídos gratuitamente

Por Gonçalo Junior

Durou cerca de uma hora a distribuição de tíquetes para o funeral de Muhammad Ali, no centro de Louisville, na manhã desta quarta-feira. Cerca de dez mil bilhetes foram distribuídos gratuitamente no KFC Kum! Center. O número máximo era de quatro por pessoa. Por volta das 9h30 (10h30 em Brasília), os guichês foram fechados. O ginásio iniciou a distribuição uma hora antes do previsto por causa das filas que dobravam os quarteirões.

O sentimento de frustração tomou conta de milhares de pessoas que ainda aguardavam na fila, que dobrava os quarteirões do ginásio esportivo, um dos maiores ginásios da cidade. Pessoas choravam por não conseguir a chance de participar da despedida do multicampeão dos pesos pesados que morreu na semana passada em razões de complicações respiratórias do mal de Parkinson.

Milhares de pessoas formavam filas para conseguir as entradas Foto: Reuters
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Houve princípios de protesto logo contido pelos policiais - cerca de cem foram destacados para a entrega gratuita de entradas. Diversas pessoas haviam chegado na madrugada desta quarta-feira com cadeiras de praia e cobertores para suportar a espera. Meia hora depois do anúncio do fim dos tíquetes, os fãs ainda lamentavam à frente da bilheteria.

O vendedor Marcus Altenborough foi um dos sortudos. Depois de chegar ao local de distribuição por volta das três horas da manhã, ele exibia seu tíquete como se fosse um troféu. "Eu me sinto feliz por fazer parte desse momento histórico", disse o vendedor. "Ali foi um símbolo de vitória esportiva e liberdade", afirmou. O funeral de Ali começa nesta quinta-feira com o chamado Jenazah, uma cerimônia islâmica. Na sexta-feira, o cortejo percorrerá as principais ruas de Louisville e um evento ecumênico será realizado.

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A trajetória de Muhammad Ali

1 | 19

Homenagens ocorrem em várias partes do mundo

Foto: Adrees Latif/Reuters
2 | 19

Garotos olham com curiosidade para memorial feito para Muhammad Ali

Foto: Brendan Smialowski/AFP Photo
3 | 19

O fotógrafo britânico Zenon Teixeira tirou fotos de Ali dois meses antes de sua morte

Foto: Reprodução/Twitter
4 | 19

Fãs fazem fila para conseguir entradas no funeral do ex-boxeador Muhammad Ali

Foto: John Sommers II|Reuters
5 | 19

Cassius Marcellus Clay (esq.) nasceu em Louisville, nos Estados Unidos, em 1942

Foto: Arquivo
6 | 19

Começou no boxe aos 12 anos, treinado por Joe Martin, um policial local que ensinava no ginásio de esportes da cidade

Foto: AP
7 | 19

Em 1960, disputou os Jogos Olímpicos de Roma e conquistou a medalha de ouro para a equipe americana na categoria meio-pesado

Foto: Arquivo
8 | 19

O boxeador tinha como características o jogo de pernas e o atrevimento

Foto: AP
9 | 19

Logo após derrotar Sonny Liston em 1965 e manter o cinturão de campeão mundial, o boxeador se converteu ao islamismo

Foto: AP
10 | 19

Ali na frente da Corte Federal, 1967, ano em que se recusou a ir à Guerra do Vietnã

Foto: Arquivo
11 | 19

Em 1971, Ali foi derrotado por Joe Frazier na chamada 'Luta do Século', por reunir dois invictos. Os dois se enfrentariam também em 1974 e 1975

Foto: New York Times
12 | 19

Em setembro de 1971 o americano visitou a capital paulista

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
13 | 19

Vinda ao Brasil foi para luta de exibição contra argentino

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
14 | 19

A histórica luta contra George Foreman, no Zaire, em 1974, é uma das mais famosas do esporte

Foto: Reuters
15 | 19

Já aposentado, Ali teve a honra de acender a tocha olímpica dos Jogos de 1996, em Atlanta

Foto: Reprodução
16 | 19

Ex-boxeador foi diagnosticado com mal de Parkinson em 1984

Foto: Roberto Galbraith/Reuters
17 | 19

Ali e a mulher, Yolanda, são recebidos pelos fãs em 2010 antes de luta entre Floyd Mayweather Jr. e Shane Mosley

Foto: Steve Marcus/Reuters
18 | 19

Já debilitado, Ali participa de evento em sua cidade natal, Louisville

Foto: Timothy D. Easley/AP
19 | 19

Ali com as filhas em 1978: ex-boxeador morreu por problemas respiratórios

Foto: Reuters

Durou cerca de uma hora a distribuição de tíquetes para o funeral de Muhammad Ali, no centro de Louisville, na manhã desta quarta-feira. Cerca de dez mil bilhetes foram distribuídos gratuitamente no KFC Kum! Center. O número máximo era de quatro por pessoa. Por volta das 9h30 (10h30 em Brasília), os guichês foram fechados. O ginásio iniciou a distribuição uma hora antes do previsto por causa das filas que dobravam os quarteirões.

O sentimento de frustração tomou conta de milhares de pessoas que ainda aguardavam na fila, que dobrava os quarteirões do ginásio esportivo, um dos maiores ginásios da cidade. Pessoas choravam por não conseguir a chance de participar da despedida do multicampeão dos pesos pesados que morreu na semana passada em razões de complicações respiratórias do mal de Parkinson.

Milhares de pessoas formavam filas para conseguir as entradas Foto: Reuters

Houve princípios de protesto logo contido pelos policiais - cerca de cem foram destacados para a entrega gratuita de entradas. Diversas pessoas haviam chegado na madrugada desta quarta-feira com cadeiras de praia e cobertores para suportar a espera. Meia hora depois do anúncio do fim dos tíquetes, os fãs ainda lamentavam à frente da bilheteria.

O vendedor Marcus Altenborough foi um dos sortudos. Depois de chegar ao local de distribuição por volta das três horas da manhã, ele exibia seu tíquete como se fosse um troféu. "Eu me sinto feliz por fazer parte desse momento histórico", disse o vendedor. "Ali foi um símbolo de vitória esportiva e liberdade", afirmou. O funeral de Ali começa nesta quinta-feira com o chamado Jenazah, uma cerimônia islâmica. Na sexta-feira, o cortejo percorrerá as principais ruas de Louisville e um evento ecumênico será realizado.

A trajetória de Muhammad Ali

1 | 19

Homenagens ocorrem em várias partes do mundo

Foto: Adrees Latif/Reuters
2 | 19

Garotos olham com curiosidade para memorial feito para Muhammad Ali

Foto: Brendan Smialowski/AFP Photo
3 | 19

O fotógrafo britânico Zenon Teixeira tirou fotos de Ali dois meses antes de sua morte

Foto: Reprodução/Twitter
4 | 19

Fãs fazem fila para conseguir entradas no funeral do ex-boxeador Muhammad Ali

Foto: John Sommers II|Reuters
5 | 19

Cassius Marcellus Clay (esq.) nasceu em Louisville, nos Estados Unidos, em 1942

Foto: Arquivo
6 | 19

Começou no boxe aos 12 anos, treinado por Joe Martin, um policial local que ensinava no ginásio de esportes da cidade

Foto: AP
7 | 19

Em 1960, disputou os Jogos Olímpicos de Roma e conquistou a medalha de ouro para a equipe americana na categoria meio-pesado

Foto: Arquivo
8 | 19

O boxeador tinha como características o jogo de pernas e o atrevimento

Foto: AP
9 | 19

Logo após derrotar Sonny Liston em 1965 e manter o cinturão de campeão mundial, o boxeador se converteu ao islamismo

Foto: AP
10 | 19

Ali na frente da Corte Federal, 1967, ano em que se recusou a ir à Guerra do Vietnã

Foto: Arquivo
11 | 19

Em 1971, Ali foi derrotado por Joe Frazier na chamada 'Luta do Século', por reunir dois invictos. Os dois se enfrentariam também em 1974 e 1975

Foto: New York Times
12 | 19

Em setembro de 1971 o americano visitou a capital paulista

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
13 | 19

Vinda ao Brasil foi para luta de exibição contra argentino

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
14 | 19

A histórica luta contra George Foreman, no Zaire, em 1974, é uma das mais famosas do esporte

Foto: Reuters
15 | 19

Já aposentado, Ali teve a honra de acender a tocha olímpica dos Jogos de 1996, em Atlanta

Foto: Reprodução
16 | 19

Ex-boxeador foi diagnosticado com mal de Parkinson em 1984

Foto: Roberto Galbraith/Reuters
17 | 19

Ali e a mulher, Yolanda, são recebidos pelos fãs em 2010 antes de luta entre Floyd Mayweather Jr. e Shane Mosley

Foto: Steve Marcus/Reuters
18 | 19

Já debilitado, Ali participa de evento em sua cidade natal, Louisville

Foto: Timothy D. Easley/AP
19 | 19

Ali com as filhas em 1978: ex-boxeador morreu por problemas respiratórios

Foto: Reuters

Durou cerca de uma hora a distribuição de tíquetes para o funeral de Muhammad Ali, no centro de Louisville, na manhã desta quarta-feira. Cerca de dez mil bilhetes foram distribuídos gratuitamente no KFC Kum! Center. O número máximo era de quatro por pessoa. Por volta das 9h30 (10h30 em Brasília), os guichês foram fechados. O ginásio iniciou a distribuição uma hora antes do previsto por causa das filas que dobravam os quarteirões.

O sentimento de frustração tomou conta de milhares de pessoas que ainda aguardavam na fila, que dobrava os quarteirões do ginásio esportivo, um dos maiores ginásios da cidade. Pessoas choravam por não conseguir a chance de participar da despedida do multicampeão dos pesos pesados que morreu na semana passada em razões de complicações respiratórias do mal de Parkinson.

Milhares de pessoas formavam filas para conseguir as entradas Foto: Reuters

Houve princípios de protesto logo contido pelos policiais - cerca de cem foram destacados para a entrega gratuita de entradas. Diversas pessoas haviam chegado na madrugada desta quarta-feira com cadeiras de praia e cobertores para suportar a espera. Meia hora depois do anúncio do fim dos tíquetes, os fãs ainda lamentavam à frente da bilheteria.

O vendedor Marcus Altenborough foi um dos sortudos. Depois de chegar ao local de distribuição por volta das três horas da manhã, ele exibia seu tíquete como se fosse um troféu. "Eu me sinto feliz por fazer parte desse momento histórico", disse o vendedor. "Ali foi um símbolo de vitória esportiva e liberdade", afirmou. O funeral de Ali começa nesta quinta-feira com o chamado Jenazah, uma cerimônia islâmica. Na sexta-feira, o cortejo percorrerá as principais ruas de Louisville e um evento ecumênico será realizado.

A trajetória de Muhammad Ali

1 | 19

Homenagens ocorrem em várias partes do mundo

Foto: Adrees Latif/Reuters
2 | 19

Garotos olham com curiosidade para memorial feito para Muhammad Ali

Foto: Brendan Smialowski/AFP Photo
3 | 19

O fotógrafo britânico Zenon Teixeira tirou fotos de Ali dois meses antes de sua morte

Foto: Reprodução/Twitter
4 | 19

Fãs fazem fila para conseguir entradas no funeral do ex-boxeador Muhammad Ali

Foto: John Sommers II|Reuters
5 | 19

Cassius Marcellus Clay (esq.) nasceu em Louisville, nos Estados Unidos, em 1942

Foto: Arquivo
6 | 19

Começou no boxe aos 12 anos, treinado por Joe Martin, um policial local que ensinava no ginásio de esportes da cidade

Foto: AP
7 | 19

Em 1960, disputou os Jogos Olímpicos de Roma e conquistou a medalha de ouro para a equipe americana na categoria meio-pesado

Foto: Arquivo
8 | 19

O boxeador tinha como características o jogo de pernas e o atrevimento

Foto: AP
9 | 19

Logo após derrotar Sonny Liston em 1965 e manter o cinturão de campeão mundial, o boxeador se converteu ao islamismo

Foto: AP
10 | 19

Ali na frente da Corte Federal, 1967, ano em que se recusou a ir à Guerra do Vietnã

Foto: Arquivo
11 | 19

Em 1971, Ali foi derrotado por Joe Frazier na chamada 'Luta do Século', por reunir dois invictos. Os dois se enfrentariam também em 1974 e 1975

Foto: New York Times
12 | 19

Em setembro de 1971 o americano visitou a capital paulista

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
13 | 19

Vinda ao Brasil foi para luta de exibição contra argentino

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
14 | 19

A histórica luta contra George Foreman, no Zaire, em 1974, é uma das mais famosas do esporte

Foto: Reuters
15 | 19

Já aposentado, Ali teve a honra de acender a tocha olímpica dos Jogos de 1996, em Atlanta

Foto: Reprodução
16 | 19

Ex-boxeador foi diagnosticado com mal de Parkinson em 1984

Foto: Roberto Galbraith/Reuters
17 | 19

Ali e a mulher, Yolanda, são recebidos pelos fãs em 2010 antes de luta entre Floyd Mayweather Jr. e Shane Mosley

Foto: Steve Marcus/Reuters
18 | 19

Já debilitado, Ali participa de evento em sua cidade natal, Louisville

Foto: Timothy D. Easley/AP
19 | 19

Ali com as filhas em 1978: ex-boxeador morreu por problemas respiratórios

Foto: Reuters

Durou cerca de uma hora a distribuição de tíquetes para o funeral de Muhammad Ali, no centro de Louisville, na manhã desta quarta-feira. Cerca de dez mil bilhetes foram distribuídos gratuitamente no KFC Kum! Center. O número máximo era de quatro por pessoa. Por volta das 9h30 (10h30 em Brasília), os guichês foram fechados. O ginásio iniciou a distribuição uma hora antes do previsto por causa das filas que dobravam os quarteirões.

O sentimento de frustração tomou conta de milhares de pessoas que ainda aguardavam na fila, que dobrava os quarteirões do ginásio esportivo, um dos maiores ginásios da cidade. Pessoas choravam por não conseguir a chance de participar da despedida do multicampeão dos pesos pesados que morreu na semana passada em razões de complicações respiratórias do mal de Parkinson.

Milhares de pessoas formavam filas para conseguir as entradas Foto: Reuters

Houve princípios de protesto logo contido pelos policiais - cerca de cem foram destacados para a entrega gratuita de entradas. Diversas pessoas haviam chegado na madrugada desta quarta-feira com cadeiras de praia e cobertores para suportar a espera. Meia hora depois do anúncio do fim dos tíquetes, os fãs ainda lamentavam à frente da bilheteria.

O vendedor Marcus Altenborough foi um dos sortudos. Depois de chegar ao local de distribuição por volta das três horas da manhã, ele exibia seu tíquete como se fosse um troféu. "Eu me sinto feliz por fazer parte desse momento histórico", disse o vendedor. "Ali foi um símbolo de vitória esportiva e liberdade", afirmou. O funeral de Ali começa nesta quinta-feira com o chamado Jenazah, uma cerimônia islâmica. Na sexta-feira, o cortejo percorrerá as principais ruas de Louisville e um evento ecumênico será realizado.

A trajetória de Muhammad Ali

1 | 19

Homenagens ocorrem em várias partes do mundo

Foto: Adrees Latif/Reuters
2 | 19

Garotos olham com curiosidade para memorial feito para Muhammad Ali

Foto: Brendan Smialowski/AFP Photo
3 | 19

O fotógrafo britânico Zenon Teixeira tirou fotos de Ali dois meses antes de sua morte

Foto: Reprodução/Twitter
4 | 19

Fãs fazem fila para conseguir entradas no funeral do ex-boxeador Muhammad Ali

Foto: John Sommers II|Reuters
5 | 19

Cassius Marcellus Clay (esq.) nasceu em Louisville, nos Estados Unidos, em 1942

Foto: Arquivo
6 | 19

Começou no boxe aos 12 anos, treinado por Joe Martin, um policial local que ensinava no ginásio de esportes da cidade

Foto: AP
7 | 19

Em 1960, disputou os Jogos Olímpicos de Roma e conquistou a medalha de ouro para a equipe americana na categoria meio-pesado

Foto: Arquivo
8 | 19

O boxeador tinha como características o jogo de pernas e o atrevimento

Foto: AP
9 | 19

Logo após derrotar Sonny Liston em 1965 e manter o cinturão de campeão mundial, o boxeador se converteu ao islamismo

Foto: AP
10 | 19

Ali na frente da Corte Federal, 1967, ano em que se recusou a ir à Guerra do Vietnã

Foto: Arquivo
11 | 19

Em 1971, Ali foi derrotado por Joe Frazier na chamada 'Luta do Século', por reunir dois invictos. Os dois se enfrentariam também em 1974 e 1975

Foto: New York Times
12 | 19

Em setembro de 1971 o americano visitou a capital paulista

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
13 | 19

Vinda ao Brasil foi para luta de exibição contra argentino

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
14 | 19

A histórica luta contra George Foreman, no Zaire, em 1974, é uma das mais famosas do esporte

Foto: Reuters
15 | 19

Já aposentado, Ali teve a honra de acender a tocha olímpica dos Jogos de 1996, em Atlanta

Foto: Reprodução
16 | 19

Ex-boxeador foi diagnosticado com mal de Parkinson em 1984

Foto: Roberto Galbraith/Reuters
17 | 19

Ali e a mulher, Yolanda, são recebidos pelos fãs em 2010 antes de luta entre Floyd Mayweather Jr. e Shane Mosley

Foto: Steve Marcus/Reuters
18 | 19

Já debilitado, Ali participa de evento em sua cidade natal, Louisville

Foto: Timothy D. Easley/AP
19 | 19

Ali com as filhas em 1978: ex-boxeador morreu por problemas respiratórios

Foto: Reuters
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