Manobra de José Maria Marin irrita dirigentes de federações


Presidentes de entidades se dizem 'traídos' por cartola, que está de olho no lugar de Teixeira na CBF

Por Silvio Barsetti e Tiago Rogero

RIO - A mais recente investida do vice-presidente da CBF para a Região Sudeste, José Maria Marin, substituto imediato de Ricardo Teixeira em caso de renúncia, não surtiu o efeito desejado. No sábado de carnaval, Marin telefonou para presidentes de federações estaduais a fim de tranquilizá-los sobre eventual processo de sucessão na entidade.O gesto desagradou dirigentes que defendem a realização de uma nova eleição se Teixeira realmente deixar o cargo. Pelo estatuto da CBF, a renúncia do presidente abre caminho para o vice mais idoso assumir o poder. José Marin, de 79 anos, é o mais velho entre todos da entidade e goza da confiança de Teixeira. "Por que ele ligou? Ele não é presidente, está querendo ser. Estamos nos sentindo traídos", reagiu Francisco Noveletto Neto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol. O dirigente do Rio Grande do Sul disse que assinou ofício, com mais seis federações, pedindo a convocação de uma assembleia para que Teixeira esclarecesse se tem mesmo a intenção de largar a CBF. "Nos chamam de rebeldes. Acho graça. Rebeldes seríamos se não quiséssemos a permanência de Ricardo Teixeira. Nenhum de nós quer a saída dele." O grupo de sete, no início, era maior. Pelo menos 15 presidentes manifestaram interesse em assinar o ofício. O motivo era a falta de informações por parte da entidade em relação à possível saída do mandatário maior. "Tudo que sabemos é por meio de vocês (da imprensa). Antes do carnaval, tínhamos como certa a saída de Teixeira", disse o presidente da Federação Mineira de Futebol, Paulo Schettino. Também signatário do documento, confirmou a ligação de Marin. Segundo ele, o vice-presidente, por mais de uma vez, reforçou a relação de amizade com Teixeira. Entre os demais presidentes de federações, os que defendem uma nova eleição estão sendo chamados de "G-7", que abrangeria Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. O presidente da federação baiana, Ednaldo Gomes, contou que Marin parecia preocupado em manter bom relacionamento com todos os dirigentes. "No telefonema, ele disse que havia muitas informações infundadas circulando e reforçou que não haveria retaliações", disse. O dirigente explicou que em abril de 2006 houve uma reforma no estatuto da CBF, para cumprir exigência da Fifa. A entidade determinava que o controle do futebol no país que vai realizar a Copa não deveria mudar até o fim da competição. Em 2007, Teixeira foi reeleito para um mandato de oito anos, em vez dos habituais quatro. "Se ele renunciar agora, é como se estivéssemos iniciando um novo mandato. Neste caso, nossa interpretação é de que deve haver uma nova eleição", continuou Ednaldo Gomes. Nesta quarta-feira, os 27 presidentes de federações estarão no Rio para assembleia geral, convocada por Teixeira. A pauta prevê mudanças no estatuto e o dirigente vai anunciar se fica ou não na CBF.

RIO - A mais recente investida do vice-presidente da CBF para a Região Sudeste, José Maria Marin, substituto imediato de Ricardo Teixeira em caso de renúncia, não surtiu o efeito desejado. No sábado de carnaval, Marin telefonou para presidentes de federações estaduais a fim de tranquilizá-los sobre eventual processo de sucessão na entidade.O gesto desagradou dirigentes que defendem a realização de uma nova eleição se Teixeira realmente deixar o cargo. Pelo estatuto da CBF, a renúncia do presidente abre caminho para o vice mais idoso assumir o poder. José Marin, de 79 anos, é o mais velho entre todos da entidade e goza da confiança de Teixeira. "Por que ele ligou? Ele não é presidente, está querendo ser. Estamos nos sentindo traídos", reagiu Francisco Noveletto Neto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol. O dirigente do Rio Grande do Sul disse que assinou ofício, com mais seis federações, pedindo a convocação de uma assembleia para que Teixeira esclarecesse se tem mesmo a intenção de largar a CBF. "Nos chamam de rebeldes. Acho graça. Rebeldes seríamos se não quiséssemos a permanência de Ricardo Teixeira. Nenhum de nós quer a saída dele." O grupo de sete, no início, era maior. Pelo menos 15 presidentes manifestaram interesse em assinar o ofício. O motivo era a falta de informações por parte da entidade em relação à possível saída do mandatário maior. "Tudo que sabemos é por meio de vocês (da imprensa). Antes do carnaval, tínhamos como certa a saída de Teixeira", disse o presidente da Federação Mineira de Futebol, Paulo Schettino. Também signatário do documento, confirmou a ligação de Marin. Segundo ele, o vice-presidente, por mais de uma vez, reforçou a relação de amizade com Teixeira. Entre os demais presidentes de federações, os que defendem uma nova eleição estão sendo chamados de "G-7", que abrangeria Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. O presidente da federação baiana, Ednaldo Gomes, contou que Marin parecia preocupado em manter bom relacionamento com todos os dirigentes. "No telefonema, ele disse que havia muitas informações infundadas circulando e reforçou que não haveria retaliações", disse. O dirigente explicou que em abril de 2006 houve uma reforma no estatuto da CBF, para cumprir exigência da Fifa. A entidade determinava que o controle do futebol no país que vai realizar a Copa não deveria mudar até o fim da competição. Em 2007, Teixeira foi reeleito para um mandato de oito anos, em vez dos habituais quatro. "Se ele renunciar agora, é como se estivéssemos iniciando um novo mandato. Neste caso, nossa interpretação é de que deve haver uma nova eleição", continuou Ednaldo Gomes. Nesta quarta-feira, os 27 presidentes de federações estarão no Rio para assembleia geral, convocada por Teixeira. A pauta prevê mudanças no estatuto e o dirigente vai anunciar se fica ou não na CBF.

RIO - A mais recente investida do vice-presidente da CBF para a Região Sudeste, José Maria Marin, substituto imediato de Ricardo Teixeira em caso de renúncia, não surtiu o efeito desejado. No sábado de carnaval, Marin telefonou para presidentes de federações estaduais a fim de tranquilizá-los sobre eventual processo de sucessão na entidade.O gesto desagradou dirigentes que defendem a realização de uma nova eleição se Teixeira realmente deixar o cargo. Pelo estatuto da CBF, a renúncia do presidente abre caminho para o vice mais idoso assumir o poder. José Marin, de 79 anos, é o mais velho entre todos da entidade e goza da confiança de Teixeira. "Por que ele ligou? Ele não é presidente, está querendo ser. Estamos nos sentindo traídos", reagiu Francisco Noveletto Neto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol. O dirigente do Rio Grande do Sul disse que assinou ofício, com mais seis federações, pedindo a convocação de uma assembleia para que Teixeira esclarecesse se tem mesmo a intenção de largar a CBF. "Nos chamam de rebeldes. Acho graça. Rebeldes seríamos se não quiséssemos a permanência de Ricardo Teixeira. Nenhum de nós quer a saída dele." O grupo de sete, no início, era maior. Pelo menos 15 presidentes manifestaram interesse em assinar o ofício. O motivo era a falta de informações por parte da entidade em relação à possível saída do mandatário maior. "Tudo que sabemos é por meio de vocês (da imprensa). Antes do carnaval, tínhamos como certa a saída de Teixeira", disse o presidente da Federação Mineira de Futebol, Paulo Schettino. Também signatário do documento, confirmou a ligação de Marin. Segundo ele, o vice-presidente, por mais de uma vez, reforçou a relação de amizade com Teixeira. Entre os demais presidentes de federações, os que defendem uma nova eleição estão sendo chamados de "G-7", que abrangeria Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. O presidente da federação baiana, Ednaldo Gomes, contou que Marin parecia preocupado em manter bom relacionamento com todos os dirigentes. "No telefonema, ele disse que havia muitas informações infundadas circulando e reforçou que não haveria retaliações", disse. O dirigente explicou que em abril de 2006 houve uma reforma no estatuto da CBF, para cumprir exigência da Fifa. A entidade determinava que o controle do futebol no país que vai realizar a Copa não deveria mudar até o fim da competição. Em 2007, Teixeira foi reeleito para um mandato de oito anos, em vez dos habituais quatro. "Se ele renunciar agora, é como se estivéssemos iniciando um novo mandato. Neste caso, nossa interpretação é de que deve haver uma nova eleição", continuou Ednaldo Gomes. Nesta quarta-feira, os 27 presidentes de federações estarão no Rio para assembleia geral, convocada por Teixeira. A pauta prevê mudanças no estatuto e o dirigente vai anunciar se fica ou não na CBF.

RIO - A mais recente investida do vice-presidente da CBF para a Região Sudeste, José Maria Marin, substituto imediato de Ricardo Teixeira em caso de renúncia, não surtiu o efeito desejado. No sábado de carnaval, Marin telefonou para presidentes de federações estaduais a fim de tranquilizá-los sobre eventual processo de sucessão na entidade.O gesto desagradou dirigentes que defendem a realização de uma nova eleição se Teixeira realmente deixar o cargo. Pelo estatuto da CBF, a renúncia do presidente abre caminho para o vice mais idoso assumir o poder. José Marin, de 79 anos, é o mais velho entre todos da entidade e goza da confiança de Teixeira. "Por que ele ligou? Ele não é presidente, está querendo ser. Estamos nos sentindo traídos", reagiu Francisco Noveletto Neto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol. O dirigente do Rio Grande do Sul disse que assinou ofício, com mais seis federações, pedindo a convocação de uma assembleia para que Teixeira esclarecesse se tem mesmo a intenção de largar a CBF. "Nos chamam de rebeldes. Acho graça. Rebeldes seríamos se não quiséssemos a permanência de Ricardo Teixeira. Nenhum de nós quer a saída dele." O grupo de sete, no início, era maior. Pelo menos 15 presidentes manifestaram interesse em assinar o ofício. O motivo era a falta de informações por parte da entidade em relação à possível saída do mandatário maior. "Tudo que sabemos é por meio de vocês (da imprensa). Antes do carnaval, tínhamos como certa a saída de Teixeira", disse o presidente da Federação Mineira de Futebol, Paulo Schettino. Também signatário do documento, confirmou a ligação de Marin. Segundo ele, o vice-presidente, por mais de uma vez, reforçou a relação de amizade com Teixeira. Entre os demais presidentes de federações, os que defendem uma nova eleição estão sendo chamados de "G-7", que abrangeria Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. O presidente da federação baiana, Ednaldo Gomes, contou que Marin parecia preocupado em manter bom relacionamento com todos os dirigentes. "No telefonema, ele disse que havia muitas informações infundadas circulando e reforçou que não haveria retaliações", disse. O dirigente explicou que em abril de 2006 houve uma reforma no estatuto da CBF, para cumprir exigência da Fifa. A entidade determinava que o controle do futebol no país que vai realizar a Copa não deveria mudar até o fim da competição. Em 2007, Teixeira foi reeleito para um mandato de oito anos, em vez dos habituais quatro. "Se ele renunciar agora, é como se estivéssemos iniciando um novo mandato. Neste caso, nossa interpretação é de que deve haver uma nova eleição", continuou Ednaldo Gomes. Nesta quarta-feira, os 27 presidentes de federações estarão no Rio para assembleia geral, convocada por Teixeira. A pauta prevê mudanças no estatuto e o dirigente vai anunciar se fica ou não na CBF.

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