''Não temos limite''


Daniel Dias, destaque do País, diz que não se deve subestimar poder dos deficientes

Por Redação

Daniel Dias tinha 16 anos quando participou de sua primeira aula de natação. No primeiro mergulho, já chamou a atenção dos professores. "Minha namorada (Fernanda Fernandes) contou que estava na piscina na primeira aula de Daniel e nunca se esqueceu porque ele entrou na água e saiu nadando. Ninguém tinha feito aquilo", conta o coordenador de atletismo e basquete em cadeira de rodas da Associação Desportiva do Deficiente (ADD), Eduardo Santarelli. Surgia ali o destaque da Paraolimpíada de Pequim. O pai de Daniel, Paulo Dias, admitiu que jamais tinha pensado no filho como um esportista, até que ouviu uma palestra do fundador da ADD, o americano Steven Dubner, sobre o esporte como ferramenta de inclusão de deficientes. A idéia agradou ao engenheiro, que colocou o filho, nascido em Campinas (SP), para estudar em uma escola comum, em Camanducaia (MG), e procurou nunca impor limites ao filho. "Fui falar com ele (Dubner), que recomendou que eu fosse até São Paulo para que o Daniel fosse avaliado", lembra Paulo Dias. Futebol e basquete em cadeira de rodas foram descartados, mas não a natação. Tanto que na primeira tentativa, há quatro anos, Daniel se deu bem na piscina. Nove finais de semana depois, o garoto chegou ao limite do que a instituição poderia oferecer. E o passo seguinte foi buscar um clube. Daniel encontrou em Bragança Paulista (SP), distante 1 hora e meia de ônibus de Camanducaia (MG), o técnico Igor Russi, que lhe ensinou os estilos e o apresentou a Marcio Rojas, que até hoje é seu técnico. "Ele estudava de manhã, almoçava, pegava o ônibus, eu ia buscá-lo e ele treinava com outros meninos que não eram deficientes para depois voltar a Camanducaia", conta Rojas. "Daniel logo se adaptou ao treinamento." Rojas diz que até hoje esta é a principal qualidade do nadador: a dedicação. Para Pequim, por exemplo, Daniel treinou diariamente duas horas, fora as aulas de pilates e o cumprimento à risca as orientações da nutricionista. Resultado: pódio em todas as provas disputadas nos Jogos. Daniel começou tarde como atleta, mas sempre gostou de esportes. Adora futebol. "Sou corintiano e acho que me identifico com aquela coisa da torcida de sempre acreditar", afirma. Assim como na piscina, a deficiência não impõe limites ao jovem, que toca bateria, está na faculdade de educação física (quer estudar mecatrônica), namora, reza, tem blog (www.danieldias.esp.br) e página no Orkut. Dias diz que o filho sempre teve como marca registrada o bom humor. "Ele é parecido comigo, mas tem o temperamento alegre da mãe", afirma. "No Parapan ele participou do sorteio das loterias da Caixa e, em certo momento, o locutor pediu para ele apertar a roleta com a mão. Ele respondeu: ?Que mão?? Foi só risada." Recentemente, Daniel foi comparado a Michael Phelps por causa do desempenho na piscina. Protestou. "Eu sou mais bonito." Mas Daniel e Phelps têm, sim, semelhanças. Entre elas a mensagem que pretendem deixar com o desempenho na piscina. Ao ganhar o oitavo ouro olímpico em Pequim, o americano afirmou que muita gente havia dito que ele não seria capaz do feito. "Estou aqui para provar que nada é impossível." Daniel quer demonstrar que os deficientes podem ser atletas como outros. "A mensagem que quero deixar é que as pessoas não devem impor limites aos deficientes", diz.

Daniel Dias tinha 16 anos quando participou de sua primeira aula de natação. No primeiro mergulho, já chamou a atenção dos professores. "Minha namorada (Fernanda Fernandes) contou que estava na piscina na primeira aula de Daniel e nunca se esqueceu porque ele entrou na água e saiu nadando. Ninguém tinha feito aquilo", conta o coordenador de atletismo e basquete em cadeira de rodas da Associação Desportiva do Deficiente (ADD), Eduardo Santarelli. Surgia ali o destaque da Paraolimpíada de Pequim. O pai de Daniel, Paulo Dias, admitiu que jamais tinha pensado no filho como um esportista, até que ouviu uma palestra do fundador da ADD, o americano Steven Dubner, sobre o esporte como ferramenta de inclusão de deficientes. A idéia agradou ao engenheiro, que colocou o filho, nascido em Campinas (SP), para estudar em uma escola comum, em Camanducaia (MG), e procurou nunca impor limites ao filho. "Fui falar com ele (Dubner), que recomendou que eu fosse até São Paulo para que o Daniel fosse avaliado", lembra Paulo Dias. Futebol e basquete em cadeira de rodas foram descartados, mas não a natação. Tanto que na primeira tentativa, há quatro anos, Daniel se deu bem na piscina. Nove finais de semana depois, o garoto chegou ao limite do que a instituição poderia oferecer. E o passo seguinte foi buscar um clube. Daniel encontrou em Bragança Paulista (SP), distante 1 hora e meia de ônibus de Camanducaia (MG), o técnico Igor Russi, que lhe ensinou os estilos e o apresentou a Marcio Rojas, que até hoje é seu técnico. "Ele estudava de manhã, almoçava, pegava o ônibus, eu ia buscá-lo e ele treinava com outros meninos que não eram deficientes para depois voltar a Camanducaia", conta Rojas. "Daniel logo se adaptou ao treinamento." Rojas diz que até hoje esta é a principal qualidade do nadador: a dedicação. Para Pequim, por exemplo, Daniel treinou diariamente duas horas, fora as aulas de pilates e o cumprimento à risca as orientações da nutricionista. Resultado: pódio em todas as provas disputadas nos Jogos. Daniel começou tarde como atleta, mas sempre gostou de esportes. Adora futebol. "Sou corintiano e acho que me identifico com aquela coisa da torcida de sempre acreditar", afirma. Assim como na piscina, a deficiência não impõe limites ao jovem, que toca bateria, está na faculdade de educação física (quer estudar mecatrônica), namora, reza, tem blog (www.danieldias.esp.br) e página no Orkut. Dias diz que o filho sempre teve como marca registrada o bom humor. "Ele é parecido comigo, mas tem o temperamento alegre da mãe", afirma. "No Parapan ele participou do sorteio das loterias da Caixa e, em certo momento, o locutor pediu para ele apertar a roleta com a mão. Ele respondeu: ?Que mão?? Foi só risada." Recentemente, Daniel foi comparado a Michael Phelps por causa do desempenho na piscina. Protestou. "Eu sou mais bonito." Mas Daniel e Phelps têm, sim, semelhanças. Entre elas a mensagem que pretendem deixar com o desempenho na piscina. Ao ganhar o oitavo ouro olímpico em Pequim, o americano afirmou que muita gente havia dito que ele não seria capaz do feito. "Estou aqui para provar que nada é impossível." Daniel quer demonstrar que os deficientes podem ser atletas como outros. "A mensagem que quero deixar é que as pessoas não devem impor limites aos deficientes", diz.

Daniel Dias tinha 16 anos quando participou de sua primeira aula de natação. No primeiro mergulho, já chamou a atenção dos professores. "Minha namorada (Fernanda Fernandes) contou que estava na piscina na primeira aula de Daniel e nunca se esqueceu porque ele entrou na água e saiu nadando. Ninguém tinha feito aquilo", conta o coordenador de atletismo e basquete em cadeira de rodas da Associação Desportiva do Deficiente (ADD), Eduardo Santarelli. Surgia ali o destaque da Paraolimpíada de Pequim. O pai de Daniel, Paulo Dias, admitiu que jamais tinha pensado no filho como um esportista, até que ouviu uma palestra do fundador da ADD, o americano Steven Dubner, sobre o esporte como ferramenta de inclusão de deficientes. A idéia agradou ao engenheiro, que colocou o filho, nascido em Campinas (SP), para estudar em uma escola comum, em Camanducaia (MG), e procurou nunca impor limites ao filho. "Fui falar com ele (Dubner), que recomendou que eu fosse até São Paulo para que o Daniel fosse avaliado", lembra Paulo Dias. Futebol e basquete em cadeira de rodas foram descartados, mas não a natação. Tanto que na primeira tentativa, há quatro anos, Daniel se deu bem na piscina. Nove finais de semana depois, o garoto chegou ao limite do que a instituição poderia oferecer. E o passo seguinte foi buscar um clube. Daniel encontrou em Bragança Paulista (SP), distante 1 hora e meia de ônibus de Camanducaia (MG), o técnico Igor Russi, que lhe ensinou os estilos e o apresentou a Marcio Rojas, que até hoje é seu técnico. "Ele estudava de manhã, almoçava, pegava o ônibus, eu ia buscá-lo e ele treinava com outros meninos que não eram deficientes para depois voltar a Camanducaia", conta Rojas. "Daniel logo se adaptou ao treinamento." Rojas diz que até hoje esta é a principal qualidade do nadador: a dedicação. Para Pequim, por exemplo, Daniel treinou diariamente duas horas, fora as aulas de pilates e o cumprimento à risca as orientações da nutricionista. Resultado: pódio em todas as provas disputadas nos Jogos. Daniel começou tarde como atleta, mas sempre gostou de esportes. Adora futebol. "Sou corintiano e acho que me identifico com aquela coisa da torcida de sempre acreditar", afirma. Assim como na piscina, a deficiência não impõe limites ao jovem, que toca bateria, está na faculdade de educação física (quer estudar mecatrônica), namora, reza, tem blog (www.danieldias.esp.br) e página no Orkut. Dias diz que o filho sempre teve como marca registrada o bom humor. "Ele é parecido comigo, mas tem o temperamento alegre da mãe", afirma. "No Parapan ele participou do sorteio das loterias da Caixa e, em certo momento, o locutor pediu para ele apertar a roleta com a mão. Ele respondeu: ?Que mão?? Foi só risada." Recentemente, Daniel foi comparado a Michael Phelps por causa do desempenho na piscina. Protestou. "Eu sou mais bonito." Mas Daniel e Phelps têm, sim, semelhanças. Entre elas a mensagem que pretendem deixar com o desempenho na piscina. Ao ganhar o oitavo ouro olímpico em Pequim, o americano afirmou que muita gente havia dito que ele não seria capaz do feito. "Estou aqui para provar que nada é impossível." Daniel quer demonstrar que os deficientes podem ser atletas como outros. "A mensagem que quero deixar é que as pessoas não devem impor limites aos deficientes", diz.

Daniel Dias tinha 16 anos quando participou de sua primeira aula de natação. No primeiro mergulho, já chamou a atenção dos professores. "Minha namorada (Fernanda Fernandes) contou que estava na piscina na primeira aula de Daniel e nunca se esqueceu porque ele entrou na água e saiu nadando. Ninguém tinha feito aquilo", conta o coordenador de atletismo e basquete em cadeira de rodas da Associação Desportiva do Deficiente (ADD), Eduardo Santarelli. Surgia ali o destaque da Paraolimpíada de Pequim. O pai de Daniel, Paulo Dias, admitiu que jamais tinha pensado no filho como um esportista, até que ouviu uma palestra do fundador da ADD, o americano Steven Dubner, sobre o esporte como ferramenta de inclusão de deficientes. A idéia agradou ao engenheiro, que colocou o filho, nascido em Campinas (SP), para estudar em uma escola comum, em Camanducaia (MG), e procurou nunca impor limites ao filho. "Fui falar com ele (Dubner), que recomendou que eu fosse até São Paulo para que o Daniel fosse avaliado", lembra Paulo Dias. Futebol e basquete em cadeira de rodas foram descartados, mas não a natação. Tanto que na primeira tentativa, há quatro anos, Daniel se deu bem na piscina. Nove finais de semana depois, o garoto chegou ao limite do que a instituição poderia oferecer. E o passo seguinte foi buscar um clube. Daniel encontrou em Bragança Paulista (SP), distante 1 hora e meia de ônibus de Camanducaia (MG), o técnico Igor Russi, que lhe ensinou os estilos e o apresentou a Marcio Rojas, que até hoje é seu técnico. "Ele estudava de manhã, almoçava, pegava o ônibus, eu ia buscá-lo e ele treinava com outros meninos que não eram deficientes para depois voltar a Camanducaia", conta Rojas. "Daniel logo se adaptou ao treinamento." Rojas diz que até hoje esta é a principal qualidade do nadador: a dedicação. Para Pequim, por exemplo, Daniel treinou diariamente duas horas, fora as aulas de pilates e o cumprimento à risca as orientações da nutricionista. Resultado: pódio em todas as provas disputadas nos Jogos. Daniel começou tarde como atleta, mas sempre gostou de esportes. Adora futebol. "Sou corintiano e acho que me identifico com aquela coisa da torcida de sempre acreditar", afirma. Assim como na piscina, a deficiência não impõe limites ao jovem, que toca bateria, está na faculdade de educação física (quer estudar mecatrônica), namora, reza, tem blog (www.danieldias.esp.br) e página no Orkut. Dias diz que o filho sempre teve como marca registrada o bom humor. "Ele é parecido comigo, mas tem o temperamento alegre da mãe", afirma. "No Parapan ele participou do sorteio das loterias da Caixa e, em certo momento, o locutor pediu para ele apertar a roleta com a mão. Ele respondeu: ?Que mão?? Foi só risada." Recentemente, Daniel foi comparado a Michael Phelps por causa do desempenho na piscina. Protestou. "Eu sou mais bonito." Mas Daniel e Phelps têm, sim, semelhanças. Entre elas a mensagem que pretendem deixar com o desempenho na piscina. Ao ganhar o oitavo ouro olímpico em Pequim, o americano afirmou que muita gente havia dito que ele não seria capaz do feito. "Estou aqui para provar que nada é impossível." Daniel quer demonstrar que os deficientes podem ser atletas como outros. "A mensagem que quero deixar é que as pessoas não devem impor limites aos deficientes", diz.

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