"Treino em São Paulo porque meus pais são de lá. Minha mãe faz tudo para mim e eu não teria tempo de fazer comida e cuidar da casa", justifica Poliana, que é treinada pelo próprio marido, Ricardo Cintra.
Já Ana Marcela Cunha, que foi revelada pela Unisanta, no fim do ano passado voltou a Santos para trabalhar com o técnico Marcio Latuf, responsável por lapidá-la para seus primeiras grandes conquistas. Latuf recentemente se especializou em velocistas - revelou Matheus Santana -, mas aceitou o desafio de voltar a comandar a ex-pupila.
O início do trabalho está sendo promissor. No fim de semana passado, Ana Marcela foi bronze na etapa de Abu Dabi (Emirados Árabes Unidos) da Copa do Mundo, alcançando seu 17.º pódio seguido no Circuito Mundial. Havia o temor de que o fim da parceria com o técnico Fernando Possenti, que rendeu 16 medalhas consecutivas, pudesse impactar negativamente para a baiana, mas não foi isso que se viu.
Com Latuf, Ana Marcela segue entre as melhores do mundo, no mesmo patamar que Poliana Okimoto, prata em Abu Dabi. Mas que ninguém espere um "jogo de equipe" na Olimpíada: "Na hora de competir, cada por um si, não importa quem estiver do lado", diz Ana Marcela.