O COI precisa intervir no COB imediatamente, diz testemunha


Eric Walther Maleson ajudou procuradores franceses nas investigações contra Nuzman

Por Jamil Chade e correspondente na Suíça

Peça chave na denúncia e uma das principais testemunhas na investigação sobre o caso da compra de votos pelo Rio de Janeiro e no caso contra Carlos Arthur Nuzman, o brasileiro Eric Walther Maleson defende que o COI faça uma intervenção "imediata" no COB para resguardar o esporte brasileiro. 

Veja a trajetória de Carlos Arthur Nuzman

1 | 13

Atleta de vôlei

Foto: Divulgação
2 | 13

Advogado e presidente do COB

Foto: Tasso Marcelo/AE
3 | 13

Grandes eventos

Foto: Tasso Marcelo/AE
4 | 13

Polêmicas

Foto: Wilton Júnior/AE
5 | 13

Olimpíada

Foto: Carlos Magno / Governo do Estado do Rio de Janeiro / Divulgação
6 | 13

Viagens

Foto: Wander Roberto / Rio2016 / Divulgação
7 | 13

Consenso

Foto: Fabio Motta/AE
8 | 13

Longo mandato

Foto: Divulgação
9 | 13

Mais polêmicas

Foto: Divulgação
10 | 13

Críticas de senador

Foto: Wilton Júnior/AE
11 | 13

Jogos do Rio

Foto: Kai Pfaffenbach / Reuters
12 | 13

Investigações

Foto: Marcos D' Paula / Agência Estado
13 | 13

Prisão

Foto: Ricardo Moraes / Reuters

Maleson, que hoje vive nos EUA, procurou de forma espontânea procuradores franceses para dar detalhes do que ele diz ter sido a maneira pela qual Nuzman e a Rio-2016 compraram votos para ganhar a sede dos Jogos Olímpicos. Na condição de presidente da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, Eric Walther Maleson diz ter sido alvo de uma campanha de Nuzman. Seu caso está na justiça brasileira. Eis os principais trechos da entrevista:+ Patrimônio de presidente do COB cresceu 457%, aponta MPF + COI diz que poderá suspender Nuzman

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O senhor fez diferentes apelos ao COI ao longo dos últimos anos sobre Nuzman. Qual deve ser a posição da entidade internacional neste momento? O que o COI precisa fazer imediatamente é afastar Nuzman e toda a diretoria do COB do esporte. Já existem provas criminais. São acusações que têm consequências sérias. O COI não pode mais esperar. Na realidade, ele teria de ter feito isso já antes, quando a operação começou no mês passado. Mas eles optaram por não fazer nada. + 'Brasil não é mais um paraíso de bandidos e corruptos', diz PF

Mas com que base o COI poderia agir? A entidade precisa proteger a imagem do movimento olímpico no Brasil e no mundo, além dos patrocinadores. Considerando que não apenas Nuzman, mas todas as peças chaves da direção foram presas, não há outro caminho. 

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Uma prisão de Nuzman não seria suficiente para que o COB passe por mudanças? Querer que o COB policie a si mesmo é acreditar em papai-noel. Tem de haver uma intervenção para que as coisas possam mudar no Brasil. A realização de uma eleição no COB seria um caminho? Não basta só isso. O colégio eleitoral, da forma que é composto hoje, está fechado com Nuzman. É preciso uma intervenção para mudar os estatutos e abrir as eleições a um número maior de pessoas. Democratizar a escolha. Se isso ocorrer, haverá uma chance menor de fraude. 

O senhor acredita que o comportamento de Nuzman na direção do COB afetou de forma negativa o esporte nacional? Ele e seus aliados são os grandes responsáveis pela situação do esporte brasileiro. Ele transformou o COB em uma empresa privada para fazer seu marketing. Transformou a entidade em um balcão de negócios. Seu foco foi fazer eventos, com dinheiro público, e não disseminar o esporte. É dele a responsabilidade.

Peça chave na denúncia e uma das principais testemunhas na investigação sobre o caso da compra de votos pelo Rio de Janeiro e no caso contra Carlos Arthur Nuzman, o brasileiro Eric Walther Maleson defende que o COI faça uma intervenção "imediata" no COB para resguardar o esporte brasileiro. 

Veja a trajetória de Carlos Arthur Nuzman

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Prisão

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Maleson, que hoje vive nos EUA, procurou de forma espontânea procuradores franceses para dar detalhes do que ele diz ter sido a maneira pela qual Nuzman e a Rio-2016 compraram votos para ganhar a sede dos Jogos Olímpicos. Na condição de presidente da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, Eric Walther Maleson diz ter sido alvo de uma campanha de Nuzman. Seu caso está na justiça brasileira. Eis os principais trechos da entrevista:+ Patrimônio de presidente do COB cresceu 457%, aponta MPF + COI diz que poderá suspender Nuzman

O senhor fez diferentes apelos ao COI ao longo dos últimos anos sobre Nuzman. Qual deve ser a posição da entidade internacional neste momento? O que o COI precisa fazer imediatamente é afastar Nuzman e toda a diretoria do COB do esporte. Já existem provas criminais. São acusações que têm consequências sérias. O COI não pode mais esperar. Na realidade, ele teria de ter feito isso já antes, quando a operação começou no mês passado. Mas eles optaram por não fazer nada. + 'Brasil não é mais um paraíso de bandidos e corruptos', diz PF

Mas com que base o COI poderia agir? A entidade precisa proteger a imagem do movimento olímpico no Brasil e no mundo, além dos patrocinadores. Considerando que não apenas Nuzman, mas todas as peças chaves da direção foram presas, não há outro caminho. 

Uma prisão de Nuzman não seria suficiente para que o COB passe por mudanças? Querer que o COB policie a si mesmo é acreditar em papai-noel. Tem de haver uma intervenção para que as coisas possam mudar no Brasil. A realização de uma eleição no COB seria um caminho? Não basta só isso. O colégio eleitoral, da forma que é composto hoje, está fechado com Nuzman. É preciso uma intervenção para mudar os estatutos e abrir as eleições a um número maior de pessoas. Democratizar a escolha. Se isso ocorrer, haverá uma chance menor de fraude. 

O senhor acredita que o comportamento de Nuzman na direção do COB afetou de forma negativa o esporte nacional? Ele e seus aliados são os grandes responsáveis pela situação do esporte brasileiro. Ele transformou o COB em uma empresa privada para fazer seu marketing. Transformou a entidade em um balcão de negócios. Seu foco foi fazer eventos, com dinheiro público, e não disseminar o esporte. É dele a responsabilidade.

Peça chave na denúncia e uma das principais testemunhas na investigação sobre o caso da compra de votos pelo Rio de Janeiro e no caso contra Carlos Arthur Nuzman, o brasileiro Eric Walther Maleson defende que o COI faça uma intervenção "imediata" no COB para resguardar o esporte brasileiro. 

Veja a trajetória de Carlos Arthur Nuzman

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Maleson, que hoje vive nos EUA, procurou de forma espontânea procuradores franceses para dar detalhes do que ele diz ter sido a maneira pela qual Nuzman e a Rio-2016 compraram votos para ganhar a sede dos Jogos Olímpicos. Na condição de presidente da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, Eric Walther Maleson diz ter sido alvo de uma campanha de Nuzman. Seu caso está na justiça brasileira. Eis os principais trechos da entrevista:+ Patrimônio de presidente do COB cresceu 457%, aponta MPF + COI diz que poderá suspender Nuzman

O senhor fez diferentes apelos ao COI ao longo dos últimos anos sobre Nuzman. Qual deve ser a posição da entidade internacional neste momento? O que o COI precisa fazer imediatamente é afastar Nuzman e toda a diretoria do COB do esporte. Já existem provas criminais. São acusações que têm consequências sérias. O COI não pode mais esperar. Na realidade, ele teria de ter feito isso já antes, quando a operação começou no mês passado. Mas eles optaram por não fazer nada. + 'Brasil não é mais um paraíso de bandidos e corruptos', diz PF

Mas com que base o COI poderia agir? A entidade precisa proteger a imagem do movimento olímpico no Brasil e no mundo, além dos patrocinadores. Considerando que não apenas Nuzman, mas todas as peças chaves da direção foram presas, não há outro caminho. 

Uma prisão de Nuzman não seria suficiente para que o COB passe por mudanças? Querer que o COB policie a si mesmo é acreditar em papai-noel. Tem de haver uma intervenção para que as coisas possam mudar no Brasil. A realização de uma eleição no COB seria um caminho? Não basta só isso. O colégio eleitoral, da forma que é composto hoje, está fechado com Nuzman. É preciso uma intervenção para mudar os estatutos e abrir as eleições a um número maior de pessoas. Democratizar a escolha. Se isso ocorrer, haverá uma chance menor de fraude. 

O senhor acredita que o comportamento de Nuzman na direção do COB afetou de forma negativa o esporte nacional? Ele e seus aliados são os grandes responsáveis pela situação do esporte brasileiro. Ele transformou o COB em uma empresa privada para fazer seu marketing. Transformou a entidade em um balcão de negócios. Seu foco foi fazer eventos, com dinheiro público, e não disseminar o esporte. É dele a responsabilidade.

Peça chave na denúncia e uma das principais testemunhas na investigação sobre o caso da compra de votos pelo Rio de Janeiro e no caso contra Carlos Arthur Nuzman, o brasileiro Eric Walther Maleson defende que o COI faça uma intervenção "imediata" no COB para resguardar o esporte brasileiro. 

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Maleson, que hoje vive nos EUA, procurou de forma espontânea procuradores franceses para dar detalhes do que ele diz ter sido a maneira pela qual Nuzman e a Rio-2016 compraram votos para ganhar a sede dos Jogos Olímpicos. Na condição de presidente da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, Eric Walther Maleson diz ter sido alvo de uma campanha de Nuzman. Seu caso está na justiça brasileira. Eis os principais trechos da entrevista:+ Patrimônio de presidente do COB cresceu 457%, aponta MPF + COI diz que poderá suspender Nuzman

O senhor fez diferentes apelos ao COI ao longo dos últimos anos sobre Nuzman. Qual deve ser a posição da entidade internacional neste momento? O que o COI precisa fazer imediatamente é afastar Nuzman e toda a diretoria do COB do esporte. Já existem provas criminais. São acusações que têm consequências sérias. O COI não pode mais esperar. Na realidade, ele teria de ter feito isso já antes, quando a operação começou no mês passado. Mas eles optaram por não fazer nada. + 'Brasil não é mais um paraíso de bandidos e corruptos', diz PF

Mas com que base o COI poderia agir? A entidade precisa proteger a imagem do movimento olímpico no Brasil e no mundo, além dos patrocinadores. Considerando que não apenas Nuzman, mas todas as peças chaves da direção foram presas, não há outro caminho. 

Uma prisão de Nuzman não seria suficiente para que o COB passe por mudanças? Querer que o COB policie a si mesmo é acreditar em papai-noel. Tem de haver uma intervenção para que as coisas possam mudar no Brasil. A realização de uma eleição no COB seria um caminho? Não basta só isso. O colégio eleitoral, da forma que é composto hoje, está fechado com Nuzman. É preciso uma intervenção para mudar os estatutos e abrir as eleições a um número maior de pessoas. Democratizar a escolha. Se isso ocorrer, haverá uma chance menor de fraude. 

O senhor acredita que o comportamento de Nuzman na direção do COB afetou de forma negativa o esporte nacional? Ele e seus aliados são os grandes responsáveis pela situação do esporte brasileiro. Ele transformou o COB em uma empresa privada para fazer seu marketing. Transformou a entidade em um balcão de negócios. Seu foco foi fazer eventos, com dinheiro público, e não disseminar o esporte. É dele a responsabilidade.

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